[1] O autor pede apoio para a chapa Marinho & Ballouk nas eleições da Maçonaria Paulista em março, para consolidar os avanços obtidos na unificação das potências maçônicas do estado sob o projeto de fortalecimento da Ordem. [2] Apesar dos esforços, o autor não conseguiu que seu amigo Valdemar integrasse a chapa como adjunto, forçando-o a assumir o cargo. [3] O autor acredita que Marinho tem capacidade para consolidar os avanços obtidos e exercer
1. Meu querido Ir.'.:
Em 12 de Março próximo, a família gospiana determinará qual futuro quer para a Maçonaria paulista. Por acreditar
que um Estado ou Maçonaria forte não pode ser obra de um punhado de líderes e sim da maioria dos Maçons que
constituem a Nação, trabalhei duro pela união das três maiores Potências Maçônicas do estado, talvez a maior
conquista da Maçonaria brasileira no século XXI.
Nossa meta é o resgate de nossos princípios, valores e glórias de um passado que hoje só sobrevive em espírito
nos registros históricos, na memória e na esperança de cada Maçom consciente. Isto requer a reconstituição de
nossos valores culturais e da nossa coluna da Força, um Estado Maçônico uno, respeitado, influente e inserido no
Poder.
Este Estado será a base para o resgate da nossa tradição histórica, defesa dos princípios e de todos os Maçons, da
violação de nossos direitos civis, da deterioração Moral, que nos liberte da alienação, da impotência e da espoliação
pelos corruptos que se apossaram do Poder profano e das nossas Instituições.
Mas veja Ir.'., que ironia! Pela grandeza de meus colegas Grãos Mestres, consegui unir a Maçonaria paulista em
torno de ideais e acima dos interesses pessoais, mas não consegui unir dois amigos e líderes mais próximos de
mim. Seguindo a Tradição de 89 anos, em nome da unidade e pela Maçonaria que nós Maçons aspiramos, convidei
nosso Ir.'. e presidente da PAEL, Valdemar Gomes Batista a integrar a chapa, como Grão Mestre Adjunto do Ir.'.
Marinho, nesta eleição de 2011. E em 2015, o Ir.'. Valdemar disputaria o Grão Mestrado.
Em mais 8 anos, eu, Marinho e Valdemar, juntos, concluiríamos a obra que eu e Marinho iniciamos em 2007, por
todos os Maçons que aspiram uma Maçonaria forte e uma Nação com líderes mais dignos e justos.
Se o Ir.'. Valdemar aceitasse ser adjunto de Marinho, eu me dedicaria à coordenação das frentes externas abertas
pela Maçonaria Unida por São Paulo, todas importantes para a reconstrução do novo Estado Maçônico: o Instituto
Acácia; os 5 novos Institutos Profissionais Maçônicos; o MDIS- Movimento Dignidade e Inclusão Social; a nossa
reinserção política e integração da atual bancada federal Maçônica paulista com os IIr.'. eleitos nos demais estados,
e a vigília sobre a Reforma Política, para garantir a plenitude democrática, as Liberdades e os Direitos Civis.
E como embaixador não só do GOSP, mas da Maçonaria paulista, ao lado dos colegas Grãos Mestres que conosco
construíram a unidade e o movimento Maçônico contra a corrupção, eu me dedicaria, ainda, a semear consciência e
compartilhar com os líderes Maçons de todo o País as boas experiências que eu e Marinho já promovemos.
Mas apesar de meus esforços e com tanto em jogo, eu confesso a você, querido Ir.'., que não consegui que meus
dois amigos seguissem o exemplo dos Grãos Mestres, que sublimaram a sua vaidade e diferenças pessoais para
construir a Maçonaria Unida por São Paulo. Talvez um lado subestime a força eleitoral do outro, ou por ambição
pessoal ou incompreensão dos objetivos do nosso projeto, não consegui o consenso e adesão do Ir.'. Valdemar ao
projeto de Estado ao qual eu e meu adjunto Marinho nos dedicamos de corpo e alma, desde 2007.
A recusa dele em aceitar a missão abriu um vácuo que me força a preencher o vazio, aceitando com humildade a
honrosa função recusada pelo querido Ir.'. Valdemar. E o faço com alegria, por justa retribuição ao papel decisivo e
lealdade do meu atual Adjunto Marinho, parceiro em todos os momentos e fases da nossa gestão.
Por amor à nossa Ordem e respeito a você, meu Ir.'.; aos Grãos Mestres das Potências Maçônicas e a todos que se
juntaram a mim e ao Marinho para concretizar o sonho de uma Nação Maçônica condizente com nossa História e à
altura dos Maçons, atrevo-me a pedir o seu apoio, não só à chapa Marinho & Ballouk, mas ao nosso Projeto e ideais
que nós acreditamos que são compartilhados pela maioria dos Maçons paulistas.
Eu lhe apresento o Ir.'. Marinho, que julgo merecedor e capaz de consolidar os avanços da nossa gestão. Ele reúne
todos os predicados morais e preparo para exercer com honradez o Grão Mestrado, pela sua trajetória Maçônica. É
Mestre Instalado e já ocupou todos os cargos em Loja Simbólica e no GOSP. E na minha gestão, Marinho não foi
figura meramente decorativa, exercendo funções executivas que nenhum outro Adjunto exerceu antes dele.
TFA
BENEDITO MARQUES BALLOUK FILHO
Grão Mestre do GOSP – GOB