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Capital Social 
Aplicações 
Devani Salomão 
Simone Carvalho 
01/10/2014 
GP Comunicação Pública e Política
Capital social: relações humanizadas 
na saúde pública 
 Simone Alves de Carvalho 
 Palavras-chave: comunicação pública, 
SUS, humanização, capital social, relação 
paciente-profissional da saúde 
MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.
Problemas na assistência médica 
 Dificuldade à assistência sanitária, aos medicamentos, aos 
diagnósticos  universalização dos serviços de assistência 
à saúde 
 Erro médico  avanços tecnológicos e qualificação 
técnica 
 Falta de humanidade no tratamento  capital social (?) 
(Mezzomo, 2010)
Humanização na assistência médica 
 “a ação de humanizar o atendimento (médico), tornando-o 
sensível às necessidades e desejos dos pacientes e familiares, 
mediante ações que visam transformar positivamente o 
ambiente hospitalar” (Godoi, 2008) 
 “falar de humanização da assistência hospitalar soa como um 
paradoxo, pois toda atividade é realizada pelo homem, para 
o homem. Mas diz-se que a partir dessa atividade 
desapareceram a sensibilidade, a emotividade, a compaixão 
e a empatia. Prevê-se, portanto, um urgente retorno a essas 
dimensões, especialmente necessárias quando o homem 
adoece. “ (Mezzomo, 2010)
Humanização na assistência médica 
 “só há uma coisa a fazer para melhorar e manter-se no 
mercado [hospitalar] tão competitivo: investir na 
humanização, a última descoberta da tecnologia 
moderna” 
 “os clientes de saúde (enfermos, familiares, 
acompanhantes, visitantes) sentem-se confiantes e 
motivados quando a solidariedade apresenta-se 
estampada nos semblantes de todos os envolvidos em seu 
atendimento” 
(Taraboulsi, 2009)
Organizações desumanizadas 
 violência simbólica, em que “as formas institucionais 
criam sistemas de diferença que constroem e posicionam 
as pessoas como de dentro ou de fora, dignas ou indignas, 
valiosas ou sem valor” (Mumby, 2010)  desaparecimento 
gradual do tratamento humanizado dos doentes 
 O ambiente hospitalar humanizado só poderá existir em 
uma organização que apresentar um ambiente de trabalho 
verdadeiramente satisfatório aos empregados de todos os 
setores, sendo um reflexo de sua identidade.
Organizações públicas na saúde 
 “No caso específico das organizações públicas, constata-se 
ainda a centralização do poder, a burocracia elevada, o 
atendimento insatisfatório e funcionários desinteressados, o 
que compromete a prestação do serviço público com 
qualidade e satisfação. Diante disso, torna-se imprescindível 
uma gestão que coloque o ser humano e seu 
desenvolvimento como início, meio e fim dos objetivos e das 
práticas organizacionais, em prol de relações de trabalho 
mais humanas, dignas e éticas. É por meio dessa gestão que a 
organização pública poderá propiciar uma cultura de 
valorização, em busca de um serviço público mais qualificado e 
voltado integralmente para o bem-estar social.” (Silva, 2010)
O uso do capital social na humanização 
 Coleman e Putnam (apud Matos, 2009) apontam que a saúde 
pública é um dos campos em que a influência do capital 
social pode ser analisada 
 Partimos dessa premissa para afirmar que o capital social é 
determinante para que o processo de humanização 
hospitalar seja possível, especialmente no que tange ao SUS 
 O capital social é “componente da ação coletiva, ativando 
as redes sociais” (Matos, 2009)
Capital social 
 confiança entre os membros da rede, 
 capacidade de estrutura social e 
 fluxos informacionais e normas para reger o processo 
(Coleman apud Matos, 2009) 
 Comitês de humanização (PNH)  pautados 
(instintivamente?) nesses pressupostos
Males de origem 
 O país assume algumas características identitárias como 
clientelismo, populismo, dependência e o insolidarismo, 
entre outros de sentidos negativos, especialmente no 
que tange a organização social para a criação e 
consolidação de um capital social (Cremonese, 2006) 
 “No Brasil a cidadania existe, mas não para todos” 
(Peruzzo, 2011)
A importância da comunicação pública 
para a humanização 
 A comunicação pública deve envolver “o cidadão de 
maneira diversa, participativa, estabelecendo um fluxo 
de relações comunicativas entre o Estado e a 
sociedade” (Matos, 2009) 
 A comunicação pública é “o processo de comunicação 
que ocorre entre as instituições públicas e a sociedade 
e que tem por objetivo promover a troca ou o 
compartilhamento das informações de interesse 
público” (Novelli, 2006)
Comunicação pública 
 Categorias analíticas (Duarte, 2009): 
 institucionais  consolidar a identidade institucional 
 de gestão 
 de utilidade pública  informações úteis 
 de interesse privado 
 mercadológico 
 de prestação de contas 
 dados públicos
Considerações finais (iniciais*) 
 O sujeito é atendido por pessoas, muitas vezes sem o treinamento 
adequado ou sem habilidade para o atendimento e pode ser 
verificada a existência ou não de um tratamento humanizado 
 Essa humanização é transmitida através de ações e palavras, a 
comunicação interpessoal, que é “a comunicação entre os 
indivíduos, como as pessoas se afetam mutuamente e, assim, se 
regulam e controlam uns aos outros” (Kunsch, 2003) 
 Ou seja, a humanização está relacionada com a comunicação entre 
as pessoas, da maneira como elas oferecem e recebem informações, 
e o processamento destas dependerá intrinsecamente do capital 
social dos interlocutores
Idosos: qualidade de vida, capital 
social, respeito e reconhecimento em 
políticas de saúde 
 Devani Salomão 
 Palavras-chave: saúde pública, idoso, 
qualidade de vida, capital social, respeito e 
reconhecimento. 
MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.
O idoso no Brasil 
 No Brasil, a previsão é que o número de idosos triplique 
até 2050, passando de 21 milhões para 64 milhões. 
Seguindo essa previsão, a proporção de pessoas mais 
velhas em relação ao total da população brasileira 
passaria de 10% para 29%, em 2050  riscos econômicos 
ligados ao envelhecimento da população 
 Institucionalização da aposentadoria  velhice e 
invalidez associados no imaginário popular
Idadismo 
 De modo semelhante ao que sucede nos casos do racismo 
e do sexismo, o idadismo refere-se, de um modo geral, a 
atitudes e práticas negativas generalizadas em relação a 
indivíduos, baseadas somente numa característica – a 
sua idade (Kite, Stockdale, Whitley & Johnson, 2005) 
 A adoção de termos que “soam bem” para designar a 
idade mais avançada desmascara o preconceito existente 
Neri e Freire (2000)
A idade cronológica 
 A classificação de um indivíduo como idoso não deve limitar-se apenas à idade 
cronológica, embora a mesma tenha sido adotada de forma massiva e quase 
como exclusiva nas discussões sobre o envelhecimento. É fundamental 
também levar em conta as idades biológica, social e psicológica que não 
coincidem necessariamente com a cronológica. Portanto, a diferença entre as 
mesmas é importante, a fim de que se possa compreender melhor as 
múltiplas dimensões da velhice.
A promoção da saúde 
 indicadores de bem-estar na velhice: longevidade, saúde 
biológica, saúde mental, satisfação, controle cognitivo, 
competência social, produtividade, atividade, eficácia 
cognitiva, status social, renda, continuidade de papéis 
familiares e ocupacionais, e continuidade de relações 
informais em grupos primários (principalmente rede de 
amigos) (Neri, 2000)
O capital social e a velhice 
 É o conjunto de relações e redes de ajuda mútua que 
podem ser mobilizadas efetivamente para beneficiar o 
indivíduo ou sua classe social (Bourdieu, 1980) 
 O capital social é propriedade do indivíduo e de um grupo, 
é concomitantemente estoque e base de um processo 
de acumulação que permite as pessoas incialmente bem 
dotadas e situadas de terem mais êxito na competição 
social
O capital social e a velhice 
 De todas as situações estudadas, no intuito de se verificar as 
consequências do capital social, não há nenhuma outra em que 
o valor das relações sociais está comprovado como na saúde 
e bem-estar (Putnam, 2002) 
 Outros estudos têm ligado os baixos níveis de mortalidade com 
a afiliação a grupos de trabalhos voluntários, participação em 
atividades culturais, à assistência à igreja, telefonemas e 
visitas a amigos e parentes, as práticas de sociabilidade, 
participação em esportes organizados ou ao pertencimento a 
unidades militares coesas (Putnam, 2002)
Os medicamentos na velhice e a luta 
pela cidadania 
 Uso médio de 3 medicamentos por dia  reflexão das 
condições futuras do envelhecimento saudável, 
relacionadas às condições socioeconômicas 
 “Tornar os indivíduos conscientes e participativos na 
conservação da sua saúde e na prevenção da doença 
implica conduzir os usuários e os profissionais de saúde a 
uma relação de autonomia do idoso, em uma perspectiva 
de adaptação contínua ao ambiente”
O respeito e cuidar de si mesmo 
 Segundo Senett (2004) “a sociedade forma o caráter de três maneiras para 
que as pessoas conquistem respeito ou não consigam suscitá-lo, 
 1ª. Ocorre através do autodesenvolvimento, pelo desenvolvimento de 
capacidade e habilidades; 
 A pessoa muito inteligente que desperdiça talento não inspira respeito; 
alguém menos dotado, que trabalhe no limite de sua capacidade, sim. 
 Isso porque a sociedade condena o desperdício, valorizando o uso eficiente de 
recursos;
O respeito e o cuidar de si mesmo 
 Conquista do respeito: 
 2ª. Cuidar de si mesmo: não se tornar um fardo para os 
outros  o adulto dependente expõe-se à vergonha 
 Isso se deve devido ao ódio ao parasitismo 
 3ª. Retribuir aos outros: a troca é o princípio social que 
anima o caráter de quem retribui à comunidade  fonte de 
estima mais universal, intemporal e profunda para o caráter 
de alguém 
(Sennett, 2004)
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 Maio 2010 
 52 idosos abordados no salão de espera do atendimento 
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 Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato 
de Oliveira”, pertencente ao Instituto de Assistência 
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 Muitos aposentados descobriram novas habilidades. A não ser por 
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 Quanto à troca, pode-se inferir que recebem muito pouco, levando-se em 
consideração o que já deram nos anos vividos, seja pelo aspecto econômico, 
pela experiência, pelo papel que ocupam nas famílias
Considerações finais 
 Difícil falar em qualidade de vida 
 Falta de orgulho de ter chegado à velhice 
 Capital social adquirido nas próprias relações sociais  
visão crítica apurada, atentas para os direitos assegurados 
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Posfácio sobre o método da pesquisa 
 Jessé Souza 
 “O inimigo de qualquer pesquisa empírica crítica que 
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 “A ‘quantidade’ de pessoas entrevistadas se 
transforma no único critério de ‘cientificidade’ de 
pesquisas empíricas numa sociedade de informação 
sem reflexão” 
SOUZA, Jessé (org.). A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
Quali ou quanti? 
 “Isso não deve levar a uma oposição enganosa entre 
‘qualidade’ e ‘quantidade’. Ao contrário, desde que 
apropriada reflexivamente e contextualizada num quadro 
teórico de referência que lhe confere poder explicativo 
efetivo, a quantificação estatística, por exemplo, é um 
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 “Os tipos sociais aqui estudados foram escolhidos, em 
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Pesquisa inicial 
 “4 pesquisas estatisticamente relevantes no contexto da 
literatura da sociologia empírica convencional, entre 1996 
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 3 pesquisas  “600 pessoas obedecendo as regras da 
amostra domiciliar. Infelizmente essas pesquisas não 
trouxeram o retorno esperado. Perguntas diretas e 
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indiretas e projetivas” (Adorno)  utilização simultânea 
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 “Foi, portanto, um penoso processo de aprendizado, 
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 “Entrevistar 20-25 prostitutas durante um período de 2 
anos, repetindo as entrevistas, observando sua atuação 
prática no seu próprio meio, assistindo a conversas com 
seus filhos e com suas mães, refazendo as entrevistas para 
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 “Nossa pesquisa desenvolveu um método reflexivo e 
coletivo – especialmente nos últimos 18 meses de sua 
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discutir todas as entrevistas mais importantes e todos os 
textos interpretativos em conjunto. Isso permitiu que 
cada um pudesse ouvir e aprender com as sugestões dos 
outros colegas. Esse procedimento exigiu que cada texto 
fosse escrito e reescrito diversas vezes, de modo que 
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 Reuniões semanais durante 18 meses  grupo de 
pesquisadores com disponibilidade de tempo integral 
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pesquisadores qualificados, no próprio processo de feitura 
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dentro e fora do mundo acadêmico. Por conta disso, ela 
nunca é dominante. Mas é com pesquisas desse tipo que mais 
aprendemos sobre o mundo como ele é, e não como os 
interesses dos vários poderes que dominam todas as esferas 
da vida querem que o percebamos. O que está por trás dessa 
discussão sobre quantidade e qualidade, sobre a aceitação 
ingênua da verdade do agente ou sua reconstrução 
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Jessé Souza

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Capital social na saúde: humanização e comunicação

  • 1. Capital Social Aplicações Devani Salomão Simone Carvalho 01/10/2014 GP Comunicação Pública e Política
  • 2. Capital social: relações humanizadas na saúde pública  Simone Alves de Carvalho  Palavras-chave: comunicação pública, SUS, humanização, capital social, relação paciente-profissional da saúde MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.
  • 3. Problemas na assistência médica  Dificuldade à assistência sanitária, aos medicamentos, aos diagnósticos  universalização dos serviços de assistência à saúde  Erro médico  avanços tecnológicos e qualificação técnica  Falta de humanidade no tratamento  capital social (?) (Mezzomo, 2010)
  • 4. Humanização na assistência médica  “a ação de humanizar o atendimento (médico), tornando-o sensível às necessidades e desejos dos pacientes e familiares, mediante ações que visam transformar positivamente o ambiente hospitalar” (Godoi, 2008)  “falar de humanização da assistência hospitalar soa como um paradoxo, pois toda atividade é realizada pelo homem, para o homem. Mas diz-se que a partir dessa atividade desapareceram a sensibilidade, a emotividade, a compaixão e a empatia. Prevê-se, portanto, um urgente retorno a essas dimensões, especialmente necessárias quando o homem adoece. “ (Mezzomo, 2010)
  • 5. Humanização na assistência médica  “só há uma coisa a fazer para melhorar e manter-se no mercado [hospitalar] tão competitivo: investir na humanização, a última descoberta da tecnologia moderna”  “os clientes de saúde (enfermos, familiares, acompanhantes, visitantes) sentem-se confiantes e motivados quando a solidariedade apresenta-se estampada nos semblantes de todos os envolvidos em seu atendimento” (Taraboulsi, 2009)
  • 6. Organizações desumanizadas  violência simbólica, em que “as formas institucionais criam sistemas de diferença que constroem e posicionam as pessoas como de dentro ou de fora, dignas ou indignas, valiosas ou sem valor” (Mumby, 2010)  desaparecimento gradual do tratamento humanizado dos doentes  O ambiente hospitalar humanizado só poderá existir em uma organização que apresentar um ambiente de trabalho verdadeiramente satisfatório aos empregados de todos os setores, sendo um reflexo de sua identidade.
  • 7. Organizações públicas na saúde  “No caso específico das organizações públicas, constata-se ainda a centralização do poder, a burocracia elevada, o atendimento insatisfatório e funcionários desinteressados, o que compromete a prestação do serviço público com qualidade e satisfação. Diante disso, torna-se imprescindível uma gestão que coloque o ser humano e seu desenvolvimento como início, meio e fim dos objetivos e das práticas organizacionais, em prol de relações de trabalho mais humanas, dignas e éticas. É por meio dessa gestão que a organização pública poderá propiciar uma cultura de valorização, em busca de um serviço público mais qualificado e voltado integralmente para o bem-estar social.” (Silva, 2010)
  • 8. O uso do capital social na humanização  Coleman e Putnam (apud Matos, 2009) apontam que a saúde pública é um dos campos em que a influência do capital social pode ser analisada  Partimos dessa premissa para afirmar que o capital social é determinante para que o processo de humanização hospitalar seja possível, especialmente no que tange ao SUS  O capital social é “componente da ação coletiva, ativando as redes sociais” (Matos, 2009)
  • 9. Capital social  confiança entre os membros da rede,  capacidade de estrutura social e  fluxos informacionais e normas para reger o processo (Coleman apud Matos, 2009)  Comitês de humanização (PNH)  pautados (instintivamente?) nesses pressupostos
  • 10. Males de origem  O país assume algumas características identitárias como clientelismo, populismo, dependência e o insolidarismo, entre outros de sentidos negativos, especialmente no que tange a organização social para a criação e consolidação de um capital social (Cremonese, 2006)  “No Brasil a cidadania existe, mas não para todos” (Peruzzo, 2011)
  • 11. A importância da comunicação pública para a humanização  A comunicação pública deve envolver “o cidadão de maneira diversa, participativa, estabelecendo um fluxo de relações comunicativas entre o Estado e a sociedade” (Matos, 2009)  A comunicação pública é “o processo de comunicação que ocorre entre as instituições públicas e a sociedade e que tem por objetivo promover a troca ou o compartilhamento das informações de interesse público” (Novelli, 2006)
  • 12. Comunicação pública  Categorias analíticas (Duarte, 2009):  institucionais  consolidar a identidade institucional  de gestão  de utilidade pública  informações úteis  de interesse privado  mercadológico  de prestação de contas  dados públicos
  • 13. Considerações finais (iniciais*)  O sujeito é atendido por pessoas, muitas vezes sem o treinamento adequado ou sem habilidade para o atendimento e pode ser verificada a existência ou não de um tratamento humanizado  Essa humanização é transmitida através de ações e palavras, a comunicação interpessoal, que é “a comunicação entre os indivíduos, como as pessoas se afetam mutuamente e, assim, se regulam e controlam uns aos outros” (Kunsch, 2003)  Ou seja, a humanização está relacionada com a comunicação entre as pessoas, da maneira como elas oferecem e recebem informações, e o processamento destas dependerá intrinsecamente do capital social dos interlocutores
  • 14. Idosos: qualidade de vida, capital social, respeito e reconhecimento em políticas de saúde  Devani Salomão  Palavras-chave: saúde pública, idoso, qualidade de vida, capital social, respeito e reconhecimento. MATOS, Heloiza (org.). Comunicação pública: interlocuções, interlocutores e perspectivas. São Paulo: ECA/USP, 2013.
  • 15. O idoso no Brasil  No Brasil, a previsão é que o número de idosos triplique até 2050, passando de 21 milhões para 64 milhões. Seguindo essa previsão, a proporção de pessoas mais velhas em relação ao total da população brasileira passaria de 10% para 29%, em 2050  riscos econômicos ligados ao envelhecimento da população  Institucionalização da aposentadoria  velhice e invalidez associados no imaginário popular
  • 16. Idadismo  De modo semelhante ao que sucede nos casos do racismo e do sexismo, o idadismo refere-se, de um modo geral, a atitudes e práticas negativas generalizadas em relação a indivíduos, baseadas somente numa característica – a sua idade (Kite, Stockdale, Whitley & Johnson, 2005)  A adoção de termos que “soam bem” para designar a idade mais avançada desmascara o preconceito existente Neri e Freire (2000)
  • 17. A idade cronológica  A classificação de um indivíduo como idoso não deve limitar-se apenas à idade cronológica, embora a mesma tenha sido adotada de forma massiva e quase como exclusiva nas discussões sobre o envelhecimento. É fundamental também levar em conta as idades biológica, social e psicológica que não coincidem necessariamente com a cronológica. Portanto, a diferença entre as mesmas é importante, a fim de que se possa compreender melhor as múltiplas dimensões da velhice.
  • 18. A promoção da saúde  indicadores de bem-estar na velhice: longevidade, saúde biológica, saúde mental, satisfação, controle cognitivo, competência social, produtividade, atividade, eficácia cognitiva, status social, renda, continuidade de papéis familiares e ocupacionais, e continuidade de relações informais em grupos primários (principalmente rede de amigos) (Neri, 2000)
  • 19. O capital social e a velhice  É o conjunto de relações e redes de ajuda mútua que podem ser mobilizadas efetivamente para beneficiar o indivíduo ou sua classe social (Bourdieu, 1980)  O capital social é propriedade do indivíduo e de um grupo, é concomitantemente estoque e base de um processo de acumulação que permite as pessoas incialmente bem dotadas e situadas de terem mais êxito na competição social
  • 20. O capital social e a velhice  De todas as situações estudadas, no intuito de se verificar as consequências do capital social, não há nenhuma outra em que o valor das relações sociais está comprovado como na saúde e bem-estar (Putnam, 2002)  Outros estudos têm ligado os baixos níveis de mortalidade com a afiliação a grupos de trabalhos voluntários, participação em atividades culturais, à assistência à igreja, telefonemas e visitas a amigos e parentes, as práticas de sociabilidade, participação em esportes organizados ou ao pertencimento a unidades militares coesas (Putnam, 2002)
  • 21. Os medicamentos na velhice e a luta pela cidadania  Uso médio de 3 medicamentos por dia  reflexão das condições futuras do envelhecimento saudável, relacionadas às condições socioeconômicas  “Tornar os indivíduos conscientes e participativos na conservação da sua saúde e na prevenção da doença implica conduzir os usuários e os profissionais de saúde a uma relação de autonomia do idoso, em uma perspectiva de adaptação contínua ao ambiente”
  • 22. O respeito e cuidar de si mesmo  Segundo Senett (2004) “a sociedade forma o caráter de três maneiras para que as pessoas conquistem respeito ou não consigam suscitá-lo,  1ª. Ocorre através do autodesenvolvimento, pelo desenvolvimento de capacidade e habilidades;  A pessoa muito inteligente que desperdiça talento não inspira respeito; alguém menos dotado, que trabalhe no limite de sua capacidade, sim.  Isso porque a sociedade condena o desperdício, valorizando o uso eficiente de recursos;
  • 23. O respeito e o cuidar de si mesmo  Conquista do respeito:  2ª. Cuidar de si mesmo: não se tornar um fardo para os outros  o adulto dependente expõe-se à vergonha  Isso se deve devido ao ódio ao parasitismo  3ª. Retribuir aos outros: a troca é o princípio social que anima o caráter de quem retribui à comunidade  fonte de estima mais universal, intemporal e profunda para o caráter de alguém (Sennett, 2004)
  • 24. O locus da pesquisa  Maio 2010  52 idosos abordados no salão de espera do atendimento ambulatorial  Hospital do Servidor Público Estadual “Francisco Morato de Oliveira”, pertencente ao Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, uma entidade autárquica autônoma, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e patrimônio próprio
  • 25. População idosa pesquisada  Muitos aposentados descobriram novas habilidades. A não ser por incapacidade física , eles continuam ativos, nos espaço privados e públicos.  Quanto à troca, pode-se inferir que recebem muito pouco, levando-se em consideração o que já deram nos anos vividos, seja pelo aspecto econômico, pela experiência, pelo papel que ocupam nas famílias
  • 26. Considerações finais  Difícil falar em qualidade de vida  Falta de orgulho de ter chegado à velhice  Capital social adquirido nas próprias relações sociais  visão crítica apurada, atentas para os direitos assegurados pelo Estatuto do Idoso e pela Constituição, mas tem dúvidas quanto a poder exigir esses direitos
  • 27. Posfácio sobre o método da pesquisa  Jessé Souza  “O inimigo de qualquer pesquisa empírica crítica que reflete sobre seus pressupostos é o ‘fetiche do número’”  “A ‘quantidade’ de pessoas entrevistadas se transforma no único critério de ‘cientificidade’ de pesquisas empíricas numa sociedade de informação sem reflexão” SOUZA, Jessé (org.). A ralé brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: UFMG, 2009.
  • 28. Quali ou quanti?  “Isso não deve levar a uma oposição enganosa entre ‘qualidade’ e ‘quantidade’. Ao contrário, desde que apropriada reflexivamente e contextualizada num quadro teórico de referência que lhe confere poder explicativo efetivo, a quantificação estatística, por exemplo, é um instrumento indispensável de qualquer pesquisa crítica”  “Os tipos sociais aqui estudados foram escolhidos, em grande medida, por sua relevância estatística”
  • 29. Pesquisa inicial  “4 pesquisas estatisticamente relevantes no contexto da literatura da sociologia empírica convencional, entre 1996 e 1998 no DF”  3 pesquisas  “600 pessoas obedecendo as regras da amostra domiciliar. Infelizmente essas pesquisas não trouxeram o retorno esperado. Perguntas diretas e estereotipadas”  4ª pesquisa  “método frankfurtiano das questões indiretas e projetivas” (Adorno)  utilização simultânea de princípios convencionais e críticos
  • 30. Trajetória  “Foi, portanto, um penoso processo de aprendizado, tentativa e erro”  “Entrevistar 20-25 prostitutas durante um período de 2 anos, repetindo as entrevistas, observando sua atuação prática no seu próprio meio, assistindo a conversas com seus filhos e com suas mães, refazendo as entrevistas para aproveitar as contradições, inconsistências e lacunas das entrevistas anteriores”
  • 31. Trajetória (cont.)  “Nossa pesquisa desenvolveu um método reflexivo e coletivo – especialmente nos últimos 18 meses de sua duração total de quase quatro anos – que consistiu em discutir todas as entrevistas mais importantes e todos os textos interpretativos em conjunto. Isso permitiu que cada um pudesse ouvir e aprender com as sugestões dos outros colegas. Esse procedimento exigiu que cada texto fosse escrito e reescrito diversas vezes, de modo que todos participassem ativamente do exercício interpretativo”
  • 32. Trajetória (cont.)  Reuniões semanais durante 18 meses  grupo de pesquisadores com disponibilidade de tempo integral  “Os pesquisadores foram ‘formados’, enquanto pesquisadores qualificados, no próprio processo de feitura da pesquisa ao longo desses quatro anos”
  • 33. “A pesquisa científica crítica desafia os poderes instituídos dentro e fora do mundo acadêmico. Por conta disso, ela nunca é dominante. Mas é com pesquisas desse tipo que mais aprendemos sobre o mundo como ele é, e não como os interesses dos vários poderes que dominam todas as esferas da vida querem que o percebamos. O que está por trás dessa discussão sobre quantidade e qualidade, sobre a aceitação ingênua da verdade do agente ou sua reconstrução contextualizada e metódica é uma forma de compreender o mundo: legitimando os poderes de fato ou desvelando as bases das injustiças sociais legitimadas, inclusive, por esse tipo de ‘ciência’ da ordem.” Jessé Souza