SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 7
Consílio dos
Deuses
                             Adriano Ferreira Nº 1

                             Rui Gonçalves Nº 13

                                            8º cef




Escola EB 2,3 de Vila Caiz

               2011/2012
Escola EB 2,3 de Vila Caiz                                               2011/2012




       Neste trabalho iremos apresentar a bibliografia de Luís De Camões e iremos
também fazer-lhe uma pequena entrevista.
       De seguida, vamos apresentar um pequeno resumo de umepisódiod’Os Lusíadas,
mais concretamente o “Consílio dos deuses”.
       No final, procederemos à análise da estrutura formal desse mesmo episódio.




                                                                            Página | 1
Escola EB 2,3 de Vila Caiz                                                  2011/2012




        Bibliografia de Luís
                        de Camões

Sabe-se que o maior poeta português, Luís Vaz de Camões,
nasceu provavelmente em Lisboa (Portugal), por volta de 1524
e pertenceu a uma família da pequena nobreza, de origem galega.
   Este poeta do classicismo português possui obras que o colocam à altura dos
grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez
cantos repartidos em oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dos
portugueses: suas guerras e navegações.
   Dono de um estilo de vida boémio, este escritor lusitano foi frequentador da
Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também
processado e terminou em miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais
completa pobreza.
   A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele
escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte
são verdadeiras obras de arte.
   Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e
prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa,
Portugal, no ano de 1580. Seus livros vendem milhares de exemplares
atualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês,
francês, italiano, alemão, entre outros). Seus versos continuam vivos em
diversos filmes, músicas e roteiros.




                                                                                Página | 2
Escola EB 2,3 de Vila Caiz                                                    2011/2012




   Hoje vamos ter um grande escritor no nosso auditório,Luís de Camões,e iremos
fazer-lhe uma pequena entrevista sobre a sua vida enquanto escritor.

Entrevistador- Olá, bom dia, tudo bem? Hoje vamos-lhe fazer uma entrevista, umas
preguntas simples e fáceis.Onde nasceu?

Luís de Camões- Nasci em Lisboa por volta de 1524 e pertenci a uma família da
pequena nobreza, de origem galega.

Entrevistador - Qual foi a sua inspiração para escrever o livro Os Lusíadas?

Luís de Camões- A minha inspiração foi mais concretamente a coragem dos nossos
Portugueses.

Entrevistador - Gostou das suas viagens pelo Oriente? Passou por dificuldades?

Luís de Camões- Sim, tive algumas dificuldades, mas para além disso foi bom, porque
conheci pessoas novas e aprendi…

Entrevistador - Quando esteve na miséria,conseguiu ultrapassar as dificuldades sem
ajudas?

Luís de Camões- A verdade é que não consegui, tive ajuda. Estive na pobreza muito
tempo, mas tive de me desenrascar.

Entrevistador - A sua venda de livros foi muito elevada ou nem por isso?

Luís de Camões- Os meus livros venderam milhares de exemplares, sendo que foram
traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, entre
outros).

Entrevistador - Quando e onde morreu?

Luís de Camões- Morri em Lisboa, no ano de 1580.

Entrevistador - Antes de morrer concretizou todos os seus sonhos?

Luís de Camões- Não, faltaram alguns, mas nada de importante.Antes de vos deixar
quero dizer que nós portugueses fomos os melhores a descobrir há cerca de 500 anos.
Agora, deixo-vos, pois tenho que ir para outra entrevista de um colega seu.
Obrigada pela sua atenção e um dia encontrar-nos-emos.




                                                                                Página | 3
Escola EB 2,3 de Vila Caiz                                                2011/2012




      O canto I é constituído pela Proposição em que o poeta anuncia o que vai
 cantar, pela Invocação de inspiração às ninfas, pela Dedicatória do seu poema ao
 Rei D.Sebastião e pelo Consílio dos Deuses no Olimpo.
      Neste Consílio, os Deuses iam decidir se ajudavam os portugueses a chegar à
 Índia ou os impediam. Esta reunião era presidida por Júpiter, tendo estado presentes
 todos os Deuses convocados.
      Júpiter decide ajudá-los, pois considerou que os portugueses, pelos seus feitos
 passados, eram dignos de tal ajuda.
      Vénus apoia Júpiter, pois vê reflectida nos portugueses a força e a coragem do
 seu filho Eneias.
      Marte decide também a favor dos portugueses, pois sentia-se apaixonado por
 Vénus.
      Baco, pelo contrário, não queria que os portugueses fossem para a Índia com
 medo de perder a sua fama no Oriente.




                                                                             Página | 4
Escola EB 2,3 de Vila Caiz                                               2011/2012



             Estrutura formal


       Onúmerode estrofes do episódio “Consílio dos Deuses” é de 23 e cada estrofe
tem 8 versos, que se chamam oitavas.
       O esquema rimático da estrofe 21 é ABABABCC. Os 6 primeiros versos têm
rima cruzada e os últimos dois têmrima emparelhada.
       De seguida, vamos fazer a escansão dessa mesma estrofe:


                   Dei/xam/ dos/ se/te/ Céus/ o/re/gi/men,
                   Que/ do/po/der /mais/ al/to/ lhe/ foi/ da,
                   Al/to/po/der,/ que/ só/ co/pen/sa/men
                   Go/ver/no o/ Céu,/ a/ Te/rra/ e/ o/ Mar
                   A/li/ se a/cha/ram/jun/tos/ num/ mo/men
                   Os/ que ha/bi/tam/ o Ar/ctu/ro/con/ge/la
                   E/ os/ que o /Aus/tro/ têm/ e os/ par/tes/on
                   A Au/ro/ra/ nas/ce e o /cla/ro/ Sol/ se es/con


       Com isto, concluímos que todos os versos desta estrofe têm 10 sílabas métricas,
denominando-se versos decassilábicos.




                                                                            Página | 5
Escola EB 2,3 de Vila Caiz                                                2011/2012




       Gostámos de fazer este trabalho, porque ficámos a saber mais sobre Luís de
Camões e uma das suas mais importantes e conhecidas obras, neste caso Os Lusíadas.
       Com este trabalho, aprendemos mais sobre um dos episódios da obra acima
referida, mais concretamente «O Consílio dos Deuses».
       Apesar de termos gostado de realizar este trabalho, sentimos algumas
dificuldades na sua concretização, mais concretamente na elaboração da entrevista, pois
não sabíamos quais as questões mais importantes a formular.




                                                                             Página | 6

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

As cantigas de amigo de Martim Codax
As cantigas de amigo de Martim CodaxAs cantigas de amigo de Martim Codax
As cantigas de amigo de Martim CodaxBibliotecaRevoltas
 
Síntese do consílio dos deuses
Síntese do consílio dos deusesSíntese do consílio dos deuses
Síntese do consílio dos deusesEva Antunes
 
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil VicenteAuto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil VicenteLurdes Augusto
 
Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)apfandradeg
 
língua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubas
língua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubaslíngua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubas
língua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubasWesley Germano Otávio
 
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxteste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxIsabelVieira2093
 
sintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptsintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptcnlx
 
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Inês Moreira
 
A representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesA representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesCristina Martins
 
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...Rosalina Simão Nunes
 

Mais procurados (20)

Quinhentismo
QuinhentismoQuinhentismo
Quinhentismo
 
O mar na literatura port.
O mar na literatura port.O mar na literatura port.
O mar na literatura port.
 
Texto de opinião
Texto de opiniãoTexto de opinião
Texto de opinião
 
Auto da Barca do Inferno
Auto da Barca do InfernoAuto da Barca do Inferno
Auto da Barca do Inferno
 
As cantigas de amigo de Martim Codax
As cantigas de amigo de Martim CodaxAs cantigas de amigo de Martim Codax
As cantigas de amigo de Martim Codax
 
Formacao de palavras[1]
Formacao de palavras[1]Formacao de palavras[1]
Formacao de palavras[1]
 
Síntese do consílio dos deuses
Síntese do consílio dos deusesSíntese do consílio dos deuses
Síntese do consílio dos deuses
 
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil VicenteAuto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
 
Classe de palavras
Classe de palavrasClasse de palavras
Classe de palavras
 
Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)Teste 9 b_auto (1)
Teste 9 b_auto (1)
 
língua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubas
língua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubaslíngua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubas
língua portuguesa ficha literaria memórias póstumas de brás cubas
 
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docxteste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
teste-3-10f-gv-farsa-de-ines-pereira.docx
 
De tarde - Cesário Verde
De tarde - Cesário VerdeDe tarde - Cesário Verde
De tarde - Cesário Verde
 
Poema amigo
Poema amigoPoema amigo
Poema amigo
 
sintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.pptsintese_farsa_ines.ppt
sintese_farsa_ines.ppt
 
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"Análise do episódio "Consílio dos deuses"
Análise do episódio "Consílio dos deuses"
 
A representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de CamõesA representação na amada na lírica de Camões
A representação na amada na lírica de Camões
 
Invocação e Dedicarória
Invocação e DedicaróriaInvocação e Dedicarória
Invocação e Dedicarória
 
Fernão Mendes Pinto
Fernão Mendes PintoFernão Mendes Pinto
Fernão Mendes Pinto
 
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...
 

Destaque

2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo
2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo
2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpoO Ciclista
 
Consílio dos deuses
Consílio dos deusesConsílio dos deuses
Consílio dos deusesLurdes
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesjulykathy
 
Pequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadas
Pequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadasPequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadas
Pequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadasRenata Sofia
 
D.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de CastroD.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de CastroUmberto Pacheco
 
Mitologia grega
Mitologia gregaMitologia grega
Mitologia gregaElsa Pomar
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história pptAna Paiva
 
D. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de CastroD. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de CastroGonçalo Silva
 
La pedagogía de los pueblos clásicos
La pedagogía de los pueblos clásicosLa pedagogía de los pueblos clásicos
La pedagogía de los pueblos clásicosneftagomez
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belémVanda Marques
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castroQuezia Neves
 
A Morte de Inês de Castro - Os Lusíadas
A Morte de Inês de Castro - Os LusíadasA Morte de Inês de Castro - Os Lusíadas
A Morte de Inês de Castro - Os Lusíadassin3stesia
 
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Maria João Lima
 
Análise do episódio "Inês de Castro"
Análise do episódio "Inês de Castro"Análise do episódio "Inês de Castro"
Análise do episódio "Inês de Castro"Inês Moreira
 

Destaque (20)

2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo
2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo
2011 08-13 - o consílio dos deuses no olimpo
 
Consílio dos deuses
Consílio dos deusesConsílio dos deuses
Consílio dos deuses
 
Os lusiadas - camões
Os lusiadas - camõesOs lusiadas - camões
Os lusiadas - camões
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Pequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadas
Pequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadasPequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadas
Pequenos resumos de dois dos episódios de os lusíadas
 
D.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de CastroD.Pedro e Inês de Castro
D.Pedro e Inês de Castro
 
Mitologia grega
Mitologia gregaMitologia grega
Mitologia grega
 
Monte olimpo
Monte olimpoMonte olimpo
Monte olimpo
 
Consílio
ConsílioConsílio
Consílio
 
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história pptD. pedro i e d. inês de castro   trabalho de grupo de história ppt
D. pedro i e d. inês de castro trabalho de grupo de história ppt
 
o-gigante-adamastor
 o-gigante-adamastor o-gigante-adamastor
o-gigante-adamastor
 
Os Lusíadas - Canto V - O Gigante Adamastor
Os Lusíadas -  Canto V - O Gigante AdamastorOs Lusíadas -  Canto V - O Gigante Adamastor
Os Lusíadas - Canto V - O Gigante Adamastor
 
D. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de CastroD. Pedro e Inês de Castro
D. Pedro e Inês de Castro
 
La pedagogía de los pueblos clásicos
La pedagogía de los pueblos clásicosLa pedagogía de los pueblos clásicos
La pedagogía de los pueblos clásicos
 
Inês de Castro
Inês de CastroInês de Castro
Inês de Castro
 
Despedidas em belém
Despedidas em belémDespedidas em belém
Despedidas em belém
 
Episódio de inês de castro
Episódio de inês de castroEpisódio de inês de castro
Episódio de inês de castro
 
A Morte de Inês de Castro - Os Lusíadas
A Morte de Inês de Castro - Os LusíadasA Morte de Inês de Castro - Os Lusíadas
A Morte de Inês de Castro - Os Lusíadas
 
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]Os lusíadas   adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
Os lusíadas adamastor - resumo (por estrofe) e análise global[1]
 
Análise do episódio "Inês de Castro"
Análise do episódio "Inês de Castro"Análise do episódio "Inês de Castro"
Análise do episódio "Inês de Castro"
 

Semelhante a Deuses decidem o destino dos portugueses

ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68luisprista
 
Ficha 5 lusiadas
Ficha 5  lusiadasFicha 5  lusiadas
Ficha 5 lusiadas1950casal
 
Os lusiadas introdução
Os lusiadas introduçãoOs lusiadas introdução
Os lusiadas introduçãoElsa Maximiano
 
Tem gato na tuba e outros poemas
Tem gato na tuba e outros poemasTem gato na tuba e outros poemas
Tem gato na tuba e outros poemaslinguaefala
 
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesHerança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesCiceroMarcosSantos1
 
Os Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesOs Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesCrisBiagio
 
Sinopses obras projeto_leitura_11
Sinopses obras projeto_leitura_11Sinopses obras projeto_leitura_11
Sinopses obras projeto_leitura_11Lurdes Meneses
 
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno. Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno. Celeste Gregório Lopes
 
Tese caes da_provincia
Tese caes da_provinciaTese caes da_provincia
Tese caes da_provinciaGladis Maia
 
Lusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luis
Lusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luisLusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luis
Lusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luisjuninhowwave
 
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)Danillo Rodrigues
 

Semelhante a Deuses decidem o destino dos portugueses (20)

Camões e os lusíadas
Camões e os lusíadasCamões e os lusíadas
Camões e os lusíadas
 
Camões e a epopeia
Camões e a epopeiaCamões e a epopeia
Camões e a epopeia
 
Vida de camões epopeia
Vida de camões epopeiaVida de camões epopeia
Vida de camões epopeia
 
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68
ApresentaçãO Para DéCimo Ano, Aula 67 68
 
Portugues3em
Portugues3emPortugues3em
Portugues3em
 
Ficha 5 lusiadas
Ficha 5  lusiadasFicha 5  lusiadas
Ficha 5 lusiadas
 
Revista Literatas Ano II - Nº 33
Revista Literatas Ano II - Nº 33Revista Literatas Ano II - Nº 33
Revista Literatas Ano II - Nº 33
 
Os lusiadas introdução
Os lusiadas introduçãoOs lusiadas introdução
Os lusiadas introdução
 
Inês de Castro
Inês de CastroInês de Castro
Inês de Castro
 
Tem gato na tuba e outros poemas
Tem gato na tuba e outros poemasTem gato na tuba e outros poemas
Tem gato na tuba e outros poemas
 
Livromêsoutubro
LivromêsoutubroLivromêsoutubro
Livromêsoutubro
 
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portuguesesHerança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
Herança portuguesa - resumo dos movimentos portugueses
 
Os Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de CamõesOs Lusíadas, de Camões
Os Lusíadas, de Camões
 
Sinopses obras projeto_leitura_11
Sinopses obras projeto_leitura_11Sinopses obras projeto_leitura_11
Sinopses obras projeto_leitura_11
 
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno. Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
Sinopses das obras- Projeto de leitura, 11ºAno.
 
Os Lusíadas
Os LusíadasOs Lusíadas
Os Lusíadas
 
Oslusiadas modificado
Oslusiadas modificadoOslusiadas modificado
Oslusiadas modificado
 
Tese caes da_provincia
Tese caes da_provinciaTese caes da_provincia
Tese caes da_provincia
 
Lusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luis
Lusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luisLusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luis
Lusiadas eloisa silva, jailson barbosa, nilton estevão e eric luis
 
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
 

Último

Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaaulasgege
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 

Último (20)

Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologiaAula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
Aula - 1º Ano - Émile Durkheim - Um dos clássicos da sociologia
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 

Deuses decidem o destino dos portugueses

  • 1. Consílio dos Deuses Adriano Ferreira Nº 1 Rui Gonçalves Nº 13 8º cef Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012
  • 2. Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012 Neste trabalho iremos apresentar a bibliografia de Luís De Camões e iremos também fazer-lhe uma pequena entrevista. De seguida, vamos apresentar um pequeno resumo de umepisódiod’Os Lusíadas, mais concretamente o “Consílio dos deuses”. No final, procederemos à análise da estrutura formal desse mesmo episódio. Página | 1
  • 3. Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012 Bibliografia de Luís de Camões Sabe-se que o maior poeta português, Luís Vaz de Camões, nasceu provavelmente em Lisboa (Portugal), por volta de 1524 e pertenceu a uma família da pequena nobreza, de origem galega. Este poeta do classicismo português possui obras que o colocam à altura dos grandes poetas do mundo. Seu poema épico Os Lusíadas divide-se em dez cantos repartidos em oitavas. Esta epopeia tem como tema os feitos dos portugueses: suas guerras e navegações. Dono de um estilo de vida boémio, este escritor lusitano foi frequentador da Corte, viajou para o Oriente, esteve preso, passou por um naufrágio, foi também processado e terminou em miséria. Seus últimos anos de vida foram na mais completa pobreza. A bagagem literária deixada pelo escritor é de inestimável valor literário. Ele escreveu poesias líricas e épicas, peças teatrais, sonetos que em sua maior parte são verdadeiras obras de arte. Criador da linguagem clássica portuguesa, teve seu reconhecimento e prestígio cada vez mais elevados a partir do século XVI. Faleceu em Lisboa, Portugal, no ano de 1580. Seus livros vendem milhares de exemplares atualmente, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, entre outros). Seus versos continuam vivos em diversos filmes, músicas e roteiros. Página | 2
  • 4. Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012 Hoje vamos ter um grande escritor no nosso auditório,Luís de Camões,e iremos fazer-lhe uma pequena entrevista sobre a sua vida enquanto escritor. Entrevistador- Olá, bom dia, tudo bem? Hoje vamos-lhe fazer uma entrevista, umas preguntas simples e fáceis.Onde nasceu? Luís de Camões- Nasci em Lisboa por volta de 1524 e pertenci a uma família da pequena nobreza, de origem galega. Entrevistador - Qual foi a sua inspiração para escrever o livro Os Lusíadas? Luís de Camões- A minha inspiração foi mais concretamente a coragem dos nossos Portugueses. Entrevistador - Gostou das suas viagens pelo Oriente? Passou por dificuldades? Luís de Camões- Sim, tive algumas dificuldades, mas para além disso foi bom, porque conheci pessoas novas e aprendi… Entrevistador - Quando esteve na miséria,conseguiu ultrapassar as dificuldades sem ajudas? Luís de Camões- A verdade é que não consegui, tive ajuda. Estive na pobreza muito tempo, mas tive de me desenrascar. Entrevistador - A sua venda de livros foi muito elevada ou nem por isso? Luís de Camões- Os meus livros venderam milhares de exemplares, sendo que foram traduzidos para diversos idiomas (espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, entre outros). Entrevistador - Quando e onde morreu? Luís de Camões- Morri em Lisboa, no ano de 1580. Entrevistador - Antes de morrer concretizou todos os seus sonhos? Luís de Camões- Não, faltaram alguns, mas nada de importante.Antes de vos deixar quero dizer que nós portugueses fomos os melhores a descobrir há cerca de 500 anos. Agora, deixo-vos, pois tenho que ir para outra entrevista de um colega seu. Obrigada pela sua atenção e um dia encontrar-nos-emos. Página | 3
  • 5. Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012 O canto I é constituído pela Proposição em que o poeta anuncia o que vai cantar, pela Invocação de inspiração às ninfas, pela Dedicatória do seu poema ao Rei D.Sebastião e pelo Consílio dos Deuses no Olimpo. Neste Consílio, os Deuses iam decidir se ajudavam os portugueses a chegar à Índia ou os impediam. Esta reunião era presidida por Júpiter, tendo estado presentes todos os Deuses convocados. Júpiter decide ajudá-los, pois considerou que os portugueses, pelos seus feitos passados, eram dignos de tal ajuda. Vénus apoia Júpiter, pois vê reflectida nos portugueses a força e a coragem do seu filho Eneias. Marte decide também a favor dos portugueses, pois sentia-se apaixonado por Vénus. Baco, pelo contrário, não queria que os portugueses fossem para a Índia com medo de perder a sua fama no Oriente. Página | 4
  • 6. Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012 Estrutura formal Onúmerode estrofes do episódio “Consílio dos Deuses” é de 23 e cada estrofe tem 8 versos, que se chamam oitavas. O esquema rimático da estrofe 21 é ABABABCC. Os 6 primeiros versos têm rima cruzada e os últimos dois têmrima emparelhada. De seguida, vamos fazer a escansão dessa mesma estrofe: Dei/xam/ dos/ se/te/ Céus/ o/re/gi/men, Que/ do/po/der /mais/ al/to/ lhe/ foi/ da, Al/to/po/der,/ que/ só/ co/pen/sa/men Go/ver/no o/ Céu,/ a/ Te/rra/ e/ o/ Mar A/li/ se a/cha/ram/jun/tos/ num/ mo/men Os/ que ha/bi/tam/ o Ar/ctu/ro/con/ge/la E/ os/ que o /Aus/tro/ têm/ e os/ par/tes/on A Au/ro/ra/ nas/ce e o /cla/ro/ Sol/ se es/con Com isto, concluímos que todos os versos desta estrofe têm 10 sílabas métricas, denominando-se versos decassilábicos. Página | 5
  • 7. Escola EB 2,3 de Vila Caiz 2011/2012 Gostámos de fazer este trabalho, porque ficámos a saber mais sobre Luís de Camões e uma das suas mais importantes e conhecidas obras, neste caso Os Lusíadas. Com este trabalho, aprendemos mais sobre um dos episódios da obra acima referida, mais concretamente «O Consílio dos Deuses». Apesar de termos gostado de realizar este trabalho, sentimos algumas dificuldades na sua concretização, mais concretamente na elaboração da entrevista, pois não sabíamos quais as questões mais importantes a formular. Página | 6