O documento discute a inclusão educacional, comparando modelos tradicionais versus inclusivos. Aponta que a inclusão requer práticas, políticas e culturas inclusivas na escola, envolvendo toda a comunidade escolar. A inclusão promove qualidade educacional ao considerar as diferenças individuais e contextuais.
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Inclusão: Ondes Estamos para onde Queremos ir?
1. Inclusão: Onde estamos para onde queremos ir? Agrupamento de Escolas de Monforte 27 de Março/2007 Joaquim Colôa [email_address]
2. A situação actual Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Confusão e incerteza; Falta de coerência; Falta de orientações; Orientações ambíguas e contraditórias; Joaquim Colôa
3. A situação actual Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Não existência de conteúdo funcional do docente; Prática de diferentes modelos; Joaquim Colôa
4. A situação actual Educação Especial como uma resposta institucional para o fracasso escolar; Educação pública encarada como um privilégio e não um direito; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
5. A situação actual Muitos anos de aplicação do Modelo Médico ou Clínico; Rejeição dos resultados segregadores e estigmatizadores da Educação Especial. Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
6. A situação actual Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Banalização do conceito de inclusão e confusão relativamente ao mesmo; Culturas, práticas e políticas de escola contrárias aos princípios de inclusão; Joaquim Colôa
7.
8. Dois modelos Modelo tradicional Modelo inclusivo Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa Alguns alunos não estão na sala de aula Todos os alunos estão na sala de aula Os alunos são agrupados por níveis de competência Os grupos são heterogéneos O processo de ensino dirige-se ao aluno médio O processo de ensino considera as diferenças
9. Dois modelos Modelo tradicional Modelo inclusivo Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa A colocação do aluno no ano de escolaridade corresponde ao conteúdo curricular desse ano A colocação do aluno num ano de escolaridade e a estrutura curricular utilizada são independentes Os alunos são avaliados utilizando sobretudo dispositivos normalizados Os alunos são avaliados utilizando dispositivos diferenciados O sucesso dos alunos é avaliado considerando fundamentalmente os objectivos curriculares normalizados A avaliação do sucesso é considerado também os objectivos do grupo de cada aluno
10. Integração versus Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Integração Inclusão Joaquim Colôa Prepara a criança, em particular as designadas como sendo especiais para se poderem integrar numa classe regular. A escola mantém-se na mesma. A integração é vista parcelarmente (a integração escolar, a integração social, a integração profissional). Prepara e desenvolve a escola para alcançar todos os alunos e ultrapassar as barreiras à participação. Tem em conta a escola enquanto microssistema em permanente interacção com outros microssistemas. A inclusão tem presente todos os contextos onde o indivíduo interage enquanto cidadão.
11. Necessidades Educativas Especiais Classificação Internacional da funcionalidade, Incapacidade e Saúde(CIF), 2001 Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa Condições de saúde Estruturas e funções do corpo Participação (restrições) Actividade (limitações) Factores envolvimentais Factores pessoais
12. Necessidades Educativas Especiais Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 A necessidade de se encontrarem formas específicas de acesso ao currículo (adequações curriculares); Joaquim Colôa
13. Necessidades Educativas Especiais A necessidade de ser facultado meios específicos de acesso ao currículo (tecnologias de apoio, instalações, modificações do meio físico, …); Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
14. Necessidades Educativas Especiais A necessidade de dar especial atenção à estrutura social e ao clima emocional no qual a educação decorre. Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
15. Ambientes Responsivos Um ambiente onde qualquer indivíduo encontra repostas para as suas acções, tem oportunidade de dar respostas às interacções dos outros e tem oportunidade de tomar decisões no decorrer das suas interacções. Ware, 2003 Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
16. Inclusão Não é, como muitas vezes se faz crer, um simples movimento do aluno de fora para dentro da escola de ensino regular. Não é por estarem dentro da escola que estão “incluídos”; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
17. Inclusão Promove uma perspectiva positiva; Pressupõe crescimento do aluno e do professor; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
18. Inclusão Implica um compromisso com cada aluno; É acreditar e defender uma escola mais receptiva e mais bem sucedida para todos os alunos; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
19. Inclusão Não é apenas uma outra opção no Programa de Educação Especial; É uma maneira muito diferente de oferecer educação para todos os alunos; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
20. Inclusão É um processo contínuo. Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Todos os alunos devem aprender Juntos, sempre que possível, Independentemente das Dificuldades e das Diferenças que apresentam (UNESCO, 1994) Joaquim Colôa
21. Inclusão As principais tarefas da inclusão implicam desenvolver a aprendizagem e a participação dos alunos e minimizar as barreiras à sua aprendizagem e participação. Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
22. Inclusão Exige que as escolas se empenhem numa análise crítica sobre o que pode ser feito para aumentar a aprendizagem e a participação da diversidade dos alunos. Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
23. Inclusão Considera a totalidade dos alunos Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Considera os ritmos e estilos de aprendizagem dos alunos Promover a cooperação entre professores Joaquim Colôa
24. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Acolhe e gere a diversidade de interesses, motivações, expectativas, capacidades e ritmos de desenvolvimento de todos os alunos Joaquim Colôa
25. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Inclusão Desenvolver PRÁTICAS inclusivas Construir POLITICAS inclusivas Criar CULTURAS inclusivas Joaquim Colôa
26. O que é Necessário Equipa de Apoio com base na Escola; O Modelo de Professor de Apoio; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Foco no Ensino para a diversidade “instrução multi-niveis” Joaquim Colôa
27. O que é Necessário Comprometimento com desenvolvimento de Pessoal; Resolução criativa e continuada de Problemas; Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
28. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 As respostas às dificuldades educativas devem ser entendidas como um desafio a toda a comunidade educativa e não apenas aos especialistas de educação especial Joaquim Colôa
29. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 A educação inclusiva providenciará o espaço e os meios através dos quais professores do ensino regular, professores de apoio educativo, alunos, pais, comunidade e outros elementos convergem no sentido de se criarem escolas democráticas de qualidade, levando a que se possa afirmar que escolas de qualidade serão por natureza escolas inclusivas. Joaquim Colôa
30. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Inclusão Qualidade Joaquim Colôa
31. Inclusão e qualidade Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Potencia o desenvolvimento das capacidades cognitivas, sociais, afectivas, estéticas e morais de todos os alunos. Estimula a participação e satisfação de toda a comunidade educativa. Joaquim Colôa
32. Inclusão e qualidade Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Promove o desenvolvimento profissional dos professores e procura influenciar, através da sua oferta educativa, o meio envolvente. Considera as características dos alunos e o seu meio sócio-cultural. Joaquim Colôa
33. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Inclusão Qualidade Diferenciação Joaquim Colôa
34. Inclusão e diferenciação Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Partindo do pressuposto de que os alunos e os contextos são diferentes, então a escola, e o trabalho que a escola realiza deverá organizar-se a partir dessas diferenças, considerando tanto as variáveis a nível individual com as variáveis a nível contextual. Joaquim Colôa
35. Inclusão e diferenciação Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 À escola Compete a aceitação e da diferença, e não ser mais um veículo de discriminação e de exclusão, com as repercussões extremamente negativas daí resultantes para a valorização humana, social e cultural. Joaquim Colôa
36. Inclusão Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Inclusão Qualidade Diferenciação Cooperação Joaquim Colôa
37. Inclusão e cooperação Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 É importante que as escolas, enquanto organização estabeleçam modelos cooperativos, partilhados, de definição de objectivos comuns. Aiscow,91 Joaquim Colôa
38. Inclusão e cooperação Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Uma estrutura assente em modelos de natureza cooperativa constitui-se como requisito substantivo para uma escola de qualidade e eficaz. Johnson & Johnson, 89 Joaquim Colôa
39. Organizar os Serviços Intervenção de 3ª linha Intervenção de 2ª linha Intervenção de 1ª linha Criança/jovem e Família Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Ana Benard da Costa Joaquim Colôa
40. Organizar os Serviços Intervenção de 3ª linha Centros/serviços de recursos para casos de pequena incidência / grande complexidade, a nível regional e/ou nacional Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Ana Benard da Costa Joaquim Colôa
41. Organizar os Serviços Intervenção de 2ª linha Equipas de apoio às escolas a nível do concelho/freguesia. Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Ana Benard da Costa Joaquim Colôa
42. Organizar os Serviços Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Intervenção de 1ª linha Serviços Baseados na escola / agrupamento. Ana Benard da Costa Joaquim Colôa
43. Educação Inclusiva A Educação Inclusiva trata da resposta à diversidade; trata de saber escutar vozes pouco familiares, de criar atitudes de abertura, trata-se de dar poder a todos os membros, trata de celebrar a diferença de formas dignificantes. Nesta perspectiva, o objectivo é não deixar ninguém fora da escola. Barton ,99 Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa
44. Bem-hajam “ Não é por as coisas serem difíceis que não temos ousadia. É por não termos ousadia que as coisas são difíceis”. Séneca Joaquim Colôa - Agrupamento de Escolas de Monforte - 27 de Março/2007 Joaquim Colôa