SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 26
ANAMNESE
            A importância da
           coleta de dados para
              realização de um
            trabalho assertivo
            com a criança com
           Dificuldades de
            Aprendizagem
Aula 2


Anamnese: princípios básicos.
ANAMNESE
           Como devo me portar?

   A família chega ao seu consultório
    espontaneamente     ou     por    alguma
    indicação. Obviamente vai te analisar dos
    pés a cabeça antes de entregar um ente
    querido aos seus cuidados. Portanto, sua
    postura é fundamental para “conquistar” a
    confiança deles.
ANAMNESE

   Educação e cordialidade sem exageros.

   Falar baixo e pouco demonstrando calma
    e segurança. Você deve ouvir muito mais
    do que falar.
ANAMNESE
   Dependendo do especialista podem ter
    apenas poltronas na sala ou mesa e
    cadeiras. Ao receber o informante você o
    cumprimentará estendendo-lhe a mão
    (sem beijinhos e abraços) e solicitará que
    se sente.

   Confirmará seu nome e se apresentará
    perguntando em que pode ajudar-lhe.
ANAMNESE
   Nas primeiras aplicações de anamnese o profissional
    poderá ficar atrapalhado para anotar as informações que
    acabam chegando fora da ordem do protocolo. Não se
    preocupe. Tome o cuidado de anotá-las num outro lugar
    e depois poderá copiá-las para o “espaço certo” se isso
    o fizer sentir-se melhor.

   Caso o informante dispare a falar, observe-o. Talvez
    esteja tão angustiado que o melhor é deixá-lo desabafar
    primeiro e posteriormente você retoma alguns dados.
    Porém, caso perceba que o informante é “muito falante”
    diga que precisa ouví-lo por partes e que para isto vai
    fazer-lhe algumas perguntas importantes para a
    intervenção.
ANAMNESE
   Sente-se com postura ereta e demonstre que
    está interessado no que o informante está te
    contatndo olhando-o diretamente nos olhos
    evitando qualquer tipo de comentários.

   Use jaléco. Ele demonstra higiene e deve ser
    obrigatoriamente retirado ao sair do consultório.
ANAMNESE
   Os profissionais que têm cabelos longos devem mantê-
    los sempre presos. Além do aspecto higiênico,
    extremamente necessário para algumas especialidades
    que precisam fazer inspeção oral no paciente, passa-se
    a impressão de clareza e honestidade (você não está se
    escondendo por detrás do cabelo).

   O vestuário, obviamente deve ser compatível com a
    função do profissional e em nenhum momento aparenter
    vulgaridade. Decotes, transparências e calças justas
    devem ser evitados, assim como excessos de jóias e
    maquiagem. Tenha sempre bom senso.
ANAMNESE
               Quantas perguntas fazer?

A quantidade de perguntas é muito variável, mesmo
  quando o terapeuta se apóia num protocolo.

Pode ser que o informante relate de uma só vez tudo o
  que ocorreu durante a gestação, poupando o terapeuta
  de fazer todos os questionamentos que estão “listados”.

Em outros casos, o investigador poderá ter a necessidade
  de instigar, questionar, estimular, incitar o informante
  fazendo várias perguntas até que consiga obter uma
  informação específica importante.
ANAMNESE
        E se o paciente perceber meu nervosismo?

   Para coletar dados em uma anamnese, obviamente o
    profissional deverá estar muito bem preparado em todos
    os sentidos.

   Emocionalmente pode ter contato com histórias que
    remexam seus próprios traumas.

   Mesmo que nas primeiras anamneses você não se sinta
    totalmente seguro, o paciente jamais poderá perceber.
    Passar confianças naquilo que está fazendo é fundamental
    e necessário.
ANAMNESE
Como não demonstrar angústia, tristeza ou indignação
     diante de um fato contado pelo informante?

-    Vamos investigar assuntos delicados e teremos que
    aprender a como reagir diante deles; ou melhor, a como
    NÃO reagir.

- Histórias de aborto, uso de drogas, estupros, violência
  doméstica, prostituição, agressões, abandonos, prisões,
  assassinatos são mais comum do que podemos
  imaginar justamente porque a falta de uma estrutura
  familial adequada pode desencadear a dificuldade que
  virá, posteriormente, na criança.
ANAMNESE
- A palavra “julgamento” deve desaparecer do seu
  vocabulário. Você está ali para escutar e tentar
  ajudar seu paciente e a sua opinião sobre os
  fatos já ocorridos não importa, portanto,
  dispense qualquer tipo de comentário e apenas
  ouça, perguntado o que for relevante para sua
  intervenção.

- Sua feição deverá ser sempre a mesma:
  tranquila, serena e segura, olhando nos olhos
  do informante e fazendo as anotações
  pertinentes.
ANAMNESE
- Agindo desta maneira é provável que o
  informante te relate com detalhes sua
  vida. Ele está buscando por ajuda, Foi ele
  quem te procurou e não tem a intenção de
  esconder-lhe nada.

- Nunca, em nenhuma hipótese, demonstre
  espanto, indignação ou reprovação.
ANAMNESE
- Deixe sempre uma caixinha de lenços e um copo
  de água na mesa. Ao ter que lembrar fatos
  dolorosos vivenciados no passado, é comum
  que o informante pode se desestruturar
  emocionalmente e chorar. Caso isso ocorra, o
  profissional deverá oferecer um lenço e
  aguardar até que o informante se recomponha.
  Em hipótese alguma poderá levantar-se para dar
  um abraço ou chorar junto compartilhando do
  seu sofrimento.
ANAMNESE
Como dizer ao informante que o tempo acabou?

- Uma sessão de anamnese tem a duração de
  aproximadamente 1 hora.

- Quando a entrevista é bem conduzida, esse
  tempo é suficiente para coletar grande parte da
  história de vida do paciente; porém, existem
  casos, nos quais, ou pelo excesso de
  informações relatadas ou pela programação mal
  feita do tempo, após essa 1 hora isso ainda não
  ocorreu.
ANAMNESE
- Tanto o profissional como o informante podem ter
  compromissos agendados após este tempo previsto.
  Como dizer isso ao paciente?

- Com sinceridade e profissionalismo. Ex: “Vanessa, por
  hoje as informações foram suficientes para iniciarmos o
  processo de avaliação. Caso se recorde de algum fato
  sobre o qual não discutimos podemos conversar durante
  o tratamento.”

- O mesmo será feito pelo profissional. Se, após a análise
  da anamnese, quando for preparar a avaliação,
  perceber que deixou de abordar algum fato importante,
  é só retomá-lo na sessão seguinte.
ANAMNESE
 Quanto cobrar pelas consultas/ tratamento?

- Cada profissional tem seu Conselho que
  determina o preço de tabela para cada
  procedimento que poderá ser realizado.

- Dependendo da realidade do município e da
  população atendida, nem sempre é possível
  cobrar o valor estabelecido.
ANAMNESE
- O profissional deve valorizar o seu trabalho para que o
  paciente sinta confiança em ser atendido.

- Não é ético cobrar “preços simbólicos” num clínica
  particular, sendo passivo de denúncia no Conselho de
  sua especialidade.

- Poderá ser feito um acordo com o paciente caso ele
  tenha que vir mais de uma vez por semana para que o
  custo não fique desproporcional.

- Muitas famílias reclamam dos valores das terapias, mas
  seus filhos estão matriculados em escolas de Inglês,
  futebol, natação que chegam a cobrar mais que o
  clínico.
ANAMNESE
       Como abordar o preço da sessão/consulta?

-   Geralmente a informação é passada pela própria
    secretária no momento em que o paciente liga para
    agendar a anamnese.

-   Caso ao término da entrevista o paciente ou informante
    não questione sobre o valor das consultas, caberá a
    você informar-lhe os custos do seus serviços.

- Isto será feito de forma simples e objetiva: “Cada sessão
   é R$....., se você preferir pode acertar mensalmente na
   data em que achar melhor.”
ANAMNESE
-    Muitos profissionais, por segurança, redigem
    uma espécie de “contrato” dos serviços que
    serão prestados no qual consta os dias e
    horários de atendimento, o custo do tratamento
    e o dia do pagamento.

-     Algumas clausulas “extras” são importantes
    estarem claras neste contrato: tempo de
    atendimento    por    sessão,     com quanta
    antecedência o paciente deverá desmarcar a
    sessão para que não seja cobrada, se chegar
    atrasado será atendido apenas no tempo que
    resta de sua sessão, entre outros...
ANAMNESE
                        A COLETA DE DADOS

- Identificação;
- Queixa;
- História da “doença” atual;
- História pregressa da queixa/ antecedentes;
- Histórico familial;
- Atendimentos;
- Desenvolvimento escolar.
ANAMNESE
   IDENTIFICAÇÃO

    Na identificação, vamos coletar dados pessoais do paciente.

      Assim como a observação do comportamento e da dinâmica
    familial é importante desde o primeiro momento do tratamento, a
    análise do caso se iniciará juntamente coma coleta destes
    dados.

     Pelo grau de escolaridade dos pais, por exemplo, já podemos
    levantar algumas hipóteses e pensar na melhor forma que
    trabalharemos com a criança (no caso de serem analfabetos,
    não poderão auxiliá-los pedagogicamente....).
ANAMNESE
- Ao sabermos a idade e a série, compararemos se há
  alguma defasagem, retenção ou atraso.

- O endereço nos fornecerá noções da condição sócio-
  econômica da família nos levando a analisar os
  estímulos aos quais o paciente está exposto.

- A quantidade de irmãos é importante para sabermos se
  o informante tem parâmetros de comparação do
  desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem do
  paciente; além do tempo que lhe sobra para dar atenção
  a cada filho.
ANAMNESE
- As idades dos irmãos nos trazem informações sobre a
  rotina familial e os relacionamentos interpessoais
  naquela família.

- Tendo conhecimento de onde a criança estuda, vamos
  avaliar o grau de cobrança dos pais em relação a esse
  filho e a expectativa que depositam em seu tratamento.

- Convênio: é extremamente valiosa essa informação, pois
  saberemos se a família terá condições de realizar os
  exames complementeres que necessitaremos. Muitos
  têm que aguardar por anos numa fila de espera do SUS
  e isso certamente prejudica o trabalho do terapeuta.
ANAMNESE
-   ATENÇÃO: apesar de ser importantíssimo
    considerar todas as informações recebidas na
    identificação, não faça julgamentos antecipados.
    A análise completa do caso que permitirá que a
    hipótese diagnóstica seja levantada:
    Anamnese + avaliação + exames já realizados

- Muitas famílias residem em bairros carentes e
  nem por isso falham na estimulação adequada
  dos filhos. O contrário também é verdadeiro.
ANAMNESE
             Atividade – Aula 2




  Responda as questões disponíveis no site.

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e AnamnesePropedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e AnamneseNadjane Barros Costa
 
Modificações do Organismo Materno 2009
Modificações do Organismo Materno 2009Modificações do Organismo Materno 2009
Modificações do Organismo Materno 2009Alexandre Megale
 
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAM
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAMExame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAM
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAMDaniel Luccas Arenas
 
Diagnostico psicopedagogico
Diagnostico psicopedagogicoDiagnostico psicopedagogico
Diagnostico psicopedagogicoSinara Duarte
 
roteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-l
roteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-lroteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-l
roteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-lMarcelo Borges
 
transtornos dissociativos de personalidades multiplas
transtornos dissociativos de personalidades multiplastranstornos dissociativos de personalidades multiplas
transtornos dissociativos de personalidades multiplasNadson Morais
 
Trastornos disociativos
Trastornos disociativosTrastornos disociativos
Trastornos disociativosRuth Arenas
 
Trastornos disociativos
Trastornos disociativosTrastornos disociativos
Trastornos disociativosAdrian Castro
 
Transtorno dissociativo de identidade final
Transtorno dissociativo de identidade finalTranstorno dissociativo de identidade final
Transtorno dissociativo de identidade finalAngelo Magliani
 
Modelos de entrevista
Modelos de entrevistaModelos de entrevista
Modelos de entrevistaJONAS SILVA
 
Anamnese Psicopedagogica
Anamnese Psicopedagogica Anamnese Psicopedagogica
Anamnese Psicopedagogica Sinara Duarte
 
Trabalho biologia peixes ósseos
Trabalho biologia   peixes ósseosTrabalho biologia   peixes ósseos
Trabalho biologia peixes ósseosSalada Frutas
 

Destaque (20)

Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e AnamnesePropedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
 
Modificações do Organismo Materno 2009
Modificações do Organismo Materno 2009Modificações do Organismo Materno 2009
Modificações do Organismo Materno 2009
 
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAM
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAMExame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAM
Exame do estado mental - III Semana Acadêmica da UFCSPA - LIPSAM
 
Diagnostico psicopedagogico
Diagnostico psicopedagogicoDiagnostico psicopedagogico
Diagnostico psicopedagogico
 
roteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-l
roteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-lroteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-l
roteiro-de-entrevista-anamnese-para-avaliacao-psicologica-l
 
transtornos dissociativos de personalidades multiplas
transtornos dissociativos de personalidades multiplastranstornos dissociativos de personalidades multiplas
transtornos dissociativos de personalidades multiplas
 
Entrevista
EntrevistaEntrevista
Entrevista
 
Trastornos disociativos
Trastornos disociativosTrastornos disociativos
Trastornos disociativos
 
Ética
ÉticaÉtica
Ética
 
Trastornos disociativos
Trastornos disociativosTrastornos disociativos
Trastornos disociativos
 
ECOA
ECOAECOA
ECOA
 
Transtorno dissociativo de identidade final
Transtorno dissociativo de identidade finalTranstorno dissociativo de identidade final
Transtorno dissociativo de identidade final
 
Trastornos disociativos
Trastornos disociativos Trastornos disociativos
Trastornos disociativos
 
Modelos de entrevista
Modelos de entrevistaModelos de entrevista
Modelos de entrevista
 
Anamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptjAnamnese eraldo2014.pptj
Anamnese eraldo2014.pptj
 
Anamnese Psicopedagogica
Anamnese Psicopedagogica Anamnese Psicopedagogica
Anamnese Psicopedagogica
 
Trastorno Disociativos
Trastorno DisociativosTrastorno Disociativos
Trastorno Disociativos
 
Trastornos disociativos
Trastornos disociativosTrastornos disociativos
Trastornos disociativos
 
Trabalho biologia peixes ósseos
Trabalho biologia   peixes ósseosTrabalho biologia   peixes ósseos
Trabalho biologia peixes ósseos
 
Entrevista clinica em Neuro-psicologica
Entrevista clinica em Neuro-psicologicaEntrevista clinica em Neuro-psicologica
Entrevista clinica em Neuro-psicologica
 

Semelhante a Aula 2: Princípios Básicos

Relação médico-paciente - Comunicações Dolorosas
Relação médico-paciente - Comunicações DolorosasRelação médico-paciente - Comunicações Dolorosas
Relação médico-paciente - Comunicações DolorosasLuciana Krebs
 
Comunicação de má notícias - Como sistematizar?
Comunicação de má notícias - Como sistematizar?Comunicação de má notícias - Como sistematizar?
Comunicação de má notícias - Como sistematizar?Daniel Valente
 
Covid 19 familias_isolamento
Covid 19 familias_isolamentoCovid 19 familias_isolamento
Covid 19 familias_isolamentoSandra Costa
 
Habilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notíciasHabilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notíciasLuís Fernando Tófoli
 
Apresentação PNL para Vendas Azenka
Apresentação PNL para Vendas AzenkaApresentação PNL para Vendas Azenka
Apresentação PNL para Vendas AzenkaPaulo Vieira
 
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL IIAV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL IIRayssa Mendonça
 
Apresentação odontopediatria (2)
Apresentação   odontopediatria (2)Apresentação   odontopediatria (2)
Apresentação odontopediatria (2)Jhonny Marques
 
MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...
MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...
MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...ssuser978969
 
Curso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdf
Curso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdfCurso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdf
Curso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdfLeticiaZaninii
 
Curso de Oratória-SENAC
Curso de Oratória-SENACCurso de Oratória-SENAC
Curso de Oratória-SENACJoao Balbi
 
Sindrome de asperger - Guia para professores
Sindrome de asperger - Guia para professoresSindrome de asperger - Guia para professores
Sindrome de asperger - Guia para professoresAlexandre Salvador
 
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamentoEmergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamentoClaudio Viegas
 
Manual para sindrome_de_asperger
Manual para sindrome_de_aspergerManual para sindrome_de_asperger
Manual para sindrome_de_aspergerCaminhos do Autismo
 
Aula 1.1 introdução à sistematização do cuidado ii
Aula 1.1  introdução à sistematização do cuidado iiAula 1.1  introdução à sistematização do cuidado ii
Aula 1.1 introdução à sistematização do cuidado iibrigidasilva98
 
Hms pesquisa - o que pensam os pacientes como clientes
Hms   pesquisa - o que pensam os pacientes como clientesHms   pesquisa - o que pensam os pacientes como clientes
Hms pesquisa - o que pensam os pacientes como clientesHealth Marketing Solution
 
A comunicação bem sucedida começa em nós
A comunicação bem sucedida começa em nósA comunicação bem sucedida começa em nós
A comunicação bem sucedida começa em nósCoach Me
 

Semelhante a Aula 2: Princípios Básicos (20)

Relação médico-paciente - Comunicações Dolorosas
Relação médico-paciente - Comunicações DolorosasRelação médico-paciente - Comunicações Dolorosas
Relação médico-paciente - Comunicações Dolorosas
 
Comunicação de má notícias - Como sistematizar?
Comunicação de má notícias - Como sistematizar?Comunicação de má notícias - Como sistematizar?
Comunicação de má notícias - Como sistematizar?
 
Covid 19 familias_isolamento
Covid 19 familias_isolamentoCovid 19 familias_isolamento
Covid 19 familias_isolamento
 
Habilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notíciasHabilidades de comunicação de más notícias
Habilidades de comunicação de más notícias
 
Semiologia
SemiologiaSemiologia
Semiologia
 
Quando nem tudo vai bem: a comunicação de notícias difíceis
Quando nem tudo vai bem: a comunicação de notícias difíceisQuando nem tudo vai bem: a comunicação de notícias difíceis
Quando nem tudo vai bem: a comunicação de notícias difíceis
 
Qualidade No Atendimento 201008
Qualidade No Atendimento 201008Qualidade No Atendimento 201008
Qualidade No Atendimento 201008
 
Apresentação PNL para Vendas Azenka
Apresentação PNL para Vendas AzenkaApresentação PNL para Vendas Azenka
Apresentação PNL para Vendas Azenka
 
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL IIAV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
AV1 - APOSTILA DE ODONTOINFANTIL II
 
Apresentação odontopediatria (2)
Apresentação   odontopediatria (2)Apresentação   odontopediatria (2)
Apresentação odontopediatria (2)
 
MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...
MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...
MINI EBOOK GUIANDO A COMUNICAÇÃO DE NOTÍCIAS DIFÍCÉIS BASEADA NO PROTOCOLO SP...
 
Curso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdf
Curso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdfCurso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdf
Curso ABA e Autismo para Profissionais Resumo - Modulo 2- Anamnese.pdf
 
Curso de Oratória-SENAC
Curso de Oratória-SENACCurso de Oratória-SENAC
Curso de Oratória-SENAC
 
Sindrome de asperger - Guia para professores
Sindrome de asperger - Guia para professoresSindrome de asperger - Guia para professores
Sindrome de asperger - Guia para professores
 
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamentoEmergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
Emergéncias psiquiatricas e de alterações de comportamento
 
Manual para sindrome_de_asperger
Manual para sindrome_de_aspergerManual para sindrome_de_asperger
Manual para sindrome_de_asperger
 
Aula 1.1 introdução à sistematização do cuidado ii
Aula 1.1  introdução à sistematização do cuidado iiAula 1.1  introdução à sistematização do cuidado ii
Aula 1.1 introdução à sistematização do cuidado ii
 
Hms pesquisa - o que pensam os pacientes como clientes
Hms   pesquisa - o que pensam os pacientes como clientesHms   pesquisa - o que pensam os pacientes como clientes
Hms pesquisa - o que pensam os pacientes como clientes
 
A comunicação bem sucedida começa em nós
A comunicação bem sucedida começa em nósA comunicação bem sucedida começa em nós
A comunicação bem sucedida começa em nós
 
Terapia conjugal
Terapia conjugalTerapia conjugal
Terapia conjugal
 

Último

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 

Último (20)

Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 

Aula 2: Princípios Básicos

  • 1. ANAMNESE A importância da coleta de dados para realização de um trabalho assertivo com a criança com Dificuldades de Aprendizagem
  • 3. ANAMNESE Como devo me portar?  A família chega ao seu consultório espontaneamente ou por alguma indicação. Obviamente vai te analisar dos pés a cabeça antes de entregar um ente querido aos seus cuidados. Portanto, sua postura é fundamental para “conquistar” a confiança deles.
  • 4. ANAMNESE  Educação e cordialidade sem exageros.  Falar baixo e pouco demonstrando calma e segurança. Você deve ouvir muito mais do que falar.
  • 5. ANAMNESE  Dependendo do especialista podem ter apenas poltronas na sala ou mesa e cadeiras. Ao receber o informante você o cumprimentará estendendo-lhe a mão (sem beijinhos e abraços) e solicitará que se sente.  Confirmará seu nome e se apresentará perguntando em que pode ajudar-lhe.
  • 6. ANAMNESE  Nas primeiras aplicações de anamnese o profissional poderá ficar atrapalhado para anotar as informações que acabam chegando fora da ordem do protocolo. Não se preocupe. Tome o cuidado de anotá-las num outro lugar e depois poderá copiá-las para o “espaço certo” se isso o fizer sentir-se melhor.  Caso o informante dispare a falar, observe-o. Talvez esteja tão angustiado que o melhor é deixá-lo desabafar primeiro e posteriormente você retoma alguns dados. Porém, caso perceba que o informante é “muito falante” diga que precisa ouví-lo por partes e que para isto vai fazer-lhe algumas perguntas importantes para a intervenção.
  • 7. ANAMNESE  Sente-se com postura ereta e demonstre que está interessado no que o informante está te contatndo olhando-o diretamente nos olhos evitando qualquer tipo de comentários.  Use jaléco. Ele demonstra higiene e deve ser obrigatoriamente retirado ao sair do consultório.
  • 8. ANAMNESE  Os profissionais que têm cabelos longos devem mantê- los sempre presos. Além do aspecto higiênico, extremamente necessário para algumas especialidades que precisam fazer inspeção oral no paciente, passa-se a impressão de clareza e honestidade (você não está se escondendo por detrás do cabelo).  O vestuário, obviamente deve ser compatível com a função do profissional e em nenhum momento aparenter vulgaridade. Decotes, transparências e calças justas devem ser evitados, assim como excessos de jóias e maquiagem. Tenha sempre bom senso.
  • 9. ANAMNESE Quantas perguntas fazer? A quantidade de perguntas é muito variável, mesmo quando o terapeuta se apóia num protocolo. Pode ser que o informante relate de uma só vez tudo o que ocorreu durante a gestação, poupando o terapeuta de fazer todos os questionamentos que estão “listados”. Em outros casos, o investigador poderá ter a necessidade de instigar, questionar, estimular, incitar o informante fazendo várias perguntas até que consiga obter uma informação específica importante.
  • 10. ANAMNESE E se o paciente perceber meu nervosismo?  Para coletar dados em uma anamnese, obviamente o profissional deverá estar muito bem preparado em todos os sentidos.  Emocionalmente pode ter contato com histórias que remexam seus próprios traumas.  Mesmo que nas primeiras anamneses você não se sinta totalmente seguro, o paciente jamais poderá perceber. Passar confianças naquilo que está fazendo é fundamental e necessário.
  • 11. ANAMNESE Como não demonstrar angústia, tristeza ou indignação diante de um fato contado pelo informante? - Vamos investigar assuntos delicados e teremos que aprender a como reagir diante deles; ou melhor, a como NÃO reagir. - Histórias de aborto, uso de drogas, estupros, violência doméstica, prostituição, agressões, abandonos, prisões, assassinatos são mais comum do que podemos imaginar justamente porque a falta de uma estrutura familial adequada pode desencadear a dificuldade que virá, posteriormente, na criança.
  • 12. ANAMNESE - A palavra “julgamento” deve desaparecer do seu vocabulário. Você está ali para escutar e tentar ajudar seu paciente e a sua opinião sobre os fatos já ocorridos não importa, portanto, dispense qualquer tipo de comentário e apenas ouça, perguntado o que for relevante para sua intervenção. - Sua feição deverá ser sempre a mesma: tranquila, serena e segura, olhando nos olhos do informante e fazendo as anotações pertinentes.
  • 13. ANAMNESE - Agindo desta maneira é provável que o informante te relate com detalhes sua vida. Ele está buscando por ajuda, Foi ele quem te procurou e não tem a intenção de esconder-lhe nada. - Nunca, em nenhuma hipótese, demonstre espanto, indignação ou reprovação.
  • 14. ANAMNESE - Deixe sempre uma caixinha de lenços e um copo de água na mesa. Ao ter que lembrar fatos dolorosos vivenciados no passado, é comum que o informante pode se desestruturar emocionalmente e chorar. Caso isso ocorra, o profissional deverá oferecer um lenço e aguardar até que o informante se recomponha. Em hipótese alguma poderá levantar-se para dar um abraço ou chorar junto compartilhando do seu sofrimento.
  • 15. ANAMNESE Como dizer ao informante que o tempo acabou? - Uma sessão de anamnese tem a duração de aproximadamente 1 hora. - Quando a entrevista é bem conduzida, esse tempo é suficiente para coletar grande parte da história de vida do paciente; porém, existem casos, nos quais, ou pelo excesso de informações relatadas ou pela programação mal feita do tempo, após essa 1 hora isso ainda não ocorreu.
  • 16. ANAMNESE - Tanto o profissional como o informante podem ter compromissos agendados após este tempo previsto. Como dizer isso ao paciente? - Com sinceridade e profissionalismo. Ex: “Vanessa, por hoje as informações foram suficientes para iniciarmos o processo de avaliação. Caso se recorde de algum fato sobre o qual não discutimos podemos conversar durante o tratamento.” - O mesmo será feito pelo profissional. Se, após a análise da anamnese, quando for preparar a avaliação, perceber que deixou de abordar algum fato importante, é só retomá-lo na sessão seguinte.
  • 17. ANAMNESE Quanto cobrar pelas consultas/ tratamento? - Cada profissional tem seu Conselho que determina o preço de tabela para cada procedimento que poderá ser realizado. - Dependendo da realidade do município e da população atendida, nem sempre é possível cobrar o valor estabelecido.
  • 18. ANAMNESE - O profissional deve valorizar o seu trabalho para que o paciente sinta confiança em ser atendido. - Não é ético cobrar “preços simbólicos” num clínica particular, sendo passivo de denúncia no Conselho de sua especialidade. - Poderá ser feito um acordo com o paciente caso ele tenha que vir mais de uma vez por semana para que o custo não fique desproporcional. - Muitas famílias reclamam dos valores das terapias, mas seus filhos estão matriculados em escolas de Inglês, futebol, natação que chegam a cobrar mais que o clínico.
  • 19. ANAMNESE Como abordar o preço da sessão/consulta? - Geralmente a informação é passada pela própria secretária no momento em que o paciente liga para agendar a anamnese. - Caso ao término da entrevista o paciente ou informante não questione sobre o valor das consultas, caberá a você informar-lhe os custos do seus serviços. - Isto será feito de forma simples e objetiva: “Cada sessão é R$....., se você preferir pode acertar mensalmente na data em que achar melhor.”
  • 20. ANAMNESE - Muitos profissionais, por segurança, redigem uma espécie de “contrato” dos serviços que serão prestados no qual consta os dias e horários de atendimento, o custo do tratamento e o dia do pagamento. - Algumas clausulas “extras” são importantes estarem claras neste contrato: tempo de atendimento por sessão, com quanta antecedência o paciente deverá desmarcar a sessão para que não seja cobrada, se chegar atrasado será atendido apenas no tempo que resta de sua sessão, entre outros...
  • 21. ANAMNESE A COLETA DE DADOS - Identificação; - Queixa; - História da “doença” atual; - História pregressa da queixa/ antecedentes; - Histórico familial; - Atendimentos; - Desenvolvimento escolar.
  • 22. ANAMNESE  IDENTIFICAÇÃO Na identificação, vamos coletar dados pessoais do paciente. Assim como a observação do comportamento e da dinâmica familial é importante desde o primeiro momento do tratamento, a análise do caso se iniciará juntamente coma coleta destes dados. Pelo grau de escolaridade dos pais, por exemplo, já podemos levantar algumas hipóteses e pensar na melhor forma que trabalharemos com a criança (no caso de serem analfabetos, não poderão auxiliá-los pedagogicamente....).
  • 23. ANAMNESE - Ao sabermos a idade e a série, compararemos se há alguma defasagem, retenção ou atraso. - O endereço nos fornecerá noções da condição sócio- econômica da família nos levando a analisar os estímulos aos quais o paciente está exposto. - A quantidade de irmãos é importante para sabermos se o informante tem parâmetros de comparação do desenvolvimento motor, cognitivo e de linguagem do paciente; além do tempo que lhe sobra para dar atenção a cada filho.
  • 24. ANAMNESE - As idades dos irmãos nos trazem informações sobre a rotina familial e os relacionamentos interpessoais naquela família. - Tendo conhecimento de onde a criança estuda, vamos avaliar o grau de cobrança dos pais em relação a esse filho e a expectativa que depositam em seu tratamento. - Convênio: é extremamente valiosa essa informação, pois saberemos se a família terá condições de realizar os exames complementeres que necessitaremos. Muitos têm que aguardar por anos numa fila de espera do SUS e isso certamente prejudica o trabalho do terapeuta.
  • 25. ANAMNESE - ATENÇÃO: apesar de ser importantíssimo considerar todas as informações recebidas na identificação, não faça julgamentos antecipados. A análise completa do caso que permitirá que a hipótese diagnóstica seja levantada: Anamnese + avaliação + exames já realizados - Muitas famílias residem em bairros carentes e nem por isso falham na estimulação adequada dos filhos. O contrário também é verdadeiro.
  • 26. ANAMNESE Atividade – Aula 2 Responda as questões disponíveis no site.