2. A modalidade de Atenção Domiciliar, também
denominada Assistência Domiciliar(AD) é
praticada desde a antiguidade.
Caracteriza-se pelo atendimento prestado no
domicílio, por parte de profissionais que
integram a equipe de saúde.
3. A visita domiciliar é uma “forma de atenção em Saúde
Coletiva voltada para o atendimento ao indivíduo, à
família ou à coletividade que é prestada nos domicílios
ou junto aos diversos recursos sociais locais,visando a
maior eqüidade da assistência em saúde”(Ceccim e
Machado,s/d,p.1).
A visita domiciliar é um conjunto de ações de saúde
voltadas para o atendimento,seja ele assistencial ou
educativo. É uma dinâmica utilizada nos programas de
atenção à saúde,visto que acontecem no domicílio da
família(Mattos,1995).
A visita domiciliar “é vital para a educação em
saúde”(Tyllmann e Perez,1998,p.2).
4. Geral:
◦ Proporcionar vigilância, assistência e promoção à
saúde no domicílio, dentro dos princípios do SUS,
em uma área geográfica adstrita(área da ESF, ou
PACS).
5. Específicos:
◦ Eles devem ser estabelecidos considerando os
motivos da sua solicitação e estar em
consonância com a finalidade para a qual a
atividade foi proposta.
6. Cada equipe deve priorizar e organizar as
visitas conforme a situação da comunidade,
indicação do Agente Comunitário e recursos
da equipe de modo a dar cobertura a todos
os indivíduos e famílias que por algum
agravo, ou situação permanente ou provisória
que estejam incapacitados de buscar a
atenção à saúde na Unidade.
7. por um profissional da equipe local de saúde
lotado na UBS: médico, dentista, enfermeiro,
nutricionista, farmacêutico, psicólogo,
assistente social, técnico ou auxiliar de
enfermagem;
pelo agente comunitário de saúde (ACS), sob
supervisão da equipe local de saúde.
8. Proporcionar aos profissionais o conhecimento sobre o
indivíduo(contexto de vida, meio ambiente, condições
de habitação,relações afetivo-sociais da família),para
possibilitar atestação da assistência integral à saúde.
Facilitaraadaptaçãodoplanejamentodaassistênciadeen
fermagemdeacordocomosrecursosqueafamíliadispõe.
Melhor relacionamento do grupo familiar com o
profissional de saúde,por ser sigiloso e menos formal.
Maior liberdade para expor os mais variados
problemas,tendo-se um tempo maior do que nas
dependências do serviço de saúde.
9. Método dispendioso, pois demanda custo de
pessoal e de locomoção.
Ocorre um gato de tempo maior, tanto na
locomoção como na realização da visita.
Contratempos advindos da impossibilidade
de marcar a visita: não ter ninguém em casa,
o endereço não existir, a pessoa não residir
mais naquele endereço.
Os afazeres domésticos das donas de casa
podem impedir ou dificultar a realização da
visita domiciliar.
10. O planejamento da assistência na ESF
(Estratégia Saúde da Família) deve ser
centrado nas necessidades da comunidade
que ali reside e seus objetivos devem se
aproximar ao máximo das peculiaridades e
necessidades locais.
A intervenção da ESF através da VD favorece o
exercício da integralidade junto ao indivíduo
inserido num cotidiano e pertencente a uma
família.
11. Compreender o indivíduo como sujeito do
processo de promoção, manutenção e
recuperação de sua saúde e visualizá-lo como
agente co-responsável pelo processo de
equilíbrio entre a relação saúde-doença.
Estar disponível para fornecer esclarecimentos e
orientações à família, sempre que solicitado.
Monitorizar o estado de saúde do paciente
facilitando a comunicação entre família e equipe.
Otimizar a realização do plano terapêutico
estabelecido para cada pessoa.
12.
13. Desenvolver atividades de promoção da saúde,
prevenção das doenças e agravos, e de vigilância à
saúde por meio de visitas domiciliares e de ações
educativas individuais e coletivas nos domicílios e na
comunidade, mantendo a equipe informada,
principalmente à respeito daquelas em situações de
risco.
Discutir as visitas realizadas junto à equipe,
apontando as prioridades de visita da equipe,
segundo o conhecimento da sua comunidade.
Estabelecer forma de comunicação participativa com
a família;
Servir de elo de comunicação entre a pessoa, a
família e a equipe.
Registrar os atendimentos nas fichas específicas.
14. Auxiliar no treinamento do cuidado domiciliar.
Acompanhar a evolução dos casos e comunicar à
equipe as alterações observadas.
Realizar procedimentos de enfermagem dentro de
suas competências técnicas e legais.
Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado
do usuário e do lixo domiciliar (separação,
armazenamento e coleta).
Estabelecer via de comunicação participativa com a
família.
Identificar sinais de gravidade.
Comunicar à enfermeira e ao médico, alterações no
quadro clinico do paciente.
Registrar os atendimentos.
15. Avaliar de modo integral a situação da pessoa enferma;
Avaliar as condições e infra-estrutura física do domicílio para o
planejamento da assistência domiciliar, se necessária;
Elaborar, com base no diagnóstico de enfermagem, a prescrição dos
cuidados;
Identificar e treinar o cuidadordomiciliar;
Supervisionar o trabalho dos auxiliares de enfermagem e dos ACS;
Realizar procedimentos de enfermagem que requeiram maior
complexidade técnica;
Orientar cuidados com o lixo originado no cuidado do usuário e do lixo
domiciliar (separação, armazenamento e coleta);
Estabelecer via de comunicação participativa com a família;
Comunicar à equipe de saúde as alterações observadas e avaliar
periodicamente o desempenho da equipe de enfermagem na prestação
do cuidado;
Dar alta dos cuidados de enfermagem;
Registrar os atendimentos.