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Banco de Dados: Uma Ampla Abordagem
                   Allan Gustavo1, Luciana C. Ramos1, Michele A. Silva1,
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                          41.100­903 – Salvador – BA – Brasil
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                Faculdade de Educação – Universidade Federal da Bahia (UFBA)
                             40.110­100 – Salvador – BA – Brasil
                 {allanngustavo,talyargolo}@yahoo.com.br,
      {lucianaramos18,micheledearaujo}@hotmail.com, antoniol@ufba.br

     Resumo.  O artigo apresenta os principais conceitos acerca de Banco de Dados,  
     bem como sua origem histórica e importância. Além disso, faz a distinção entre  
     Banco de Dados e SGBD, descrevendo os tipos de Bancos de Dados existentes e  
     também explicita qual é a estrutura básica de um Banco de Dados, suas regras e  
     vantagens. Por fim, o artigo aborda a questão da segurança em Banco de Dados.

     Palavras­chave. Banco de Dados; SGBD; Estrutura; Vantagens; Segurança.


1. Definição
Para Santos (05/10/2008), bancos de dados (ou bases de dados), são conjuntos de registros 
dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de 
informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo 
fim.
        Segundo Orleans (19/05/2008), um banco de dados é um conjunto de informação com 
uma   estrutura   regular,   e   invariavelmente   uma   poderosa   fonte   de   informação.   Tais   bancos 
podem ser criados a depender dos interesses de cada pessoa e ou organização, trazendo assim 
eficiência no acesso aos dados e a transformação destes em conhecimento, informação a ser 
utilizada.
        Bancos de dados ou bases de dados (Data base, em inglês) são arquivos ou sistemas 
com uma estrutura regular que organizam informações. Essas estruturas podem ter a forma de 
uma tabela, caso seja Relacional: cada tabela é composta por linhas e colunas recuperadas por 
uma   chave   (chamada   chave   primária).   Em   resumo:   conjunto   de   informações   relacionadas 
entre si, referentes ao mesmo assunto, organizadas prática e racionalmente, para que o usuário 
levante e recupere informações, tire conclusões e tome decisões [Cardoso, 01/01/2006].
Conforme Cardoso (01/01/2006), um Banco de Dados representa o arquivo físico de 
dados, armazenado em dispositivos periféricos. O Banco de Dados é utilizado para armazenar 
os dados de diversos sistemas, para consulta e atualização pelo usuário. O SGDB (Sistema 
Gerenciador   de   Banco   de   Dados)   é   o   software   responsável   pelo   gerenciamento 
(armazenamento e recuperação) dos dados no Banco de Dados.



1.1 Origem do conceito de Banco de Dados
O termo banco de dados foi criado inicialmente pela comunidade de computação, para indicar 
coleções   organizadas  de   dados   armazenados   em   computadores   digitais,   porém   o   termo   é 
atualmente   usado   para   indicar   tanto   bancos   de   dados   digitais   como   bancos   de   dados 
disponíveis de outra forma. No Brasil, é mais comum usar o termo base de dados quando se 
mencionam outros tipos de bancos de dados senão aqueles armazenados em um computador e 
gerenciados por um SGBD [Gomes, 24/10/2006].

1.2 Importância dos Bancos de Dados
Segundo   Cardoso   (01/01/2006),   a   importância   do   banco   de   dados   decorre   da   sua   grande 
capacidade   de   armazenamento   de   dados   (informação),   a   velocidade   da   recuperação   da 
informação, centralização e controle administrativo dos dados, segurança, e compartilhamento 
dos   dados   para   funcionários,   clientes,   fornecedores,   parceiros,   etc...   Os   elementos   de   um 
banco de dados são: Usuários, Aplicações de acesso aos dados, os dados. 
       A   principal   utilidade   do   gerenciamento   de   banco   de   dados   é   armazenar   e   extrair 
informações   importantes   sobre   clientes,   procedimentos   (eventos)   e   objetos   auxiliando   na 
tomada de decisão mais consciente e com menos risco [Telésforo, 05/04/2007].

2. Bancos de Dados versus SGBD
Bancos de dados, (ou bases de dados), são conjuntos de dados com uma estrutura regular que 
organizam informação. Um banco de dados normalmente agrupa informações utilizadas para 
um mesmo fim. Já o Sistema Gerenciador de Banco de Dados ou Sistema Gestor de Base de 
Dados é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento 
de uma base de dados. O principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de 
gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados [Freitas, 02/11/2006].
       De   acordo   com   Ribeiro  (26/06/2008),   SGBD   é   um   conjunto  de   componentes  que 
gerencia   o  acesso  ao   banco  de   dados,   encarregando­se  de  controlar,  gerenciar,  proteger   e 
monitorar a entrada e a retirada de informações, além de realizar a manutenção da base de 
dados. Os papéis do SGBD para a organização são garantir os seguintes princípios: 
   Independência de dados: o sistema deve permitir que existam evoluções na base de dados, 
    como a inclusão de novos dados nas estruturas existentes, sem que as aplicações tenham 
    que sofrer alterações devido a estas ocorrências; 
   Integridade dos dados: o sistema deve assegurar que as informações que entram na base de 
    dados estejam representadas corretamente; 
   Restrições: o sistema deve verificar as regras definidas para os dados, por exemplo, a cada 
    número de matrícula só pode corresponder um estudante; 
   Consistência de dados: quando uma mesma informação é guardada em diversos registros, 
    seu valor deve ser o mesmo a qualquer momento em todos os registros; 
   Garantia   de   integração   de   dados:   o   sistema   deve   bloquear   as   operações   de   usuários 
    concorrentes que realizem atualizações sobre uma mesma base de dados. O sistema deve 
    bloquear o acesso a um dado caso ele seja lido por uma aplicação que irá modificá­lo; 
   Compartilhamento de dados: os dados devem estar disponíveis e serem compartilhados 
    simultaneamente por mais de um usuário; 
   Garantia   de   privacidade   dos   dados:   o   sistema   deve   permitir   que   somente   pessoas 
    autorizadas tenham acesso a cada tipo de informação. Para isso são fornecidas senhas que 
    são conhecidas apenas pelos usuários autorizados; e 
   Garantia de segurança dos dados: o sistema deve possuir rotinas de recuperação do banco 
    de dados via cópia de segurança, com registro das modificações efetuadas no dia.
       Ainda para Gonçalves (05/04/2007), um sistema de gerenciamento de banco de dados 
é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de 
uma base de dados, tendo como exemplos: Firebird; HS QLDB; IBM DB2; mSQL; MySQL; 
Oracle; PostgreSQL; SQL­Server; TinySQL; JADE; ZODB; Microsoft Access.

3. Tipos de Bancos de Dados
Segundo Bomfim (08/10/2008), podemos citar como tipos principais de Bancos de Dados os 
Relacionais,   os   Hierárquicos,   os   em   Rede,   os   Semânticos,   os   Orientados   a   Objetos   e   os 
Universais. 
   Banco   de   Dados   Hierárquicos   ­   Seguem   o   estilo   de   um   organograma   empresarial 
    (Diretoria­Divisão­Seção­Setor)   ou   de   biblioteca   (Exata­Matemática­Algebra   Linear­
    Vetores). Este modelo é capaz de representar este tipo de organização de forma direta, mas 
    apresenta inconvenientes quando esta situação não aparece claramente com relações de 
    hierarquia;
   Banco   de   Dados   em   Redes   ­   Neste   modelo   os   dados   são   dispostos   em   registros, 
    previamente classificados em classes que descrevem a estrutura de determinado tipo de 
registro. Os registros são descritos em relações de conjuntos onde são estabelecidas as 
    ligações lógicas entre eles;
   Banco   de   Dados   Orientados   ao   Objeto   ­   Representam   os   dados   como   coleções   que 
    obedecem a propriedades. São modelos geralmente conceituais dispondo de pouquíssimas 
    aplicações   reais.   Neste   Modelo   não   seria   interessante   a   existência   de   uma   tabela   de 
    funcionários e dentro dela alguma referência para cada registro, de forma a podermos 
    saber onde (em que departamento) o funcionário está alocado. Um conjunto de regras 
    disponibilizaria   em   separado   os   funcionários   da   fábrica,   que,   no   entanto   estariam 
    agrupados aos demais, para o sistema de folha de pagamento;
   Banco de Dados Universal ­ Usa fortemente o conceito dos bancos de dados relacionais 
    (ainda a serem vistos), no que concerne ao tratamento da informação dita caracter e muito 
    do Modelo Orientado ao Objeto, no tocante ao tratamento de Imagens e Sons;
   Banco de Dados Relacional ­ O Modelo de Dados relacional representa os dados contidos 
    em um Banco de Dados através de relações. Estas relações contêm informações sobre as 
    entidades   representadas   e   seus   relacionamentos.   O   Modelo   Relacional   é   claramente 
    baseado   no   conceito   de   matrizes,   onde   as   chamadas   linhas   (das   matrizes)   seriam   os 
    registros   e   as   colunas   (das   matrizes)   seriam   os   campos.   Os   nomes   das   tabelas   e   dos 
    campos são de fundamental importância para nossa compreensão entre o que estamos 
    armazenando,   onde   estamos   armazenando   e   qual   a   relação   existente   entre   os   dados 
    armazenados. Cada linha de nossa relação será chamada de TUPLA e cada coluna de 
    nossa relação será chamada de ATRIBUTO. O conjunto de valores passíveis de serem 
    assumidos por um atributo será intitulado de DOMÍNIO.
         O melhor (ou o mais utilizado) modelo de estrutura de banco de dados é o Modelo 
Relacional. Historicamente, ele é o sucessor do modelo hierárquico e do modelo em rede. 
Estas arquiteturas antigas são até hoje utilizadas em alguns data centers com alto volume de 
dados, onde a migração é inviabilizada pelo custo que ela demandaria. Os dados são tratados 
pelo cálculo relacional ou álgebra relacional. O modelo relacional é um modelo de dados, 
adequado a ser o modelo subjacente de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados, que se 
baseia no princípio em que todos os dados estão guardados em tabelas (ou, matematicamente 
falando, relações). Toda sua definição é teórica e baseada na lógica de predicados e na teoria 
dos conjuntos. O modelo relacional permite ao projetista criar um modelo lógico consistente 
da   informação   a   ser   armazenada.   Este   modelo   lógico   pode   ser   refinado   através   de   um 
processo de normalização [Silva, 21/10/2008].

4. Estrutura Básica de um BD
Um banco de dados tem uma estrutura física e lógica. Como essas estruturas no servidor são 
separadas, o armazenamento físico dos dados pode ser gerenciado sem afetar o acesso as 
estruturas lógicas do armazenamento. A estrutura física do banco de dados é determinada 
pelos arquivos do sistema operacional que o constituem. A estrutura lógica é determinada por 
um  ou   mais   tablespaces­  que  são   espaços  lógicos   de  armazenamento­ e   pelos  objetos   de 
esquema   do   banco   de   dados.   Por   isso,   há   diferentes   modelos   de   banco   de   dados   que 
armazenam   e   manipulam   os   dados   de   maneira   distinta:   RELACIONAL,   em   REDE   e 
HIERÁRQUICO. Por fim, os bancos de dados possuem componentes básicos comuns a todos: 
DICIONÁRIO DE DADOS, uma LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO DE DADOS e uma 
LINGUAGEM DE DEFINIÇÃO DE DADOS [Carneiro, 10/04/2007].
       Conforme Verastegui (24/10/2008), as principais ferramentas usadas para construir um 
banco de dados e constituem elementos essenciais do ambiente de um banco de dados: 
1. Linguagem de Definição de Dados  (Data Definition Language, DDL)­ É a linguagem 
   responsável por especificar um conjunto de definições sobre armazenagem e os métodos 
   de acesso;
2. Dicionário de Dados (ou diretório)­ É um arquivo em que se encontra a compilação de 
   comandos de uma DDL (conjunto de tabelas). Um diretório de dados é um arquivo que 
   contém metadados ('dados sobre dados'), arquivo este que é consultado antes que os dados 
   sejam lidos ou modificados no sistema de banco de dados;
3. Linguagem   de   Manipulação   de   Dados   (Data   Manipulation   Language,   DML)­   É   a 
   linguagem responsável que permite aos usuários fazer o acesso aos dados ou manipulá­los, 
   conforme modelo de dados apropriado. 
       Além   dos   componentes   de   um   SGBD,   linguagens   de   programação   tais   como 
PASCAL, C/C++ e Java têm acesso ao banco de dados para a construção de aplicações que 
acessam os dados. 

4.1. Regras de BD
Ribeiro (07/10/2007) afirma que regras de Banco de Dados são normas estipuladas pelos 
usuários ou pelos desenvolvedores de sistemas que definem ou restringem o tratamento dos 
dados armazenados. Essas regras dividem­se nas categorias:
   Regras de Negócio ­ Relacionadas a procedimentos e verificações que tem a ver com o 
    conteúdo. Definem como devem ser relacionadas entre si as informações e podem incluir 
    procedimentos   automáticos,   programados   internamente   (Gatilhos   ou   triggers)   para 
    verificação e validação dos dados de acordo com a necessidade do usuário. Nos bancos de 
    dados relacionais, podem ser criados procedimentos armazenados ou (Stored Procedures) 
    internos que definem o que deve ocorrer quando se insere ou edita­se informação dentro 
    de uma tabela interna.
   Regras   de   normalização   de   dados   ­   Relacionadas   com   a   estrutura   ou   modo   como   as 
    informações são armazenadas. Incluem princípios ou 'normas formais' que contribuem 
    para a qualidade e melhor performance no uso dos dados.
   Regras   de   Segurança   ­   Especificam   procedimentos   e   direitos   de   utilização   das 
    informações armazenadas. Incluem definições de usuários e permissões de acesso, edição, 
    alteração e exclusão das informações.

5. Requisitos para Implantação
Para Gomes (28/08/2006), todo bom sistema de banco de dados deve apresentar um projeto, 
que visa à organização das informações e utilização de técnicas para que o futuro sistema 
tenha boa performance e também facilite as manutenções que venham a acontecer. O projeto 
de banco de dados se dá em duas fases: Modelagem conceitual; Projeto lógico. Estas duas 
etapas se referem a um sistema de banco de dados ainda não implementado, ou seja, que ainda 
não exista, um novo projeto. 
        Varjão (07/09/2006) explica as duas fases do projeto de BD da seguinte forma:
(1) PROJETO   LÓGICO:   Realiza­se   nesta   fase   a   especificação   detalhada   dos   elementos 
    componentes do portal a nível lógico, sendo efetuada a identificação dos processos, dos 
    fluxos de informações, bem como suas entradas e saídas. 
(2) PROJETO CONCEITUAL: Nessa etapa temos a geração de uma concepção para a nova 
    rede que atenda da melhor maneira possível às necessidades dos usuários, mas que não 
    comprometa o funcionamento do sistema existente; Faz­se uma descrição concisa dos 
    requerimentos do usuário, usando um modelo de dados. Checa se todos os pedidos dos 
    usuários estão sendo atendidos e se não há conflitos entre eles. Não há preocupação com 
    armazenamento físico.
       Para   os  casos  em   que  o  banco  de   dados  já  exista,  mas   é  um  sistema legado,   por 
exemplo, ou um sistema muito antigo sem documentação, o processo de projeto de banco de 
dados se dará através da utilização de uma técnica chamada de Engenharia Reversa [Gomes, 
28/08/2006].

5.1 Dificuldades para implantação
O   principal   problema   é   a   não   utilização   dos   dados   para   obter   informações.   O   sistema   é 
implantado e os dirigentes não sabem aproveitar e relacionar os números e elementos. Além 
disso,   o   mau   preenchimento   e   dados   sem   relevância   são   outros   fatos   que   dificultam   a 
utilização de um banco de dados. A implantação de um BD exige uma análise de quais dados 
são necessários para a organização, sem uma análise cuidadosa dos dados há riscos de um 
banco de dados se tornar obsoleto rapidamente [Castro, 28/02/2007].
        Junior (19/10/2007) afirma que se pode apontar como obstáculos para as organizações 
implementarem   o   seu   Sistema   de   Gerenciamento   de   Dados   a   difícil   tarefa   de   definir   a 
adequada estrutura/forma de armazenamento/distribuição dos dados no Banco de Dados para 
que  um SGDB compatível com as reais necessidades corporativas  gere a informação  que 
deseja   a   organização.   Um   outro   obstáculo   à   implementação   do   Banco   de   Dados   é   a 
necessidade de formação de uma equipe treinada e consciente da importância dos dados bem 
administrados para a geração das informações que a organização precisa. Os usuários finais, 
aqueles   que   utilizarão   os   sistemas   e   os   seus   bancos   de   dados,   devem   também   ser 
conscientizados   e   treinados   sobre   a   sua   correta   utilização   para   que   eles   sejam   úteis 
efetivamente à organização. Há  muitos obstáculos à utilização  de sistemas  de informação 
baseados em computadores devido a resistências quanto à tecnologia.
         Ainda para Machado (30/09/2008), algumas organizações, especialmente as públicas, 
apresentam enormes dificuldades de mudança na cultura organizacional. Dentro dessa cultura 
estão   inseridos   os   seus   sistemas   de   informação.   Um   dos   principais   obstáculos   para   as 
organizações ao ambiente de banco de dados seria se adaptar ao seu manuseio em sistemas 
baseados em computadores. Isso acarretaria outros custos à organização, como exemplo, o 
treinamento de funcionários. Um outro obstáculo seria a dependência à tecnologia do banco 
de dados, pois as informações da organização estariam armazenadas no sistema. E, qualquer 
pane no sistema pode ocasionar em uma perda dos dados e prejuízo à organização. Contudo, 
frisa­se,  a tecnologia  de  banco  de dados   está  tão  eficiente  e  madura,  que é  praticamente 
inadmissível a não utilização de sistemas de informação baseados em computadores e no uso 
de banco de dados automatizados. Assim, os obstáculos organizacionais a sua utilização são 
baixos.

7. Vantagens
Segundo Cardoso (01/01/2006), as vantagens de banco de dados são:
   Redundância controlada dos dados;
   Adoção de regras de segurança: níveis e tipos de usuários, login/senha;
   Acesso e compartilhamento simultâneo aos dados;
   É compacto: não há necessidade de arquivos de papéis volumosos;
   É rápido: a máquina recupera e modifica os dados muito mais rapidamente do que o ser 
    humano;
   Importa em menos trabalho braçal: arquivamento;
   Tem fluxo corrente: informações corretas e atualizadas a qualquer momento;

8. Segurança em Bancos de Dados
Segundo Modesto (11/02/2008), os bancos de dados são utilizados para armazenar diversos 
tipos   de   informações,   desde   dados   sobre   uma   conta   de   e­mail   até   dados   importantes   de 
pessoas e organizações na Receita Federal. Para tal existem diversos tipos de sistemas de 
gerenciamento de banco de dados, os quais variam em complexidade e, sobretudo em níveis 
segurança. Para minimizar erros, desastres, interrupções de serviço, cibercrimes e violações 
da segurança, políticas e procedimentos especiais devem ser incorporados a um projeto de 
Banco de Dados.
         Modesto (11/02/2008) explica que a combinação de medidas manuais e automáticas 
para salvaguardar os dados e assegurar que os Sistemas de Informação funcionem segundo 
padrões  administrativos  é  denominado de controles. Os controles consistem, portanto,  em 
todos os métodos, políticas e procedimentos organizacionais que garantem a segurança dos 
ativos   da   organização,   a   precisão   e  confiabilidade   de   seus   registros   contábeis  e   a   adesão 
operacional aos padrões administrativos. Assim, os SGBD’s possuem ferramentas de proteção 
das informações, sendo algumas das ferramentas para a proteção:
1. CRIPTOGRAFIA: é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser 
   transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida 
   apenas por quem seja detentor da ‘chave secreta’. O banco de dados pode ser encriptado, 
   tornando difícil de ser lido por alguém não autorizado.
2. SENHA ou PASSWORD: é uma palavra ou uma ação secreta previamente convencionada 
   entre duas partes como forma de reconhecimento. Em sistemas de computação, senhas são 
   amplamente utilizadas para autenticar usuários e lhes permitir o acesso a informações 
   personalizadas armazenadas no sistema.
3. O próprio SGBD possui recursos que restringem acesso a determinados recursos do banco 
   de dados. Esta restrição é definida como VISÃO. Um grupo de usuário tem acesso a 
   determinados dados, outro grupo tem acesso a outros dados, um terceiro pode ter acesso à 
   totalidade dos dados. A definição de que usuário deva ter acesso a qual dado depende da 
   própria organização.
4. BACKUP:   backup   refere­se   à   cópia   de   dados   de   um   dispositivo   para   o   outro   com   o 
   objetivo de posteriormente recuperá­los, caso haja necessidade ou algum problema com os 
   dados originais. Atualmente os mais conhecidos meios de backups são: CD­ROM, DVD, 
   disco rígido externo e fitas magnéticas e, mais recentemente, o Backup externo também 
   denominado Backup On­line, onde os dados são enviados pela Internet ou através da rede 
   para outro ambiente, e são armazenados em equipamentos sofisticados, de grande porte e 
   alta segurança.
       Orientar aos usuários para alguns pontos simples, mas que evitam que informações do 
banco de dados vazem:
   Não deixar a impressão de relatórios sobre a impressora por longos períodos;
   Não criar senhas de fácil reconhecimento;
   Obrigar aos usuários a atualizar as senhas periodicamente;
   Não deixar acesso aos terminais a qualquer pessoa. Desligá­lo sempre que não estiver em 
    uso;
   Toda   informação   é   confidencial   e   de   propriedade   da   organização.   Evitar   comentários 
    sobre informações do banco de dados a pessoas não autorizadas.

9. Conclusões Finais
Diante do exposto, percebemos que os bancos de dados são utilizados para o armazenamento 
de qualquer tipo de informação. No caso em tela, na área da informática, banco de dados é um 
arquivo digital, onde são guardadas as mais diversas informações. Dessa forma, ele torna­se 
uma ferramenta essencial, principalmente no âmbito empresarial, tendo em vista a elevada 
quantidade de dados gerados, além de ser um importante instrumento no apoio a consultas de 
registros e tomadas de decisões. 
        Vale ressaltar, ainda neste contexto, que existe uma diferenciação entre o Banco de 
Dados e o Sistema Gerenciador de Banco de Dados, de forma que ambos não se confundem. 
O   primeiro,   em   regra,   agrupa   informações   utilizadas   para   uma   mesma   finalidade.   Já   o 
segundo, é um conjunto de programas de computador, ou seja, softwares, responsável pelo 
gerenciamento de uma base de dados. 
        Por  fim,   cumpre  registrar  as   vantagens  oferecidas pela  utilização  de  um   banco   de 
dados realizado de maneira correta, tais como controle administrativo dos dados, velocidade, 
segurança e compartilhamento dos dados para funcionários, clientes, fornecedores, parceiros, 
dentre outras. 

10. Referências
Bomfim, G. (08/10/2008)  Qualifique os diferentes tipos de Banco de Dados.  Banco de 
Dados.
Cardoso, A. (01/01/2006) O que é um banco de dados? Banco de Dados.

Cardoso, A. (01/01/2006) Para que serve um banco de dados? Banco de Dados.

Cardoso,   A.  (01/01/2006)  Um   banco   de   dados   é   formado   por   que   elementos   básicos? 
Banco de Dados.
Carneiro,   G.   (10/04/2007)  Qual   a   estrutura   básica   de   um   banco   de   dados?  Banco   de 
Dados.
Castro, M. (28/02/2007) Qual a principal dificuldade encontrada para implantação de um 
banco de dados? Banco de Dados.

Freitas,   C.   (02/11/2006)  Qual   a   diferença   entre   banco   de   Dados   e   Sistema   de 
Gerenciamento de Banco de Dados? Banco de Dados.

Gomes,  A. (28/08/2006)  Quais são os  requisitos  para implantar um  banco  de dados? 
Banco de Dados.
Gomes, A. (24/10/2006) Quando surgiu o conceito de Banco de Dados? Banco de Dados.

Gonçalves, V. (05/04/2007) Quais os exemplos de sistema de gerenciamento de banco de 
dados? Banco de Dados.

Junior, N. (19/10/2007) Quais os obstáculos enfrentados pelas organizações na geração ou 
implementação de seu banco de dados? Banco de Dados.

Machado, H. (30/09/2008) Quais são os principais obstáculos organizacionais ao ambiente 
de banco de dados? Banco de Dados.

Modesto, F. (11/02/2008) É verdade que não existem meios para proteger as informações 
armazenadas num banco de dados? Justifique. Banco de Dados.

Orleans,   F.   (19/05/2008)  Um   Banco   de   Dados   pode   ser   considerado   uma   fonte   de 
informação? Por quê? Banco de Dados.
Ribeiro, M. (07/10/2007)  Quais são as principais Regras de Banco de Dados?  Banco de 
Dados.
Ribeiro, M. (26/06/2008) Que papéis o gerenciamento de banco de dados e planejamento 
de dados desempenham como recurso das empresas? Banco de Dados.

Santos,   T.   (05/10/2008)  Enumere   duas   características   principais   de   um   ambiente   de 
banco de dados. Banco de Dados.

Silva, L. (21/10/2008) Qual o melhor modelo de uma estrutura de banco de dados? Banco 
de Dados.
Telésforo, A. (05/04/2007) Como os sistemas de gerenciamento de banco de dados podem 
ser úteis para o administrador? Banco de Dados.

Varjão, I. (07/09/2006) Sobre Banco de Dados, qual a diferença entre Projeto conceitual e 
Projeto Lógico? Banco de Dados.

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Banco de Dados: Conceitos, Tipos e Importância

  • 1. Banco de Dados: Uma Ampla Abordagem Allan Gustavo1, Luciana C. Ramos1, Michele A. Silva1, Talita S. A. Santos1, Antônio L. Cardoso1,2 1 Escola de Administração – Universidade Federal da Bahia (UFBA) 41.100­903 – Salvador – BA – Brasil 2 Faculdade de Educação – Universidade Federal da Bahia (UFBA) 40.110­100 – Salvador – BA – Brasil {allanngustavo,talyargolo}@yahoo.com.br, {lucianaramos18,micheledearaujo}@hotmail.com, antoniol@ufba.br Resumo.  O artigo apresenta os principais conceitos acerca de Banco de Dados,   bem como sua origem histórica e importância. Além disso, faz a distinção entre   Banco de Dados e SGBD, descrevendo os tipos de Bancos de Dados existentes e   também explicita qual é a estrutura básica de um Banco de Dados, suas regras e   vantagens. Por fim, o artigo aborda a questão da segurança em Banco de Dados. Palavras­chave. Banco de Dados; SGBD; Estrutura; Vantagens; Segurança. 1. Definição Para Santos (05/10/2008), bancos de dados (ou bases de dados), são conjuntos de registros  dispostos em estrutura regular que possibilita a reorganização dos mesmos e produção de  informação. Um banco de dados normalmente agrupa registros utilizáveis para um mesmo  fim. Segundo Orleans (19/05/2008), um banco de dados é um conjunto de informação com  uma   estrutura   regular,   e   invariavelmente   uma   poderosa   fonte   de   informação.   Tais   bancos  podem ser criados a depender dos interesses de cada pessoa e ou organização, trazendo assim  eficiência no acesso aos dados e a transformação destes em conhecimento, informação a ser  utilizada. Bancos de dados ou bases de dados (Data base, em inglês) são arquivos ou sistemas  com uma estrutura regular que organizam informações. Essas estruturas podem ter a forma de  uma tabela, caso seja Relacional: cada tabela é composta por linhas e colunas recuperadas por  uma   chave   (chamada   chave   primária).   Em   resumo:   conjunto   de   informações   relacionadas  entre si, referentes ao mesmo assunto, organizadas prática e racionalmente, para que o usuário  levante e recupere informações, tire conclusões e tome decisões [Cardoso, 01/01/2006].
  • 2. Conforme Cardoso (01/01/2006), um Banco de Dados representa o arquivo físico de  dados, armazenado em dispositivos periféricos. O Banco de Dados é utilizado para armazenar  os dados de diversos sistemas, para consulta e atualização pelo usuário. O SGDB (Sistema  Gerenciador   de   Banco   de   Dados)   é   o   software   responsável   pelo   gerenciamento  (armazenamento e recuperação) dos dados no Banco de Dados. 1.1 Origem do conceito de Banco de Dados O termo banco de dados foi criado inicialmente pela comunidade de computação, para indicar  coleções   organizadas  de   dados   armazenados   em   computadores   digitais,   porém   o   termo   é  atualmente   usado   para   indicar   tanto   bancos   de   dados   digitais   como   bancos   de   dados  disponíveis de outra forma. No Brasil, é mais comum usar o termo base de dados quando se  mencionam outros tipos de bancos de dados senão aqueles armazenados em um computador e  gerenciados por um SGBD [Gomes, 24/10/2006]. 1.2 Importância dos Bancos de Dados Segundo   Cardoso   (01/01/2006),   a   importância   do   banco   de   dados   decorre   da   sua   grande  capacidade   de   armazenamento   de   dados   (informação),   a   velocidade   da   recuperação   da  informação, centralização e controle administrativo dos dados, segurança, e compartilhamento  dos   dados   para   funcionários,   clientes,   fornecedores,   parceiros,   etc...   Os   elementos   de   um  banco de dados são: Usuários, Aplicações de acesso aos dados, os dados.  A   principal   utilidade   do   gerenciamento   de   banco   de   dados   é   armazenar   e   extrair  informações   importantes   sobre   clientes,   procedimentos   (eventos)   e   objetos   auxiliando   na  tomada de decisão mais consciente e com menos risco [Telésforo, 05/04/2007]. 2. Bancos de Dados versus SGBD Bancos de dados, (ou bases de dados), são conjuntos de dados com uma estrutura regular que  organizam informação. Um banco de dados normalmente agrupa informações utilizadas para  um mesmo fim. Já o Sistema Gerenciador de Banco de Dados ou Sistema Gestor de Base de  Dados é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento  de uma base de dados. O principal objetivo é retirar da aplicação cliente a responsabilidade de  gerenciar o acesso, manipulação e organização dos dados [Freitas, 02/11/2006]. De   acordo   com   Ribeiro  (26/06/2008),   SGBD   é   um   conjunto  de   componentes  que  gerencia   o  acesso  ao   banco  de   dados,   encarregando­se  de  controlar,  gerenciar,  proteger   e  monitorar a entrada e a retirada de informações, além de realizar a manutenção da base de  dados. Os papéis do SGBD para a organização são garantir os seguintes princípios: 
  • 3. Independência de dados: o sistema deve permitir que existam evoluções na base de dados,  como a inclusão de novos dados nas estruturas existentes, sem que as aplicações tenham  que sofrer alterações devido a estas ocorrências;   Integridade dos dados: o sistema deve assegurar que as informações que entram na base de  dados estejam representadas corretamente;   Restrições: o sistema deve verificar as regras definidas para os dados, por exemplo, a cada  número de matrícula só pode corresponder um estudante;   Consistência de dados: quando uma mesma informação é guardada em diversos registros,  seu valor deve ser o mesmo a qualquer momento em todos os registros;   Garantia   de   integração   de   dados:   o   sistema   deve   bloquear   as   operações   de   usuários  concorrentes que realizem atualizações sobre uma mesma base de dados. O sistema deve  bloquear o acesso a um dado caso ele seja lido por uma aplicação que irá modificá­lo;   Compartilhamento de dados: os dados devem estar disponíveis e serem compartilhados  simultaneamente por mais de um usuário;   Garantia   de   privacidade   dos   dados:   o   sistema   deve   permitir   que   somente   pessoas  autorizadas tenham acesso a cada tipo de informação. Para isso são fornecidas senhas que  são conhecidas apenas pelos usuários autorizados; e   Garantia de segurança dos dados: o sistema deve possuir rotinas de recuperação do banco  de dados via cópia de segurança, com registro das modificações efetuadas no dia. Ainda para Gonçalves (05/04/2007), um sistema de gerenciamento de banco de dados  é o conjunto de programas de computador (softwares) responsáveis pelo gerenciamento de  uma base de dados, tendo como exemplos: Firebird; HS QLDB; IBM DB2; mSQL; MySQL;  Oracle; PostgreSQL; SQL­Server; TinySQL; JADE; ZODB; Microsoft Access. 3. Tipos de Bancos de Dados Segundo Bomfim (08/10/2008), podemos citar como tipos principais de Bancos de Dados os  Relacionais,   os   Hierárquicos,   os   em   Rede,   os   Semânticos,   os   Orientados   a   Objetos   e   os  Universais.   Banco   de   Dados   Hierárquicos   ­   Seguem   o   estilo   de   um   organograma   empresarial  (Diretoria­Divisão­Seção­Setor)   ou   de   biblioteca   (Exata­Matemática­Algebra   Linear­ Vetores). Este modelo é capaz de representar este tipo de organização de forma direta, mas  apresenta inconvenientes quando esta situação não aparece claramente com relações de  hierarquia;  Banco   de   Dados   em   Redes   ­   Neste   modelo   os   dados   são   dispostos   em   registros,  previamente classificados em classes que descrevem a estrutura de determinado tipo de 
  • 4. registro. Os registros são descritos em relações de conjuntos onde são estabelecidas as  ligações lógicas entre eles;  Banco   de   Dados   Orientados   ao   Objeto   ­   Representam   os   dados   como   coleções   que  obedecem a propriedades. São modelos geralmente conceituais dispondo de pouquíssimas  aplicações   reais.   Neste   Modelo   não   seria   interessante   a   existência   de   uma   tabela   de  funcionários e dentro dela alguma referência para cada registro, de forma a podermos  saber onde (em que departamento) o funcionário está alocado. Um conjunto de regras  disponibilizaria   em   separado   os   funcionários   da   fábrica,   que,   no   entanto   estariam  agrupados aos demais, para o sistema de folha de pagamento;  Banco de Dados Universal ­ Usa fortemente o conceito dos bancos de dados relacionais  (ainda a serem vistos), no que concerne ao tratamento da informação dita caracter e muito  do Modelo Orientado ao Objeto, no tocante ao tratamento de Imagens e Sons;  Banco de Dados Relacional ­ O Modelo de Dados relacional representa os dados contidos  em um Banco de Dados através de relações. Estas relações contêm informações sobre as  entidades   representadas   e   seus   relacionamentos.   O   Modelo   Relacional   é   claramente  baseado   no   conceito   de   matrizes,   onde   as   chamadas   linhas   (das   matrizes)   seriam   os  registros   e   as   colunas   (das   matrizes)   seriam   os   campos.   Os   nomes   das   tabelas   e   dos  campos são de fundamental importância para nossa compreensão entre o que estamos  armazenando,   onde   estamos   armazenando   e   qual   a   relação   existente   entre   os   dados  armazenados. Cada linha de nossa relação será chamada de TUPLA e cada coluna de  nossa relação será chamada de ATRIBUTO. O conjunto de valores passíveis de serem  assumidos por um atributo será intitulado de DOMÍNIO. O melhor (ou o mais utilizado) modelo de estrutura de banco de dados é o Modelo  Relacional. Historicamente, ele é o sucessor do modelo hierárquico e do modelo em rede.  Estas arquiteturas antigas são até hoje utilizadas em alguns data centers com alto volume de  dados, onde a migração é inviabilizada pelo custo que ela demandaria. Os dados são tratados  pelo cálculo relacional ou álgebra relacional. O modelo relacional é um modelo de dados,  adequado a ser o modelo subjacente de um Sistema Gerenciador de Banco de Dados, que se  baseia no princípio em que todos os dados estão guardados em tabelas (ou, matematicamente  falando, relações). Toda sua definição é teórica e baseada na lógica de predicados e na teoria  dos conjuntos. O modelo relacional permite ao projetista criar um modelo lógico consistente  da   informação   a   ser   armazenada.   Este   modelo   lógico   pode   ser   refinado   através   de   um  processo de normalização [Silva, 21/10/2008]. 4. Estrutura Básica de um BD Um banco de dados tem uma estrutura física e lógica. Como essas estruturas no servidor são  separadas, o armazenamento físico dos dados pode ser gerenciado sem afetar o acesso as  estruturas lógicas do armazenamento. A estrutura física do banco de dados é determinada 
  • 5. pelos arquivos do sistema operacional que o constituem. A estrutura lógica é determinada por  um  ou   mais   tablespaces­  que  são   espaços  lógicos   de  armazenamento­ e   pelos  objetos   de  esquema   do   banco   de   dados.   Por   isso,   há   diferentes   modelos   de   banco   de   dados   que  armazenam   e   manipulam   os   dados   de   maneira   distinta:   RELACIONAL,   em   REDE   e  HIERÁRQUICO. Por fim, os bancos de dados possuem componentes básicos comuns a todos:  DICIONÁRIO DE DADOS, uma LINGUAGEM DE MANIPULAÇÃO DE DADOS e uma  LINGUAGEM DE DEFINIÇÃO DE DADOS [Carneiro, 10/04/2007]. Conforme Verastegui (24/10/2008), as principais ferramentas usadas para construir um  banco de dados e constituem elementos essenciais do ambiente de um banco de dados:  1. Linguagem de Definição de Dados  (Data Definition Language, DDL)­ É a linguagem  responsável por especificar um conjunto de definições sobre armazenagem e os métodos  de acesso; 2. Dicionário de Dados (ou diretório)­ É um arquivo em que se encontra a compilação de  comandos de uma DDL (conjunto de tabelas). Um diretório de dados é um arquivo que  contém metadados ('dados sobre dados'), arquivo este que é consultado antes que os dados  sejam lidos ou modificados no sistema de banco de dados; 3. Linguagem   de   Manipulação   de   Dados   (Data   Manipulation   Language,   DML)­   É   a  linguagem responsável que permite aos usuários fazer o acesso aos dados ou manipulá­los,  conforme modelo de dados apropriado.  Além   dos   componentes   de   um   SGBD,   linguagens   de   programação   tais   como  PASCAL, C/C++ e Java têm acesso ao banco de dados para a construção de aplicações que  acessam os dados.  4.1. Regras de BD Ribeiro (07/10/2007) afirma que regras de Banco de Dados são normas estipuladas pelos  usuários ou pelos desenvolvedores de sistemas que definem ou restringem o tratamento dos  dados armazenados. Essas regras dividem­se nas categorias:  Regras de Negócio ­ Relacionadas a procedimentos e verificações que tem a ver com o  conteúdo. Definem como devem ser relacionadas entre si as informações e podem incluir  procedimentos   automáticos,   programados   internamente   (Gatilhos   ou   triggers)   para  verificação e validação dos dados de acordo com a necessidade do usuário. Nos bancos de  dados relacionais, podem ser criados procedimentos armazenados ou (Stored Procedures)  internos que definem o que deve ocorrer quando se insere ou edita­se informação dentro  de uma tabela interna.  Regras   de   normalização   de   dados   ­   Relacionadas   com   a   estrutura   ou   modo   como   as  informações são armazenadas. Incluem princípios ou 'normas formais' que contribuem  para a qualidade e melhor performance no uso dos dados.
  • 6. Regras   de   Segurança   ­   Especificam   procedimentos   e   direitos   de   utilização   das  informações armazenadas. Incluem definições de usuários e permissões de acesso, edição,  alteração e exclusão das informações. 5. Requisitos para Implantação Para Gomes (28/08/2006), todo bom sistema de banco de dados deve apresentar um projeto,  que visa à organização das informações e utilização de técnicas para que o futuro sistema  tenha boa performance e também facilite as manutenções que venham a acontecer. O projeto  de banco de dados se dá em duas fases: Modelagem conceitual; Projeto lógico. Estas duas  etapas se referem a um sistema de banco de dados ainda não implementado, ou seja, que ainda  não exista, um novo projeto.  Varjão (07/09/2006) explica as duas fases do projeto de BD da seguinte forma: (1) PROJETO   LÓGICO:   Realiza­se   nesta   fase   a   especificação   detalhada   dos   elementos  componentes do portal a nível lógico, sendo efetuada a identificação dos processos, dos  fluxos de informações, bem como suas entradas e saídas.  (2) PROJETO CONCEITUAL: Nessa etapa temos a geração de uma concepção para a nova  rede que atenda da melhor maneira possível às necessidades dos usuários, mas que não  comprometa o funcionamento do sistema existente; Faz­se uma descrição concisa dos  requerimentos do usuário, usando um modelo de dados. Checa se todos os pedidos dos  usuários estão sendo atendidos e se não há conflitos entre eles. Não há preocupação com  armazenamento físico. Para   os  casos  em   que  o  banco  de   dados  já  exista,  mas   é  um  sistema legado,   por  exemplo, ou um sistema muito antigo sem documentação, o processo de projeto de banco de  dados se dará através da utilização de uma técnica chamada de Engenharia Reversa [Gomes,  28/08/2006]. 5.1 Dificuldades para implantação O   principal   problema   é   a   não   utilização   dos   dados   para   obter   informações.   O   sistema   é  implantado e os dirigentes não sabem aproveitar e relacionar os números e elementos. Além  disso,   o   mau   preenchimento   e   dados   sem   relevância   são   outros   fatos   que   dificultam   a  utilização de um banco de dados. A implantação de um BD exige uma análise de quais dados  são necessários para a organização, sem uma análise cuidadosa dos dados há riscos de um  banco de dados se tornar obsoleto rapidamente [Castro, 28/02/2007]. Junior (19/10/2007) afirma que se pode apontar como obstáculos para as organizações  implementarem   o   seu   Sistema   de   Gerenciamento   de   Dados   a   difícil   tarefa   de   definir   a  adequada estrutura/forma de armazenamento/distribuição dos dados no Banco de Dados para  que  um SGDB compatível com as reais necessidades corporativas  gere a informação  que  deseja   a   organização.   Um   outro   obstáculo   à   implementação   do   Banco   de   Dados   é   a 
  • 7. necessidade de formação de uma equipe treinada e consciente da importância dos dados bem  administrados para a geração das informações que a organização precisa. Os usuários finais,  aqueles   que   utilizarão   os   sistemas   e   os   seus   bancos   de   dados,   devem   também   ser  conscientizados   e   treinados   sobre   a   sua   correta   utilização   para   que   eles   sejam   úteis  efetivamente à organização. Há  muitos obstáculos à utilização  de sistemas  de informação  baseados em computadores devido a resistências quanto à tecnologia. Ainda para Machado (30/09/2008), algumas organizações, especialmente as públicas,  apresentam enormes dificuldades de mudança na cultura organizacional. Dentro dessa cultura  estão   inseridos   os   seus   sistemas   de   informação.   Um   dos   principais   obstáculos   para   as  organizações ao ambiente de banco de dados seria se adaptar ao seu manuseio em sistemas  baseados em computadores. Isso acarretaria outros custos à organização, como exemplo, o  treinamento de funcionários. Um outro obstáculo seria a dependência à tecnologia do banco  de dados, pois as informações da organização estariam armazenadas no sistema. E, qualquer  pane no sistema pode ocasionar em uma perda dos dados e prejuízo à organização. Contudo,  frisa­se,  a tecnologia  de  banco  de dados   está  tão  eficiente  e  madura,  que é  praticamente  inadmissível a não utilização de sistemas de informação baseados em computadores e no uso  de banco de dados automatizados. Assim, os obstáculos organizacionais a sua utilização são  baixos. 7. Vantagens Segundo Cardoso (01/01/2006), as vantagens de banco de dados são:  Redundância controlada dos dados;  Adoção de regras de segurança: níveis e tipos de usuários, login/senha;  Acesso e compartilhamento simultâneo aos dados;  É compacto: não há necessidade de arquivos de papéis volumosos;  É rápido: a máquina recupera e modifica os dados muito mais rapidamente do que o ser  humano;  Importa em menos trabalho braçal: arquivamento;  Tem fluxo corrente: informações corretas e atualizadas a qualquer momento; 8. Segurança em Bancos de Dados Segundo Modesto (11/02/2008), os bancos de dados são utilizados para armazenar diversos  tipos   de   informações,   desde   dados   sobre   uma   conta   de   e­mail   até   dados   importantes   de  pessoas e organizações na Receita Federal. Para tal existem diversos tipos de sistemas de  gerenciamento de banco de dados, os quais variam em complexidade e, sobretudo em níveis  segurança. Para minimizar erros, desastres, interrupções de serviço, cibercrimes e violações 
  • 8. da segurança, políticas e procedimentos especiais devem ser incorporados a um projeto de  Banco de Dados. Modesto (11/02/2008) explica que a combinação de medidas manuais e automáticas  para salvaguardar os dados e assegurar que os Sistemas de Informação funcionem segundo  padrões  administrativos  é  denominado de controles. Os controles consistem, portanto,  em  todos os métodos, políticas e procedimentos organizacionais que garantem a segurança dos  ativos   da   organização,   a   precisão   e  confiabilidade   de   seus   registros   contábeis  e   a   adesão  operacional aos padrões administrativos. Assim, os SGBD’s possuem ferramentas de proteção  das informações, sendo algumas das ferramentas para a proteção: 1. CRIPTOGRAFIA: é o estudo dos princípios e técnicas pelas quais a informação pode ser  transformada da sua forma original para outra ilegível, de forma que possa ser conhecida  apenas por quem seja detentor da ‘chave secreta’. O banco de dados pode ser encriptado,  tornando difícil de ser lido por alguém não autorizado. 2. SENHA ou PASSWORD: é uma palavra ou uma ação secreta previamente convencionada  entre duas partes como forma de reconhecimento. Em sistemas de computação, senhas são  amplamente utilizadas para autenticar usuários e lhes permitir o acesso a informações  personalizadas armazenadas no sistema. 3. O próprio SGBD possui recursos que restringem acesso a determinados recursos do banco  de dados. Esta restrição é definida como VISÃO. Um grupo de usuário tem acesso a  determinados dados, outro grupo tem acesso a outros dados, um terceiro pode ter acesso à  totalidade dos dados. A definição de que usuário deva ter acesso a qual dado depende da  própria organização. 4. BACKUP:   backup   refere­se   à   cópia   de   dados   de   um   dispositivo   para   o   outro   com   o  objetivo de posteriormente recuperá­los, caso haja necessidade ou algum problema com os  dados originais. Atualmente os mais conhecidos meios de backups são: CD­ROM, DVD,  disco rígido externo e fitas magnéticas e, mais recentemente, o Backup externo também  denominado Backup On­line, onde os dados são enviados pela Internet ou através da rede  para outro ambiente, e são armazenados em equipamentos sofisticados, de grande porte e  alta segurança. Orientar aos usuários para alguns pontos simples, mas que evitam que informações do  banco de dados vazem:  Não deixar a impressão de relatórios sobre a impressora por longos períodos;  Não criar senhas de fácil reconhecimento;  Obrigar aos usuários a atualizar as senhas periodicamente;  Não deixar acesso aos terminais a qualquer pessoa. Desligá­lo sempre que não estiver em  uso;
  • 9. Toda   informação   é   confidencial   e   de   propriedade   da   organização.   Evitar   comentários  sobre informações do banco de dados a pessoas não autorizadas. 9. Conclusões Finais Diante do exposto, percebemos que os bancos de dados são utilizados para o armazenamento  de qualquer tipo de informação. No caso em tela, na área da informática, banco de dados é um  arquivo digital, onde são guardadas as mais diversas informações. Dessa forma, ele torna­se  uma ferramenta essencial, principalmente no âmbito empresarial, tendo em vista a elevada  quantidade de dados gerados, além de ser um importante instrumento no apoio a consultas de  registros e tomadas de decisões.  Vale ressaltar, ainda neste contexto, que existe uma diferenciação entre o Banco de  Dados e o Sistema Gerenciador de Banco de Dados, de forma que ambos não se confundem.  O   primeiro,   em   regra,   agrupa   informações   utilizadas   para   uma   mesma   finalidade.   Já   o  segundo, é um conjunto de programas de computador, ou seja, softwares, responsável pelo  gerenciamento de uma base de dados.  Por  fim,   cumpre  registrar  as   vantagens  oferecidas pela  utilização  de  um   banco   de  dados realizado de maneira correta, tais como controle administrativo dos dados, velocidade,  segurança e compartilhamento dos dados para funcionários, clientes, fornecedores, parceiros,  dentre outras.  10. Referências Bomfim, G. (08/10/2008)  Qualifique os diferentes tipos de Banco de Dados.  Banco de  Dados. Cardoso, A. (01/01/2006) O que é um banco de dados? Banco de Dados. Cardoso, A. (01/01/2006) Para que serve um banco de dados? Banco de Dados. Cardoso,   A.  (01/01/2006)  Um   banco   de   dados   é   formado   por   que   elementos   básicos?  Banco de Dados. Carneiro,   G.   (10/04/2007)  Qual   a   estrutura   básica   de   um   banco   de   dados?  Banco   de  Dados. Castro, M. (28/02/2007) Qual a principal dificuldade encontrada para implantação de um  banco de dados? Banco de Dados. Freitas,   C.   (02/11/2006)  Qual   a   diferença   entre   banco   de   Dados   e   Sistema   de  Gerenciamento de Banco de Dados? Banco de Dados. Gomes,  A. (28/08/2006)  Quais são os  requisitos  para implantar um  banco  de dados?  Banco de Dados.
  • 10. Gomes, A. (24/10/2006) Quando surgiu o conceito de Banco de Dados? Banco de Dados. Gonçalves, V. (05/04/2007) Quais os exemplos de sistema de gerenciamento de banco de  dados? Banco de Dados. Junior, N. (19/10/2007) Quais os obstáculos enfrentados pelas organizações na geração ou  implementação de seu banco de dados? Banco de Dados. Machado, H. (30/09/2008) Quais são os principais obstáculos organizacionais ao ambiente  de banco de dados? Banco de Dados. Modesto, F. (11/02/2008) É verdade que não existem meios para proteger as informações  armazenadas num banco de dados? Justifique. Banco de Dados. Orleans,   F.   (19/05/2008)  Um   Banco   de   Dados   pode   ser   considerado   uma   fonte   de  informação? Por quê? Banco de Dados. Ribeiro, M. (07/10/2007)  Quais são as principais Regras de Banco de Dados?  Banco de  Dados. Ribeiro, M. (26/06/2008) Que papéis o gerenciamento de banco de dados e planejamento  de dados desempenham como recurso das empresas? Banco de Dados. Santos,   T.   (05/10/2008)  Enumere   duas   características   principais   de   um   ambiente   de  banco de dados. Banco de Dados. Silva, L. (21/10/2008) Qual o melhor modelo de uma estrutura de banco de dados? Banco  de Dados. Telésforo, A. (05/04/2007) Como os sistemas de gerenciamento de banco de dados podem  ser úteis para o administrador? Banco de Dados. Varjão, I. (07/09/2006) Sobre Banco de Dados, qual a diferença entre Projeto conceitual e  Projeto Lógico? Banco de Dados.