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Internet: máquina de guerra e
ferramenta de resistência
• Arpanet (1969) – militares investem na ferramenta para
comandar e coordenar
uma eminente guerra
termonuclear, aproximando e unindo os aliados
• Universidades – utilizam para produzir grandes projetos
em rede, gerando uma rede colaborativa
• Ciberativistas – ações coletivas para criar uma rede
planetária de informação alternativa
Copyright x Copyleft
• Cultura capitalista
propriedade

do

acúmulo,

do

controle,

da

– 1993: Information Superhighways
– “Capturar as virtualidades será controlar os fluxos da própria
vida”
– Jihad e McMundo

• Cultura do compartilhamento,
conhecimento livre
– Cibercomunismo
– Economia da doação, da dádiva
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da

parceria,

do
Midialivrista de massa e
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• Hackers da narrativa: lutam contra o monopólio
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• Hackers de códigos: ciberativistas.
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– Trabalham por paixão
– Rejeitam hierarquia e controle
Capital Social e Engajamento
nas redes
• Fernback e Thompson (1995): comunidades geradas
pela CMC seriam comunidades de interesse. Promovem
fragmentação cultural e política.
• Putnam (1996): tecnologias da informação promovem o
isolamento individual e o desengajamento político,
corroendo a vida ativa das sociedades democráticas.
• Malini e Autoun (2013): o ciberespaço é capaz de
construir a participação atual em ações comuns na vida
de seus participantes e na vida cívica da sociedade civil
mundial
Mobilizações arquitetadas em
rede
• Movimento Zapatista (México, 1994)
• Batalha de Seattle (EUA, 1999)
- Centro de Mídia Independente

• Occupy Wall Street (EUA, 2011)
• Jornadas de junho (Brasil, 2013)
–Mídia NINJA
Tipos de rede
• Rede topológica de “estrela”
Tipos de rede
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Rede de guerra em rede
Conceitos criados por Arquilla e Ronfeldt para
explicar o modo de luta e conflito na sociedade
contemporânea, a partir da revolução
tecnológica:
– Netwar - guerra em rede
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Rede de guerra em rede
• Níveis
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– Social: quão bem e de que modos os membros são
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• No início: modelo do “tudo é meu”
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Biopoder
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governar, não somente o corpo da população,
mas todo o seu meio ambiente, a sua
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afetos, através da geração incessante de riscos.
Cria redes de captura do comum.
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Biopolítica
• Reivindicam uma economia da cooperação que
mantenha os bens comuns dentro de um direito
e de um espaço público. É orgânica, prioriza o
trabalho vivo (imaterial). A questão deixa de ser
a eliminação do que nos ameaça para se tornar
a construção ou invenção do que nos interessa.
– Ferramenta: Mídias distribuídas de multidão
JUNHO DE 2013

DUAS SEMANAS DE REBELIÃO URBANA QUE MUDARÃO A
HISTÓRIA POLÍTICA BRASILEIRA?
OU
EM DUAS SEMANAS O BRASIL QUE DIZIAM QUE HAVIA DADO
CERTO, QUE DERRUBOU A INFLAÇÃO, INCLUIU OS EXCLUÍDOS, ESTA
ACABANDO COM A POBREZA EXTREMA E É UM EXEMPLO
INTERNACIONAL – FOI SUBSTITUÍDO POR OUTRO PAIS, EM QUE O
TRANSPORTE POPULAR, A EDUCAÇÃO E A SAÚDE PÚBLICAS SÃO UM
DESASTRE E CUJA CLASSE POLÍTICA É UMA VERGONHA, SEM FALAR NA
CORRUPÇÃO.
QUAL DAS DUAS VERSÕES ESTARÁ CERTA?
Conforme relata Ermínia Maricato, no livro "Cidades Rebeldes" (2013, p.20) “a vida nas cidades brasileiras pirou
muito a partir dos últimos anos da década passada. Considerando que a herança histórica já não era leve.
A piora de mobilidade seja geral - isto é, atinge a todos- é das camadas de renda mais baixa que ele vai colocar o
maior preço em imobilidade. O tempo médio das viagens em São Paulo era de 2 horas e 42 minutos em 2007.
Para um terço da população, esse tempo é de mais de 3 horas, ou seja, uma parte da vida se passa nos transportes,
seja ele um carro de luxo ou num ônibus ou trem superlotado - o que é mais comum.
Ou seja, na cidade de São Paulo no período de pico, andar a pé e mais rápido, já que a velocidade média dos
automóveis é de 7,5 km por hora
Jorge Luiz Souto Maior, no livro "Cidades Rebeldes" (2013, p. 83), afirma:
As mobilizações pelo país, com toda a sua complexidade, não deixam dúvida quanto a um ponto comum: a
população quer mais serviços públicos e de qualidade. Querem a atuação de um Estado sócio, pautada pelo
imperativo de uma ordem jurídica que seja apta a resolver a nossa grave questão social, notadamente a
desigualdade social.
Ainda no livro em tela, teremos a contribuição
do autor Leonardo Sakamoto (p. 95), que garante:

“Há um déficit de democracia

participativa que precisa ser resolvido. Só votar e esperar quatro anos não
adianta mais. Uma reforma política que se concentre em ferramentas de
participação popular pode ser a saída”.
O IMPACTO NO DISCURSO DOS LIDERES PARTIDÁRIOS
DEPOIS DAS MANIFESTAÇÕES DE JUNHO DE 2013
Na cultura brasileira dito está que o som das ruas é o maior inimigo da classe política. Isto
posto, é intuito deste projeto a investigação e pesquisa pontuais para levantar e conhecer o
resultado das manifestações iniciadas em junho/2013, que ganharam as ruas do País - nos
Partidos Políticos do Brasil, especialmente, no PT - Partido dos Trabalhadores e no PSDB Partido da Social Democracia Brasileira, com o objetivo de analisar o reflexo das
manifestações nos discursos dos presidentes partidários.
Pela primeira vez, nas últimas três décadas, o som das ruas foi “gritante”, barulhento e nervoso. O eco das
ruas, produzido pelas manifestações de junho de 2013, chegou aos gabinetes dos políticos da situação e da
oposição deste País. A classe política, e boa parte da sociedade, não sabiam o que estava acontecendo. Como
compreender um movimento que surgiu pequeno - com o objetivo de conseguir a redução da tarifa de ônibus e que em poucos dias transformou-se em um turbilhão com as mais diferentes reivindicações. A mobilização da
juventude brasileira, nesse curto espaço, deixou vários setores da nossa sociedade perplexos. A pauta não era
mais apenas a redução de 20 centavos nas tarifas, mas transporte digno, saúde de qualidade, habitação,
educação, lazer, manifestos contra a corrupção e a favor da liberdade e tantos outros temas que surgiram nos
cartazes que desfilaram pelas ruas desta Nação.
Os políticos, neste caso os presidentes de partidos, correram em busca da construção de um discurso aceitável
e consistente, mas surgiu uma situação diferenciada: como participar, se os políticos estavam sendo rejeitados
pelos manifestantes?

Movimento sem líder, o uso da internet como ferramenta de mobilização, Black Blocs,
ganho ou perda do capital social, e os grandes veículos de comunicação sem respaldo.
PV –
PARTIDO VERDE - 23 DE JULHO DE 2013.
O programa começou Carla Piranda, secretária nacional do partido, que falou dos últimos acontecimentos,
porém, muito rapidamente. “Ouço e vejo, com ouvidos e olhos bem abertos o que as ruas estão
dizendo.” - “É bom exercitar a democracia, mas com cuidado, para que o ódio não substitua o amor”
Depois desta frase, o partido apresenta nacionalmente os membros do partido. Só aos 8 minutos e 24
segundos que aparece o presidente nacional, José Luiz Penna, para afirma que o país ficou perplexo,
principalmente os dirigentes e administradores públicos.
“NINGUÉM ENTENDEU ESSE CALDO TÃO DIVERSO”
“ RECADO DADO, RECADO ENTENDIDO”.
Ele finaliza afirmando que o Brasil demorou muito para conquistar a democracia e é necessário
organização.
http://www.youtube.com/watch?v=Gd0N31QmfH0
PMDB PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO - 10/08/2013
DEMOCRACIA – É a palavra da vez no programa do partido.
Democracia é uma canção popular, assim começa os atores, sim atores, pois só no final do programa que temos a participação
dos 4 maiores representantes do partido.
São: Michel Temer, vice-presidente,
Renan Calheiros, presidente do Senado;
Henrique Alves, presidente da Câmara e
Valdir Raupp, presidente interino do PMDB.
São os atores que contam a trajetória do PMDB, deste da Marcha dos 100 contra a ditadura, em 1968, até os dias atuais,
sempre frisando que: “todo vez que o Brasileiro sai às ruas, o Brasil sai ganhando ”.
Depois de ressaltar que ninguém pode ignorar a voz das ruas, eles, quase como um passe de mágica assume a paternidade e
enumera todos os programas criados pelo PT e os projetos aprovados no Congresso Nacional..
Nos minutos finais, Michel temer uso o discurso dirigido ao Papa Francisco, para garantir que a paz entre governantes e
governados pode evidenciar a presença de Deus.
•

http://www.youtube.com/watch?v=Hu1dnuPlYXM
PSDB –
PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA– 10/09/2013
“UMA CONVERSA COM OS BRASILEIROS”, “ QUEM FAZ O BRASIL É VOCÊ”
Foi nesta linha que o senador Aécio Neves, presidente do Partido conduzir quase todo o programa.
Obras paradas, falta de apoio para os produtores de grãos, falta de infra-estrutura e combate a inflação
– o governo tem que focar, em primeiro lugar, cuidar da economia, tem que garantir tolerância ZERO com
a inflação –
consumiram 90% de todo o programa. O tema manifestações surgiu aos 45 minutos do segundo tempo
com a pergunta, ou melhor, com a fala de uma jovem que diz que participou das manifestações. Coube ao
senador perguntar “o que te levou para a rua”, dando ele a resposta que todas as manifestações
não foram para um partido ou um governante, sim para todos NÓS que fazemos política.
http://www.youtube.com/watch?v=Z8UJaUd4RO4
PSB
PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO – 01/10/2013 “Quem entendeu o que aconteceu nas ruas no Brasil, em junho, não tem nenhuma dificuldade
de entender o que está acontecendo aqui hoje”.
Foi com essa frase, só essa, que o partido falou das manifestações ocorridas em junho. Pois, o
programa foi dedicado a união do PSB com a REDE, encabeçado pela ex senadora Marina
Silva.
Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente Nacional do Partido, quem
conduziu o programa.
http://www.youtube.com/watch?v=1zS1tIO9Wvo
Segundo o presidente estadual e secretário Nacional do
PSC, as manifestações de junho foram muito importantes
para se pensar na política do futuro.
“Ou nós afinamos um discurso com a população e
discutimos direto com a população ou podem aparecer
vários partidos que as pessoas vão continuar
insatisfeitas.”
PT -PARTIDO DOS TRABALHADORES - programado para amanhã - 07/11/ 2013

???????????????
CONCLUSÃO

CONCLUÍMOS QUE:

OS PARTIDOS, AINDA, NÃO TEM UM DISCURSO UNIFORME PARA
ENFRENTAR AS MANIFESTAÇÕES QUE ESTÃO ACONTECENDO.
OS BLACK BLOCS ESTÃO TIRANDO A POPULAÇÃO “OS
MANIFESTANTES” DA RUA.
OBRIGADO.
Ocupar
Protestos pelo mundo 2011-2013
A globalização do desencanto
• Finanças globais (Wall Street): “Privatização dos lucros,
socialização dos prejuízos”
• Aparente liberdade: “Tudo na sociedade de consumo é
uma questão de escolha, exceto a compulsão da
escolha” (Bauman) / “escolhas são predeterminadas”
(Safatle)
• Como desenvolver a narrativa de identidade em uma
sociedade fragmentária e episódica? (Sennett)
• Crise política: Partido de Wall Street (David Harvey), o
bipartidarismo global (Tariq Ali) e a Troika
• “A ´democracia’ é exercida contra o bem-estar”
(Boaventura)
Um novo espírito ronda...
Características

Inspirações

•Estética juvenil
•Mídias sociais
•Ação direta
•Uma rede de redes
•Autonomismo x estruturas
institucionais
•Espontaneísmo x
organicidade
•Espaços públicos /
territorialização ampliada,
difusa e descentralizada

•Primavera dos povos
(1848)
•Maio de 1968
•Movimentos
antiglobalização
•Zapatismo
Algumas palavras de ordem
• “Nós somos os 99%” [EUA]
• Democracia real já [Espanha]
• Educação pública de qualidade [Chile]
• “A única opção é resistir” [Grécia]
• “Não são apenas 0,20 centavos” [SP]
• Resistambul [Turquia]
Crise de representação
•

Crash de Wall Street expôs a
tensão entre mercado e
democracia [Tariq Ali]

•

A social-democracia e o
socialismo europeus
acabaram. [Fiori]

•

“Não existe esse negócio de
sociedade” [Tchatcher, apud
Bauman]

•

Democracia representativa
liberal foi dominada e vencida
pelo capitalismo. [Boaventura]

•

Esvaziamento da política e
tecnocracia [Chico de Oliveira]

•

A democracia parlamentar se
mostra incapaz de por limites
no mercado financeiro
(Safatle)
Crise de representação
Saídas
•Reivindicação de soberania popular [plebiscito na
Islândia] (Safatle)
•Composição da esquerda institucional com a
radical [Wallerstein]
•A ilusão democrática é nosso maior inimigo hoje,
alternativa anticapitalista (Badiou, Zizek)
Comunicação (identidades)
• Uso criativo redes sociais
(clipes, memes etc.)
• Ressignificação do
espaço público (marcos
como praças, avenidas) e
dos símbolos
• Rejeição de carros de
som
• Repulsa à mídia
tradicional

• Ausência de líderes
• Vestimenta própria para a
resistir a armas não letais
• Símbolos: faixas em
preto e branco, V de
Vingança, Black Bloc
Que caminho se faz ao
caminhar?
• Experiências da
primavera árabe não
resultaram em governos
mais democráticos
• Grécia e Espanha ->
partidos implementam
programa de Ajuste fiscal
• Estados Unidos
(ascensão do Tea Party)

• Conquistas pontuais
(Praça Taksim, 20
centavos)
• Deslocamento do debate,
das políticas neoliberais
para temas como
desigualdade e injustiça
• Fim da tese de que as
democracias ocidentais
seriam o cume da história
Appadurai procura responder:
• Por que uma década dominada pelo apoio
global a mercados abertos, livre fluxo do capital
financeiro e ideias liberais de ordem
constitucional, boas práticas de governo e a
expansão dos direitos humanos, veio a produzir
uma pletora de exemplos de limpeza étnica, de
um lado, e, de outro, formas extremas de
violência política contra populações civis
(definição adequada do terrorismo como tática)?
(p.14)
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ethnos;
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geram violência;
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interestatal.
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minoria é temida?
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• Medo da inversão de papeis, que a
minoria seja um dia maioria;
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Aparenta fraqueza para ser derrotada e
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números;
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•
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Internet: máquina de guerra e ferramenta de resistência

  • 1.
  • 2.
  • 3. Internet: máquina de guerra e ferramenta de resistência • Arpanet (1969) – militares investem na ferramenta para comandar e coordenar uma eminente guerra termonuclear, aproximando e unindo os aliados • Universidades – utilizam para produzir grandes projetos em rede, gerando uma rede colaborativa • Ciberativistas – ações coletivas para criar uma rede planetária de informação alternativa
  • 4. Copyright x Copyleft • Cultura capitalista propriedade do acúmulo, do controle, da – 1993: Information Superhighways – “Capturar as virtualidades será controlar os fluxos da própria vida” – Jihad e McMundo • Cultura do compartilhamento, conhecimento livre – Cibercomunismo – Economia da doação, da dádiva – Não concorrencial da parceria, do
  • 5. Midialivrista de massa e ciberativista • Hackers da narrativa: lutam contra o monopólio do poder da comunicação nas mãos de poucos – Articulam mídias comunitárias e populares • Hackers de códigos: ciberativistas. – Contracultura da cultura hacker – Trabalham por paixão – Rejeitam hierarquia e controle
  • 6. Capital Social e Engajamento nas redes • Fernback e Thompson (1995): comunidades geradas pela CMC seriam comunidades de interesse. Promovem fragmentação cultural e política. • Putnam (1996): tecnologias da informação promovem o isolamento individual e o desengajamento político, corroendo a vida ativa das sociedades democráticas. • Malini e Autoun (2013): o ciberespaço é capaz de construir a participação atual em ações comuns na vida de seus participantes e na vida cívica da sociedade civil mundial
  • 7. Mobilizações arquitetadas em rede • Movimento Zapatista (México, 1994) • Batalha de Seattle (EUA, 1999) - Centro de Mídia Independente • Occupy Wall Street (EUA, 2011) • Jornadas de junho (Brasil, 2013) –Mídia NINJA
  • 8. Tipos de rede • Rede topológica de “estrela”
  • 9. Tipos de rede • Rede topológica “todos os canais” ou matriz completa
  • 10. Rede de guerra em rede Conceitos criados por Arquilla e Ronfeldt para explicar o modo de luta e conflito na sociedade contemporânea, a partir da revolução tecnológica: – Netwar - guerra em rede – Cyberwar – guerra do controle – Infowar – guerra da informação (Arquilla e Ronfeldt, 1993)
  • 11. Rede de guerra em rede • Níveis – Tecnológico: padrão dos fluxos de informação e comunicação e pelas tecnologias de suporte deles – Social: quão bem e de que modos os membros são pessoalmente conhecidos e conectados uns com os outros – Organizacional: mistura grupos de superfície difusos com grupos subterrâneos coesos. Se utiliza de pontes e parcerias. Prioriza flexibilidade e agilidade nas ações – Narrativo: exprimem o nível de identidade e pertencimento e também a causa e os objetivos – Doutrinário: partilha de princípios e práticas para compartilhar “uma só mente”, faz possível um movimento sem líder ou com vários líderes (Arquilla e Ronfeldt, 1996)
  • 12. Jornalismo participativo na rede e blogs • No início: modelo do “tudo é meu” • Nova mídia: formas independentes através do modelo aberto ou híbrido • Blogs: todos viraram produtores, reprodutores ou reinterpretadores de notícias (às vezes os comentários são mais importantes que o próprio post)
  • 13. Biopoder • Teorizado por Foucault como forma de governar, não somente o corpo da população, mas todo o seu meio ambiente, a sua comunicação, os seus conhecimentos e seus afetos, através da geração incessante de riscos. Cria redes de captura do comum. – Ferramenta: Mídias irradiadas de massa
  • 14. Biopolítica • Reivindicam uma economia da cooperação que mantenha os bens comuns dentro de um direito e de um espaço público. É orgânica, prioriza o trabalho vivo (imaterial). A questão deixa de ser a eliminação do que nos ameaça para se tornar a construção ou invenção do que nos interessa. – Ferramenta: Mídias distribuídas de multidão
  • 15.
  • 16. JUNHO DE 2013 DUAS SEMANAS DE REBELIÃO URBANA QUE MUDARÃO A HISTÓRIA POLÍTICA BRASILEIRA? OU EM DUAS SEMANAS O BRASIL QUE DIZIAM QUE HAVIA DADO CERTO, QUE DERRUBOU A INFLAÇÃO, INCLUIU OS EXCLUÍDOS, ESTA ACABANDO COM A POBREZA EXTREMA E É UM EXEMPLO INTERNACIONAL – FOI SUBSTITUÍDO POR OUTRO PAIS, EM QUE O TRANSPORTE POPULAR, A EDUCAÇÃO E A SAÚDE PÚBLICAS SÃO UM DESASTRE E CUJA CLASSE POLÍTICA É UMA VERGONHA, SEM FALAR NA CORRUPÇÃO. QUAL DAS DUAS VERSÕES ESTARÁ CERTA?
  • 17. Conforme relata Ermínia Maricato, no livro "Cidades Rebeldes" (2013, p.20) “a vida nas cidades brasileiras pirou muito a partir dos últimos anos da década passada. Considerando que a herança histórica já não era leve. A piora de mobilidade seja geral - isto é, atinge a todos- é das camadas de renda mais baixa que ele vai colocar o maior preço em imobilidade. O tempo médio das viagens em São Paulo era de 2 horas e 42 minutos em 2007. Para um terço da população, esse tempo é de mais de 3 horas, ou seja, uma parte da vida se passa nos transportes, seja ele um carro de luxo ou num ônibus ou trem superlotado - o que é mais comum. Ou seja, na cidade de São Paulo no período de pico, andar a pé e mais rápido, já que a velocidade média dos automóveis é de 7,5 km por hora Jorge Luiz Souto Maior, no livro "Cidades Rebeldes" (2013, p. 83), afirma: As mobilizações pelo país, com toda a sua complexidade, não deixam dúvida quanto a um ponto comum: a população quer mais serviços públicos e de qualidade. Querem a atuação de um Estado sócio, pautada pelo imperativo de uma ordem jurídica que seja apta a resolver a nossa grave questão social, notadamente a desigualdade social. Ainda no livro em tela, teremos a contribuição do autor Leonardo Sakamoto (p. 95), que garante: “Há um déficit de democracia participativa que precisa ser resolvido. Só votar e esperar quatro anos não adianta mais. Uma reforma política que se concentre em ferramentas de participação popular pode ser a saída”.
  • 18. O IMPACTO NO DISCURSO DOS LIDERES PARTIDÁRIOS DEPOIS DAS MANIFESTAÇÕES DE JUNHO DE 2013 Na cultura brasileira dito está que o som das ruas é o maior inimigo da classe política. Isto posto, é intuito deste projeto a investigação e pesquisa pontuais para levantar e conhecer o resultado das manifestações iniciadas em junho/2013, que ganharam as ruas do País - nos Partidos Políticos do Brasil, especialmente, no PT - Partido dos Trabalhadores e no PSDB Partido da Social Democracia Brasileira, com o objetivo de analisar o reflexo das manifestações nos discursos dos presidentes partidários. Pela primeira vez, nas últimas três décadas, o som das ruas foi “gritante”, barulhento e nervoso. O eco das ruas, produzido pelas manifestações de junho de 2013, chegou aos gabinetes dos políticos da situação e da oposição deste País. A classe política, e boa parte da sociedade, não sabiam o que estava acontecendo. Como compreender um movimento que surgiu pequeno - com o objetivo de conseguir a redução da tarifa de ônibus e que em poucos dias transformou-se em um turbilhão com as mais diferentes reivindicações. A mobilização da juventude brasileira, nesse curto espaço, deixou vários setores da nossa sociedade perplexos. A pauta não era mais apenas a redução de 20 centavos nas tarifas, mas transporte digno, saúde de qualidade, habitação, educação, lazer, manifestos contra a corrupção e a favor da liberdade e tantos outros temas que surgiram nos cartazes que desfilaram pelas ruas desta Nação. Os políticos, neste caso os presidentes de partidos, correram em busca da construção de um discurso aceitável e consistente, mas surgiu uma situação diferenciada: como participar, se os políticos estavam sendo rejeitados pelos manifestantes? Movimento sem líder, o uso da internet como ferramenta de mobilização, Black Blocs, ganho ou perda do capital social, e os grandes veículos de comunicação sem respaldo.
  • 19. PV – PARTIDO VERDE - 23 DE JULHO DE 2013. O programa começou Carla Piranda, secretária nacional do partido, que falou dos últimos acontecimentos, porém, muito rapidamente. “Ouço e vejo, com ouvidos e olhos bem abertos o que as ruas estão dizendo.” - “É bom exercitar a democracia, mas com cuidado, para que o ódio não substitua o amor” Depois desta frase, o partido apresenta nacionalmente os membros do partido. Só aos 8 minutos e 24 segundos que aparece o presidente nacional, José Luiz Penna, para afirma que o país ficou perplexo, principalmente os dirigentes e administradores públicos. “NINGUÉM ENTENDEU ESSE CALDO TÃO DIVERSO” “ RECADO DADO, RECADO ENTENDIDO”. Ele finaliza afirmando que o Brasil demorou muito para conquistar a democracia e é necessário organização. http://www.youtube.com/watch?v=Gd0N31QmfH0
  • 20. PMDB PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO - 10/08/2013 DEMOCRACIA – É a palavra da vez no programa do partido. Democracia é uma canção popular, assim começa os atores, sim atores, pois só no final do programa que temos a participação dos 4 maiores representantes do partido. São: Michel Temer, vice-presidente, Renan Calheiros, presidente do Senado; Henrique Alves, presidente da Câmara e Valdir Raupp, presidente interino do PMDB. São os atores que contam a trajetória do PMDB, deste da Marcha dos 100 contra a ditadura, em 1968, até os dias atuais, sempre frisando que: “todo vez que o Brasileiro sai às ruas, o Brasil sai ganhando ”. Depois de ressaltar que ninguém pode ignorar a voz das ruas, eles, quase como um passe de mágica assume a paternidade e enumera todos os programas criados pelo PT e os projetos aprovados no Congresso Nacional.. Nos minutos finais, Michel temer uso o discurso dirigido ao Papa Francisco, para garantir que a paz entre governantes e governados pode evidenciar a presença de Deus. • http://www.youtube.com/watch?v=Hu1dnuPlYXM
  • 21. PSDB – PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA– 10/09/2013 “UMA CONVERSA COM OS BRASILEIROS”, “ QUEM FAZ O BRASIL É VOCÊ” Foi nesta linha que o senador Aécio Neves, presidente do Partido conduzir quase todo o programa. Obras paradas, falta de apoio para os produtores de grãos, falta de infra-estrutura e combate a inflação – o governo tem que focar, em primeiro lugar, cuidar da economia, tem que garantir tolerância ZERO com a inflação – consumiram 90% de todo o programa. O tema manifestações surgiu aos 45 minutos do segundo tempo com a pergunta, ou melhor, com a fala de uma jovem que diz que participou das manifestações. Coube ao senador perguntar “o que te levou para a rua”, dando ele a resposta que todas as manifestações não foram para um partido ou um governante, sim para todos NÓS que fazemos política. http://www.youtube.com/watch?v=Z8UJaUd4RO4
  • 22. PSB PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO – 01/10/2013 “Quem entendeu o que aconteceu nas ruas no Brasil, em junho, não tem nenhuma dificuldade de entender o que está acontecendo aqui hoje”. Foi com essa frase, só essa, que o partido falou das manifestações ocorridas em junho. Pois, o programa foi dedicado a união do PSB com a REDE, encabeçado pela ex senadora Marina Silva. Eduardo Campos, governador de Pernambuco e presidente Nacional do Partido, quem conduziu o programa. http://www.youtube.com/watch?v=1zS1tIO9Wvo
  • 23. Segundo o presidente estadual e secretário Nacional do PSC, as manifestações de junho foram muito importantes para se pensar na política do futuro. “Ou nós afinamos um discurso com a população e discutimos direto com a população ou podem aparecer vários partidos que as pessoas vão continuar insatisfeitas.”
  • 24. PT -PARTIDO DOS TRABALHADORES - programado para amanhã - 07/11/ 2013 ???????????????
  • 25. CONCLUSÃO CONCLUÍMOS QUE: OS PARTIDOS, AINDA, NÃO TEM UM DISCURSO UNIFORME PARA ENFRENTAR AS MANIFESTAÇÕES QUE ESTÃO ACONTECENDO. OS BLACK BLOCS ESTÃO TIRANDO A POPULAÇÃO “OS MANIFESTANTES” DA RUA. OBRIGADO.
  • 26.
  • 28. Protestos pelo mundo 2011-2013
  • 29. A globalização do desencanto • Finanças globais (Wall Street): “Privatização dos lucros, socialização dos prejuízos” • Aparente liberdade: “Tudo na sociedade de consumo é uma questão de escolha, exceto a compulsão da escolha” (Bauman) / “escolhas são predeterminadas” (Safatle) • Como desenvolver a narrativa de identidade em uma sociedade fragmentária e episódica? (Sennett) • Crise política: Partido de Wall Street (David Harvey), o bipartidarismo global (Tariq Ali) e a Troika • “A ´democracia’ é exercida contra o bem-estar” (Boaventura)
  • 30. Um novo espírito ronda... Características Inspirações •Estética juvenil •Mídias sociais •Ação direta •Uma rede de redes •Autonomismo x estruturas institucionais •Espontaneísmo x organicidade •Espaços públicos / territorialização ampliada, difusa e descentralizada •Primavera dos povos (1848) •Maio de 1968 •Movimentos antiglobalização •Zapatismo
  • 31. Algumas palavras de ordem • “Nós somos os 99%” [EUA] • Democracia real já [Espanha] • Educação pública de qualidade [Chile] • “A única opção é resistir” [Grécia] • “Não são apenas 0,20 centavos” [SP] • Resistambul [Turquia]
  • 32. Crise de representação • Crash de Wall Street expôs a tensão entre mercado e democracia [Tariq Ali] • A social-democracia e o socialismo europeus acabaram. [Fiori] • “Não existe esse negócio de sociedade” [Tchatcher, apud Bauman] • Democracia representativa liberal foi dominada e vencida pelo capitalismo. [Boaventura] • Esvaziamento da política e tecnocracia [Chico de Oliveira] • A democracia parlamentar se mostra incapaz de por limites no mercado financeiro (Safatle)
  • 33. Crise de representação Saídas •Reivindicação de soberania popular [plebiscito na Islândia] (Safatle) •Composição da esquerda institucional com a radical [Wallerstein] •A ilusão democrática é nosso maior inimigo hoje, alternativa anticapitalista (Badiou, Zizek)
  • 34. Comunicação (identidades) • Uso criativo redes sociais (clipes, memes etc.) • Ressignificação do espaço público (marcos como praças, avenidas) e dos símbolos • Rejeição de carros de som • Repulsa à mídia tradicional • Ausência de líderes • Vestimenta própria para a resistir a armas não letais • Símbolos: faixas em preto e branco, V de Vingança, Black Bloc
  • 35. Que caminho se faz ao caminhar? • Experiências da primavera árabe não resultaram em governos mais democráticos • Grécia e Espanha -> partidos implementam programa de Ajuste fiscal • Estados Unidos (ascensão do Tea Party) • Conquistas pontuais (Praça Taksim, 20 centavos) • Deslocamento do debate, das políticas neoliberais para temas como desigualdade e injustiça • Fim da tese de que as democracias ocidentais seriam o cume da história
  • 36.
  • 37. Appadurai procura responder: • Por que uma década dominada pelo apoio global a mercados abertos, livre fluxo do capital financeiro e ideias liberais de ordem constitucional, boas práticas de governo e a expansão dos direitos humanos, veio a produzir uma pletora de exemplos de limpeza étnica, de um lado, e, de outro, formas extremas de violência política contra populações civis (definição adequada do terrorismo como tática)? (p.14)
  • 38. • Ideia de um único ethnos nacional; • Necessidade de definir quem faz parte do ethnos; • Distinção entre “nós” e “eles”, • Sentimento de incerteza social;
  • 39. • Sentimento de angústia da incompletude; • Conceitos de maioria e minoria; • Os dois sentimentos juntos desencadeiam intolerância à minoria; • Tais sentimentos na era da globalização geram violência;
  • 40. • Influência da globalização na violência interestatal. Segundo questionamento: Por que a minoria é temida? • Marcas do fracasso do projeto de estado soberano, da pureza nacional; • Geram preocupações de direitos e cidadania
  • 41. • Necessárias, porém malquistas; • Medo aos fracos, maioria precisa da minoria para exercer seu poder; • Medo da inversão de papeis, que a minoria seja um dia maioria; • Quanto menor, mais raiva é despertada. Aparenta fraqueza para ser derrotada e obter estado nacional puro
  • 42. • Identidade predatória; O número na teoria social liberal • Um é indíviduo, zero massifica; • O medo encontra-se nos grandes números; [grandes números representados por minoria?]
  • 43. • Minorias de procedimento e minorias substantivas. Questionamentos em relação aos protestos, nossas minorias e maiorias.
  • 44. Obrigada! • • • • • Gabriela Salcedo Figueira Jorge Pereira Filho Rita Salgado Simone Alves de Carvalho Wisney Martins de Souza