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Banco de Dados: Conceitos, Tipos e Importância
1. Banco de Dados: Uma Ampla Abordagem
Allan Gustavo1, Luciana C. Ramos1, Michele A. Silva1,
Talita S. A. Santos1, Antônio L. Cardoso1,2
1
Escola de Administração – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
41.100903 – Salvador – BA – Brasil
2
Faculdade de Educação – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
40.110100 – Salvador – BA – Brasil
{allanngustavo,talyargolo}@yahoo.com.br,
{lucianaramos18,micheledearaujo}@hotmail.com, antoniol@ufba.br
Resumo. O artigo apresenta os principais conceitos acerca de Banco de Dados,
bem como sua origem histórica e importância. Além disso, faz a distinção entre
Banco de Dados e SGBD, descrevendo os tipos de Bancos de Dados existentes e
também explicita qual é a estrutura básica de um Banco de Dados, suas regras e
vantagens. Por fim, o artigo aborda a questão da segurança em Banco de Dados.
Palavraschave. Banco de Dados; SGBD; Estrutura; Vantagens; Segurança.
1. Definição
Para Santos (05/10/2008), bancos de dados (ou bases de dados), são conjuntos de registros
dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de
informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo
fim.
Segundo Orleans (19/05/2008), um banco de dados é um conjunto de informação com
uma estrutura regular, e invariavelmente uma poderosa fonte de informação. Tais bancos
podem ser criados a depender dos interesses de cada pessoa e ou organização, trazendo assim
eficiência no acesso aos dados e a transformação destes em conhecimento, informação a ser
utilizada.
Bancos de dados ou bases de dados (Data base, em inglês) são arquivos ou sistemas
com uma estrutura regular que organizam informações. Essas estruturas podem ter a forma de
uma tabela, caso seja Relacional: cada tabela é composta por linhas e colunas recuperadas por
uma chave (chamada chave primária). Em resumo: conjunto de informações relacionadas
entre si, referentes ao mesmo assunto, organizadas prática e racionalmente, para que o usuário
levante e recupere informações, tire conclusões e tome decisões [Cardoso, 01/01/2006].
2. Conforme Cardoso (01/01/2006), um Banco de Dados representa o arquivo físico de
dados, armazenado em dispositivos periféricos. O Banco de Dados é utilizado para armazenar
os dados de diversos sistemas, para consulta e atualização pelo usuário. O SGDB (Sistema
Gerenciador de Banco de Dados) é o software responsável pelo gerenciamento
(armazenamento e recuperação) dos dados no Banco de Dados.
1.1 Origem do conceito de Banco de Dados
O termo banco de dados foi criado inicialmente pela comunidade de computação, para indicar
coleções organizadas de dados armazenados em computadores digitais, porém o termo é
atualmente usado para indicar tanto bancos de dados digitais como bancos de dados
disponíveis de outra forma. No Brasil, é mais comum usar o termo base de dados quando se
mencionam outros tipos de bancos de dados senão aqueles armazenados em um computador e
gerenciados por um SGBD [Gomes, 24/10/2006].
1.2 Importância dos Bancos de Dados
Segundo Cardoso (01/01/2006), a importância do banco de dados decorre da sua grande
capacidade de armazenamento de dados (informação), a velocidade da recuperação da
informação, centralização e controle administrativo dos dados, segurança, e compartilhamento
dos dados para funcionários, clientes, fornecedores, parceiros, etc... Os elementos de um
banco de dados são: Usuários, Aplicações de acesso aos dados, os dados.
A principal utilidade do gerenciamento de banco de dados é armazenar e extrair
informações importantes sobre clientes, procedimentos (eventos) e objetos auxiliando na
tomada de decisão mais consciente e com menos risco [Telésforo, 05/04/2007].
2. Bancos de Dados versus SGBD
Bancos de dados, (ou bases de dados), são conjuntos de dados com uma estrutura regular que
organizam informação. Um banco de dados normalmente agrupa informações utilizadas para
um mesmo fim. Já o Sistema Gerenciador de Banco de Dados ou Sistema Gestor de Base de
Dados é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento
de uma base de dados. O principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de
gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados [Freitas, 02/11/2006].
De acordo com Ribeiro (26/06/2008), SGBD é um conjunto de componentes que
gerencia o acesso ao banco de dados, encarregandose de controlar, gerenciar, proteger e
monitorar a entrada e a retirada de informações, além de realizar a manutenção da base de
dados. Os papéis do SGBD para a organização são garantir os seguintes princípios:
3. Independência de dados: o sistema deve permitir que existam evoluções na base de dados,
como a inclusão de novos dados nas estruturas existentes, sem que as aplicações tenham
que sofrer alterações devido a estas ocorrências;
Integridade dos dados: o sistema deve assegurar que as informações que entram na base de
dados estejam representadas corretamente;
Restrições: o sistema deve verificar as regras definidas para os dados, por exemplo, a cada
número de matrícula só pode corresponder um estudante;
Consistência de dados: quando uma mesma informação é guardada em diversos registros,
seu valor deve ser o mesmo a qualquer momento em todos os registros;
Garantia de integração de dados: o sistema deve bloquear as operações de usuários
concorrentes que realizem atualizações sobre uma mesma base de dados. O sistema deve
bloquear o acesso a um dado caso ele seja lido por uma aplicação que irá modificálo;
Compartilhamento de dados: os dados devem estar disponíveis e serem compartilhados
simultaneamente por mais de um usuário;
Garantia de privacidade dos dados: o sistema deve permitir que somente pessoas
autorizadas tenham acesso a cada tipo de informação. Para isso são fornecidas senhas que
são conhecidas apenas pelos usuários autorizados; e
Garantia de segurança dos dados: o sistema deve possuir rotinas de recuperação do banco
de dados via cópia de segurança, com registro das modificações efetuadas no dia.
Ainda para Gonçalves (05/04/2007), um sistema de gerenciamento de banco de dados
é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de
uma base de dados, tendo como exemplos: Firebird; HS QLDB; IBM DB2; mSQL; MySQL;
Oracle; PostgreSQL; SQLServer; TinySQL; JADE; ZODB; Microsoft Access.
3. Tipos de Bancos de Dados
Segundo Bomfim (08/10/2008), podemos citar como tipos principais de Bancos de Dados os
Relacionais, os Hierárquicos, os em Rede, os Semânticos, os Orientados a Objetos e os
Universais.
Banco de Dados Hierárquicos Seguem o estilo de um organograma empresarial
(DiretoriaDivisãoSeçãoSetor) ou de biblioteca (ExataMatemáticaAlgebra Linear
Vetores). Este modelo é capaz de representar este tipo de organização de forma direta, mas
apresenta inconvenientes quando esta situação não aparece claramente com relações de
hierarquia;
Banco de Dados em Redes Neste modelo os dados são dispostos em registros,
previamente classificados em classes que descrevem a estrutura de determinado tipo de
4. registro. Os registros são descritos em relações de conjuntos onde são estabelecidas as
ligações lógicas entre eles;
Banco de Dados Orientados ao Objeto Representam os dados como coleções que
obedecem a propriedades. São modelos geralmente conceituais dispondo de pouquíssimas
aplicações reais. Neste Modelo não seria interessante a existência de uma tabela de
funcionários e dentro dela alguma referência para cada registro, de forma a podermos
saber onde (em que departamento) o funcionário está alocado. Um conjunto de regras
disponibilizaria em separado os funcionários da fábrica, que, no entanto estariam
agrupados aos demais, para o sistema de folha de pagamento;
Banco de Dados Universal Usa fortemente o conceito dos bancos de dados relacionais
(ainda a serem vistos), no que concerne ao tratamento da informação dita caracter e muito
do Modelo Orientado ao Objeto, no tocante ao tratamento de Imagens e Sons;
Banco de Dados Relacional O Modelo de Dados relacional representa os dados contidos
em um Banco de Dados através de relações. Estas relações contêm informações sobre as
entidades representadas e seus relacionamentos. O Modelo Relacional é claramente
baseado no conceito de matrizes, onde as chamadas linhas (das matrizes) seriam os
registros e as colunas (das matrizes) seriam os campos. Os nomes das tabelas e dos
campos são de fundamental importância para nossa compreensão entre o que estamos
armazenando, onde estamos armazenando e qual a relação existente entre os dados
armazenados. Cada linha de nossa relação será chamada de TUPLA e cada coluna de
nossa relação será chamada de ATRIBUTO. O conjunto de valores passíveis de serem
assumidos por um atributo será intitulado de DOMÍNIO.
O melhor (ou o mais utilizado) modelo de estrutura de banco de dados é o Modelo
Relacional. Historicamente, ele é o sucessor do modelo hierárquico e do modelo em rede.
Estas arquiteturas antigas são até hoje utilizadas em alguns data centers com alto volume de
dados, onde a migração é inviabilizada pelo custo que ela demandaria. Os dados são tratados
pelo cálculo relacional ou álgebra relacional. O modelo relacional é um modelo de dados,
adequado a ser o modelo subjacente de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados, que se
baseia no princípio em que todos os dados estão guardados em tabelas (ou, matematicamente
falando, relações). Toda sua definição é teórica e baseada na lógica de predicados e na teoria
dos conjuntos. O modelo relacional permite ao projetista criar um modelo lógico consistente
da informação a ser armazenada. Este modelo lógico pode ser refinado através de um
processo de normalização [Silva, 21/10/2008].
4. Estrutura Básica de um BD
Um banco de dados tem uma estrutura física e lógica. Como essas estruturas no servidor são
separadas, o armazenamento físico dos dados pode ser gerenciado sem afetar o acesso as
estruturas lógicas do armazenamento. A estrutura física do banco de dados é determinada
5. pelos arquivos do sistema operacional que o constituem. A estrutura lógica é determinada por
um ou mais tablespaces que são espaços lógicos de armazenamento e pelos objetos de
esquema do banco de dados. Por isso, há diferentes modelos de banco de dados que
armazenam e manipulam os dados de maneira distinta: RELACIONAL, em REDE e
HIERÁRQUICO. Por fim, os bancos de dados possuem componentes básicos comuns a todos:
DICIONÁRIO DE DADOS, uma LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO DE DADOS e uma
LINGUAGEM DE DEFINIÇÃO DE DADOS [Carneiro, 10/04/2007].
Conforme Verastegui (24/10/2008), as principais ferramentas usadas para construir um
banco de dados e constituem elementos essenciais do ambiente de um banco de dados:
1. Linguagem de Definição de Dados (Data Definition Language, DDL) É a linguagem
responsável por especificar um conjunto de definições sobre armazenagem e os métodos
de acesso;
2. Dicionário de Dados (ou diretório) É um arquivo em que se encontra a compilação de
comandos de uma DDL (conjunto de tabelas). Um diretório de dados é um arquivo que
contém metadados ('dados sobre dados'), arquivo este que é consultado antes que os dados
sejam lidos ou modificados no sistema de banco de dados;
3. Linguagem de Manipulação de Dados (Data Manipulation Language, DML) É a
linguagem responsável que permite aos usuários fazer o acesso aos dados ou manipulálos,
conforme modelo de dados apropriado.
Além dos componentes de um SGBD, linguagens de programação tais como
PASCAL, C/C++ e Java têm acesso ao banco de dados para a construção de aplicações que
acessam os dados.
4.1. Regras de BD
Ribeiro (07/10/2007) afirma que regras de Banco de Dados são normas estipuladas pelos
usuários ou pelos desenvolvedores de sistemas que definem ou restringem o tratamento dos
dados armazenados. Essas regras dividemse nas categorias:
Regras de Negócio Relacionadas a procedimentos e verificações que tem a ver com o
conteúdo. Definem como devem ser relacionadas entre si as informações e podem incluir
procedimentos automáticos, programados internamente (Gatilhos ou triggers) para
verificação e validação dos dados de acordo com a necessidade do usuário. Nos bancos de
dados relacionais, podem ser criados procedimentos armazenados ou (Stored Procedures)
internos que definem o que deve ocorrer quando se insere ou editase informação dentro
de uma tabela interna.
Regras de normalização de dados Relacionadas com a estrutura ou modo como as
informações são armazenadas. Incluem princípios ou 'normas formais' que contribuem
para a qualidade e melhor performance no uso dos dados.
6. Regras de Segurança Especificam procedimentos e direitos de utilização das
informações armazenadas. Incluem definições de usuários e permissões de acesso, edição,
alteração e exclusão das informações.
5. Requisitos para Implantação
Para Gomes (28/08/2006), todo bom sistema de banco de dados deve apresentar um projeto,
que visa à organização das informações e utilização de técnicas para que o futuro sistema
tenha boa performance e também facilite as manutenções que venham a acontecer. O projeto
de banco de dados se dá em duas fases: Modelagem conceitual; Projeto lógico. Estas duas
etapas se referem a um sistema de banco de dados ainda não implementado, ou seja, que ainda
não exista, um novo projeto.
Varjão (07/09/2006) explica as duas fases do projeto de BD da seguinte forma:
(1) PROJETO LÓGICO: Realizase nesta fase a especificação detalhada dos elementos
componentes do portal a nível lógico, sendo efetuada a identificação dos processos, dos
fluxos de informações, bem como suas entradas e saídas.
(2) PROJETO CONCEITUAL: Nessa etapa temos a geração de uma concepção para a nova
rede que atenda da melhor maneira possível às necessidades dos usuários, mas que não
comprometa o funcionamento do sistema existente; Fazse uma descrição concisa dos
requerimentos do usuário, usando um modelo de dados. Checa se todos os pedidos dos
usuários estão sendo atendidos e se não há conflitos entre eles. Não há preocupação com
armazenamento físico.
Para os casos em que o banco de dados já exista, mas é um sistema legado, por
exemplo, ou um sistema muito antigo sem documentação, o processo de projeto de banco de
dados se dará através da utilização de uma técnica chamada de Engenharia Reversa [Gomes,
28/08/2006].
5.1 Dificuldades para implantação
O principal problema é a não utilização dos dados para obter informações. O sistema é
implantado e os dirigentes não sabem aproveitar e relacionar os números e elementos. Além
disso, o mau preenchimento e dados sem relevância são outros fatos que dificultam a
utilização de um banco de dados. A implantação de um BD exige uma análise de quais dados
são necessários para a organização, sem uma análise cuidadosa dos dados há riscos de um
banco de dados se tornar obsoleto rapidamente [Castro, 28/02/2007].
Junior (19/10/2007) afirma que se pode apontar como obstáculos para as organizações
implementarem o seu Sistema de Gerenciamento de Dados a difícil tarefa de definir a
adequada estrutura/forma de armazenamento/distribuição dos dados no Banco de Dados para
que um SGDB compatível com as reais necessidades corporativas gere a informação que
deseja a organização. Um outro obstáculo à implementação do Banco de Dados é a
7. necessidade de formação de uma equipe treinada e consciente da importância dos dados bem
administrados para a geração das informações que a organização precisa. Os usuários finais,
aqueles que utilizarão os sistemas e os seus bancos de dados, devem também ser
conscientizados e treinados sobre a sua correta utilização para que eles sejam úteis
efetivamente à organização. Há muitos obstáculos à utilização de sistemas de informação
baseados em computadores devido a resistências quanto à tecnologia.
Ainda para Machado (30/09/2008), algumas organizações, especialmente as públicas,
apresentam enormes dificuldades de mudança na cultura organizacional. Dentro dessa cultura
estão inseridos os seus sistemas de informação. Um dos principais obstáculos para as
organizações ao ambiente de banco de dados seria se adaptar ao seu manuseio em sistemas
baseados em computadores. Isso acarretaria outros custos à organização, como exemplo, o
treinamento de funcionários. Um outro obstáculo seria a dependência à tecnologia do banco
de dados, pois as informações da organização estariam armazenadas no sistema. E, qualquer
pane no sistema pode ocasionar em uma perda dos dados e prejuízo à organização. Contudo,
frisase, a tecnologia de banco de dados está tão eficiente e madura, que é praticamente
inadmissível a não utilização de sistemas de informação baseados em computadores e no uso
de banco de dados automatizados. Assim, os obstáculos organizacionais a sua utilização são
baixos.
7. Vantagens
Segundo Cardoso (01/01/2006), as vantagens de banco de dados são:
Redundância controlada dos dados;
Adoção de regras de segurança: níveis e tipos de usuários, login/senha;
Acesso e compartilhamento simultâneo aos dados;
É compacto: não há necessidade de arquivos de papéis volumosos;
É rápido: a máquina recupera e modifica os dados muito mais rapidamente do que o ser
humano;
Importa em menos trabalho braçal: arquivamento;
Tem fluxo corrente: informações corretas e atualizadas a qualquer momento;
8. Segurança em Bancos de Dados
Segundo Modesto (11/02/2008), os bancos de dados são utilizados para armazenar diversos
tipos de informações, desde dados sobre uma conta de email até dados importantes de
pessoas e organizações na Receita Federal. Para tal existem diversos tipos de sistemas de
gerenciamento de banco de dados, os quais variam em complexidade e, sobretudo em níveis
segurança. Para minimizar erros, desastres, interrupções de serviço, cibercrimes e violações
8. da segurança, políticas e procedimentos especiais devem ser incorporados a um projeto de
Banco de Dados.
Modesto (11/02/2008) explica que a combinação de medidas manuais e automáticas
para salvaguardar os dados e assegurar que os Sistemas de Informação funcionem segundo
padrões administrativos é denominado de controles. Os controles consistem, portanto, em
todos os métodos, políticas e procedimentos organizacionais que garantem a segurança dos
ativos da organização, a precisão e confiabilidade de seus registros contábeis e a adesão
operacional aos padrões administrativos. Assim, os SGBD’s possuem ferramentas de proteção
das informações, sendo algumas das ferramentas para a proteção:
1. CRIPTOGRAFIA: é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser
transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida
apenas por quem seja detentor da ‘chave secreta’. O banco de dados pode ser encriptado,
tornando difícil de ser lido por alguém não autorizado.
2. SENHA ou PASSWORD: é uma palavra ou uma ação secreta previamente convencionada
entre duas partes como forma de reconhecimento. Em sistemas de computação, senhas são
amplamente utilizadas para autenticar usuários e lhes permitir o acesso a informações
personalizadas armazenadas no sistema.
3. O próprio SGBD possui recursos que restringem acesso a determinados recursos do banco
de dados. Esta restrição é definida como VISÃO. Um grupo de usuário tem acesso a
determinados dados, outro grupo tem acesso a outros dados, um terceiro pode ter acesso à
totalidade dos dados. A definição de que usuário deva ter acesso a qual dado depende da
própria organização.
4. BACKUP: backup referese à cópia de dados de um dispositivo para o outro com o
objetivo de posteriormente recuperálos, caso haja necessidade ou algum problema com os
dados originais. Atualmente os mais conhecidos meios de backups são: CDROM, DVD,
disco rígido externo e fitas magnéticas e, mais recentemente, o Backup externo também
denominado Backup Online, onde os dados são enviados pela Internet ou através da rede
para outro ambiente, e são armazenados em equipamentos sofisticados, de grande porte e
alta segurança.
Orientar aos usuários para alguns pontos simples, mas que evitam que informações do
banco de dados vazem:
Não deixar a impressão de relatórios sobre a impressora por longos períodos;
Não criar senhas de fácil reconhecimento;
Obrigar aos usuários a atualizar as senhas periodicamente;
Não deixar acesso aos terminais a qualquer pessoa. Desligálo sempre que não estiver em
uso;
9. Toda informação é confidencial e de propriedade da organização. Evitar comentários
sobre informações do banco de dados a pessoas não autorizadas.
9. Conclusões Finais
Diante do exposto, percebemos que os bancos de dados são utilizados para o armazenamento
de qualquer tipo de informação. No caso em tela, na área da informática, banco de dados é um
arquivo digital, onde são guardadas as mais diversas informações. Dessa forma, ele tornase
uma ferramenta essencial, principalmente no âmbito empresarial, tendo em vista a elevada
quantidade de dados gerados, além de ser um importante instrumento no apoio a consultas de
registros e tomadas de decisões.
Vale ressaltar, ainda neste contexto, que existe uma diferenciação entre o Banco de
Dados e o Sistema Gerenciador de Banco de Dados, de forma que ambos não se confundem.
O primeiro, em regra, agrupa informações utilizadas para uma mesma finalidade. Já o
segundo, é um conjunto de programas de computador, ou seja, softwares, responsável pelo
gerenciamento de uma base de dados.
Por fim, cumpre registrar as vantagens oferecidas pela utilização de um banco de
dados realizado de maneira correta, tais como controle administrativo dos dados, velocidade,
segurança e compartilhamento dos dados para funcionários, clientes, fornecedores, parceiros,
dentre outras.
10. Referências
Bomfim, G. (08/10/2008) Qualifique os diferentes tipos de Banco de Dados. Banco de
Dados.
Cardoso, A. (01/01/2006) O que é um banco de dados? Banco de Dados.
Cardoso, A. (01/01/2006) Para que serve um banco de dados? Banco de Dados.
Cardoso, A. (01/01/2006) Um banco de dados é formado por que elementos básicos?
Banco de Dados.
Carneiro, G. (10/04/2007) Qual a estrutura básica de um banco de dados? Banco de
Dados.
Castro, M. (28/02/2007) Qual a principal dificuldade encontrada para implantação de um
banco de dados? Banco de Dados.
Freitas, C. (02/11/2006) Qual a diferença entre banco de Dados e Sistema de
Gerenciamento de Banco de Dados? Banco de Dados.
Gomes, A. (28/08/2006) Quais são os requisitos para implantar um banco de dados?
Banco de Dados.