3. Era uma vez… Como em todos os dias, Christian almoçou na cantina da escola, mas apercebeu-se de alguma confusão no recreio, então saiu aflito com esperanças de ver o que se passava, quando deu de caras com o seu primoe amigoLeandro, que tinha apenas 12 anos, a ser espancado por dois colegas mais velhos.
4. Depois desta cena acabar, Leandro começou a correr, já no desespero de tanta tortura diária, em direcção á ponte e ameaçou saltar. Christian tentou impedi-lo… Mas Leandro, apenas com dois passos lançou-se ao rio, decidido a morrer… E Christian apenas com dois passos lançou-se ao rio, decidido a salva-lo.
5. Leandro morreu, mas as buscas continuam com fim de encontrar o seu corpo. O caso deste menino chocou Portugal, devido a este ser o primeiro caso de Bullying mortal em Portugal. As buscas para encontrar a criança desaparecida no rio Tua, em Mirandela, foram já alargadas por mais 40 quilómetros e envolvem cerca de 130 homens que estão a posicionar-se no terreno, afirmou fonte da protecção civil.
6. "As buscas vão ser alargadas, para podermos chegar até à foz do rio Tua. Vamos cobrir cerca de 40 quilómetros", disse o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Bragança. A mesma fonte acrescentou que "alguns" dos 130 homens que foram mobilizados "estavam já no terreno". Desde terça-feira que várias entidades e meios estão mobilizados junto ao rio Tua a procurar Leandro, a criança de 12 anos que frequentava a escola EB 2/3 do agrupamento Luciano Cordeiro de Mirandela, que alegadamente se terá atirado para as águas do rio.
7. De acordo com o responsável pelo CDOS de Bragança, membros da GNR, PSP e bombeiros integram as buscas, que irão ainda envolver cães treinados para detectar pistas e odores, duas embarcações no leito do rio e 10 mergulhadores. "Se não tivermos sucesso durante a manhã, à tarde teremos o apoio de um meio aéreo".
8. Ainda outros relatos Outro caso é relatado por Lucilene Correia. Esta mãe conta que a sua filha frequenta a escola, há 4 anos, e já foi agredida diversas vezes. Em Abril do ano passado, teve mesmo de receber tratamento hospitalar. Na altura, apresentou queixa na escola, mas a direcção nada fez para punir os autores. Lucilene Correia adianta mesmo que o caso está em tribunal.
9. “Disseram-me para ter paciência que aquilo era coisa de miúdos, mas eu nunca vi crianças a levar porrada daquela maneira porque a minha filha estava toda rebentada com pontapés nas pernas e nas costas, fez exames e tudo no hospital” relata.
10. Esta mãe ficou revoltada com o que aconteceu ao Leandro, confirmando também que a sua filha lhe confidenciou que o menino, agora desaparecido, era sistematicamente agredido na escola e que episódios de violência são constantes na escola. “Fico indignada porque não percebo como é que os funcionários deixaram sair a criança para fora da escola” afirma.