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Criterios ISC

  • 1. Novos critérios de ISC Dr Renato S Grinbaum Doutor em Infectologia CCIH do Hospital da Beneficência Portuguesa CCIH do Hospital do Servidor Público Estadual
  • 2. Nós precisamos de um novo critério?
  • 3. Novas necessidades As definições são claras? Se uma infecção é diagnosticada em maio, e a cirurgia ocorreu em abril, em que mês ela deve ser notificada?
  • 4. Novas necessidades As definições são claras? Se o paciente sofreu uma cirurgia com duas incisões, caso ele tenha uma infecção por incisão, quantas infecções serão?
  • 5. Novas necessidades As definições são claras? Se o paciente sofreu uma cirurgia com duas equipes distintas, de qual procedimento a infecção deve ser relacionada?
  • 6. Novas necessidades Operações feitas fora do hospital, tradicional Centros cirúrgicos ambulatoriais
  • 7. Novas necessidades Operações realizadas sem as incisões tradicionais Cirurgia endovascular Cirurgia minimamente invasiva
  • 8. Novas necessidades Como comparar taxas O método NNIS é complexo e não é preditivo Vigilância após a alta Como comparar?
  • 11. Cirurgia em paciente internado em serviço de saúde Cirurgia Cirurgia Procedimentos ambulatorial endovascular cirúrgicos Cirurgia endoscópica com penetração de cavidade
  • 12. Cirurgia em paciente internado em serviço de saúde Paciente submetido a um procedimento dentro do centro cirúrgico, que consista em pelo menos uma incisão e uma sutura, em regime de internação superior a 24horas, excluindo-se procedimentos de desbridamento cirúrgico, drenagem, episiotomia e biópsias que não envolvamvísceras ou cavidades.
  • 13. Cirurgia ambulatorial Paciente submetido a um procedimento cirúrgico em regime ambulatorial (hospital-dia) ou com permanência no serviço de saúde inferior a 24 horas que consista em, pelo menos, uma incisão e uma sutura, excluindo-se procedimentos de desbridamento cirúrgico, drenagem e biópsias que não envolvam vísceras ou cavidades.
  • 14. Cirurgia endovascular Paciente submetido a um procedimento terapêutico realizado por acesso percutâneo, via endovascular, com inserção de prótese, exceto stents.
  • 15. Cirurgia endoscópica com penetração de cavidade Paciente submetido a um procedimento terapêutico, por via endoscópica, com manipulação de cavidade ou víscera através da mucosa. Estão incluídas aqui cirurgias transgástricas e transvaginais (NOTES), cirurgias urológicas e cirurgias transnasais.
  • 17. ISC em pacientes internados e ambulatoriais
  • 18. ISC Caso a infecção envolva mais de um plano anatômico, notifique apenas o sítio de maior profundidade.
  • 19. Definição de infecções do sítio cirúrgico para cirurgias endovasculares
  • 20. Definição de infecções do sítio cirúrgico para cirurgias endovasculares
  • 22. Taxas O texto abdica de qualquer ajuste por risco NNIS (complexo e sem utilidade demonstrada) Cirurgias limpas (limitado)
  • 23. Taxas A ISC deve ser notificada no mês de realização de procedimento A pergunta é: quantos procedimentos realizados no mês resultaram em infecção?
  • 24. Taxas A CCIH pode calcular taxas de infecção por especialista, mas recomenda-se que a sua divulgação respeite as normas vigentes. Devido às diferenças de risco entre pacientes e procedimentos, a comparação das taxas brutas entre especialistas está sujeita a falhas de interpretação.
  • 25. Taxas *Em caso de procedimentos múltiplos inter- relacionados em datas diferentes do mesmo período e no mesmo paciente (reoperações), a ISC será atribuída ao primeiro procedimento.
  • 26. Taxas *Em caso de múltiplos procedimentos feitos, utilizando o mesmo acesso cirúrgico num mesmo paciente, apenas o procedimento de maior risco de infecção (níveis hierárquicos descendentes de A a D) será computado para efeito de cálculo das taxas de ISC (utilizar quadro 4 para escolha do procedimento). Estas situações serão listadas como procedimentos combinados.
  • 27. Taxas
  • 28. Vigilância O serviço deve escolher os procedimentos a serem analisados
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 35.