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fraturas.
 Neste aspecto o budismo contribui para o
desenvolvimento da enfermagem e da medicina.
 Os hindus tornaram-se conhecidos pela
construção de hospitais. Foram os únicos, na
época, que citaram enfermeiros e exigiam
deles qualidades morais e conhecimentos
científicos.
 Nos hospitais eram usados músicos e
narradores de histórias para distrair os
pacientes.
 O bramanismo fez decair a medicina e a
enfermagem, pelo exagerado respeito ao
corpo humano - proibia a dissecação de
cadáveres e o derramamento de sangue. As
doenças eram consideradas castigo.
Assíria e Babilônia
 Entre os assírios e babilônios existiam
penalidades para médicos incompetentes,
tais como: amputação das mãos,
indenização, etc.
 A medicina era baseada na magia -
acreditava-se que sete demônios eram os
causadores das doenças.
 Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs
com orações usadas contra ataques dos
demônios.
 Nos documentos assírios e babilônicos não há
menção de hospitais, nem de enfermeiros.
 Conheciam a lepra e sua cura dependia de
milagres de Deus, como no episódio bíblico do
banho no rio Jordão.
"Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne
ficará limpa".(II Reis: 5, 10-11)
China
 Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes.
 As doenças eram classificadas da seguinte maneira:
benignas, médias e graves.
 Os sacerdotes eram divididos em três categorias que
correspondiam ao grau da doença da qual se
ocupava. Os templos eram rodeados de plantas
medicinais.
 Os chineses conheciam algumas doenças: varíola e
sífilis.
 Procedimentos: operações de lábio.
 Tratamento: anemias, indicavam ferro e fígado;
doenças da pele, aplicavam o arsênico.
 Anestesia: ópio. Construíram alguns hospitais
de isolamento e casas de repouso.
 A cirurgia não evoluiu devido a proibição da
dissecação de cadáveres.
Japão
Os japoneses aprovaram e estimularam a
eutanásia. A medicina era fetichista e a
única terapêutica era o uso de águas
termais.
Grécia
 As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia.
 Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina.
Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam
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 A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que
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puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física,
cultural e a hospitalidade.
O excesso de respeito pelo corpo
atraso o estudos anatômicos.
 O nascimento e a morte eram
considerados impuros, causando
desprezo pela obstetrícia e abandono dos
doentes graves.
 A medicina tornou-se científica, graças a
Hipócrates, que deixou de lado a crença
de que as doenças eram causadas por
maus espíritos.
 Hipócrates é considerado o Pai da
Medicina.
Roma
 A medicina não teve prestígio em Roma. Durante
muito tempo era exercida por escravos ou
estrangeiros. Os romanos eram uns povos,
essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia
cuidados do Estado como cidadão destinado a
tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma
distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das
casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os
mortos eram sepultados fora da cidade. O
desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu
influência do povo grego.

 O cristianismo foi a maior revolução social de
todos os tempos. Influiu positivamente através da
reforma dos indivíduos e da família. Os cristãos
praticavam uma tal caridade, que movia os
pagãos:
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Historia da enfermagem período pré-cristão

  • 1. História da Enfermagem Enf° Gilberto de Jesus Coren: 297647
  • 2. Egito  Os egípcios deixaram alguns documentos sobre a medicina conhecida em sua época.  As receitas médicas deviam ser tomadas acompanhadas da recitação de fórmulas religiosas.  Pratica-se o hipnotismo, a interpretação de sonhos; acreditava-se na influência de algumas pessoas sobre a saúde de outras.  Havia ambulatório gratuito, onde era recomendada a hospitalidade e o auxílio aos desamparados.
  • 3. Índia  Documentos do século VI a.C. nos dizem que os hindus conheciam:  ligamentos, músculos, nervos, plexos, vasos linfáticos, antídotos para alguns tipos de envenenamento e o processo digestivo.  Realizavam alguns tipos de procedimentos, tais como: suturas, amputações, trepanações e corrigiam fraturas.  Neste aspecto o budismo contribui para o desenvolvimento da enfermagem e da medicina.
  • 4.  Os hindus tornaram-se conhecidos pela construção de hospitais. Foram os únicos, na época, que citaram enfermeiros e exigiam deles qualidades morais e conhecimentos científicos.  Nos hospitais eram usados músicos e narradores de histórias para distrair os pacientes.  O bramanismo fez decair a medicina e a enfermagem, pelo exagerado respeito ao corpo humano - proibia a dissecação de cadáveres e o derramamento de sangue. As doenças eram consideradas castigo.
  • 5. Assíria e Babilônia  Entre os assírios e babilônios existiam penalidades para médicos incompetentes, tais como: amputação das mãos, indenização, etc.  A medicina era baseada na magia - acreditava-se que sete demônios eram os causadores das doenças.  Os sacerdotes-médicos vendiam talismãs com orações usadas contra ataques dos demônios.
  • 6.  Nos documentos assírios e babilônicos não há menção de hospitais, nem de enfermeiros.  Conheciam a lepra e sua cura dependia de milagres de Deus, como no episódio bíblico do banho no rio Jordão. "Vai, lava-te sete vezes no Rio Jordão e tua carne ficará limpa".(II Reis: 5, 10-11)
  • 7. China  Os doentes chineses eram cuidados por sacerdotes.  As doenças eram classificadas da seguinte maneira: benignas, médias e graves.  Os sacerdotes eram divididos em três categorias que correspondiam ao grau da doença da qual se ocupava. Os templos eram rodeados de plantas medicinais.  Os chineses conheciam algumas doenças: varíola e sífilis.
  • 8.  Procedimentos: operações de lábio.  Tratamento: anemias, indicavam ferro e fígado; doenças da pele, aplicavam o arsênico.  Anestesia: ópio. Construíram alguns hospitais de isolamento e casas de repouso.  A cirurgia não evoluiu devido a proibição da dissecação de cadáveres.
  • 9. Japão Os japoneses aprovaram e estimularam a eutanásia. A medicina era fetichista e a única terapêutica era o uso de águas termais.
  • 10. Grécia  As primeiras teorias gregas se prendiam à mitologia.  Apolo, o deus sol, era o deus da saúde e da medicina. Usavam sedativos, fortificantes e hemostáticos, faziam ataduras e retiravam corpos estranhos, também tinham casas para tratamento dos doentes.  A medicina era exercida pelos sacerdotes-médicos, que interpretavam os sonhos das pessoas. Tratamento: banhos, massagens, sangrias, dietas, sol, ar puro, água pura mineral. Dava-se valor à beleza física, cultural e a hospitalidade.
  • 11. O excesso de respeito pelo corpo atraso o estudos anatômicos.  O nascimento e a morte eram considerados impuros, causando desprezo pela obstetrícia e abandono dos doentes graves.  A medicina tornou-se científica, graças a Hipócrates, que deixou de lado a crença de que as doenças eram causadas por maus espíritos.  Hipócrates é considerado o Pai da Medicina.
  • 12. Roma  A medicina não teve prestígio em Roma. Durante muito tempo era exercida por escravos ou estrangeiros. Os romanos eram uns povos, essencialmente guerreiro. O indivíduo recebia cuidados do Estado como cidadão destinado a tornar-se bom guerreiro, audaz e vigoroso. Roma distinguiu-se pela limpeza das ruas, ventilação das casas, água pura e abundante e redes de esgoto. Os mortos eram sepultados fora da cidade. O desenvolvimento da medicina dos romanos sofreu influência do povo grego. 
  • 13.  O cristianismo foi a maior revolução social de todos os tempos. Influiu positivamente através da reforma dos indivíduos e da família. Os cristãos praticavam uma tal caridade, que movia os pagãos: "Vede como eles se amam". Desde o início do cristianismo os pobres e enfermos foram objeto de cuidados especiais por parte da Igreja