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ERNA 5ºANO 2013
Riscos num posto de trabalho
RISCOS QUIMICOS
 OBJECTIVOS
 Apresentação dos riscos existentes num
posto de trabalho
2
3
4
RISCOS QUIMICOS
5
 Actividade que envolva agente químico
 «Actividade que envolva agente químico», qualquer
actividade em que os agentes químicos são utilizados
ou se destinam a ser utilizados em qualquer processo,
incluindo a produção, o manuseamento, a
armazenagem, o transporte ou a eliminação e o
tratamento, ou no decurso do qual esses agentes
sejam produzidos;
6
 Agentes Quimicos
 «Agente químico», qualquer elemento ou
composto químico, isolado ou em mistura,
que se apresente no estado natural ou seja
produzido, utilizado ou libertado em
consequência de uma actividade laboral,
incluindo sob a forma de resíduo, seja ou
não intencionalmente produzido ou
comercializado; Decreto-Lei n.º 24/2012
7
 Composição do Ar
 A composição volumetrica do ar puro é:
 Azoto (78%),
 Oxigenio (21%),
 Gases não tóxicos e livre de poeiras (1%)
 A atmosfera dos aglomerados urbanos contem outras substancias
susceptiveis de modificar as suas propriedades.
 A poluição pode tambem resultar de uma alteração quantitativa na
composição do ar.
 Diz-se portanto que o ar esta contaminado ou poluido quando
contem substancias estranhas à sua composição normal ou mesmo
quando se apresenta normal no aspecto qualitativo mas possui
alterações quantitativas pela presença de uma ou varias substancias
componentes em concentrações superiores às normais.
8
ESTADO
SOLIDO
Poeiras
Fibras
Fumos *
LIQUIDO
Neblinas
Aerossois
GASOSO
Gases
Vapores
• TIPOS E CLASSIFICAÇÃO
1. Quanto à Forma
2. Quanto aos efeitos da exposição a
agentes químicos (tipo de lesão que
ocasionam)
Os agentes químicos podem
existir em suspensão na
atmosfera nos vários estados
9
 ESTADO SOLIDO
 Poeiras ou Particulas – suspensão no ar de partículas
esferoidais de pequeno tamanho, formadas pelo
manuseamento de certos materiais e por processos
mecânicos de desintegração
 Fibras – partículas acidulares provenientes de uma
degradação mecânica e cujo comprimento excede em mais
de 3 vezes o seu diâmetro.
 Fumos – suspensão no ar de partículas esféricas procedentes
de uma combustão incompleta (smoke) ou resultante da
sublimação de vapores, geralmente depois da volatilização a
altas temperaturas de metais fundidos (fumes).
10
 Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:
 Particulas Inertes – não produzem alterações fisiológicas
significativas, embora possam ficar retidas nos pulmões.
Somente apresentam problemas em concentrações muito
elevadas.
Ex: alguns carbonatos, celulose, caulino.
 Particulas fibrogénicas ou pneumoconióticas – são poeiras
susceptíveis de provocar reacções químicas ao nível dos alvéolos
pulmonares, dando origem a doenças graves (pneumoconioses).
Ex: sílica livre, cristalina (silicose), amianto (asbestose).
11
 Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:
 Particulas alergizantes e irritantes – podem actuar sobre a pele
ou sobre o aparelho respiratório.
Ex: madeiras tropicais, cromados, resinas.
 Particulas tóxicas (sistémicas) – podem causar lesões em um ou
mais órgãos viscerais, de uma forma rápida e em concentrações
elevadas (intoxicações agudas) ou lentamente e em concentrações
relativamente baixas (intoxicações crónicas). Podem originar
cancro e alterações no sistema nervoso central.
Ex: a maioria das poeiras metálicas são tóxicas – chumbo, cádmio,
manganês, berílio, crómio, etc.
12
 ESTADO LIQUIDO
 Aerossóis – suspensão no ar de gotículas cujo
tamanho não é visível à vista desarmada e
provenientes da dispersão mecânica de
líquidos.
 Neblinas ou nevoeiros – suspensão no ar de
gotículas líquidas visíveis e produzidas por
condensação de vapor.
13
 ESTADO GASOSO
 Gases – estado físico normal de certas
substâncias a 25ºC e 760 mm Hg de pressão
(105 Pa absolutos).
 Vapores - fase gasosa de substâncias que nas
condições padrão (25ºC, 760 mm Hg) se
encontram no estado sólido ou no estado
líquido.
14
 Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:
 Irritantes – acção química corrosiva, produzindo inflamação dos tecidos
com os quais entram em contacto. Actuam principalmente sobre os
tecidos de revestimento e epiteliais que encontram, como pele, mucosas
das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc.
Os irritantes de solubilidade moderada actuam em todas as partes do
sistema respiratório (ex: cloro, ozono).
 Irritantes Orgânicos – são pouco solúveis, exercem uma acção irritante
sobre as vias respiratórias superiores.
Ex: acroleína – gases de escape dos motores diesel
 Irritantes Secundários – além da acção inflamatória, actuam sobre todo o
organismo.
Ex: ácido sulfúrico que em concentrações elevadas afecta as terminações
nervosas olfactivas.
15
 Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:
 Asfixiantes Simples – não interferem nas funções do organismo mas
podem provocar asfixia por reduzirem a concentração de oxigénio no ar.
Ex: azoto, hidrogénio, acetileno.
 Asfixiantes Químicos – interferem no processo de absorção de oxigénio
no sangue ou nos tecidos.
Ex: monóxido de carbono, cianetos.
 Narcóticos – apresentam uma acção depressiva sobre o sistema nervoso
central, produzindo efeito anestésico, após terem sido absorvidos pelo
sangue.
Ex: éter etílico, acetona.
16
 Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:
 Tóxicos – os vapores orgânicos são produtos tóxicos sistémicos e tal
como as poeiras anteriormente referidas podem causar lesões em vários
órgãos, tais como o fígado e os rins. É o caso dos hidrocarbonetos
halogenados (tetracloreto de carbono, tricloroetileno, clorofórmio).
 Os hidrocarbonetos aromáticos são particularmente lesivos e podem
acumular-se nos tecidos gordos, na medula óssea e no sistema nervoso.
Ex: benzeno – surge frequentemente como impureza de solventes para
pintura e de combustíveis e pode provocar leucemia.
 Certos gases são tão tóxicos que concentrações mínimas (muito abaixo
do limite de sensibilidade ao cheiro), dão origem a situações tão graves
que podem levar, rapidamente, à morte.
17
VIAS DE PENETRAÇÃO DE AGENTES QUIMICOS NO
ORGANISMO
Agentes
Quimicos
Via
Respiratória
Via
Digestiva
Via Dérmica
Via
Parenteral
Boca, Estomago,
Intestinos,
Boca,
Nariz,
Pulmões
Pele
Feridas
18
 Contaminantes Químicos: são todos os agentes químicos
presentes no local de trabalho, susceptíveis de provocar
efeitos adversos (doenças profissionais) nos trabalhadores
expostos.
 Alguns destes agentes podem ser perigosos, levando à
ocorrência de acidentes de trabalho (projecções,
queimaduras, intoxicações agudas) ou mesmo doenças
profissionais (saturnismo, asbestose, silicose)
 saturnismo – doença que resulta do excesso de chumbo no sangue!
19
 As propriedades físico-químicas e toxicológicas são
características intrínsecas dos agentes químicos com perigo
potencial.
 O risco inerente a um agente químico, traduz-se na
possibilidade de que esse perigo potencial se concretize nas
condições de utilização ou de exposição.
 É considerada uma actividade que envolve agentes químicos,
aquela onde são utilizados ou se destinam a sê-lo, incluindo
processos de:
Produção Manuseamento Armazenagem
Transporte Eliminação eTratamento
20
 Nem todos os indivíduos reagem de igual forma
aos contaminantes
Idade
Sexo
Código genético
Susceptibilidade
Factores
Intrínsecos
[Contaminantes]
Duração da
exposição
Uso de
substâncias
tóxicas
Estado alimentar
Factores
Extrínsecos
O Homem não
exerce qualquer
controlo
O Homem tem
alguma
influencia
21
 Factores relacionados com doenças profissionais
devido a toxicidade sujeitos a controlo rígido
 Concentração do contaminante
 Duração da exposição
DOSE (D)= t x C
t-tempo de duração de exposição(anos)
C-concentração média ponderada do
Contaminante (mg.m-3)
D-mg.m-3 x anos
Quantidade de contaminante
susceptível de causar dano, é
independente
dos factores intrínsecos.
22
 Agentes Quimicos Perigosos
 i) qualquer agente químico classificado como substância ou mistura
perigosa de acordo com os critérios estabelecidos na legislação
aplicável sobre classificação, embalagem e rotulagem de
substâncias e misturas perigosas, esteja ou não a substância ou
mistura classificada nessa legislação, salvo tratando -se de
substâncias ou misturas que só preencham os critérios de
classificação como perigosas para o ambiente;
 ii) qualquer agente químico que, embora não preencha os critérios de
classificação como perigoso nos termos da subalínea anterior, possa
implicar riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores
devido às suas propriedades físico -químicas ou toxicológicas e à
forma como é utilizado ou se apresenta no local de trabalho,
incluindo qualquer agente químico sujeito a um valor limite de
exposição profissional estabelecido no presente diploma;
Decreto-Lei n.º 24/2012
AgentesQuímicos Perigosos – o que são?
Todas as substâncias:
Explosivas
Comburentes
Extremamente inflamáveis, Facilmente inflamáveis, inflamáveis
Tóxicas, Muito tóxicas
Nocivas
Corrosivas
Irritantes
Cancerígenas / Mutagénicas
23
 SIMBOLOGIA
24
25
Agentes
Químicos
Efeitos
Adversos
MuitoTóxicos Intoxicações extremamente graves, agudas ou
crónicas, ou mesmo a morte
(por inalação, ingestão ou via cutânea)Tóxicos
Nocivos Gravidade limitada
(por inalação, ingestão ou via cutânea)
Corrosivos Em contacto com os tecidos vivos, podem exercer
sobre eles uma acção destrutiva
26
Agentes
Químicos
Efeitos
Adversos
Irritantes Por contacto imediato, prolongado ou repetido com a
pele ou mucosa podem provocar reações inflamatórias
Cancerígenos Originar o cancro e aumentar a sua frequência
(por inalação, ingestão ou via cutânea)
Tóxicos p/
reprodução
Produzir ou induzir desvios funcionais ou anomalias não
hereditárias no desenvolvimento de embriões animais ou
fetos (por inalação, ingestão ou via cutânea)
Mutagénicos Alterações no material genético quer nos tecidos
somáticos quer nos tecidos germinais
(por inalação, ingestão ou via cutânea)
27
 Agentes Químicos Valores-Limite– dizem
respeito às concentrações a que os
trabalhadores possam estar expostos, sem
efeitos adversos para a saúde.
28
 Tipos deValores-Limite de Exposição
 -VLE-MP- valor limite de exposição média ponderada
Valor limite expresso em concentração média diária, para um dia de
trabalho de 8 horas e uma semana de 40horas, ponderada em
função do tempo de exposição.
 -VLE-CD-valor limite de exposição curta duração
Concentração à qual se considera que os trabalhadores possam estar
repetidamente expostos por períodos curtos de tempo, Desde que o
VLE-MP não seja excedido.
 -VLE-CM-valor limite de exposição concentração máxima
A concentração nunca pode ser excedida, mesmo para períodos curtos
de exposição.
29
 Índices Biológicos de Exposição (IBE)
 Visa, portanto, apreciar o risco derivado da exposição não
pela presença do agente no meio ambiente, em maior ou
menor concentração, mas em função da quantidade que
efectivamente penetrou no organismo.
 IBE–representam as quantidades-limite de substancias (ou
seus metabolitos) a que o trabalhador pode estar exposto
sem perigo para a saúde e bem-estar determinadas nos
tecidos e fluidos biológicos (sangue, urina, fâneros) ou no ar
expirado.
 IBE-novo meio de caracterizar a exposição e deve ser
considerado como um indicador complementar dos niveis
admissiveis de concentração.
 ÍNDICES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO (IBE) VANTAGENS
 Têm em conta as vias de entrada do contaminante no
organismo.
 Não têm em conta os tempos de exposição.
 São tidos em consideração os hábitos individuais dos
trabalhadores.
 São consideradas eventuais exposições fora do horário
normal de trabalho.
 É tido em consideração o metabolismo do trabalhador,
alimentação, hábitos.
30
31
 A avaliação dos riscos para a segurança e saúde dos
trabalhadores resultante da presença destes agentes deve
ter em conta :
a) As suas propriedades perigosas;
b) Informações relativas à segurança e à saúde constantes das
fichas de dados de segurança fornecidos pelo fabricante e
outras informações suplementares necessárias à avaliação do
risco, designadamente a avaliação específica dos riscos para
os utilizadores;
c) Natureza, o grau e a duração da exposição;
32
d) As condições de trabalho que impliquem a presença desses
agentes, incluindo a sua quantidade;
e) Os valores limite de exposição profissional com carácter
indicativo anexo no DL n.º 24/2012 de 6 de fevereiro
f) Os resultados disponíveis sobre qualquer vigilância da saúde
já efectuada.
33
 É da responsabilidade dos empregadores
eliminar ao mínimo os riscos mediante:
A. PrevençãoTécnica
B. Prevenção Médica
C. Formação e informação dos
trabalhadores
34
 PREVENÇÃOTÉCNICA
A. A concepção e organização dos métodos de trabalho e de controlos
técnicos e equipamentos adequados, para evitar ou reduzir ao mínimo
o risco de exposição aos agentes químicos perigosos;
B. A utilização de processos de manutenção que garantam a protecção da
saúde dos trabalhadores;
C. A redução ao mínimo do número de trabalhadores expostos ou
susceptíveis de estarem expostos;
D. A redução ao mínimo da duração do grau de exposição;
35
 PREVENÇÃOTÉCNICA
E. A adopção de medidas de higiene adequadas;
F. A redução da quantidade de agentes químicos presentes, ao mínimo
necessário à execução do trabalho em questão;
G. A utilização de processos de trabalho adequados, nomeadamente,
disposições que assegurem a segurança durante o manuseamento, a
armazenagem e o transporte dos agentes químicos perigosos e dos
resíduos que os contenham;
H. A adopção de medidas de protecção individual, se não for possível
evitar a exposição por outros meios.
36
 PREVENÇÃO MÉDICA
Vigilância da Saúde, com:
Exames de admissão – determinar a avaliação do estado de
saúde do trabalhador e algum tipo de sensibilidade alérgica;
Exames periódicos – dependentes do agente, das
características da exposição, da actividade profissional e do
próprio trabalhador (idade, sexo, gravidez)
Exames ocasionais – sempre que o médico o entenda, na
sequência do aparecimento de um problema na saúde do
trabalhador
37
 FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOSTRABALHADORES
Aos trabalhadores deve ser assegurada formação e informação adequadas
sobre:
• Identificação dos perigos inerentes aos agentes químicos
• Resultados obtidos na avaliação dos riscos
• Valores limite de exposição profissional e outras disposições legislativas
aplicáveis
• Fichas de dados de segurança
• Precauções a tomar para evitar a exposição aos riscos existentes
• Normas de higiene – proibição de comer, beber ou fumar no local de
trabalho
• Utilização dos equipamentos de protecção individual
38
RISCOS BIOLOGICOS
39
 Microrganismos:
 Bactérias;
 Vírus;
 Fungos;
 Culturas de células;
 Endoparasitas humanos.
40
 Os agentes biológicos são classificados em 4 grupos:
Grupo Risco para os trabalhadores
Risco de propagação
na colectividade
Meios de profilaxia
ou tratamento
1
Baixa probabilidade de causar
doença
Não Desnecessário
2
Podem causar doença e constituir
perigo para os trabalhadores
Pouco Provável Existem, em regra
3
Podem causar doença grave e
constituir perigo grave para os
trabalhadores
Provável Existem
4
Provocam doença grave e constitui
um sério perigo para os
trabalhadores
Elevado
Não existem
41
Factores de Risco Actividades susceptíveis de provocar doença
Fungos
Trabalhos executados em:
-matadouros, estábulos, aviários, hospitais veterinários, biotérios;
Trabalhos executados por indivíduos que manuseiam a terra.
Brucellas
Trabalhos em : matadouros, talhos, esgotos, laboratórios em que haja
contacto com os agentes.
Salmonellas
Trabalhos em: esgotos, consultórios, hospitais, laboratórios de análises
ou de investigação.
Vírus da rubéola
Trabalhos em: consultórios, hospitais, escolas, creches, infantários, em
laboratórios de análise e investigação.
• Consequências da exposição a agentes biológicos
42
 Actividades de risco
 Trabalho:
 Em unidades de produção alimentar;
 Agrícola;
 Com contacto com animais e/ou produtos de origem animal;
 Em unidades de saúde;
 Em laboratórios clínicos, veterinários e de diagnóstico;
 Em unidades de recolha, transporte e eliminação de resíduos;
 Em instalações de tratamento de águas residuais;
 Outras.
43
 Riscos de Exposição
 Acontece quando há contacto com o agente
biológico
 Meios de transmissão:
 Água;
 Ar;
 Solo;
 Animais;
 Matérias-primas.
44
1. Actividades em que se utilizam e manipulam
deliberadamente agentes biológicos:
 Laboratórios de investigação;
 Indústria farmacêutica;
 Indústria biotecnológica.
45
2. Actividades em que não há manipulação, contacto
directo e utilização deliberada do agente biológico:
 Trabalho agrícola;
 Contacto com animais ou produtos de origem animal;
 Trabalho com águas residuais;
 Laboratório de análises microbiológicas;
 Indústria agro-alimentar;
 Recolha e tratamento de resíduos.
3. Exposição que não depende da própria actividade:
 Trabalhador que sofre infecção respiratória contagiado por outro.
46
 PROTECÇÃO DOSTRABALHADORES
1. Prevenção técnica;
2. Prevenção médica;
3. Formação e informação dos trabalhadores.
47
 PREVENÇÃOTÉCNICA
1. Identificação de riscos
 Via respiratória;
 Via cutânea - mucosa;
 Via digestiva
2. Avaliação de riscos
 Descrição do posto de trabalho;
 Frequência e duração da exposição;
 Organização e procedimentos de trabalho;
 Conhecimento dos possíveis riscos por parte do trabalhador;
 Implementação de medidas preventivas e seu
acompanhamento.
48
 PREVENÇÃOTÉCNICA
 Trabalhadores que necessitam de medidas especiais de
protecção:
 Grávidas;
 Lactantes;
 Sensibilização a determinados produtos.
49
 PREVENÇÃOTÉCNICA
Redução de riscos de exposição
 Implementação das seguintes medidas:
 Estabelecer procedimentos de trabalho adequados;
 Reduzir o número de trabalhadores expostos;
 Adoptar medidas de protecção colectiva e individual;
 Adoptar medidas seguras para a recepção, manipulação e transporte de agentes biológicos;
 Utilizar meios seguros para a recolha, armazenamento e eliminação de resíduos;
 Sinalizar adequadamente os locais;
 Estabelecer planos de emergência para fazer face à libertação acidental de agentes
biológicos.
 Fichas de segurança (MSDS)
 Rótulos adequados (indicação de frases R e S)
50
51
 Medidas de Higiene
 Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de trabalho;
 Fornecimento de vestuário de protecção adequado;
 Instalações sanitárias e vestuários adequados;
 Existência de colírios e antissépticos;
 Correcta armazenagem, manutenção e limpeza de EPI;
 Destruição, se necessário, do vestuário de protecção e EPI
contaminados;
 Interdição de levar para casa vestuário de protecção e EPI contaminados;
 Definição de procedimentos para recolha, manipulação e tratamento de
amostras de origem humana ou animal;
 Descontaminação e limpeza de instalações.
 PREVENÇÃO MÉDICA
1. Exames de saúde
 Admissão;
 Periódicos;
 Ocasionais
2. Procedimentos individuais de saúde
 Registo da história clínica e profissional;
 Avaliação individual do estado de saúde;
 Vigilância biológica;
 Rastreio de efeitos precoces e reversíveis.
3. Vacinação:
 Prever a vacinação gratuita dos trabalhadores;
 Informar das vantagens e inconvenientes.
52
 Formação e Informação dos trabalhadores
 Riscos potenciais para a saúde;
 Precauções a tomar para evitar exposição aos
riscos existentes;
 Normas de Higiene;
 Utilização dos equipamentos e do vestuário de
protecção;
 Medidas de actuação em caso de incidentes.
53
 http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/CentroInformacao/DirectivasEuropeias/Paginas/default.aspx
 Riscos quimicos
 http://ec.europa.eu/health-
eu/my_environment/chemical_risks/index_pt.htm
 Riscos Biologicos
 http://www.act.gov.pt/(pt-
PT)/CentroInformacao/DirectivasEuropeias/Paginas/AgentesBiologicos.a
spx
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5.1 hst riscos quimicos num posto de trabalho

  • 1. 1 ERNA 5ºANO 2013 Riscos num posto de trabalho RISCOS QUIMICOS
  • 2.  OBJECTIVOS  Apresentação dos riscos existentes num posto de trabalho 2
  • 3. 3
  • 5. 5  Actividade que envolva agente químico  «Actividade que envolva agente químico», qualquer actividade em que os agentes químicos são utilizados ou se destinam a ser utilizados em qualquer processo, incluindo a produção, o manuseamento, a armazenagem, o transporte ou a eliminação e o tratamento, ou no decurso do qual esses agentes sejam produzidos;
  • 6. 6  Agentes Quimicos  «Agente químico», qualquer elemento ou composto químico, isolado ou em mistura, que se apresente no estado natural ou seja produzido, utilizado ou libertado em consequência de uma actividade laboral, incluindo sob a forma de resíduo, seja ou não intencionalmente produzido ou comercializado; Decreto-Lei n.º 24/2012
  • 7. 7  Composição do Ar  A composição volumetrica do ar puro é:  Azoto (78%),  Oxigenio (21%),  Gases não tóxicos e livre de poeiras (1%)  A atmosfera dos aglomerados urbanos contem outras substancias susceptiveis de modificar as suas propriedades.  A poluição pode tambem resultar de uma alteração quantitativa na composição do ar.  Diz-se portanto que o ar esta contaminado ou poluido quando contem substancias estranhas à sua composição normal ou mesmo quando se apresenta normal no aspecto qualitativo mas possui alterações quantitativas pela presença de uma ou varias substancias componentes em concentrações superiores às normais.
  • 8. 8 ESTADO SOLIDO Poeiras Fibras Fumos * LIQUIDO Neblinas Aerossois GASOSO Gases Vapores • TIPOS E CLASSIFICAÇÃO 1. Quanto à Forma 2. Quanto aos efeitos da exposição a agentes químicos (tipo de lesão que ocasionam) Os agentes químicos podem existir em suspensão na atmosfera nos vários estados
  • 9. 9  ESTADO SOLIDO  Poeiras ou Particulas – suspensão no ar de partículas esferoidais de pequeno tamanho, formadas pelo manuseamento de certos materiais e por processos mecânicos de desintegração  Fibras – partículas acidulares provenientes de uma degradação mecânica e cujo comprimento excede em mais de 3 vezes o seu diâmetro.  Fumos – suspensão no ar de partículas esféricas procedentes de uma combustão incompleta (smoke) ou resultante da sublimação de vapores, geralmente depois da volatilização a altas temperaturas de metais fundidos (fumes).
  • 10. 10  Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:  Particulas Inertes – não produzem alterações fisiológicas significativas, embora possam ficar retidas nos pulmões. Somente apresentam problemas em concentrações muito elevadas. Ex: alguns carbonatos, celulose, caulino.  Particulas fibrogénicas ou pneumoconióticas – são poeiras susceptíveis de provocar reacções químicas ao nível dos alvéolos pulmonares, dando origem a doenças graves (pneumoconioses). Ex: sílica livre, cristalina (silicose), amianto (asbestose).
  • 11. 11  Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:  Particulas alergizantes e irritantes – podem actuar sobre a pele ou sobre o aparelho respiratório. Ex: madeiras tropicais, cromados, resinas.  Particulas tóxicas (sistémicas) – podem causar lesões em um ou mais órgãos viscerais, de uma forma rápida e em concentrações elevadas (intoxicações agudas) ou lentamente e em concentrações relativamente baixas (intoxicações crónicas). Podem originar cancro e alterações no sistema nervoso central. Ex: a maioria das poeiras metálicas são tóxicas – chumbo, cádmio, manganês, berílio, crómio, etc.
  • 12. 12  ESTADO LIQUIDO  Aerossóis – suspensão no ar de gotículas cujo tamanho não é visível à vista desarmada e provenientes da dispersão mecânica de líquidos.  Neblinas ou nevoeiros – suspensão no ar de gotículas líquidas visíveis e produzidas por condensação de vapor.
  • 13. 13  ESTADO GASOSO  Gases – estado físico normal de certas substâncias a 25ºC e 760 mm Hg de pressão (105 Pa absolutos).  Vapores - fase gasosa de substâncias que nas condições padrão (25ºC, 760 mm Hg) se encontram no estado sólido ou no estado líquido.
  • 14. 14  Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:  Irritantes – acção química corrosiva, produzindo inflamação dos tecidos com os quais entram em contacto. Actuam principalmente sobre os tecidos de revestimento e epiteliais que encontram, como pele, mucosas das vias respiratórias, conjuntiva ocular, etc. Os irritantes de solubilidade moderada actuam em todas as partes do sistema respiratório (ex: cloro, ozono).  Irritantes Orgânicos – são pouco solúveis, exercem uma acção irritante sobre as vias respiratórias superiores. Ex: acroleína – gases de escape dos motores diesel  Irritantes Secundários – além da acção inflamatória, actuam sobre todo o organismo. Ex: ácido sulfúrico que em concentrações elevadas afecta as terminações nervosas olfactivas.
  • 15. 15  Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:  Asfixiantes Simples – não interferem nas funções do organismo mas podem provocar asfixia por reduzirem a concentração de oxigénio no ar. Ex: azoto, hidrogénio, acetileno.  Asfixiantes Químicos – interferem no processo de absorção de oxigénio no sangue ou nos tecidos. Ex: monóxido de carbono, cianetos.  Narcóticos – apresentam uma acção depressiva sobre o sistema nervoso central, produzindo efeito anestésico, após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex: éter etílico, acetona.
  • 16. 16  Segundo o tipo de lesão que ocasionam, podem distinguir-se:  Tóxicos – os vapores orgânicos são produtos tóxicos sistémicos e tal como as poeiras anteriormente referidas podem causar lesões em vários órgãos, tais como o fígado e os rins. É o caso dos hidrocarbonetos halogenados (tetracloreto de carbono, tricloroetileno, clorofórmio).  Os hidrocarbonetos aromáticos são particularmente lesivos e podem acumular-se nos tecidos gordos, na medula óssea e no sistema nervoso. Ex: benzeno – surge frequentemente como impureza de solventes para pintura e de combustíveis e pode provocar leucemia.  Certos gases são tão tóxicos que concentrações mínimas (muito abaixo do limite de sensibilidade ao cheiro), dão origem a situações tão graves que podem levar, rapidamente, à morte.
  • 17. 17 VIAS DE PENETRAÇÃO DE AGENTES QUIMICOS NO ORGANISMO Agentes Quimicos Via Respiratória Via Digestiva Via Dérmica Via Parenteral Boca, Estomago, Intestinos, Boca, Nariz, Pulmões Pele Feridas
  • 18. 18  Contaminantes Químicos: são todos os agentes químicos presentes no local de trabalho, susceptíveis de provocar efeitos adversos (doenças profissionais) nos trabalhadores expostos.  Alguns destes agentes podem ser perigosos, levando à ocorrência de acidentes de trabalho (projecções, queimaduras, intoxicações agudas) ou mesmo doenças profissionais (saturnismo, asbestose, silicose)  saturnismo – doença que resulta do excesso de chumbo no sangue!
  • 19. 19  As propriedades físico-químicas e toxicológicas são características intrínsecas dos agentes químicos com perigo potencial.  O risco inerente a um agente químico, traduz-se na possibilidade de que esse perigo potencial se concretize nas condições de utilização ou de exposição.  É considerada uma actividade que envolve agentes químicos, aquela onde são utilizados ou se destinam a sê-lo, incluindo processos de: Produção Manuseamento Armazenagem Transporte Eliminação eTratamento
  • 20. 20  Nem todos os indivíduos reagem de igual forma aos contaminantes Idade Sexo Código genético Susceptibilidade Factores Intrínsecos [Contaminantes] Duração da exposição Uso de substâncias tóxicas Estado alimentar Factores Extrínsecos O Homem não exerce qualquer controlo O Homem tem alguma influencia
  • 21. 21  Factores relacionados com doenças profissionais devido a toxicidade sujeitos a controlo rígido  Concentração do contaminante  Duração da exposição DOSE (D)= t x C t-tempo de duração de exposição(anos) C-concentração média ponderada do Contaminante (mg.m-3) D-mg.m-3 x anos Quantidade de contaminante susceptível de causar dano, é independente dos factores intrínsecos.
  • 22. 22  Agentes Quimicos Perigosos  i) qualquer agente químico classificado como substância ou mistura perigosa de acordo com os critérios estabelecidos na legislação aplicável sobre classificação, embalagem e rotulagem de substâncias e misturas perigosas, esteja ou não a substância ou mistura classificada nessa legislação, salvo tratando -se de substâncias ou misturas que só preencham os critérios de classificação como perigosas para o ambiente;  ii) qualquer agente químico que, embora não preencha os critérios de classificação como perigoso nos termos da subalínea anterior, possa implicar riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores devido às suas propriedades físico -químicas ou toxicológicas e à forma como é utilizado ou se apresenta no local de trabalho, incluindo qualquer agente químico sujeito a um valor limite de exposição profissional estabelecido no presente diploma; Decreto-Lei n.º 24/2012
  • 23. AgentesQuímicos Perigosos – o que são? Todas as substâncias: Explosivas Comburentes Extremamente inflamáveis, Facilmente inflamáveis, inflamáveis Tóxicas, Muito tóxicas Nocivas Corrosivas Irritantes Cancerígenas / Mutagénicas 23
  • 25. 25 Agentes Químicos Efeitos Adversos MuitoTóxicos Intoxicações extremamente graves, agudas ou crónicas, ou mesmo a morte (por inalação, ingestão ou via cutânea)Tóxicos Nocivos Gravidade limitada (por inalação, ingestão ou via cutânea) Corrosivos Em contacto com os tecidos vivos, podem exercer sobre eles uma acção destrutiva
  • 26. 26 Agentes Químicos Efeitos Adversos Irritantes Por contacto imediato, prolongado ou repetido com a pele ou mucosa podem provocar reações inflamatórias Cancerígenos Originar o cancro e aumentar a sua frequência (por inalação, ingestão ou via cutânea) Tóxicos p/ reprodução Produzir ou induzir desvios funcionais ou anomalias não hereditárias no desenvolvimento de embriões animais ou fetos (por inalação, ingestão ou via cutânea) Mutagénicos Alterações no material genético quer nos tecidos somáticos quer nos tecidos germinais (por inalação, ingestão ou via cutânea)
  • 27. 27  Agentes Químicos Valores-Limite– dizem respeito às concentrações a que os trabalhadores possam estar expostos, sem efeitos adversos para a saúde.
  • 28. 28  Tipos deValores-Limite de Exposição  -VLE-MP- valor limite de exposição média ponderada Valor limite expresso em concentração média diária, para um dia de trabalho de 8 horas e uma semana de 40horas, ponderada em função do tempo de exposição.  -VLE-CD-valor limite de exposição curta duração Concentração à qual se considera que os trabalhadores possam estar repetidamente expostos por períodos curtos de tempo, Desde que o VLE-MP não seja excedido.  -VLE-CM-valor limite de exposição concentração máxima A concentração nunca pode ser excedida, mesmo para períodos curtos de exposição.
  • 29. 29  Índices Biológicos de Exposição (IBE)  Visa, portanto, apreciar o risco derivado da exposição não pela presença do agente no meio ambiente, em maior ou menor concentração, mas em função da quantidade que efectivamente penetrou no organismo.  IBE–representam as quantidades-limite de substancias (ou seus metabolitos) a que o trabalhador pode estar exposto sem perigo para a saúde e bem-estar determinadas nos tecidos e fluidos biológicos (sangue, urina, fâneros) ou no ar expirado.  IBE-novo meio de caracterizar a exposição e deve ser considerado como um indicador complementar dos niveis admissiveis de concentração.
  • 30.  ÍNDICES BIOLÓGICOS DE EXPOSIÇÃO (IBE) VANTAGENS  Têm em conta as vias de entrada do contaminante no organismo.  Não têm em conta os tempos de exposição.  São tidos em consideração os hábitos individuais dos trabalhadores.  São consideradas eventuais exposições fora do horário normal de trabalho.  É tido em consideração o metabolismo do trabalhador, alimentação, hábitos. 30
  • 31. 31  A avaliação dos riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores resultante da presença destes agentes deve ter em conta : a) As suas propriedades perigosas; b) Informações relativas à segurança e à saúde constantes das fichas de dados de segurança fornecidos pelo fabricante e outras informações suplementares necessárias à avaliação do risco, designadamente a avaliação específica dos riscos para os utilizadores; c) Natureza, o grau e a duração da exposição;
  • 32. 32 d) As condições de trabalho que impliquem a presença desses agentes, incluindo a sua quantidade; e) Os valores limite de exposição profissional com carácter indicativo anexo no DL n.º 24/2012 de 6 de fevereiro f) Os resultados disponíveis sobre qualquer vigilância da saúde já efectuada.
  • 33. 33  É da responsabilidade dos empregadores eliminar ao mínimo os riscos mediante: A. PrevençãoTécnica B. Prevenção Médica C. Formação e informação dos trabalhadores
  • 34. 34  PREVENÇÃOTÉCNICA A. A concepção e organização dos métodos de trabalho e de controlos técnicos e equipamentos adequados, para evitar ou reduzir ao mínimo o risco de exposição aos agentes químicos perigosos; B. A utilização de processos de manutenção que garantam a protecção da saúde dos trabalhadores; C. A redução ao mínimo do número de trabalhadores expostos ou susceptíveis de estarem expostos; D. A redução ao mínimo da duração do grau de exposição;
  • 35. 35  PREVENÇÃOTÉCNICA E. A adopção de medidas de higiene adequadas; F. A redução da quantidade de agentes químicos presentes, ao mínimo necessário à execução do trabalho em questão; G. A utilização de processos de trabalho adequados, nomeadamente, disposições que assegurem a segurança durante o manuseamento, a armazenagem e o transporte dos agentes químicos perigosos e dos resíduos que os contenham; H. A adopção de medidas de protecção individual, se não for possível evitar a exposição por outros meios.
  • 36. 36  PREVENÇÃO MÉDICA Vigilância da Saúde, com: Exames de admissão – determinar a avaliação do estado de saúde do trabalhador e algum tipo de sensibilidade alérgica; Exames periódicos – dependentes do agente, das características da exposição, da actividade profissional e do próprio trabalhador (idade, sexo, gravidez) Exames ocasionais – sempre que o médico o entenda, na sequência do aparecimento de um problema na saúde do trabalhador
  • 37. 37  FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO DOSTRABALHADORES Aos trabalhadores deve ser assegurada formação e informação adequadas sobre: • Identificação dos perigos inerentes aos agentes químicos • Resultados obtidos na avaliação dos riscos • Valores limite de exposição profissional e outras disposições legislativas aplicáveis • Fichas de dados de segurança • Precauções a tomar para evitar a exposição aos riscos existentes • Normas de higiene – proibição de comer, beber ou fumar no local de trabalho • Utilização dos equipamentos de protecção individual
  • 39. 39  Microrganismos:  Bactérias;  Vírus;  Fungos;  Culturas de células;  Endoparasitas humanos.
  • 40. 40  Os agentes biológicos são classificados em 4 grupos: Grupo Risco para os trabalhadores Risco de propagação na colectividade Meios de profilaxia ou tratamento 1 Baixa probabilidade de causar doença Não Desnecessário 2 Podem causar doença e constituir perigo para os trabalhadores Pouco Provável Existem, em regra 3 Podem causar doença grave e constituir perigo grave para os trabalhadores Provável Existem 4 Provocam doença grave e constitui um sério perigo para os trabalhadores Elevado Não existem
  • 41. 41 Factores de Risco Actividades susceptíveis de provocar doença Fungos Trabalhos executados em: -matadouros, estábulos, aviários, hospitais veterinários, biotérios; Trabalhos executados por indivíduos que manuseiam a terra. Brucellas Trabalhos em : matadouros, talhos, esgotos, laboratórios em que haja contacto com os agentes. Salmonellas Trabalhos em: esgotos, consultórios, hospitais, laboratórios de análises ou de investigação. Vírus da rubéola Trabalhos em: consultórios, hospitais, escolas, creches, infantários, em laboratórios de análise e investigação. • Consequências da exposição a agentes biológicos
  • 42. 42  Actividades de risco  Trabalho:  Em unidades de produção alimentar;  Agrícola;  Com contacto com animais e/ou produtos de origem animal;  Em unidades de saúde;  Em laboratórios clínicos, veterinários e de diagnóstico;  Em unidades de recolha, transporte e eliminação de resíduos;  Em instalações de tratamento de águas residuais;  Outras.
  • 43. 43  Riscos de Exposição  Acontece quando há contacto com o agente biológico  Meios de transmissão:  Água;  Ar;  Solo;  Animais;  Matérias-primas.
  • 44. 44 1. Actividades em que se utilizam e manipulam deliberadamente agentes biológicos:  Laboratórios de investigação;  Indústria farmacêutica;  Indústria biotecnológica.
  • 45. 45 2. Actividades em que não há manipulação, contacto directo e utilização deliberada do agente biológico:  Trabalho agrícola;  Contacto com animais ou produtos de origem animal;  Trabalho com águas residuais;  Laboratório de análises microbiológicas;  Indústria agro-alimentar;  Recolha e tratamento de resíduos. 3. Exposição que não depende da própria actividade:  Trabalhador que sofre infecção respiratória contagiado por outro.
  • 46. 46  PROTECÇÃO DOSTRABALHADORES 1. Prevenção técnica; 2. Prevenção médica; 3. Formação e informação dos trabalhadores.
  • 47. 47  PREVENÇÃOTÉCNICA 1. Identificação de riscos  Via respiratória;  Via cutânea - mucosa;  Via digestiva 2. Avaliação de riscos  Descrição do posto de trabalho;  Frequência e duração da exposição;  Organização e procedimentos de trabalho;  Conhecimento dos possíveis riscos por parte do trabalhador;  Implementação de medidas preventivas e seu acompanhamento.
  • 48. 48  PREVENÇÃOTÉCNICA  Trabalhadores que necessitam de medidas especiais de protecção:  Grávidas;  Lactantes;  Sensibilização a determinados produtos.
  • 49. 49  PREVENÇÃOTÉCNICA Redução de riscos de exposição  Implementação das seguintes medidas:  Estabelecer procedimentos de trabalho adequados;  Reduzir o número de trabalhadores expostos;  Adoptar medidas de protecção colectiva e individual;  Adoptar medidas seguras para a recepção, manipulação e transporte de agentes biológicos;  Utilizar meios seguros para a recolha, armazenamento e eliminação de resíduos;  Sinalizar adequadamente os locais;  Estabelecer planos de emergência para fazer face à libertação acidental de agentes biológicos.
  • 50.  Fichas de segurança (MSDS)  Rótulos adequados (indicação de frases R e S) 50
  • 51. 51  Medidas de Higiene  Proibição de comer, beber ou fumar nos locais de trabalho;  Fornecimento de vestuário de protecção adequado;  Instalações sanitárias e vestuários adequados;  Existência de colírios e antissépticos;  Correcta armazenagem, manutenção e limpeza de EPI;  Destruição, se necessário, do vestuário de protecção e EPI contaminados;  Interdição de levar para casa vestuário de protecção e EPI contaminados;  Definição de procedimentos para recolha, manipulação e tratamento de amostras de origem humana ou animal;  Descontaminação e limpeza de instalações.
  • 52.  PREVENÇÃO MÉDICA 1. Exames de saúde  Admissão;  Periódicos;  Ocasionais 2. Procedimentos individuais de saúde  Registo da história clínica e profissional;  Avaliação individual do estado de saúde;  Vigilância biológica;  Rastreio de efeitos precoces e reversíveis. 3. Vacinação:  Prever a vacinação gratuita dos trabalhadores;  Informar das vantagens e inconvenientes. 52
  • 53.  Formação e Informação dos trabalhadores  Riscos potenciais para a saúde;  Precauções a tomar para evitar exposição aos riscos existentes;  Normas de Higiene;  Utilização dos equipamentos e do vestuário de protecção;  Medidas de actuação em caso de incidentes. 53
  • 54.  http://www.act.gov.pt/(pt- PT)/CentroInformacao/DirectivasEuropeias/Paginas/default.aspx  Riscos quimicos  http://ec.europa.eu/health- eu/my_environment/chemical_risks/index_pt.htm  Riscos Biologicos  http://www.act.gov.pt/(pt- PT)/CentroInformacao/DirectivasEuropeias/Paginas/AgentesBiologicos.a spx 54