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Erros de Medicação
    Profº Dr. Enfº. Gilberto de Jesus
A Enfermagem é uma arte.
 E para realizá-la como arte, requer
  uma devoção tão exclusiva, um
preparo tão rigoroso, quanto a obra
   de qualquer pintor ou escultor.
É uma das artes, poder-se-ia dizer, a
        mais bela das artes!
                     Florence Nightingale
Caros Profissionais,
Sabemos que nosso dia dentro de um
  hospital lidamos com situações
      permanentes de risco.

 Poucos profissionais têm a exata
  consciência da importância de
           seus atos.
Por mais simples que sejam, por
mais rotineiros que possam parecer,
  pode significar a exata diferença
entre a vida e a morte, entre a causa
   de um dano e sua prevenção.
NR-32
  Norma Regulamentadora-32

Normatiza todas as situações que
 possam caracterizar o risco na
     Assistência à Saúde
13 PASSOS PARA A
  SEGURANÇA DO
    PACIENTE
Portanto, o mais humano de
todos os atos profissionais:

       É o de cuidar.
Prestar a
assistência de enfermagem
      com segurança
 e com responsabilidade.
ERRO DE MEDICAÇÃO

Erro de medicação é definido como
        um evento evitável,
       ocorrido em qualquer
  fase da terapia medicamentosa,
 que pode ou não causar danos ao
              paciente.
1 - Erro de prescrição

 Escolha incorreta do medicamento
(erro na indicação, contraindicação,
alergias conhecidas, dentre outros).
Prescrição incorreta
da dose do medicamento

 O paciente deveria receber 440mg
de cloridrato de vancomicina por dia,
 dividida em quatro doses de 110mg.

Foi prescrito 440mg de cloridrato de
     vancomicina a cada 6 horas.
Prescrição incorreta da via de
administração do medicamento

    Prescrição de dipirona sódica
              10 gotas
         por via intravenosa
Prescrição incorreta da
      velocidade
    de infusão do
    medicamento
Prescrição incorreta da forma
    de apresentação do
        Medicamento


       Prescrição ilegível
     (um dos mais comuns)
Prescrição incompleta

 Prescrição de cloridrato
     de cefepime 1g
     a cada 8 horas.
 Não estava descrita a via
   de administração do
      medicamento.
Estratégias de Prevenção

• Padronizar as prescrições de
medicamentos:
– evitar emprego de abreviações.
– destacar as alergias conhecidas.

– implantar sistema eletrônico de
  prescrição de medicamentos com
  recursos de apoio à decisão clínica.
• Disponibilizar local adequado para
a prescrição de medicamentos.

• Documentar o cálculo das doses de
medicamentos de alto risco no
prontuário do paciente.

• Incluir um farmacêutico clínico na
  equipe multidisciplinar que verifique
  a adequação da prescrição e a dose
  do medicamento.
• Solicitar que o médico refaça os
 cálculos da dose prescrita sempre
que houver dúvidas ou discordância
      em relação à prescrição.

      • Não interpretar letras
 incompreensíveis, esclarecer com
         quem prescreveu.

• Desenvolvercontinuamente habilidade
       na realização de cálculos.
• Não
                         executar
                        prescrições
                        rasuradas.




  • Nunca realizar prescrição quando
tiver dúvida, procure esclarecer com o
médico, enfermeiro e ou farmacêutico.
2 - ERRO DE DISPENSAÇÃO

Considera-se erro de dispensação a
      distribuição incorreta do
       medicamento prescrito
            ao paciente.
O paciente precisaria receber 250mg
  de cloridrato de ciprofloxacino por
     via oral. A farmácia enviou o
medicamento em cápsulas de 500mg.
   No carro de
 emergência da
unidade, no local
   destinado à
  adrenalina se
   encontrava
    atropina.
Padronizar armazenamento adequado,
 estruturado e identificação completa
  e clara de todos os medicamentos
       utilizados na instituição.

Desenvolver e implementar programas
         de educação centrados
  nos princípios gerais da segurança
 do paciente que incluam informações
  sobre uso de novos medicamentos.
Treinamento da equipe
     multiprofissional.


  Efetuar a identificação dos
  medicamentos nos carros de
emergência com o nome genérico
3 - ERRO DE OMISSÃO

 Não administração de um
medicamento prescrito para o
         paciente.


             Ausência de registro
               da execução da
                 medicação.
Implementar a prática de
   verificação dos certos da
    terapia medicamentosa:
 medicamento certo;
 dose certa;
 via certa;
 horário certo;
 paciente certo;
anotação certa;
Compatibilidade medicamentosa;
Orientação ao paciente/cliente;
Direito de recusar.
Certificar-se de que as informações
estejam documentadas corretamente.

Seguir cuidadosamente os protocolos
  institucionais de administração de
            medicamentos.

       Registrar corretamente a
           administração do
  medicamento, conforme regras da
  instituição e imediatamente após
            sua execução.
4 - ERRO DE HORÁRIO


  Considera-se erro de horário a
administração do medicamento fora
do intervalo de tempo estabelecido
pela instituição, ou pela prescrição.
5 - ERRO DE ADMINISTRAÇÃO
     NÃO AUTORIZADA DE
       MEDICAMENTO
  Administração de medicamento
          não prescrito
  Administração de medicamento
       ao paciente errado
  Administração de medicamento
             errado
Utilização de prescrição
      desatualizada
 Medicamentos prescritos “se
necessário” devem ter clara sua
   indicação, por exemplo:
               se dor;
               se febre;
               se vomito;
               entre outros.
6 - ERRO DE DOSE

Administração de uma dose maior
   ou menor que a prescrita.

Administração de uma dose extra
       do medicamento.
Administração de dose duplicada
       do medicamento.
Utilizar instrumentos de medida
padrão no preparo de medicamentos
    (copos graduados, seringas
milimetradas) para medir doses com
               exatidão.
Disponibilizar local adequado para o
     preparo de medicamentos,
      sem fontes de distração
     e que proporcione poucas
             interrupções.
7- ERRO DE APRESENTAÇÃO


 Considera-se erro de apresentação
a administração de um medicamento
     em apresentação diferente
            da prescrita.
Administração da apresentação
intravenosa de Cloreto de Potássio
       19,1% por via enteral.
                            Para
                       administração
                           da dose
                        prescrita de
                       nifedipina via
                         sublingual,
                       foi aspirado
                       o conteúdo de
                          dentro da
                          cápsula.
8 - ERRO DE PREPARO


   Medicamento incorretamente
 formulado ou manipulado antes
da administração (reconstituição
ou diluição incorreta, associação
    de medicamentos física ou
  quimicamente incompatíveis).
Armazenamento inadequado
      do medicamento;

  Falha na técnica de assepsia;

Identificação incorreta do fármaco;

                         Escolha
                       inapropriada
                           dos
                      acessórios de
                         infusão.
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10 - ERRO COM MEDICAMENTOS
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   Administração de medicamento
   com data de validade expirada;

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  com integridade física ou química
           comprometida;
11- ERRO DE MONITORAÇÃO
   Falha em rever um esquema
prescrito para devida adequação ou
       detecção de problemas;

Falha em monitorar dados clínicos e
laboratoriais antes, durante e após a
 administração de um medicamento,
 para avaliar a resposta do paciente
         à terapia prescrita.
12 - ERRO EM RAZÃO DA NÃO
 ADERÊNCIA DO PACIENTE E
          FAMÍLIA

Considera-se erro em razão da não
   aderência do paciente e família
 o comportamento inadequado do
    paciente ou cuidador quanto
  a sua participação na proposta
             terapêutica.
Familiar era responsável por
 administrar fenobarbital em gotas ao
    paciente, diariamente à noite.

  O medicamento não estava sendo
   administrado porque o cuidador
acreditava que só deveria ser dado em
         caso de convulsão.
13 - ESTRATÉGIAS
        DE PREVENÇÃO
Desenvolver sistemas de notificação e
  análise de erros de medicação, com
 identificação de causas e elaboração
     de estratégias de prevenção.
Sensibilizar os profissionais no que se
   refere à notificação de erros de
              medicação.
Promover cultura de segurança.


Implementar ferramentas tecnológicas
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  prevenção de erros de medicação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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 promoção da segurança do paciente.
Instituições de saúde devem desenvolver
 uma CULTURA voltada para a promoção
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 O PROCESSO de EDUCAÇÃO é uma
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Uma pessoa inteligente aprende com
 os seus erros, uma pessoa sábia
 aprende com os erros dos outros.
            Augusto Cury
“Não diga à DEUS que
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   problema,diga ao
problema que você tem
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Erros de Medicação: Fatores e Prevenção

  • 1. Erros de Medicação Profº Dr. Enfº. Gilberto de Jesus
  • 2. A Enfermagem é uma arte. E para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor. É uma das artes, poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale
  • 3. Caros Profissionais, Sabemos que nosso dia dentro de um hospital lidamos com situações permanentes de risco. Poucos profissionais têm a exata consciência da importância de seus atos.
  • 4. Por mais simples que sejam, por mais rotineiros que possam parecer, pode significar a exata diferença entre a vida e a morte, entre a causa de um dano e sua prevenção.
  • 5. NR-32 Norma Regulamentadora-32 Normatiza todas as situações que possam caracterizar o risco na Assistência à Saúde
  • 6. 13 PASSOS PARA A SEGURANÇA DO PACIENTE
  • 7.
  • 8. Portanto, o mais humano de todos os atos profissionais: É o de cuidar.
  • 9. Prestar a assistência de enfermagem com segurança e com responsabilidade.
  • 10. ERRO DE MEDICAÇÃO Erro de medicação é definido como um evento evitável, ocorrido em qualquer fase da terapia medicamentosa, que pode ou não causar danos ao paciente.
  • 11. 1 - Erro de prescrição Escolha incorreta do medicamento (erro na indicação, contraindicação, alergias conhecidas, dentre outros).
  • 12. Prescrição incorreta da dose do medicamento O paciente deveria receber 440mg de cloridrato de vancomicina por dia, dividida em quatro doses de 110mg. Foi prescrito 440mg de cloridrato de vancomicina a cada 6 horas.
  • 13. Prescrição incorreta da via de administração do medicamento Prescrição de dipirona sódica 10 gotas por via intravenosa
  • 14. Prescrição incorreta da velocidade de infusão do medicamento
  • 15. Prescrição incorreta da forma de apresentação do Medicamento Prescrição ilegível (um dos mais comuns)
  • 16. Prescrição incompleta Prescrição de cloridrato de cefepime 1g a cada 8 horas. Não estava descrita a via de administração do medicamento.
  • 17. Estratégias de Prevenção • Padronizar as prescrições de medicamentos: – evitar emprego de abreviações. – destacar as alergias conhecidas. – implantar sistema eletrônico de prescrição de medicamentos com recursos de apoio à decisão clínica.
  • 18. • Disponibilizar local adequado para a prescrição de medicamentos. • Documentar o cálculo das doses de medicamentos de alto risco no prontuário do paciente. • Incluir um farmacêutico clínico na equipe multidisciplinar que verifique a adequação da prescrição e a dose do medicamento.
  • 19. • Solicitar que o médico refaça os cálculos da dose prescrita sempre que houver dúvidas ou discordância em relação à prescrição. • Não interpretar letras incompreensíveis, esclarecer com quem prescreveu. • Desenvolvercontinuamente habilidade na realização de cálculos.
  • 20. • Não executar prescrições rasuradas. • Nunca realizar prescrição quando tiver dúvida, procure esclarecer com o médico, enfermeiro e ou farmacêutico.
  • 21. 2 - ERRO DE DISPENSAÇÃO Considera-se erro de dispensação a distribuição incorreta do medicamento prescrito ao paciente.
  • 22. O paciente precisaria receber 250mg de cloridrato de ciprofloxacino por via oral. A farmácia enviou o medicamento em cápsulas de 500mg. No carro de emergência da unidade, no local destinado à adrenalina se encontrava atropina.
  • 23. Padronizar armazenamento adequado, estruturado e identificação completa e clara de todos os medicamentos utilizados na instituição. Desenvolver e implementar programas de educação centrados nos princípios gerais da segurança do paciente que incluam informações sobre uso de novos medicamentos.
  • 24. Treinamento da equipe multiprofissional. Efetuar a identificação dos medicamentos nos carros de emergência com o nome genérico
  • 25. 3 - ERRO DE OMISSÃO Não administração de um medicamento prescrito para o paciente. Ausência de registro da execução da medicação.
  • 26. Implementar a prática de verificação dos certos da terapia medicamentosa:  medicamento certo;  dose certa;  via certa;  horário certo;  paciente certo; anotação certa; Compatibilidade medicamentosa; Orientação ao paciente/cliente; Direito de recusar.
  • 27. Certificar-se de que as informações estejam documentadas corretamente. Seguir cuidadosamente os protocolos institucionais de administração de medicamentos. Registrar corretamente a administração do medicamento, conforme regras da instituição e imediatamente após sua execução.
  • 28. 4 - ERRO DE HORÁRIO Considera-se erro de horário a administração do medicamento fora do intervalo de tempo estabelecido pela instituição, ou pela prescrição.
  • 29. 5 - ERRO DE ADMINISTRAÇÃO NÃO AUTORIZADA DE MEDICAMENTO Administração de medicamento não prescrito Administração de medicamento ao paciente errado Administração de medicamento errado
  • 30. Utilização de prescrição desatualizada Medicamentos prescritos “se necessário” devem ter clara sua indicação, por exemplo: se dor; se febre; se vomito; entre outros.
  • 31. 6 - ERRO DE DOSE Administração de uma dose maior ou menor que a prescrita. Administração de uma dose extra do medicamento. Administração de dose duplicada do medicamento.
  • 32.
  • 33. Utilizar instrumentos de medida padrão no preparo de medicamentos (copos graduados, seringas milimetradas) para medir doses com exatidão.
  • 34. Disponibilizar local adequado para o preparo de medicamentos, sem fontes de distração e que proporcione poucas interrupções.
  • 35. 7- ERRO DE APRESENTAÇÃO Considera-se erro de apresentação a administração de um medicamento em apresentação diferente da prescrita.
  • 36. Administração da apresentação intravenosa de Cloreto de Potássio 19,1% por via enteral. Para administração da dose prescrita de nifedipina via sublingual, foi aspirado o conteúdo de dentro da cápsula.
  • 37. 8 - ERRO DE PREPARO Medicamento incorretamente formulado ou manipulado antes da administração (reconstituição ou diluição incorreta, associação de medicamentos física ou quimicamente incompatíveis).
  • 38. Armazenamento inadequado do medicamento; Falha na técnica de assepsia; Identificação incorreta do fármaco; Escolha inapropriada dos acessórios de infusão.
  • 39. 9 - ERRO DE ADMINISTRAÇÃO Falha na técnica de assepsia; Falha na técnica de administração do medicamento;
  • 40. Administração do medicamento por via diferente da prescrita; Administração do medicamento em local errado; Administração do medicamento em velocidade de infusão incorreta;
  • 41. Associação de medicamentos física ou quimicamente incompatíveis; Falha nos equipamentos ou problemas com acessórios da terapia de infusão; Administração de medicamento prescrito incorretamente.
  • 42. Pode ou não pode?
  • 43. 10 - ERRO COM MEDICAMENTOS DETERIORADOS Administração de medicamento com data de validade expirada; Administração de medicamento com integridade física ou química comprometida;
  • 44.
  • 45. 11- ERRO DE MONITORAÇÃO Falha em rever um esquema prescrito para devida adequação ou detecção de problemas; Falha em monitorar dados clínicos e laboratoriais antes, durante e após a administração de um medicamento, para avaliar a resposta do paciente à terapia prescrita.
  • 46.
  • 47. 12 - ERRO EM RAZÃO DA NÃO ADERÊNCIA DO PACIENTE E FAMÍLIA Considera-se erro em razão da não aderência do paciente e família o comportamento inadequado do paciente ou cuidador quanto a sua participação na proposta terapêutica.
  • 48. Familiar era responsável por administrar fenobarbital em gotas ao paciente, diariamente à noite. O medicamento não estava sendo administrado porque o cuidador acreditava que só deveria ser dado em caso de convulsão.
  • 49.
  • 50. 13 - ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO Desenvolver sistemas de notificação e análise de erros de medicação, com identificação de causas e elaboração de estratégias de prevenção. Sensibilizar os profissionais no que se refere à notificação de erros de medicação.
  • 51. Promover cultura de segurança. Implementar ferramentas tecnológicas (sistema de código de barras, monitoramento automático) na prevenção de erros de medicação.
  • 52. CONSIDERAÇÕES FINAIS A PREVENÇÃO de erros de medicação e promoção da segurança do paciente. Instituições de saúde devem desenvolver uma CULTURA voltada para a promoção contínua de segurança. O PROCESSO de EDUCAÇÃO é uma das ferramentas para a prevenção de erros de medicação.
  • 53. Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia aprende com os erros dos outros. Augusto Cury
  • 54. “Não diga à DEUS que você tem um grande problema,diga ao problema que você tem um grande DEUS”. Muito obrigado ... Prof Dr. Enfº. Gilberto de Jesus