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O Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares: metodologias de operacionalização (conclusão)
                                                       Formanda: Professora Bibliotecária Regina Luís


    Análise e comentário crítico à presença de referências a respeito das BE
    Amostras: 2006/07 - AVE J. Mª Santos Pinhal Novo – Palmela; 2008/09 - AVE
     Azeitão – Setúbal; 2009/10 – AVE B. du Bocage – Setúbal.


A escolha dos agrupamentos para amostra teve como critério a proximidade dos
mesmos relativamente à área onde tenho trabalhado nos últimos anos, quer no grupo
das BE ou como titular de turma, sendo que o último agrupamento é aquele onde
tenho trabalhado nos últimos quatro anos, facto pelo qual saí dos anos lectivos
sugeridos.

As referências à biblioteca escolas/centro de recursos educativos concentram-se quase
todas nos mesmos tópicos (1., 2., 3. e 4.), apesar de a quantidade e pertinência das
mesmas, no âmbito do seu objecto primordial actual se registam especialmente nos
dois relatórios mais recentes.

O relatório de 2006/07, relata uma realidade transitória e num agrupamento em fase
de remodelação física e estrutural, onde convivem duas realidades sociais diferentes
(rural e urbana). Também, numa fase em que se começou a dar verdadeira
importância ao papel da BE no processo de ensino e de aprendizagem e não apenas de
mero espaço de requisição e animação da leitura.
Este relatório concentra as suas referências À BE nos tópicos:
        2. Porque o avaliador a considera um valorizador dos saberes e aprendizagens,
        pela oferta de projectos de diferenciação pedagógica, no entanto, com
        reduzidas actividades, mas que se espera venha a constituir um pólo de
        atracção e desenvolvimento educativo;
        3. Por ser um recurso onde se tem investido e ser um dos espaços pedagógico
        que está bem equipado; e
        4.4 Numa referência à ligação do Agrupamento com o projecto da Rede de
        Bibliotecas Escolares.

Tanto o relatório de 2008/09 como o de 2009/10, se referem à BE nos campos do
tópico 1., no entanto, curiosamente, em questões relacionadas com o a participação e
desenvolvimento cívico, por ser local de consulta de documentos administrativos e
como local propício ao desenrolar de tarefas de co-responsabilização de alunos
indisciplinados.

No tópico 2., relacionado com o Projecto Educativo, seus objectivos, estratégias e plano de
acção, encontram-se também referências à BE no relatório do Agrupamento de Azeitão
(2008/09). Enquadrada numa realidade e público estável, social e economicamente, a BE, aqui,
é referida como um espaço promotor de aprendizagem e actividades diversificadas, cuja
abrangência, se estende ao plano TIC.

Este último relatório, juntamente com o mais recente, do Agrupamento Barbosa du Bocage
(2009/10), tiveram uma boa avaliação pelo IGE. Embora o último se enquadre num contexto
diferente (misto), com uma elevada diversidade cultural. Em ambos se menciona a BE como
espaços, integrados na RBE (considerado nos parceiros, no relatório de 2008/09), aprazíveis,
bem equipados ao nível do fundo documental e equipamento informático, e constituindo pólo
de aprendizagem activa.

Pareceu-me haver uma relação entre a integração das BEs na RBE e o seu desempenho no seio
do agrupamento. Haver um mecanismo regulador e impulsionador de acções contribui para a
informação, suporte, inovação e dinamismo nas práticas, provoca a evolução.

Por outro lado, os agrupamentos com maior sucesso educativo são também aqueles que têm
BEs com papel mais activo na promoção da aprendizagem. Deste modo, parece-me haver
indício para haver proporcionalidade entre a existência de uma BE bem equipada e activa e o
sucesso educativo dos alunos.

De um modo geral, denota-se a importância crescente do papel da BE para a Inspecção-geral
de Educação. Tanto no primeiro relatório, como nos mais recentes, e com melhor avaliação, se
denota a ênfase colocada nas actividades de pedagogia diferenciada e importância da BE como
espaço motivador/promotor de aprendizagens e desenvolvimento educativo.

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