Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
9 hábitos dos Conversadores
1. 99 hháábbiittooss ddooss mmeellhhoorreess CCoonnvveerrssaaddoorreess11
Para tornar-se um “bom papo” você precisa desenvolver um
conjunto de habilidades de comunicação e relacionamento.
Prof. Giba Canto (ABR-2016)
Algumas pessoas têm o dom da palavra, e
podem falar com qualquer um, sobre tudo
e sobre nada. Enquanto outras pessoas
lutam para manter uma pequena
conversação. O que separa os dois não é
não saber o que falar, mas sim uma
melhoria das habilidades de comunicação
para que possa manter uma boa conversa.
"Boas conversas requerem um dar e
receber, assim como manter a bola no ar
durante o jogo", diz Anne Verde da
CooperKatz&Company, uma empresa de
comunicações que tem Richard Branson
como cliente. "Quando alguém te dirige
uma pergunta - quando a bola é lançada
para você - você deve sempre responder
com uma resposta que vai permitir a continuidade do fluxo de diálogo, passando a bola de
volta e não deixá-la cair."
""BBooaass ccoonnvveerrssaass rreeqquueerreemm uumm ddaarr ee rreecceebbeerr......””
Se perguntarem a um músico "que tipo de música você toca?” e a resposta for "muitos
tipos diferentes" isso encerrará a conversa. "A chave é responder e elaborar", diz ela.
"Uma resposta mais eficaz para a mesma pergunta seria: toco muitos tipos de música,
mas como morei vinte anos no sul do país, toquei muito música country, e essa bagagem
eu trouxe para a minha carreira profissional em Nova York. Essa resposta mais elaborada
dá algo para a outra pessoa trabalhar, criando a possibilidade de uma conversa mais
estimulante”.
Pensando na conversa como um jogo de tênis verbal, isso vai ajudar a manter as coisas
fluindo, mas para se tornar um bom conversador são necessárias outras habilidades em
sua “caixa de ferramentas” de comunicação. Abaixo estão os nove hábitos que os
melhores conversadores têm que dominar a cada vez que entrar em uma nova situação.
1. ELES OUVEM MAIS DO QUE FALAM
A ironia do ser um bom conversador é que falar não é a coisa mais importante, ouvir bem
é o que te faz memorável. Infelizmente, escutar o outro não é uma habilidade em que
muitos se aprimoram, a maioria prefere falar, diz Celeste Headlee do Georgia Public
Broadcasting.
""AA iirroonniiaa ppaarraa oo bboomm ccoonnvveerrssaaddoorr éé qquuee ffaallaarr nnããoo éé aa ccooiissaa
mmaaiiss iimmppoorrttaannttee,, oouuvviirr bbeemm éé oo qquuee oo ttoorrnnaa mmeemmoorráávveell..””
1
Tradução adaptada do texto “Six Habits for the best Conversationalists” http://www.fastcompany.com/3058579/your-
most-productive-self/six-habits-of-the-best-conversationalists
2. "Quando estou falando estou no controle, não ouço nada do que não estou interessado.
Sou o centro das atenções, posso ressaltar a minha identidade” [debulhar o meu ego],
disse ela em palestra no TED 2015 ("10 Ways to Have a Better Conversation").
A outra razão para a forte preferência do falar é porque é muito fácil se dispersar quando
estamos ouvindo. Uma pessoa média fala cerca de 225 palavras por minuto, mas nós
podemos ouvir até 500 palavras por minuto, disse Headlee. "Então, nossas mentes
passam a preencher as outras 275 palavras", disse ela. "É necessário muito esforço e
energia para prestar atenção em alguém falando, mas se você não consegue fazer isso é
porque você não está numa conversa."
2. ELES NÃO IMPÕEM SUAS EXPERIÊNCIAS
Bons conversadores não interferem no tema quando não é necessário. Se alguém está
falando sobre ter perdido um membro da família, não começar a falar sobre a sua
experiência de também ter perdido um membro da família, disse Headlee.
"Se estão falando sobre o problema que estão tendo no trabalho, não comece a dizer o
quanto você odeia seu trabalho. Não é a mesma coisa", disse ela. "Nunca é a mesma.
Todas as experiências são individuais. E, mais importante, não é sobre você que estão
falando. Você não precisa aproveitar esse momento para provar o quão incrível você é ou
o quanto você já sofreu. Conversas não devem ser tomadas como oportunidades de auto-
promoção. "
3. ELES ADMITEM QUE NÃO SABEM
Um bom conversador não tem medo de mostrar que não entendeu, diz Mark Levy
(presidente da empresa Levy Innovation e autor do livro “Gênio Acidental”). "Muitos atiram
no próprio pé, porque ao se comportar como o todo sabedor ou aquela pessoa perfeita,
acabam deixando a outra pessoa perdida numa total falta de compreensão, diz ele.
""CCoonnvveerrssaass nnããoo ssããoo ooppoorrttuunniiddaaddeess ppaarraa pprroommooççããoo..””
Se você está confuso, Levy sugere perguntar: "Eu quero ter certeza de que entendi bem o
que você disse, poderia, por favor, dizer novamente o que você disse, mas com outras
palavras?"
"Não só a outra pessoa vai se sentir ouvida; ela provavelmente vai gostar de explicar
melhor o seu ponto de uma forma diferente", diz ele.
4. ELES SÃO BONS LEITORES
Seja uma pessoa interessante ao manter-se informado sobre ampla variedade de
assuntos da cultura mundial e dos negócios, através da leitura, diz Suzanne Bates (autora
de “O líder que você pode ser”).
"Seja audacioso e vá além das gentilezas ao apresentar temas de elevado interesse que
possam animar uma conversa", diz ela. "Estar em sintonia com cada pessoa para
sensibilizá-las e mostre interesse pelos seus pontos de vista."
Sendo bem informado te permite introduzir ideias e histórias de outras áreas, acrescenta
Levy. "Quando uma pessoa de negócios quer enfatizar um aspecto da conversa, ela
muitas vezes recorre a uma ideia, opinião, ou história do mundo dos negócios", diz ele.
Bons conversadores "conduzem a conversa aos solavancos", diz Levy. "Se você está
falando, por exemplo, sobre a produtividade no local de trabalho, não tem problema em se
referir sobre a batalha da Guerra Civil [americana] ou sobre os buracos negros ou outra
ideia de um livro que, de alguma forma, relaciona-se com a produtividade no local de
trabalho. Trazer ideias de outras áreas mantêm as pessoas despertas e interessadas... É
assim que as percepções das pessoa avançam e se alteram."
3. 5. ELES OLHAM PISTAS
Bons conversadores “ouvem com os olhos”, procuram a linguagem corporal ou mudanças
de humor que dão informações sobre nível de interesse da outra pessoa naquela
conversa. Isso pode ajudá-los a redirecionar ou melhorar a conversa no exato momento,
diz Parker Ellen (professor de Gestão Organizacional na Universidade Northeastern).
"Ajudaria conhecer um pouco sobre a outra parte, incluindo os seus objetivos, também
quaisquer motivos subjacentes que a outra parte tenha para a conversa", diz ele.
"Sinceridade aparente permitirá às pessoas fazer comentários e colocar questões de uma
forma que pareça mais autêntico, e assim se constrói confiança." Isto é crucial para que
as pessoas se abram mais e construam um relacionamento.
6. ELES DEIXAM PARA LÁ OS DETALHES
Todos já estivemos numa conversa em que o a outra pessoa desvia completamente o
assunto quando interrompe bruscamente tentando se lembrar de uma data ou nome que
lhe ocorreu. Pequenos detalhes podem trazer uma desordem verbal, bons conversadores
não sobrecarregam o assunto com datas, nomes e detalhes minúsculos, diz Headlee. "[O
ouvinte não] se importa", completa, "O que lhes importa é você. Eles se importam sobre
como você é, o que vocês têm em comum. Portanto, esqueça os detalhes, deixe-os de
fora.".
7. ELES SÃO ACOLHEDORES
Aceitar o outro, ser compreensivo, querer ser amigo e relacionar-se de “peito-
aberto”. Ser acolhedor é ser dom para o outro e encontrar no outro um dom, é
respeitá-la de forma plena e sublime.
A vida chama a vida, há pessoas que aparentam ser acolhedoras, mas de fato estão
procurando tranquilizar sua própria angústia. O verdadeiro acolhimento é uma
energia de paz e serenidade que o outro recebe e vivencia.
8. ELES SÃO SIMPÁTICOS
Colocar-se no lugar do outro, ser sensível às preocupações e ansiedades da outra
pessoa. Dar uma resposta afetiva profunda à outra pessoa, ou seja, uma resposta
afetiva apropriada à situação da outra pessoa, e não à sua própria situação.
9. ELES SEMPRE OFERECEM UM SORRISO
Sorriso não é o mesmo que o riso. Riso é algo que irrompe num estrondo na montanha, o
sorriso, ao contrário, é silencioso como chuva mansa que cai e fertiliza a terra ou como
brisa suave que acaricia e refresca o rosto.
Enquanto o riso é extroversão, o sorriso desvenda delicadamente o interior de quem
sorri. O poder do sorriso é grande, e saber sorrir é algo muito importante. Antoine de
Saint-Exupéry diz: "No momento em que sorrimos para alguém, descobrimo-lo como
pessoa, e a resposta do seu sorriso quer dizer que nós também somos pessoa para
ele". O sorriso traduz, geralmente, um estado de alma; é um convite a entrar na intimidade
de alguém, a participar do que lhe vai no íntimo. Tudo se resume na harmonia interior.