SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 24
Imunologia Introdução

Prof. Gildemar Crispim
Imunidade - capacidade do organismo de reconhecer
substâncias que “considera” estranhas

Reconhecimento
Metabolização
Neutralização
Eliminação

Defesa do organismo
Antígeno
• Imunologia – estudo da imunidade
Logos: grego discurso sobre
Imunopatologia – E o estudo das
alterações da imunidade. Grego
pathos: significa doença
Imunogenicidade
• Alergias
• Doenças auto-imunes
• Imunodeficiências
Imunogenicidade
• Complexidade química- para ter
imunogenicidade é necessário um certo grau
de complexidade físico-química.
• Vários homopolímeros de aminoácidos, tais
como uma polilisina com peso molecular de
30.000Da, raramente são bons imunógenos.
• A maioria dos imunógenos são proteínas e
quanto mais complexas mais induzem a
resposta imune.
Imunogenicidade
• Capacidade de ser degradada- a capacidade de
estimular a resposta imune depende da ocorrência de
interações entre células apresentadoras de antígenos e
células T auxiliares.
• Processamento antigênico e expressão no MHC.
• No caso de proteína tem que ser susceptível à
degradação enzimática.
• Para ser imunogênica tem que ter as 4 características
principais.
Imunogenicidade
• Vários outros fatores influenciam a
imunogenicidade de uma substância.
• Composição genética- é muito importante
para determinar se uma substância vai
estimular uma resposta imune ou não.
Ausência de um determinado clone de
linfócito.
• Dosagem e via de administração
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM IMUNÓGENO !

ESTRANHO (NÃO PRÓPRIO)
MOLÉCULA

GRANDE TAMANHO
ALTA COMPLEXIDADE


PROTEÍNAS



LIPÍDEOS
CARBOHIDRATOS
ÁCIDOS NUCLÉICOS
O sistema imunitário não reconhece um patógeno como um todo, e
sim por seus constituintes.

Por exemplo, anticorpos normalmente são capazes de
reconhecer e se ligar às moléculas expostas e acessíveis na
superfície de um patógeno.

antígeno

antígeno-anticorpo
DETERMINANTE ANTIGÊNICO

fração mínima de uma proteína que é
reconhecida pelo sistema imunitário

=

EPÍTOPO
Reconhecimento de um Ag
• Há mais de 25 anos imunizou-se cobaias com
glucagon e percebeu-se que os anticorpos
reconheciam a porção N-terminal enquanto
que os linfócitos T reconheciam a porção Cterminal.
• Estes achados indicaram que células T e B
reconhecem epítopos diferentes.
Reatividade cruzada

• Antígenos de macromoléculas contém vários
epítopos distintos, algumas destas macromoléculas
podem ser alteradas sem que se altere a estrutura
imunogênica e antigênica da molécula inteira,
apenas altere sua capacidade biológica.
• Toxóide.
• Reação cruzada- componentes do SI reagem com
duas moléculas que compartilham epítopos, mas
são diferentes em outros aspectos.
REAÇÃO CRUZADA
Trypanosoma cruzi

X

Leishmania donovani

DETERMINANTES ANTIGÊNICOS IDÊNTICOS
Haptenos
• É uma substância que por si só não consegue
induzir uma resposta imune por apresentar
baixo peso molecular ( antibióticos, várias
drogas). Mas quando acoplados a moléculas
muito maiores como proteínas passam a
induzir uma resposta imune.
• Hapteno- composto de baixo peso molecular,
grego hapten que siginifica agarrar.
HAPTENOS E CARREADORES
Carreador- Composto de alto peso molecular ao qual o hapteno é acoplado.

Compostos orgânicos
de pequena massa
molecular

HAPTENO

+
Macromolécula

CARREADOR

pouco
imunogênico
MUITO
IMUNOGÊNICO
Adjuvantes Imunológicos
• Adjuvante( do latim: adjuvare, ajudar). É uma
substância que aumenta a resposta imune
contra um imunógeno quando misturada com
este.
• Carreador de hapteno X adjuvante.
• Um adjuvante aumenta a resposta imune
contra um imunógeno mas não confere
imunogenicidade a haptenos.
Adjuvante Imunológico
• Exemplos de adjuvantes- Alúmen ( sulfato de
potássio e alumínio). Usado em vacinas.
Aumenta a imunogenicidade do imunógeno
através da precipitação do antígeno. Após a
injeção, o antígeno precipitado é liberado no
sítio de injeção mais devagar do que o
antígeno puro.
Adjuvantes Imunológicos
• Exemplos de adjuvantes usados em animaisadjuvantre completo de Freund( emulsão de
água em óleo adicionada de M. tuberculosis
mortos.
• Bacilo de Calmette-Guérin, Corynebacterium
parvum, Bordetella pertussis.
• Esses adjuvantes liberam o antígeno
lentamente mas de forma contínua, e que
estimulem os macrófagos.
Adjuvantes Imunológicos
• Esse estímulo leva a fagocitose,
processamento e apresentação de antígeno
para linfócitos T.
• Outros adjuvantes- LPS ( ativa células B) e
muramildipeptídeo ( componente da parede
celular de micobactérias- estimula
macrófagfos e células T).
Resposta Imune
• A primeira exposição de um indivíduo a um
imunógeno é chamada de imunização por
iniciação.
• É acompanhada de vários eventos como:
processamento do Ag, proliferação,
diferenciação, interação com linfócitos B,
produção de Ac.
• Essa primeira resposta ao Ag é conhecida
como resposta primária.
Resposta Imune
• O segundo contato com o mesmo imunógeno
resulta em resposta secundária.
• Ocorre depois que a resposta primária
diminuiu ou desapareceu ( após semanas ou
anos).
• Apresenta início antecipado e maior
magnitude.
Apresentação imunologia

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
Radioimunoensaio
RadioimunoensaioRadioimunoensaio
Radioimunoensaio
 
Imunidade Inata
Imunidade InataImunidade Inata
Imunidade Inata
 
Antígenos
AntígenosAntígenos
Antígenos
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
Antigeno e Anticorpo
Antigeno e AnticorpoAntigeno e Anticorpo
Antigeno e Anticorpo
 
Estrutura e função dos anticorpos
Estrutura e função dos anticorposEstrutura e função dos anticorpos
Estrutura e função dos anticorpos
 
Slide imuno
Slide imunoSlide imuno
Slide imuno
 
Antigenos e Anticorpos
Antigenos e AnticorposAntigenos e Anticorpos
Antigenos e Anticorpos
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Imunodeficiencia congénita e adquirida
Imunodeficiencia congénita e adquiridaImunodeficiencia congénita e adquirida
Imunodeficiencia congénita e adquirida
 
Aula sistema imunologico
Aula sistema imunologicoAula sistema imunologico
Aula sistema imunologico
 
Imunodeficiências emc
Imunodeficiências emcImunodeficiências emc
Imunodeficiências emc
 
Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1Prova microbiologia b1
Prova microbiologia b1
 
A resposta imune
A resposta imuneA resposta imune
A resposta imune
 
Anticorpos Estrutura
Anticorpos EstruturaAnticorpos Estrutura
Anticorpos Estrutura
 
ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade ICSA17 - Autoimunidade
ICSA17 - Autoimunidade
 
ICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - HipersensibilidadesICSA17 - Hipersensibilidades
ICSA17 - Hipersensibilidades
 
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos TICSA17 - Ativação de linfócitos T
ICSA17 - Ativação de linfócitos T
 

Destaque

Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Hemilly Rayanne
 
Introdução a mibrobiologia
Introdução a mibrobiologiaIntrodução a mibrobiologia
Introdução a mibrobiologiaGildo Crispim
 
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaRicardo Portela
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderDouglas Lício
 
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersiniaGildo Crispim
 
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1LABIMUNO UFBA
 
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpoAp3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpoLABIMUNO UFBA
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacterianoGildo Crispim
 
01 imunidade inata
01 imunidade inata01 imunidade inata
01 imunidade inataTa_ta
 
Genetica bacteriana 1
Genetica bacteriana 1Genetica bacteriana 1
Genetica bacteriana 1Gildo Crispim
 
Imunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema ComplementoImunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema ComplementoLys Duarte
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosGildo Crispim
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologiaMalu Correia
 

Destaque (20)

Antígeno
AntígenoAntígeno
Antígeno
 
Respostas imunes humorais
Respostas imunes humoraisRespostas imunes humorais
Respostas imunes humorais
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
 
Introdução a mibrobiologia
Introdução a mibrobiologiaIntrodução a mibrobiologia
Introdução a mibrobiologia
 
Wd0000047
Wd0000047Wd0000047
Wd0000047
 
Imunologia I
Imunologia IImunologia I
Imunologia I
 
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em ImunologiaICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
ICSA17 - Introdução e Conceitos Básicos em Imunologia
 
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsanderCurso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
Curso antibióticos e resistência bacteriana prof alexsander
 
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
4. enterobacterias salmonella,_shiguella,_yersinia
 
Respostas imunes mediadas por células
Respostas imunes mediadas por célulasRespostas imunes mediadas por células
Respostas imunes mediadas por células
 
ICSA32 - Adjuvantes
ICSA32 - AdjuvantesICSA32 - Adjuvantes
ICSA32 - Adjuvantes
 
Anticorpos monoclonais e policlonais pdf
Anticorpos monoclonais e policlonais pdfAnticorpos monoclonais e policlonais pdf
Anticorpos monoclonais e policlonais pdf
 
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
ICS – A46 Imunologia Básica - 2010-1
 
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpoAp3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
Ap3 - Bases da Interação intígeno anticorpo
 
Crescimento bacteriano
Crescimento bacterianoCrescimento bacteriano
Crescimento bacteriano
 
01 imunidade inata
01 imunidade inata01 imunidade inata
01 imunidade inata
 
Genetica bacteriana 1
Genetica bacteriana 1Genetica bacteriana 1
Genetica bacteriana 1
 
Imunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema ComplementoImunidade Inata e Sistema Complemento
Imunidade Inata e Sistema Complemento
 
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunosEstrutura e funções dos anticorpos para alunos
Estrutura e funções dos anticorpos para alunos
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologia
 

Semelhante a Apresentação imunologia

32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio Defesas EspecificasLeonor Vaz Pereira
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfvitorepalmeida1
 
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02DavidMurbach1
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01Pelo Siro
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasIsabel Lopes
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaEmiliaCassia2
 
Aula1 imuno clínica revisional
Aula1 imuno clínica  revisionalAula1 imuno clínica  revisional
Aula1 imuno clínica revisionalAline Garcia
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologiaCrismontalvao
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFRicardo Portela
 
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doençasBiotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doençasMariana Leal
 
Imunidade inata e vacinas para universidade.pptx
Imunidade inata e vacinas para universidade.pptxImunidade inata e vacinas para universidade.pptx
Imunidade inata e vacinas para universidade.pptxRodrigoNunesRodrigue
 
Sistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºanoSistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºanoCátia Teixeira
 

Semelhante a Apresentação imunologia (20)

32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas32 Sistema ImunitáRio   Defesas Especificas
32 Sistema ImunitáRio Defesas Especificas
 
Orthoregen 2018
Orthoregen 2018Orthoregen 2018
Orthoregen 2018
 
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdfImunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
Imunidade_e_controlo_de_doencas.Parte_2.pdf
 
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
Imunologia microbiologia-120619090859-phpapp02
 
S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01S imun3-110203112621-phpapp01
S imun3-110203112621-phpapp01
 
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e AlergiasDoenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
Doenças Auto-Imunes, Transplantes e Alergias
 
Imunologia
ImunologiaImunologia
Imunologia
 
Aula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos históriaAula Imunologia Geral Conceitos história
Aula Imunologia Geral Conceitos história
 
Aula1 imuno clínica revisional
Aula1 imuno clínica  revisionalAula1 imuno clínica  revisional
Aula1 imuno clínica revisional
 
Imunologia microbiologia
Imunologia   microbiologiaImunologia   microbiologia
Imunologia microbiologia
 
16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T16 Imun Esp.B T
16 Imun Esp.B T
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDFICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
ICSA17 - Resposta Imune a infecções PDF
 
Imunidade 1
Imunidade 1Imunidade 1
Imunidade 1
 
IMUNIDADE III
IMUNIDADE IIIIMUNIDADE III
IMUNIDADE III
 
respostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptx
respostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptxrespostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptx
respostaainfeces-140205214133-phpapp01.pptx
 
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doençasBiotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças
Biotecnologia no diagnóstico e terapêutica de doenças
 
Imunidade inata e vacinas para universidade.pptx
Imunidade inata e vacinas para universidade.pptxImunidade inata e vacinas para universidade.pptx
Imunidade inata e vacinas para universidade.pptx
 
Biologia2
Biologia2Biologia2
Biologia2
 
Medresumos 2016 mad ii
Medresumos 2016   mad iiMedresumos 2016   mad ii
Medresumos 2016 mad ii
 
Sistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºanoSistema imunitário Biologia 12ºano
Sistema imunitário Biologia 12ºano
 

Mais de Gildo Crispim

Normalização de trabalhos acadêmicos treinamento aesa2
Normalização de trabalhos acadêmicos   treinamento aesa2Normalização de trabalhos acadêmicos   treinamento aesa2
Normalização de trabalhos acadêmicos treinamento aesa2Gildo Crispim
 
Resposta inata e adquirida para alunos
Resposta inata e adquirida para alunosResposta inata e adquirida para alunos
Resposta inata e adquirida para alunosGildo Crispim
 
Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Gildo Crispim
 
02 etiopatogãšnese das lesã•es
02 etiopatogãšnese das lesã•es02 etiopatogãšnese das lesã•es
02 etiopatogãšnese das lesã•esGildo Crispim
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoGildo Crispim
 
Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Gildo Crispim
 
Aula n° 7 helmintos
Aula n° 7   helmintosAula n° 7   helmintos
Aula n° 7 helmintosGildo Crispim
 
Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasmaGildo Crispim
 
Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasmaGildo Crispim
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodiumGildo Crispim
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmanioseGildo Crispim
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossomaGildo Crispim
 

Mais de Gildo Crispim (19)

Normalização de trabalhos acadêmicos treinamento aesa2
Normalização de trabalhos acadêmicos   treinamento aesa2Normalização de trabalhos acadêmicos   treinamento aesa2
Normalização de trabalhos acadêmicos treinamento aesa2
 
Moleculas mhc1
Moleculas mhc1Moleculas mhc1
Moleculas mhc1
 
Resposta inata e adquirida para alunos
Resposta inata e adquirida para alunosResposta inata e adquirida para alunos
Resposta inata e adquirida para alunos
 
Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]
 
Patologia geral
Patologia geralPatologia geral
Patologia geral
 
02 etiopatogãšnese das lesã•es
02 etiopatogãšnese das lesã•es02 etiopatogãšnese das lesã•es
02 etiopatogãšnese das lesã•es
 
Controle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilizaçãoControle crescimento-microbiano . esterilização
Controle crescimento-microbiano . esterilização
 
Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]
 
Aula n° 2
Aula n° 2  Aula n° 2
Aula n° 2
 
Aula n° 1
Aula n° 1  Aula n° 1
Aula n° 1
 
Aula n° 7 helmintos
Aula n° 7   helmintosAula n° 7   helmintos
Aula n° 7 helmintos
 
Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasma
 
Aula n° 6 toxoplasma
Aula n° 6   toxoplasmaAula n° 6   toxoplasma
Aula n° 6 toxoplasma
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
 
Aula n° 4 leishmaniose
Aula n° 4   leishmanioseAula n° 4   leishmaniose
Aula n° 4 leishmaniose
 
Aula n° 3 tripanossoma
Aula n° 3   tripanossomaAula n° 3   tripanossoma
Aula n° 3 tripanossoma
 
Aula 11 fungos
Aula   11 fungosAula   11 fungos
Aula 11 fungos
 
Aula 12 virus
Aula   12 virusAula   12 virus
Aula 12 virus
 
Aula 05 bacterias
Aula   05  bacteriasAula   05  bacterias
Aula 05 bacterias
 

Apresentação imunologia

  • 2. Imunidade - capacidade do organismo de reconhecer substâncias que “considera” estranhas Reconhecimento Metabolização Neutralização Eliminação Defesa do organismo
  • 3. Antígeno • Imunologia – estudo da imunidade Logos: grego discurso sobre Imunopatologia – E o estudo das alterações da imunidade. Grego pathos: significa doença
  • 4. Imunogenicidade • Alergias • Doenças auto-imunes • Imunodeficiências
  • 5. Imunogenicidade • Complexidade química- para ter imunogenicidade é necessário um certo grau de complexidade físico-química. • Vários homopolímeros de aminoácidos, tais como uma polilisina com peso molecular de 30.000Da, raramente são bons imunógenos. • A maioria dos imunógenos são proteínas e quanto mais complexas mais induzem a resposta imune.
  • 6.
  • 7. Imunogenicidade • Capacidade de ser degradada- a capacidade de estimular a resposta imune depende da ocorrência de interações entre células apresentadoras de antígenos e células T auxiliares. • Processamento antigênico e expressão no MHC. • No caso de proteína tem que ser susceptível à degradação enzimática. • Para ser imunogênica tem que ter as 4 características principais.
  • 8. Imunogenicidade • Vários outros fatores influenciam a imunogenicidade de uma substância. • Composição genética- é muito importante para determinar se uma substância vai estimular uma resposta imune ou não. Ausência de um determinado clone de linfócito. • Dosagem e via de administração
  • 9. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM IMUNÓGENO ! ESTRANHO (NÃO PRÓPRIO) MOLÉCULA GRANDE TAMANHO ALTA COMPLEXIDADE  PROTEÍNAS  LIPÍDEOS CARBOHIDRATOS ÁCIDOS NUCLÉICOS
  • 10.
  • 11. O sistema imunitário não reconhece um patógeno como um todo, e sim por seus constituintes. Por exemplo, anticorpos normalmente são capazes de reconhecer e se ligar às moléculas expostas e acessíveis na superfície de um patógeno. antígeno antígeno-anticorpo
  • 12. DETERMINANTE ANTIGÊNICO fração mínima de uma proteína que é reconhecida pelo sistema imunitário = EPÍTOPO
  • 13. Reconhecimento de um Ag • Há mais de 25 anos imunizou-se cobaias com glucagon e percebeu-se que os anticorpos reconheciam a porção N-terminal enquanto que os linfócitos T reconheciam a porção Cterminal. • Estes achados indicaram que células T e B reconhecem epítopos diferentes.
  • 14. Reatividade cruzada • Antígenos de macromoléculas contém vários epítopos distintos, algumas destas macromoléculas podem ser alteradas sem que se altere a estrutura imunogênica e antigênica da molécula inteira, apenas altere sua capacidade biológica. • Toxóide. • Reação cruzada- componentes do SI reagem com duas moléculas que compartilham epítopos, mas são diferentes em outros aspectos.
  • 15. REAÇÃO CRUZADA Trypanosoma cruzi X Leishmania donovani DETERMINANTES ANTIGÊNICOS IDÊNTICOS
  • 16. Haptenos • É uma substância que por si só não consegue induzir uma resposta imune por apresentar baixo peso molecular ( antibióticos, várias drogas). Mas quando acoplados a moléculas muito maiores como proteínas passam a induzir uma resposta imune. • Hapteno- composto de baixo peso molecular, grego hapten que siginifica agarrar.
  • 17. HAPTENOS E CARREADORES Carreador- Composto de alto peso molecular ao qual o hapteno é acoplado. Compostos orgânicos de pequena massa molecular HAPTENO + Macromolécula CARREADOR pouco imunogênico MUITO IMUNOGÊNICO
  • 18. Adjuvantes Imunológicos • Adjuvante( do latim: adjuvare, ajudar). É uma substância que aumenta a resposta imune contra um imunógeno quando misturada com este. • Carreador de hapteno X adjuvante. • Um adjuvante aumenta a resposta imune contra um imunógeno mas não confere imunogenicidade a haptenos.
  • 19. Adjuvante Imunológico • Exemplos de adjuvantes- Alúmen ( sulfato de potássio e alumínio). Usado em vacinas. Aumenta a imunogenicidade do imunógeno através da precipitação do antígeno. Após a injeção, o antígeno precipitado é liberado no sítio de injeção mais devagar do que o antígeno puro.
  • 20. Adjuvantes Imunológicos • Exemplos de adjuvantes usados em animaisadjuvantre completo de Freund( emulsão de água em óleo adicionada de M. tuberculosis mortos. • Bacilo de Calmette-Guérin, Corynebacterium parvum, Bordetella pertussis. • Esses adjuvantes liberam o antígeno lentamente mas de forma contínua, e que estimulem os macrófagos.
  • 21. Adjuvantes Imunológicos • Esse estímulo leva a fagocitose, processamento e apresentação de antígeno para linfócitos T. • Outros adjuvantes- LPS ( ativa células B) e muramildipeptídeo ( componente da parede celular de micobactérias- estimula macrófagfos e células T).
  • 22. Resposta Imune • A primeira exposição de um indivíduo a um imunógeno é chamada de imunização por iniciação. • É acompanhada de vários eventos como: processamento do Ag, proliferação, diferenciação, interação com linfócitos B, produção de Ac. • Essa primeira resposta ao Ag é conhecida como resposta primária.
  • 23. Resposta Imune • O segundo contato com o mesmo imunógeno resulta em resposta secundária. • Ocorre depois que a resposta primária diminuiu ou desapareceu ( após semanas ou anos). • Apresenta início antecipado e maior magnitude.