2. Quando a tempestade ruge Com o seu feroz bramir; Quando as nuvens se acumulam, Raios mil a despedir Do trovão o som tremendo Faz-se ouvir e com pavor, Mas por sobre a tempestade Soa a Tua voz, Senhor!
3. Tua voz ouvimos nós A animar os que andam sós, Mas em Ti, Senhor, confiados, Eis-nos firmes a lutar Na aridez de imensas plagas, No fragor do vasto mar
4. Quando o mar vem mansamente Nas areias se espraiar; Quando a brisa sussurrante Mil segredos vem contar, Soa a mística harmonia, Ouve-se um feliz rumor: Sobre o coro vem das ondas Tua doce voz, Senhor!
5. Quando o coração aflito Quer à dor, ao mal fugir, E se agita, e luta, e ruge Sem descanso e paz sentir, Qual um som que se repete Nas quebradas a rolar, Ao aflito e contristado Tua voz vem consolar.