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1 de 31
Eugênia
Calazans
Maio 2013
Olhos de ver e olhos de olhar
Deus não julga oportuno revelar-nos coisas para as quais ainda
não temos “olhos de ver”.
Muitas vezes os olhos são apenas de olhar...
2
Coisas para desaprender
As crianças não herdam características psicológicas
dos pais – somente as físicas;
A alma não é criada no momento da concepção ou do
nascimento. Os Espíritos ou almas a nós confiados,
embalados em corpos físicos - tem uma biografia
pessoal, vivências e experiências prévias;
A criança não é um anjinho inocente – é um ser em
evolução, ligado a nós por vínculos ou compromissos.
3
Responsabilizando-se
pelos atos cometidos
“A geração de um corpo humano, para que nele se instale um
espírito, representa um convite formal a alguém que já existe numa
dimensão que nos escapa aos sentidos habituais”.
4
o bebê não deve ser fruto de uma decisão de momento,
de um impulso impensado, de uma união fortuita. Quem
é adulto e fisicamente amadurecido para gerá-lo,
também deve ser psicologicamente amadurecido para
assumi-lo;
não se deve assumir, perante o filho que está para
nascer, uma atitude hostil, negativa, de rejeição ou de
desamor e indiferença.
a interrupção da trajetória do corpo em formação
representa a fuga a compromissos assumidos - o
espírito, ainda que não totalmente ligado ao pequeno
feto, receberá o impacto físico e emocional da violência
e da rejeição.
Responsabilizando-se
pelos atos cometidos
5
Psicóloga norte americana, pós graduada. Utilizou-se da
regressão da memória, por meio de transe hipnótico,
levando pacientes a recuar gradativamente, no tempo,
em busca de lembranças do passado;
Lembranças iniciais mais recentes, recua pela
juventude, infância, momento do nascimento, vida intra
uterina, ao período em que viveu como espírito e,
finalmente, às vidas já vividas;
Pesquisadas 750 pessoas.
(Livro Life before life)
Os estudos da Drª. Helen Wambach
6
Alguns resultados
Morrer até que é bom, nascer é que não é nada
interessante;
As pessoas não sentiam que seu “verdadeiro ser
interior fosse masculino ou feminino”;
As pessoas experimentaram a sensação que “existiam,
totalmente conscientes, como entidades independentes
do feto”;
objetivos planejados para a vida a ser vivida:
“prioritariamente, aprender a relacionar-se e amar sem
ser exigente e possessivo”.
7
Alguns resultados
81% disseram que eles próprios haviam decidido renascer;
68% declaravam-se relutantes, tensos ou resignados ante a
perspectiva de viver nova existência;
90% informaram que as mortes foram experiências
agradáveis, mas que os nascimentos constituem momento de
desventura e tensão;
87% declararam haver conhecido seus pais, amantes,
parentes e amigos em vidas anteriores;
89% disseram que somente se envolveram com o feto após
seis meses de gestação.
8
Sensações ao nascimento
Nascimento antes do tempo:
(...) “senti-me indignado no canal, porque estava sendo forçado a
sair antes do tempo que desejava. Logo que nasci, observei a
parede, de um branco intenso, a apenas uma jarda diante de mim.
Não estava consciente dos sentimentos das demais pessoas por
causa da minha intensa fúria”.
Percepções em relação às pessoas:
(...) “parecia-me que os médicos não percebiam que eu estava
consciente e me tratavam como um não-ser, mera coisa ou objeto”;
(...) “uma mulher me apanha bruscamente. Sinto-a zangada e vejo
que não gosta de mim. Parece que, de alguma forma, eu a
ofendera. Minha mãe também está cansada demais e dolorida para
demonstrar qualquer interesse por mim. A mulher sai comigo nos
braços. Lágrimas genuínas escorriam de meus olhos, enquanto ela
me levava. Na verdade eu queria voltar para aquele espaço
luminoso de onde viera”.
9
Comunicando-se com os bebês
Recado às grávidas – “converse com a “pessoa” que está no
seu ventre. Diga-lhe que a ama, que a espera de coração
aberto, que conte com você em tudo que for possível.
Acaricie-a mansamente, com as mãos. O magnetismo do
amor se transmite facilmente, como energia positiva a
escorrer pelos dedos”.
10
Sensações ao nascimento
11
O retorno à vida corporal
O espírito que
anima o corpo de
uma criança pode
ser tão desenvolvido
quanto o de um
adulto, ou ainda
mais, caso seja mais
evoluído. Apenas os
órgãos imperfeitos o
impedem de se
manifestar.
12
O retorno à vida corporal
O processo da encarnação acarreta ao espírito uma perturbação
“muito maior e sobretudo muito mais longa” do que o da morte. Na
morte, o espírito sai da escravidão; no nascimento entra nela.” LE
Questão 339
O espírito vive os primeiros anos da encarnação mais ligado ao
corpo do que propriamente encarnado. A infância é como um
“tempo de repouso para o espírito”;
O espírito é mais acessível durante a infância às impressões que
recebe e que podem ajudar seu adiantamento. É nessa fase que
se pode reformar seu caráter e reprimir suas más tendências;
“Esse é o dever que Deus confiou aos pais,
missão sagrada pela qual terão de responder.”
13
SÓ ESQUECEMOS O QUE SABEMOS
Por que não se lembrar de existências anteriores?
“Reconcilia-te com
teu adversário
enquanto
estás a caminho
com ele”
(Mateus, cap. V, v. 25 e 26.
ESE Cap. X)
14
Medos e comportamentos inexplicáveis
Podem ter origem em reminiscências de
encarnações anteriores - lembranças e
vivências às vezes transbordam de uma vida
para outra, nem sempre nítidas e explícitas,
surgindo sob misteriosos disfarces (antipatias
ou simpatias; sintomas físicos – claustrofobia;
marcas de nascença ou lembranças vívidas)
15
A DEBATIDA INFLUÊNCIA DO MEIO
Dons ou tendências específicas podem ser
estimulados OU inibidos pela influência do
meio, mas também pode a criança impor-se a
ele, com maior ou menor segurança e
determinação.
Se encontrar pessoas que o auxiliem a
combater suas inclinações negativas, poderá
obter maior êxito do que se conviver com
pessoas que o abandonem a si mesmo.
16
Sobre a adoção
Crianças encontradas em famílias presas a ambientes
de pobreza e dificuldades, devem ser
assistidas, ajudadas, orientadas, acompanhadas, porém
mantidas no lugar onde estão.
A transferência de uma criança de um contexto de
pobreza e simplicidade para um de riqueza e
sofisticação oferece insuspeitados riscos e
inconveniências;
Para o autor, a adoção é indicada para os recém-
nascidos abandonados ou para crianças entregues a
asilos e orfanatos.
17
Projetos reencarnatórios
envolvem complexidades
Pesquisas do passado e
avaliação de possibilidades
futuras;
Identificação e localização de
pessoas com as quais devam
ser negociadas futuras
atividades;
Atento exame de condições
sob as quais os espíritos
programados para uma tarefa
coletiva devam renascer;
Como deverão ser
encaminhados;
Tendências estimular,
desestimular ou combater;
virtudes enfatizar e erros a
corrigir;
Limite do suporte de pressões
corretivas - problemas que
devem ser postergados para
outras existências. 18
NÃO É TRAGICO SER MÉDIUM
Se alguma criança sua, de sua família ou de amigos e
conhecidos apresentar indícios ou manifestações de nascentes
faculdades mediúnicas, não se assuste, não se aflija, não se
espante, nem procure reprimir as manifestações;
Como as recordações espontâneas de vidas passadas, podem
apagar-se em torno dos dez anos de idade.
Tenha calma, observe, consulte quem entenda do assunto e
não tome atitudes precipitadas como proibições, ameaças ou e
castigos.
19
FILHOS DEFICIENTES
A pessoa que nos foi entregue é um ser humano, tão filho de Deus
como cada um de nós; veio para junto de nós um espírito
condicionado a certas limitações, que nos compete aceitar para
enfrentar as dificuldades decorrentes;
A dor, a desarmonia, o desajuste, são situações transitórias. O
espírito ESTÁ deficiente, NÃO É deficiente;
Os pais de uma criança deficiente têm, necessariamente, um
envolvimento pessoal na questão; têm uma quota de
responsabilidade perante aquele ser;
A lei está sendo, em tais oportunidades, generosa e compassiva,
oferecendo uma oportunidade de recuperação e purificação.
20
Avaliando nossos filhos pela
pluralidade das existências
21
Avaliando nossos filhos pela
pluralidade das existências
Que programas trazem?
Que decisões?
Que fraquezas?
Que traços mais fortes e consolidados
na personalidade?
Que tipo de experiências?
Que correções pretendem fazer?
O que podemos fazer para ajudá-los, evitando que
sejam novamente arrastados para mazelas que vieram
para eliminar de suas estruturas psicológicas e éticas?
22
Nossa função: esmerilhar arestas, corrigir desafeições, ampliar
afetos, cultivar entendimentos, pacificar antigos
rancores, testemunhar dedicações e devotamentos.
23
O lar, nossa maior escola
Ponto de encontro, o momento cósmico em que as condições estão ali
criadas para que tudo dê certo;
Se cada um tomar diferentes rumos após o trabalho da conciliação, partirão
todos como amigos que apenas se despedem por algum tempo, com
encontros marcados no futuro, para dar prosseguimento aos projetos em
comum e para novas etapas evolutivas, pois somos todos companheiros de
viagem.
A família é nossa universidade. Ou saímos dela diplomados e com pós
graduação concluída, prontos para as conquistas pessoais, ou dela nos
retiramos precipitadamente, interrompendo o curso das esperanças;
representa o melhor modelo de célula social. Se as coisas não estão dando
certo, acham os entendidos que a falha não é do modelo, mas das
pessoas.
24
A PRESENÇA DE DEUS
A escolha da religião ocorre, muitas vezes, antes de nascer; encaminham-
se para famílias católicas, protestantes, judias ou muçulmanas;
tal atitude visa, nem sempre, adotar automaticamente e sem restrições a
religião dos pais e irmãos e, sim, tentar influenciá-los para que considerem
outras opções;
as crianças trazem consigo denso conteúdo de experiências religiosas do
passado.
O QUE IMPORTA NÃO É ESTA OU
AQUELA RELIGIÃO ESPECÍFICA.
É A PRESENÇA DE DEUS EM NÓS E, SOBRETUDO,
NOSSA CONSCIÊNCIA DE TAL PRESENÇA.
25
Ensinar a orar
A prece é o fio invisível de nossa ligação com Deus;
é uma conversa com Ele, e conversa não precisa de
fórmulas, ritos ou posturas especiais.
O recurso da prece está sempre à nossa disposição,
em qualquer lugar, momento ou situação. Não
precisa nem mesmo ser verbalizada em voz alta,
basta ser pensada.
26
DO ESTADO SÓLIDO AO GASOSO
A morte é apenas uma mudança de estado: passamos do
estado sólido para o gasoso.
Monteiro Lobato
Ao perder entes queridos, é inútil desejar que se estanque as
lágrimas e volte a sorrir, por um passe de mágica. É preciso dar
tempo para que as emoções em tumulto se acomodem em outro
nível e se possa dar prosseguimento à vida, por maiores que sejam
os desencantos e profundos desalentos;
Não há perdas, ninguém morre para sempre, ninguém
“desaparece”, nem é encaminhado para uma destinação irrecorrível
e final. Se o amor nos vinculava a seres que conosco conviviam, os
vínculos permanecem após a morte, muitas vezes fortalecidos e
consolidados.
O que desejam de nós os espíritos que se foram é que possamos
dar prosseguir a vida, na prática do bem e do amor ao próximo,
para que um dia possamos estar juntos novamente.
27
A nova disposição nos arranjos
mentais - algumas conclusões
O ser humano é dotado de alma imortal, que sobrevive à morte do corpo;
Morrer não é uma tragédia – é um momento de libertação e de reencontro
com inesquecíveis amores;
É necessário reformular o conceito de responsabilidade pessoal - não há
condenação eterna; as oportunidades de recuperação nos são
incansavelmente concedidas pelas leis divinas; perdoar não é apagar o
erro cometido com um passe de mágica – é a oportunidade de fazer de
novo aquilo que fizemos errado, até aprender!
Há um intercâmbio intenso e ativo entre vivos e mortos e pessoas dotadas
de faculdades especiais podem servir de intermediárias entre essas duas
faces da vida;
As crianças são espíritos adultos, vividos, experimentados e dotados, às
vezes, de maior capacidade intelectual e bagagem cultural do que muitos
de nós;
28
A nova disposição nos arranjos
mentais - algumas conclusões
As limitações demonstradas pelas crianças não se devem à
precariedade de seus espíritos, mas às deficiências do
instrumento de que estão se utilizando para viver na Terra -
seus corpos físicos;
Embora venha para a existência corporal com todo seu
potencial preservado e pronto para interagir com o meio, o
conhecimento e a experiência pregressa ficam como que
segregados em compartimentos, mas não de todo
inacessível.
A presença de Deus, não como mero conceito teológico ou
conveniência de pertencer a esta ou religião, mas como
convicção e princípio ordenador de toda a existência,
essência do processo da vida.
29
O poeta Mário de Andrade dizia que amar é verbo intransitivo.
Acho que é, também, defectivo, pois não tem passado - é só
presente e futuro. Quem uma vez amou, continua amando, se
é que é amor e não paixão.
“O amor é paciente, é benéfico; o amor não é
invejoso, não é temerário; não se ensoberbece, não é
ambicioso, não busca seus próprios interesses, não se
irrita, não suspeita mal, não folga com a
injustiça, mas folga com a verdade, tudo
desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre.
O amor não acaba nunca.”
Como poderia acabar se é da própria essência de Deus?
30
“Vossos filhos não são vossos filhos, são os filhos e as filhas da ânsia da vida
por si mesma.
Vêm através de vós, mas não de vós, e embora vivam convosco, não vos
pertencem.
Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque
eles têm seus próprios pensamentos.
Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois suas almas moram na
mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho.
Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como
vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias
passados.
Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas
vivas.
O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua
força , para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria, pois assim
como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece
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Nossos filhos são espíritos maio 2013

  • 2. Olhos de ver e olhos de olhar Deus não julga oportuno revelar-nos coisas para as quais ainda não temos “olhos de ver”. Muitas vezes os olhos são apenas de olhar... 2
  • 3. Coisas para desaprender As crianças não herdam características psicológicas dos pais – somente as físicas; A alma não é criada no momento da concepção ou do nascimento. Os Espíritos ou almas a nós confiados, embalados em corpos físicos - tem uma biografia pessoal, vivências e experiências prévias; A criança não é um anjinho inocente – é um ser em evolução, ligado a nós por vínculos ou compromissos. 3
  • 4. Responsabilizando-se pelos atos cometidos “A geração de um corpo humano, para que nele se instale um espírito, representa um convite formal a alguém que já existe numa dimensão que nos escapa aos sentidos habituais”. 4
  • 5. o bebê não deve ser fruto de uma decisão de momento, de um impulso impensado, de uma união fortuita. Quem é adulto e fisicamente amadurecido para gerá-lo, também deve ser psicologicamente amadurecido para assumi-lo; não se deve assumir, perante o filho que está para nascer, uma atitude hostil, negativa, de rejeição ou de desamor e indiferença. a interrupção da trajetória do corpo em formação representa a fuga a compromissos assumidos - o espírito, ainda que não totalmente ligado ao pequeno feto, receberá o impacto físico e emocional da violência e da rejeição. Responsabilizando-se pelos atos cometidos 5
  • 6. Psicóloga norte americana, pós graduada. Utilizou-se da regressão da memória, por meio de transe hipnótico, levando pacientes a recuar gradativamente, no tempo, em busca de lembranças do passado; Lembranças iniciais mais recentes, recua pela juventude, infância, momento do nascimento, vida intra uterina, ao período em que viveu como espírito e, finalmente, às vidas já vividas; Pesquisadas 750 pessoas. (Livro Life before life) Os estudos da Drª. Helen Wambach 6
  • 7. Alguns resultados Morrer até que é bom, nascer é que não é nada interessante; As pessoas não sentiam que seu “verdadeiro ser interior fosse masculino ou feminino”; As pessoas experimentaram a sensação que “existiam, totalmente conscientes, como entidades independentes do feto”; objetivos planejados para a vida a ser vivida: “prioritariamente, aprender a relacionar-se e amar sem ser exigente e possessivo”. 7
  • 8. Alguns resultados 81% disseram que eles próprios haviam decidido renascer; 68% declaravam-se relutantes, tensos ou resignados ante a perspectiva de viver nova existência; 90% informaram que as mortes foram experiências agradáveis, mas que os nascimentos constituem momento de desventura e tensão; 87% declararam haver conhecido seus pais, amantes, parentes e amigos em vidas anteriores; 89% disseram que somente se envolveram com o feto após seis meses de gestação. 8
  • 9. Sensações ao nascimento Nascimento antes do tempo: (...) “senti-me indignado no canal, porque estava sendo forçado a sair antes do tempo que desejava. Logo que nasci, observei a parede, de um branco intenso, a apenas uma jarda diante de mim. Não estava consciente dos sentimentos das demais pessoas por causa da minha intensa fúria”. Percepções em relação às pessoas: (...) “parecia-me que os médicos não percebiam que eu estava consciente e me tratavam como um não-ser, mera coisa ou objeto”; (...) “uma mulher me apanha bruscamente. Sinto-a zangada e vejo que não gosta de mim. Parece que, de alguma forma, eu a ofendera. Minha mãe também está cansada demais e dolorida para demonstrar qualquer interesse por mim. A mulher sai comigo nos braços. Lágrimas genuínas escorriam de meus olhos, enquanto ela me levava. Na verdade eu queria voltar para aquele espaço luminoso de onde viera”. 9
  • 10. Comunicando-se com os bebês Recado às grávidas – “converse com a “pessoa” que está no seu ventre. Diga-lhe que a ama, que a espera de coração aberto, que conte com você em tudo que for possível. Acaricie-a mansamente, com as mãos. O magnetismo do amor se transmite facilmente, como energia positiva a escorrer pelos dedos”. 10
  • 12. O retorno à vida corporal O espírito que anima o corpo de uma criança pode ser tão desenvolvido quanto o de um adulto, ou ainda mais, caso seja mais evoluído. Apenas os órgãos imperfeitos o impedem de se manifestar. 12
  • 13. O retorno à vida corporal O processo da encarnação acarreta ao espírito uma perturbação “muito maior e sobretudo muito mais longa” do que o da morte. Na morte, o espírito sai da escravidão; no nascimento entra nela.” LE Questão 339 O espírito vive os primeiros anos da encarnação mais ligado ao corpo do que propriamente encarnado. A infância é como um “tempo de repouso para o espírito”; O espírito é mais acessível durante a infância às impressões que recebe e que podem ajudar seu adiantamento. É nessa fase que se pode reformar seu caráter e reprimir suas más tendências; “Esse é o dever que Deus confiou aos pais, missão sagrada pela qual terão de responder.” 13
  • 14. SÓ ESQUECEMOS O QUE SABEMOS Por que não se lembrar de existências anteriores? “Reconcilia-te com teu adversário enquanto estás a caminho com ele” (Mateus, cap. V, v. 25 e 26. ESE Cap. X) 14
  • 15. Medos e comportamentos inexplicáveis Podem ter origem em reminiscências de encarnações anteriores - lembranças e vivências às vezes transbordam de uma vida para outra, nem sempre nítidas e explícitas, surgindo sob misteriosos disfarces (antipatias ou simpatias; sintomas físicos – claustrofobia; marcas de nascença ou lembranças vívidas) 15
  • 16. A DEBATIDA INFLUÊNCIA DO MEIO Dons ou tendências específicas podem ser estimulados OU inibidos pela influência do meio, mas também pode a criança impor-se a ele, com maior ou menor segurança e determinação. Se encontrar pessoas que o auxiliem a combater suas inclinações negativas, poderá obter maior êxito do que se conviver com pessoas que o abandonem a si mesmo. 16
  • 17. Sobre a adoção Crianças encontradas em famílias presas a ambientes de pobreza e dificuldades, devem ser assistidas, ajudadas, orientadas, acompanhadas, porém mantidas no lugar onde estão. A transferência de uma criança de um contexto de pobreza e simplicidade para um de riqueza e sofisticação oferece insuspeitados riscos e inconveniências; Para o autor, a adoção é indicada para os recém- nascidos abandonados ou para crianças entregues a asilos e orfanatos. 17
  • 18. Projetos reencarnatórios envolvem complexidades Pesquisas do passado e avaliação de possibilidades futuras; Identificação e localização de pessoas com as quais devam ser negociadas futuras atividades; Atento exame de condições sob as quais os espíritos programados para uma tarefa coletiva devam renascer; Como deverão ser encaminhados; Tendências estimular, desestimular ou combater; virtudes enfatizar e erros a corrigir; Limite do suporte de pressões corretivas - problemas que devem ser postergados para outras existências. 18
  • 19. NÃO É TRAGICO SER MÉDIUM Se alguma criança sua, de sua família ou de amigos e conhecidos apresentar indícios ou manifestações de nascentes faculdades mediúnicas, não se assuste, não se aflija, não se espante, nem procure reprimir as manifestações; Como as recordações espontâneas de vidas passadas, podem apagar-se em torno dos dez anos de idade. Tenha calma, observe, consulte quem entenda do assunto e não tome atitudes precipitadas como proibições, ameaças ou e castigos. 19
  • 20. FILHOS DEFICIENTES A pessoa que nos foi entregue é um ser humano, tão filho de Deus como cada um de nós; veio para junto de nós um espírito condicionado a certas limitações, que nos compete aceitar para enfrentar as dificuldades decorrentes; A dor, a desarmonia, o desajuste, são situações transitórias. O espírito ESTÁ deficiente, NÃO É deficiente; Os pais de uma criança deficiente têm, necessariamente, um envolvimento pessoal na questão; têm uma quota de responsabilidade perante aquele ser; A lei está sendo, em tais oportunidades, generosa e compassiva, oferecendo uma oportunidade de recuperação e purificação. 20
  • 21. Avaliando nossos filhos pela pluralidade das existências 21
  • 22. Avaliando nossos filhos pela pluralidade das existências Que programas trazem? Que decisões? Que fraquezas? Que traços mais fortes e consolidados na personalidade? Que tipo de experiências? Que correções pretendem fazer? O que podemos fazer para ajudá-los, evitando que sejam novamente arrastados para mazelas que vieram para eliminar de suas estruturas psicológicas e éticas? 22
  • 23. Nossa função: esmerilhar arestas, corrigir desafeições, ampliar afetos, cultivar entendimentos, pacificar antigos rancores, testemunhar dedicações e devotamentos. 23
  • 24. O lar, nossa maior escola Ponto de encontro, o momento cósmico em que as condições estão ali criadas para que tudo dê certo; Se cada um tomar diferentes rumos após o trabalho da conciliação, partirão todos como amigos que apenas se despedem por algum tempo, com encontros marcados no futuro, para dar prosseguimento aos projetos em comum e para novas etapas evolutivas, pois somos todos companheiros de viagem. A família é nossa universidade. Ou saímos dela diplomados e com pós graduação concluída, prontos para as conquistas pessoais, ou dela nos retiramos precipitadamente, interrompendo o curso das esperanças; representa o melhor modelo de célula social. Se as coisas não estão dando certo, acham os entendidos que a falha não é do modelo, mas das pessoas. 24
  • 25. A PRESENÇA DE DEUS A escolha da religião ocorre, muitas vezes, antes de nascer; encaminham- se para famílias católicas, protestantes, judias ou muçulmanas; tal atitude visa, nem sempre, adotar automaticamente e sem restrições a religião dos pais e irmãos e, sim, tentar influenciá-los para que considerem outras opções; as crianças trazem consigo denso conteúdo de experiências religiosas do passado. O QUE IMPORTA NÃO É ESTA OU AQUELA RELIGIÃO ESPECÍFICA. É A PRESENÇA DE DEUS EM NÓS E, SOBRETUDO, NOSSA CONSCIÊNCIA DE TAL PRESENÇA. 25
  • 26. Ensinar a orar A prece é o fio invisível de nossa ligação com Deus; é uma conversa com Ele, e conversa não precisa de fórmulas, ritos ou posturas especiais. O recurso da prece está sempre à nossa disposição, em qualquer lugar, momento ou situação. Não precisa nem mesmo ser verbalizada em voz alta, basta ser pensada. 26
  • 27. DO ESTADO SÓLIDO AO GASOSO A morte é apenas uma mudança de estado: passamos do estado sólido para o gasoso. Monteiro Lobato Ao perder entes queridos, é inútil desejar que se estanque as lágrimas e volte a sorrir, por um passe de mágica. É preciso dar tempo para que as emoções em tumulto se acomodem em outro nível e se possa dar prosseguimento à vida, por maiores que sejam os desencantos e profundos desalentos; Não há perdas, ninguém morre para sempre, ninguém “desaparece”, nem é encaminhado para uma destinação irrecorrível e final. Se o amor nos vinculava a seres que conosco conviviam, os vínculos permanecem após a morte, muitas vezes fortalecidos e consolidados. O que desejam de nós os espíritos que se foram é que possamos dar prosseguir a vida, na prática do bem e do amor ao próximo, para que um dia possamos estar juntos novamente. 27
  • 28. A nova disposição nos arranjos mentais - algumas conclusões O ser humano é dotado de alma imortal, que sobrevive à morte do corpo; Morrer não é uma tragédia – é um momento de libertação e de reencontro com inesquecíveis amores; É necessário reformular o conceito de responsabilidade pessoal - não há condenação eterna; as oportunidades de recuperação nos são incansavelmente concedidas pelas leis divinas; perdoar não é apagar o erro cometido com um passe de mágica – é a oportunidade de fazer de novo aquilo que fizemos errado, até aprender! Há um intercâmbio intenso e ativo entre vivos e mortos e pessoas dotadas de faculdades especiais podem servir de intermediárias entre essas duas faces da vida; As crianças são espíritos adultos, vividos, experimentados e dotados, às vezes, de maior capacidade intelectual e bagagem cultural do que muitos de nós; 28
  • 29. A nova disposição nos arranjos mentais - algumas conclusões As limitações demonstradas pelas crianças não se devem à precariedade de seus espíritos, mas às deficiências do instrumento de que estão se utilizando para viver na Terra - seus corpos físicos; Embora venha para a existência corporal com todo seu potencial preservado e pronto para interagir com o meio, o conhecimento e a experiência pregressa ficam como que segregados em compartimentos, mas não de todo inacessível. A presença de Deus, não como mero conceito teológico ou conveniência de pertencer a esta ou religião, mas como convicção e princípio ordenador de toda a existência, essência do processo da vida. 29
  • 30. O poeta Mário de Andrade dizia que amar é verbo intransitivo. Acho que é, também, defectivo, pois não tem passado - é só presente e futuro. Quem uma vez amou, continua amando, se é que é amor e não paixão. “O amor é paciente, é benéfico; o amor não é invejoso, não é temerário; não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade, tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo sofre. O amor não acaba nunca.” Como poderia acabar se é da própria essência de Deus? 30
  • 31. “Vossos filhos não são vossos filhos, são os filhos e as filhas da ânsia da vida por si mesma. Vêm através de vós, mas não de vós, e embora vivam convosco, não vos pertencem. Podeis outorgar-lhes vosso amor, mas não vossos pensamentos, porque eles têm seus próprios pensamentos. Podeis abrigar seus corpos, mas não suas almas, pois suas almas moram na mansão do amanhã, que vós não podeis visitar nem mesmo em sonho. Podeis esforçar-vos por ser como eles, mas não procureis fazê-los como vós, porque a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados. Vós sois os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O Arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com toda a sua força , para que Suas flechas se projetem, rápidas e para longe. Que vosso encurvamento na mão do Arqueiro seja vossa alegria, pois assim como Ele ama a flecha que voa, ama também o arco que permanece estável”. Khalil Gibran 31