O poema critica o mundo por ser mesquinho e ver os outros com visão terrena, valorizando a riqueza material em vez da riqueza espiritual. A vida é como uma Torre de Babel, onde a guerra prevalece sobre a paz. O poema pede para erguer um altar no lar e iluminar os outros com a luz de Deus.
2. O mundo é mesquinho, de alma pequena,
Vê o semelhante com estreita visão terrena,
Não vai além da matéria, a vaidade o cega,
A riqueza da alma, ele não enxerga.
3. As luzes brilham nas pompas da riqueza,
Apagam-se nos corações da pobreza,
Desde que o mundo é mundo,
A virtude é o seu lado corcundo.
4. A vida é tal Torre de Babel,
Espalha confusão, troca papéis,
A guerra prevalece sobre a paz,
Só nos baralhos, as copas de ás.
5. Suprima o primeiro erre de armar,
Erga no lar um altar,
Olhe a estrela de Davi,
Irradie seu brilho, faça o redor feliz!