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SEMINÁRIO
- Rede de Proteção de Direitos -
dos conceitos a operacionalização
maio.2014
Cáceres-MT
Anna Lúcia S. Enne
Graduação em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de
Janeiro (1988), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (1995) e doutorado em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (2002). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Estudos
Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades
(PPCULT) da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o LAMI (Laboratório
de Mídia e Identidade) e o GRECOS (Grupo de Estudos sobre Comunicação, Cultura
e Sociedade).
Sonia Acioli
Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da
Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pós doutora pelo Centro de
Estudos Sociais da Universidade de Coimbra/ Portugal. Professora Adjunta do
Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem/UERJ e Professora
Permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ.
rede
fluxo
movimento
Reflexões.... Desv elar as concepções
BARNES
Década de 60, J. A. Barnes, em seu artigo "Redes sociais e
processo político”
“[...] a idéia de rede utilizada em seu trabalho está, antes de
tudo, pensada como socialmente composta por
indivíduos que irão se articular a partir de interações, e
não por composições egocêntricas, como irão propor
outros. A rede com a qual trabalharia seria, portanto, a rede
social total.
"a análise e descrição daqueles processos sociais que
envolvem conexões que transpassam os limites de grupos e
categorias" (BARNES, 1987 in:Acioli, 2007)
rede¹
É um tipo de sistema de inter-
relação social diferente do
grupo, por diversas
características
é primordial desnaturalizar a
noção de redes, situando-a
historicamente para entender e
garantir proposituras que
garantam a operacionalização
¹Banner apud Enne, 2007
“[...] a utilização do conceito de rede para o estudo de sociedades
complexas e urbanas, Mitchell vai apontar para a existência de dois tipos
de redes: uma envolvendo a troca de bens e serviços, e outra englobando
a troca de informações, sendo esta segunda um processo de comunicação. [...]
A.L. Epstein vai utilizar essa idéia de pensar a rede como um sistema de
trocas de informações, capaz de gerar padrões normativos para as condutas
dos grupos e, consequentemente, padrões de identificação [...] ele aponta
Para a importância das configurações de rede em termos de seus fluxos
Comunicacionais. [...] A idéia de fluxos culturais aparece de maneira clara
no trabalho de Ulf Hannerz, também como referência fundamental quando
se pensa em Sociedade de rede. [...] Barth as sociedades complexas não
podem se percebidas a partir de uma Dicotomia entre estrutura social e
estrutura cultural, pois os fluxos de informações e idéias, sua materialização
e distribuição são fatores ordenadores e reordenadores das composições
sociais[...]”
(Enne, 2004, p.267)
“[...] possibilidades de análise utilizando a noção de
rede, esboçamos três possíveis abordagens
inspiradas na leitura de Barnes, J. A. e Mitchell, J.
Clyde. São elas: uma abordagem metafórica, que
estaria voltada à filosofia de rede ou ainda a uma
aproximação conceitual; uma analítica centrada na
metodologia de análise de redes, e, uma
tecnológica, cuja preocupação
está voltada para as redes de conexões, para as
possibilidades que se colocam em relação às
interações possíveis na sociedade através de redes
eletrônicas, de informações, interorganizacionais.”
(Acioli, 2007)
"Os limites das redes não são limites de separação,
mas limites de identidade. (...) Não é um limite
físico, mas um limite de expectativas, de confiança e
lealdade, o que é permanentemente mantido e
renegociado pelas redes de comunicação."
[Radcliffe-Brown apud Acioli, 2004]
O QUE SÃO REDES?
Sinônimo: articulação.
Antônimo: individualismo.
Palavras relacionadas: comunicação em movimento .
Rede (latim rete, is = "rede ou teia"), orginariamente exibe o significado de
conjunto entrelaçado de fios, cordas, cordéis, arames, etc., com aberturas
regulares, fixadas por malhase nós formando espécie de tecido aberto,
destinado às aplicações, na pré-históricas, quer de caça quer de pesca.
“Uma quantidade de pontos (nós ), concretos ou abstratos, interligados por
relações de vários tipos".
O conceito de rede está sendo utilizado para um vasto leque de disciplinas,
que vão da sociologia (redes sociais) à informática (redes de
computadores).
Considerações parciais:
-
dos conceitos a operacionalização
Seminário. REDE? Conceito e operacioanlização
Quem ampara quem?
Dimensões Institucionais
Dimensões Profissionais
(formação acadêmica - epistemológica)
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Institucionais do
CRDH:
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Articulação;
Planos de
Trabalhos...
Fluxos de encaminhamentos
que minimizarão a revitimização
Planos de atendimentos
Interventivos com foco
na garantia dos direitos
fundamentais
Rede de Proteção de Direitos -
dos conceitos a operacionalização
- Protocolo de atendimento -
-
1. Barnes e Mitchell são antropólogos e parecem ter sido os
primeiros a esboçar esse tipo de análise.
2. Alfred Reginald Radcliffe-Brown (Birmingham , 17 de janeiro de
1881 — Londres , 24 de outubro de 1955) foi um antropólogo e
etnógrafo britânico .
ACIOLI, Sonia. Redes sociais e teoria social: revendo os
Fundamentos do conceito. Inf.In f.Londrina, v.12, n.esp.,2007.
CAPRA, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos;
Souza, Queila. (2008) O Tempo das Redes. pg. 21/23. Editora
Perspectiva S/A. ISBN: 978-85-273-0811-3] (trechos)
ENNE, Anna Lúcia S. Conceito de rede e as sociedades
contemporâneas. Comunicação e Informação. V.7, nº 264-273, jul-
dez.2004
Obrigada pela oportunidade de refletir aqui e agora!!!
Juntos e Juntas somos bem mais fortes!
Francisca de A. Silva
Integrante da Equipe Técnica do CRDH
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Seminário. REDE? Conceito e operacioanlização

  • 1. SEMINÁRIO - Rede de Proteção de Direitos - dos conceitos a operacionalização maio.2014 Cáceres-MT
  • 2. Anna Lúcia S. Enne Graduação em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1988), mestrado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1995) e doutorado em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002). Atualmente é professora adjunta do Departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Cultura e Territorialidades (PPCULT) da Universidade Federal Fluminense, onde coordena o LAMI (Laboratório de Mídia e Identidade) e o GRECOS (Grupo de Estudos sobre Comunicação, Cultura e Sociedade). Sonia Acioli Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social (IMS) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pós doutora pelo Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra/ Portugal. Professora Adjunta do Departamento de Saúde Pública da Faculdade de Enfermagem/UERJ e Professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UERJ.
  • 4. BARNES Década de 60, J. A. Barnes, em seu artigo "Redes sociais e processo político”
  • 5. “[...] a idéia de rede utilizada em seu trabalho está, antes de tudo, pensada como socialmente composta por indivíduos que irão se articular a partir de interações, e não por composições egocêntricas, como irão propor outros. A rede com a qual trabalharia seria, portanto, a rede social total. "a análise e descrição daqueles processos sociais que envolvem conexões que transpassam os limites de grupos e categorias" (BARNES, 1987 in:Acioli, 2007)
  • 6. rede¹ É um tipo de sistema de inter- relação social diferente do grupo, por diversas características é primordial desnaturalizar a noção de redes, situando-a historicamente para entender e garantir proposituras que garantam a operacionalização ¹Banner apud Enne, 2007
  • 7. “[...] a utilização do conceito de rede para o estudo de sociedades complexas e urbanas, Mitchell vai apontar para a existência de dois tipos de redes: uma envolvendo a troca de bens e serviços, e outra englobando a troca de informações, sendo esta segunda um processo de comunicação. [...] A.L. Epstein vai utilizar essa idéia de pensar a rede como um sistema de trocas de informações, capaz de gerar padrões normativos para as condutas dos grupos e, consequentemente, padrões de identificação [...] ele aponta Para a importância das configurações de rede em termos de seus fluxos Comunicacionais. [...] A idéia de fluxos culturais aparece de maneira clara no trabalho de Ulf Hannerz, também como referência fundamental quando se pensa em Sociedade de rede. [...] Barth as sociedades complexas não podem se percebidas a partir de uma Dicotomia entre estrutura social e estrutura cultural, pois os fluxos de informações e idéias, sua materialização e distribuição são fatores ordenadores e reordenadores das composições sociais[...]” (Enne, 2004, p.267)
  • 8. “[...] possibilidades de análise utilizando a noção de rede, esboçamos três possíveis abordagens inspiradas na leitura de Barnes, J. A. e Mitchell, J. Clyde. São elas: uma abordagem metafórica, que estaria voltada à filosofia de rede ou ainda a uma aproximação conceitual; uma analítica centrada na metodologia de análise de redes, e, uma tecnológica, cuja preocupação está voltada para as redes de conexões, para as possibilidades que se colocam em relação às interações possíveis na sociedade através de redes eletrônicas, de informações, interorganizacionais.” (Acioli, 2007)
  • 9. "Os limites das redes não são limites de separação, mas limites de identidade. (...) Não é um limite físico, mas um limite de expectativas, de confiança e lealdade, o que é permanentemente mantido e renegociado pelas redes de comunicação." [Radcliffe-Brown apud Acioli, 2004]
  • 10. O QUE SÃO REDES? Sinônimo: articulação. Antônimo: individualismo. Palavras relacionadas: comunicação em movimento . Rede (latim rete, is = "rede ou teia"), orginariamente exibe o significado de conjunto entrelaçado de fios, cordas, cordéis, arames, etc., com aberturas regulares, fixadas por malhase nós formando espécie de tecido aberto, destinado às aplicações, na pré-históricas, quer de caça quer de pesca. “Uma quantidade de pontos (nós ), concretos ou abstratos, interligados por relações de vários tipos". O conceito de rede está sendo utilizado para um vasto leque de disciplinas, que vão da sociologia (redes sociais) à informática (redes de computadores).
  • 13. Quem ampara quem? Dimensões Institucionais Dimensões Profissionais (formação acadêmica - epistemológica)
  • 17. Fluxos de encaminhamentos que minimizarão a revitimização Planos de atendimentos Interventivos com foco na garantia dos direitos fundamentais Rede de Proteção de Direitos - dos conceitos a operacionalização - Protocolo de atendimento - -
  • 18. 1. Barnes e Mitchell são antropólogos e parecem ter sido os primeiros a esboçar esse tipo de análise. 2. Alfred Reginald Radcliffe-Brown (Birmingham , 17 de janeiro de 1881 — Londres , 24 de outubro de 1955) foi um antropólogo e etnógrafo britânico .
  • 19. ACIOLI, Sonia. Redes sociais e teoria social: revendo os Fundamentos do conceito. Inf.In f.Londrina, v.12, n.esp.,2007. CAPRA, Fritjof. Vivendo Redes. In: Duarte, Fábio; Quandt, Carlos; Souza, Queila. (2008) O Tempo das Redes. pg. 21/23. Editora Perspectiva S/A. ISBN: 978-85-273-0811-3] (trechos) ENNE, Anna Lúcia S. Conceito de rede e as sociedades contemporâneas. Comunicação e Informação. V.7, nº 264-273, jul- dez.2004 Obrigada pela oportunidade de refletir aqui e agora!!! Juntos e Juntas somos bem mais fortes! Francisca de A. Silva Integrante da Equipe Técnica do CRDH Cáceres-MT