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Autor : Bernardo Guimarães
Ary Ribeiro Valadão Filho
local: Goiânia
Data : 06/02/2014
SÉRIE : 2 ANO
TURMA : B
DÉBORAH ALVES DOS SANTOS
FRANCIELLY SANTANA CRUZ
JHONLENON FERREIRA DE ARAUJO
LUAN DE LUCCA JESUS ALVES
MAYCON DIEGO TOLENTINO DE OLIVEIRA
NAYARA LOPES SANTOS
RAFAEL ANTUNES CARDOSO
PROFESSORA : EMANUELLE
Bernardo Joaquim da
Silva Guimarães
( nasceu em Ouro
Preto, 15 de
agosto de 1825 e
morreu ,10 de
março de 1884) foi
um romancista e poeta
brasileiro, conhecido
por ter escrito o livro A
Escrava Isaura.
Biografia
Filho de João Joaquim da Silva Guimarães, também
poeta, e de Constança Beatriz de Oliveira Guimarães.
Casou-se com Teresa Maria Gomes de Lima Guimarães,
e tiveram oito filhos: João Nabor (1868-1873), Horário
(1870-1959), Constança (1871-1888), Isabel (1873-1915),
Affonso (1876-1955), José (1882-1919), Bernardo (1832-
1955) e Pedro (1884-1948).
Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em
1847, e nesta cidade tornou-se amigo dos poetas Álvares
de Azevedo (1831-1852) e Aureliano Lessa (1828-1861). Os
três e outros estudantes fundaram a Sociedade
Epicureia
Histórico da obra
O seu livro mais conhecido é A Escrava Isaura. Foi
publicado pela primeira vez em 1875, pela Garnier.
Conta as agruras de uma bela escrava branca que
vivia em uma fazenda do Vale do Paraíba, na região
fluminense de Campos.
O romance foi levado à tela da Rede Globo de
Televisão em 1976 e em 1977 e à da Rede Record em
2004 . A versão da Globo foi exportada para cerca
de 150 países. Na China, protagonizada porLucélia
Santos, a Escrava Isaura foi assistida por mais de 1
bilhão de pessoas.
OBRAS
Lendas e Romances (contos –
1871): Uma História de
Quilombolas, A Garganta do
Inferno, A dança dos ossos
O Garimpeiro (romance – 1872)
História e Tradições da Província
de Minas
Gerais (crônicas e novelas – 1872: A
cabeça do Tiradentes, A filha do
fazendeiro, Jupira
O Seminarista (romance – 1872)
A Escrava Isaura (romance – 1875)
Folhas de Outono (poesias – 1883)
O livro trata de Isaura, escrava
que nasceu quase branca e é
tratada como filha por sua
sinhá, alvo da luxúria e paixão
de Henrique (fugazmente),
Leôncio (maléfica,
controladora e luxuriante),
Belchior (ridícula, servil e
confusa) e Álvaro (pura e
amorosamente). Outros
sentimentos dirigidos a Isaura
incluem a inveja de Rosa (outra
escrava, preterida por Leôncio
como amante)e o carinho de
seu pai Miguel.
A ESCRAVA ISAURA
No começo trata-se do passado
de sua mãe, maltratada por seu
dono, o pai de Leôncio, que a tem
com um ex-feitor de bom
coração. Quando estava para ser
forra morre este dono e Leôncio a
herda, sem intenções de alforriá-
la. A esposa deste o deixa e ele
manda Isaura para um cativeiro.
De lá ela e o pai fogem para
Recife onde conhece Álvaro e se
apaixona por ele. Vai a um baile
da alta sociedade e é muito
admirada por seus dotes físicos e
culturais, mas é denunciada
como escrava pelo ganancioso
Martinho.
.
De volta no Rio é presa por
dois meses no tronco e seu pai
vai para a cadeia. Prestes a ser
liberta para se casar obrigada
com o deformado Belchior pela
liberdade, achando que Álvaro
está casado, é impedida por
este que liquida os bens de do
falido Leôncio, que se mata
para fugir da humilhação. A
história foi adaptada várias
vezes para outras mídias, a
mais célebre sendo a novela
com Lucélia Santos no papel-
título.
ROMANTISMO
No romantismo podemos encontrar três gerações marcantes:
1ª geração :Indianista, onde o índio é visto como herói da pátria.
2ª geração :Mal do século, onde o Byronismo é a característica marcante.
3ª geração :Condoreira,onde a liberdade é vista como fator indispensável, ao
mesmo tempo incentivando o abolicionismo.
O livro "A escrava Isaura" se enquadra na terceira geração por tratar de
assuntos como abolicionismo.
Junto com o romance excessivo, podemos notar a característica
mais influente no romantismo,a idealização exagerada do
personagem.Normalmente essa idealização ve a mulher como um
ser celestial e sem defeitos, como podemos notar em romances
como Iracema,A escrava Isaura, etc.
Análise
Escrito em plena campanha abolicionista (1875), o livro conta as
desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre,
vítima de um senhor devasso.
O romance foi um grande sucesso editorial e permitiu
que Bernardo Guimarães se tornasse um dos mais
populares romancistas de sua época. O autor pretende, nesta obra,
fazer um libelo antiescravagista e libertário e, talvez, por isso, o
romance exceda em idealização romântica, a fim de conquistar a
imaginação popular perante as situações intoleráveis do cativeiro.
O estudioso Manuel Cavalcanti Proença observa que:
Numa literatura não muito abundante em manifestação
abolicionistas, é obra de muita importância, pelo modo
sentimental como focalizou o problema, atingindo principalmente
o público feminino, que encontrava na literatura de ficção
derivativo e caminho de fuga, numa sociedade em que a mulher só
saía à rua acompanhada e em dias pré-estabelecidos
o mais do tempo ficava retida em
casa, sem trabalho obrigatório,
bordando, cosendo, ouvindo e
falando mexericos, isto é, enredos
e intrigas, como se dizia no tempo
e ainda se diz neste romance.
em A Escrava Isaura, o excesso de
imaginação se traduz em "idealização
descabida", como afirma Antonio
Candido, que se concretiza no plano
da linguagem em descrições
repetitivas e mecânicas dos
personagens, com abuso de adjetivos
redundantes. Observe-se a descrição
de Isaura quando senta-se ao piano
no salão de baile no Recife:
As personagens
A obra apresenta a tríade comum
aos romances populares românticos: vilão,
heroína e herói. E, graças à ausência de
profundidade com que são construídos, as
personagens do romance são planas,
estáticas e superficiais.
Isaura, a heroína escrava, é branca, linda,
pura, virginal e possui um caráter nobre e
demonstra "conhecer o seu lugar": do
princípio ao fim, suporta conformada a
perseguição de Leôncio, as propostas de
Henrique, as desconfianças de Malvina,
sem jamais se revoltar. Permanece
emocionalmente escrava, mesmo tendo
sido educada como uma dama da
sociedade. Tem escrúpulos de passar por
branca livre, acha-se indigna do amor de
Álvaro e termina como a própria imagem
da "virtude recompensada".
Leôncio é levide vasso e
insensível que, de "criança
incorrigível e insubordinada" á
adolescente que sangra a
carteira do pai com suas
aventuras, acaba por tornar-se
um homem cruel e
inescrupuloso, casando-se
com Malvina, linda, ingênua e
rica, por ser "um meio mais
suave e natural de adquirir
fortuna". Persegue Isaura e se
recusa a cumprir a vontade de
sua mãe, já falecida, que
queria dar a ela a liberdade e
alguma renda para viver com
dignidade.ano, o vilão
Tomásia é a condessa
de Campos, rica e
bonita, uma das
maiores inimigas de
Leôncio, devido as
maldades que este
praticou contra ela.
Antes de se tornar
condessa ela era uma
camponesa simples,
mas depois de rica, se
torna uma mulher
poderosa que faz de
tudo para se vingar de
Leôncio.
Álvaro é um rico herdeiro, cavalheiro nobre e de
caráter impecável, que "tinha ódio a todos os
privilégios e distinções sociais, e é escusado dizer que
era liberal, republicano e quase socialista"; um jovem
de idéias igualitárias, idealista e corajoso para lutar
contra os valores da sociedade a que pertence. Sua
conduta moral é assim descrita pelo autor: "Original
e excêntrico como um rico lorde inglês, professava em
seus costumes a pureza e severidade de um qualquer.
Todavia, como homem de imaginação viva e coração
impressionável, não deixava de amar os prazeres, o
luxo, a elegância, e sobretudo as mulheres, mas com
certo platonismo delicado, certa pureza ideal,
próprios das almas elevadas e dos corações bem
formados."
Apaixonado por Isaura, o
grande obstáculo que
Álvaro precisa vencer é o
fato de Isaura
ser propriedade legítima
de Leôncio. Para isso, vai
à corte, descobre
a falência de Leôncio,
adquire seus bens e
desmascara o vilão.
Liberta Isaura e casa-se
com ela, desafiando,
assim, os preconceitos da
sociedade escravagista
Miguel, pai de Isaura,
foge do conceito
tradicional do
mau feitor. Quando
feitor da fazenda de
Leôncio, tratara bem
aos escravos e amparara
Juliana, mãe de Isaura,
nas suas desditas com o
pai de Leôncio. Pai
extremoso, deseja
libertar a filha do jugo
da escravidão e não
mede esforços para isso.
Belchior é o símbolo da
estupidez submissa e
também sua descrição física
se presta a demonstrar sua
conduta: feio, cabeludo,
atarracado e corcunda. O
crítico Manuel Cavalcanti
Proença aponta "o
parentesco entre o disforme
e grotesco, Belchior é o
Quasímodo de O Corcunda
de Notre Dame, de Víctor
Hugo, romance de
extraordinária voga, ainda
não de todo perdida, no
Brasil."
Martinho é o
estereótipo do
ganancioso: cabeça
grande, cara larga,
feições grosseiras e "no
fundo de seus olhos
pardos e pequeninos
reluz constantemente
um raio de velhacaria".
Por querer ganhar
muito dinheiro
entregando Isaura ao
seu senhor, acaba por
não ganhar nada.
Dr. Geraldo é um advogado
conceituado, que serve como fiel da
balança para Álvaro, já que procura
equilibrar os arroubos do amigo,
mostrando-lhe a realidade dos fatos.
Quando Álvaro, revoltado com a
condição de Isaura e indignado com os
horrores da escravidão, dispõe-se a unir-
se a ela, mesmo sabendo que
escandalizaria a sociedade, Geraldo
retruca lucidamente que a fortuna de
Álvaro lhe dá independência para
"satisfazer os seus sonhos filantrópicos e
os caprichos de tua imaginação
romanesca". O que não é, na verdade,
característica restrita apenas à sociedade
escravocrata do século XIX.
Branca Uma jovem
rica, ela é irmã de
Geraldo, gosta muito
de Álvaro mas não se
conforma em Álvaro
se apaixonar por um
escrava. Mas com sua
chegada à Campos,
ela e Leôncio se
tornam cumplices, e
fazem planos para
separar Isaura de
Álvaro.
Malvina, esposa de
Leôncio, jovem rica e
ingênua, que fica com
o tempo barbarizada
com o comportamento
do marido, com o
tempo vai tendo ódio
de seu
comportamento,
depois da misteriosa
morte de Leôncio se
casa com dr. Geraldo.
Rosa Bonita e ousada, nascida na
senzala de Leôncio, descobre que
é filha de um Coronel que, por
coincidência, é pai de Malvina, se
engraçou com sua mãe antes dela
nascer. Sabendo disso, sua esposa
manda quebrar todos os dentes
da escrava e matar Rosa, mas a
escrava grávida foge para a
Fazenda de Leôncio.
Poucos anos depois de Rosa
nascer, sua mãe morre, mas
Rosa cresce até se tornar uma
mocinha. Logo depois que o
coronel descobre que Rosa está
viva e na fazenda de Leôncio,
ele a compra por muito
dinheiro, e então a assume
como filha.
. PROTAGONISTA
Isaura: Uma escrava
branca, da cor do marfim,
magra, estatura pequena,
cabelos longos, muito
bonita, pura, virginal,
possuía um caráter nobre,
inteligente, era dotada de
natural bondade e muito
singela de coração, além
disso, sabia ler e escrever,
falava italiano, francês e
tocava piano.
. ANTAGONISTA
Leôncio é o vilão leviano,
devasso e insensível que, de
“criança incorrigível e
insubordinada” e
adolescente que sangra a
carteira do pai com suas
aventuras, acaba por
tornar-se um homem cruel
e inescrupuloso. Homem de
aparência rude era o
herdeiro de todos os maus
instintos e devassidão do
comendador, seu pai. Nutre
por Isaura o mais cego e
violento amor.
FOCO NARRATIVO
O foco narrativo do
livro Escrava Isaura é
na terceira pessoa.
. TEMPO (QUANDO A DURAÇÃO
APROXIMADAMENTE DA
HISTÓRIA)
Escrito na campanha abolicionista
(1875). O autor pretende, nesta obra,
fazer uma acusação documentada
anti - escravo e da liberdade. O autor
explorou uma das questões mais
polêmicas da sociedade brasileira da
época: a escravidão.
. LUGAR (ES) ONDE ACONTECEU
O ROMANCE.
Município de Campos de Goitacases
(Rio de Janeiro) e Recife.
CONCLUSÃO A história se passa em uma fazenda em
campos de goitacazes. Isaura é uma escrava branca e bem
educada, mas é assediada pelo se senhor Leôncio, recém-
casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder aos apelos de
Leôncio como já havia feito no passado. Para que Isaura o
cedesse, manda ela pra trabalhar junto com as outras escravas,
na senzala, mesmo assim Isaura aceita e suporta seu destino
sem ceder a Leôncio afirmando que o mesmo era dono de seu
corpo, mas não de seu coração e diz que seu coração é livre e
que ninguém pode escravizá-lo nem mesmo o próprio dono,
Leôncio enfurecido ameaça a colocá-la no tronco.
É ai que seu pai ex-feitor consegue tira-la de lá e à leva para
Recife, em Recife, Isaura assume uma outra identidade e passa
a ser chamada de Elvira, com essa identidade Isaura conhece
Álvaro, homem por quem se apaixona e é correspondida.
Isaura vai a um baile no qual é desmascarada e
reconhecida. Álvaro um pouco surpreso quase
não acredita, mas quer evitar que Leôncio a
leve de volta tentando comprá-la, mas não
consegue vencer o vilão que leva Isaura
novamente para a fazenda. Mas Leôncio esta
falindo e para punir Isaura ele obriga a mesma
a casar-se com Belchior porem Álvaro descobre
a falência de Leôncio e torna-se proprietário de
todos os seus bens inclusive Isaura.
No dia do casamento de Isaura antes que se
celebrasse a cerimônia, Álvaro aparece e
reclama seus direitos a Leôncio. Vendo-se
derrotado e na miséria, Leôncio teve uma
morte misteriosa. Tudo termina, com a
punição dos culpados e o triunfo dos justos.
REFERÊNCIAS
1: WWW.BRASILESCOLA .COM .BR
2: WWW.INFOESCOLA. COM. BR
3: WWW.YAHOO.COM.BR
4 : WWW .WIKIPEDIA.COM.BR

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  • 1. Autor : Bernardo Guimarães Ary Ribeiro Valadão Filho local: Goiânia Data : 06/02/2014
  • 2. SÉRIE : 2 ANO TURMA : B DÉBORAH ALVES DOS SANTOS FRANCIELLY SANTANA CRUZ JHONLENON FERREIRA DE ARAUJO LUAN DE LUCCA JESUS ALVES MAYCON DIEGO TOLENTINO DE OLIVEIRA NAYARA LOPES SANTOS RAFAEL ANTUNES CARDOSO PROFESSORA : EMANUELLE
  • 3. Bernardo Joaquim da Silva Guimarães ( nasceu em Ouro Preto, 15 de agosto de 1825 e morreu ,10 de março de 1884) foi um romancista e poeta brasileiro, conhecido por ter escrito o livro A Escrava Isaura.
  • 4. Biografia Filho de João Joaquim da Silva Guimarães, também poeta, e de Constança Beatriz de Oliveira Guimarães. Casou-se com Teresa Maria Gomes de Lima Guimarães, e tiveram oito filhos: João Nabor (1868-1873), Horário (1870-1959), Constança (1871-1888), Isabel (1873-1915), Affonso (1876-1955), José (1882-1919), Bernardo (1832- 1955) e Pedro (1884-1948). Formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo, em 1847, e nesta cidade tornou-se amigo dos poetas Álvares de Azevedo (1831-1852) e Aureliano Lessa (1828-1861). Os três e outros estudantes fundaram a Sociedade Epicureia
  • 5. Histórico da obra O seu livro mais conhecido é A Escrava Isaura. Foi publicado pela primeira vez em 1875, pela Garnier. Conta as agruras de uma bela escrava branca que vivia em uma fazenda do Vale do Paraíba, na região fluminense de Campos. O romance foi levado à tela da Rede Globo de Televisão em 1976 e em 1977 e à da Rede Record em 2004 . A versão da Globo foi exportada para cerca de 150 países. Na China, protagonizada porLucélia Santos, a Escrava Isaura foi assistida por mais de 1 bilhão de pessoas.
  • 6. OBRAS Lendas e Romances (contos – 1871): Uma História de Quilombolas, A Garganta do Inferno, A dança dos ossos O Garimpeiro (romance – 1872) História e Tradições da Província de Minas Gerais (crônicas e novelas – 1872: A cabeça do Tiradentes, A filha do fazendeiro, Jupira O Seminarista (romance – 1872) A Escrava Isaura (romance – 1875) Folhas de Outono (poesias – 1883)
  • 7. O livro trata de Isaura, escrava que nasceu quase branca e é tratada como filha por sua sinhá, alvo da luxúria e paixão de Henrique (fugazmente), Leôncio (maléfica, controladora e luxuriante), Belchior (ridícula, servil e confusa) e Álvaro (pura e amorosamente). Outros sentimentos dirigidos a Isaura incluem a inveja de Rosa (outra escrava, preterida por Leôncio como amante)e o carinho de seu pai Miguel. A ESCRAVA ISAURA
  • 8. No começo trata-se do passado de sua mãe, maltratada por seu dono, o pai de Leôncio, que a tem com um ex-feitor de bom coração. Quando estava para ser forra morre este dono e Leôncio a herda, sem intenções de alforriá- la. A esposa deste o deixa e ele manda Isaura para um cativeiro. De lá ela e o pai fogem para Recife onde conhece Álvaro e se apaixona por ele. Vai a um baile da alta sociedade e é muito admirada por seus dotes físicos e culturais, mas é denunciada como escrava pelo ganancioso Martinho. .
  • 9. De volta no Rio é presa por dois meses no tronco e seu pai vai para a cadeia. Prestes a ser liberta para se casar obrigada com o deformado Belchior pela liberdade, achando que Álvaro está casado, é impedida por este que liquida os bens de do falido Leôncio, que se mata para fugir da humilhação. A história foi adaptada várias vezes para outras mídias, a mais célebre sendo a novela com Lucélia Santos no papel- título.
  • 10. ROMANTISMO No romantismo podemos encontrar três gerações marcantes: 1ª geração :Indianista, onde o índio é visto como herói da pátria. 2ª geração :Mal do século, onde o Byronismo é a característica marcante. 3ª geração :Condoreira,onde a liberdade é vista como fator indispensável, ao mesmo tempo incentivando o abolicionismo. O livro "A escrava Isaura" se enquadra na terceira geração por tratar de assuntos como abolicionismo.
  • 11. Junto com o romance excessivo, podemos notar a característica mais influente no romantismo,a idealização exagerada do personagem.Normalmente essa idealização ve a mulher como um ser celestial e sem defeitos, como podemos notar em romances como Iracema,A escrava Isaura, etc.
  • 12. Análise Escrito em plena campanha abolicionista (1875), o livro conta as desventuras de Isaura, escrava branca e educada, de caráter nobre, vítima de um senhor devasso. O romance foi um grande sucesso editorial e permitiu que Bernardo Guimarães se tornasse um dos mais populares romancistas de sua época. O autor pretende, nesta obra, fazer um libelo antiescravagista e libertário e, talvez, por isso, o romance exceda em idealização romântica, a fim de conquistar a imaginação popular perante as situações intoleráveis do cativeiro. O estudioso Manuel Cavalcanti Proença observa que: Numa literatura não muito abundante em manifestação abolicionistas, é obra de muita importância, pelo modo sentimental como focalizou o problema, atingindo principalmente o público feminino, que encontrava na literatura de ficção derivativo e caminho de fuga, numa sociedade em que a mulher só saía à rua acompanhada e em dias pré-estabelecidos
  • 13. o mais do tempo ficava retida em casa, sem trabalho obrigatório, bordando, cosendo, ouvindo e falando mexericos, isto é, enredos e intrigas, como se dizia no tempo e ainda se diz neste romance. em A Escrava Isaura, o excesso de imaginação se traduz em "idealização descabida", como afirma Antonio Candido, que se concretiza no plano da linguagem em descrições repetitivas e mecânicas dos personagens, com abuso de adjetivos redundantes. Observe-se a descrição de Isaura quando senta-se ao piano no salão de baile no Recife:
  • 14. As personagens A obra apresenta a tríade comum aos romances populares românticos: vilão, heroína e herói. E, graças à ausência de profundidade com que são construídos, as personagens do romance são planas, estáticas e superficiais. Isaura, a heroína escrava, é branca, linda, pura, virginal e possui um caráter nobre e demonstra "conhecer o seu lugar": do princípio ao fim, suporta conformada a perseguição de Leôncio, as propostas de Henrique, as desconfianças de Malvina, sem jamais se revoltar. Permanece emocionalmente escrava, mesmo tendo sido educada como uma dama da sociedade. Tem escrúpulos de passar por branca livre, acha-se indigna do amor de Álvaro e termina como a própria imagem da "virtude recompensada".
  • 15. Leôncio é levide vasso e insensível que, de "criança incorrigível e insubordinada" á adolescente que sangra a carteira do pai com suas aventuras, acaba por tornar-se um homem cruel e inescrupuloso, casando-se com Malvina, linda, ingênua e rica, por ser "um meio mais suave e natural de adquirir fortuna". Persegue Isaura e se recusa a cumprir a vontade de sua mãe, já falecida, que queria dar a ela a liberdade e alguma renda para viver com dignidade.ano, o vilão
  • 16. Tomásia é a condessa de Campos, rica e bonita, uma das maiores inimigas de Leôncio, devido as maldades que este praticou contra ela. Antes de se tornar condessa ela era uma camponesa simples, mas depois de rica, se torna uma mulher poderosa que faz de tudo para se vingar de Leôncio.
  • 17. Álvaro é um rico herdeiro, cavalheiro nobre e de caráter impecável, que "tinha ódio a todos os privilégios e distinções sociais, e é escusado dizer que era liberal, republicano e quase socialista"; um jovem de idéias igualitárias, idealista e corajoso para lutar contra os valores da sociedade a que pertence. Sua conduta moral é assim descrita pelo autor: "Original e excêntrico como um rico lorde inglês, professava em seus costumes a pureza e severidade de um qualquer. Todavia, como homem de imaginação viva e coração impressionável, não deixava de amar os prazeres, o luxo, a elegância, e sobretudo as mulheres, mas com certo platonismo delicado, certa pureza ideal, próprios das almas elevadas e dos corações bem formados."
  • 18. Apaixonado por Isaura, o grande obstáculo que Álvaro precisa vencer é o fato de Isaura ser propriedade legítima de Leôncio. Para isso, vai à corte, descobre a falência de Leôncio, adquire seus bens e desmascara o vilão. Liberta Isaura e casa-se com ela, desafiando, assim, os preconceitos da sociedade escravagista
  • 19. Miguel, pai de Isaura, foge do conceito tradicional do mau feitor. Quando feitor da fazenda de Leôncio, tratara bem aos escravos e amparara Juliana, mãe de Isaura, nas suas desditas com o pai de Leôncio. Pai extremoso, deseja libertar a filha do jugo da escravidão e não mede esforços para isso.
  • 20. Belchior é o símbolo da estupidez submissa e também sua descrição física se presta a demonstrar sua conduta: feio, cabeludo, atarracado e corcunda. O crítico Manuel Cavalcanti Proença aponta "o parentesco entre o disforme e grotesco, Belchior é o Quasímodo de O Corcunda de Notre Dame, de Víctor Hugo, romance de extraordinária voga, ainda não de todo perdida, no Brasil."
  • 21. Martinho é o estereótipo do ganancioso: cabeça grande, cara larga, feições grosseiras e "no fundo de seus olhos pardos e pequeninos reluz constantemente um raio de velhacaria". Por querer ganhar muito dinheiro entregando Isaura ao seu senhor, acaba por não ganhar nada.
  • 22. Dr. Geraldo é um advogado conceituado, que serve como fiel da balança para Álvaro, já que procura equilibrar os arroubos do amigo, mostrando-lhe a realidade dos fatos. Quando Álvaro, revoltado com a condição de Isaura e indignado com os horrores da escravidão, dispõe-se a unir- se a ela, mesmo sabendo que escandalizaria a sociedade, Geraldo retruca lucidamente que a fortuna de Álvaro lhe dá independência para "satisfazer os seus sonhos filantrópicos e os caprichos de tua imaginação romanesca". O que não é, na verdade, característica restrita apenas à sociedade escravocrata do século XIX.
  • 23. Branca Uma jovem rica, ela é irmã de Geraldo, gosta muito de Álvaro mas não se conforma em Álvaro se apaixonar por um escrava. Mas com sua chegada à Campos, ela e Leôncio se tornam cumplices, e fazem planos para separar Isaura de Álvaro.
  • 24. Malvina, esposa de Leôncio, jovem rica e ingênua, que fica com o tempo barbarizada com o comportamento do marido, com o tempo vai tendo ódio de seu comportamento, depois da misteriosa morte de Leôncio se casa com dr. Geraldo.
  • 25. Rosa Bonita e ousada, nascida na senzala de Leôncio, descobre que é filha de um Coronel que, por coincidência, é pai de Malvina, se engraçou com sua mãe antes dela nascer. Sabendo disso, sua esposa manda quebrar todos os dentes da escrava e matar Rosa, mas a escrava grávida foge para a Fazenda de Leôncio. Poucos anos depois de Rosa nascer, sua mãe morre, mas Rosa cresce até se tornar uma mocinha. Logo depois que o coronel descobre que Rosa está viva e na fazenda de Leôncio, ele a compra por muito dinheiro, e então a assume como filha.
  • 26. . PROTAGONISTA Isaura: Uma escrava branca, da cor do marfim, magra, estatura pequena, cabelos longos, muito bonita, pura, virginal, possuía um caráter nobre, inteligente, era dotada de natural bondade e muito singela de coração, além disso, sabia ler e escrever, falava italiano, francês e tocava piano. . ANTAGONISTA Leôncio é o vilão leviano, devasso e insensível que, de “criança incorrigível e insubordinada” e adolescente que sangra a carteira do pai com suas aventuras, acaba por tornar-se um homem cruel e inescrupuloso. Homem de aparência rude era o herdeiro de todos os maus instintos e devassidão do comendador, seu pai. Nutre por Isaura o mais cego e violento amor.
  • 27. FOCO NARRATIVO O foco narrativo do livro Escrava Isaura é na terceira pessoa. . TEMPO (QUANDO A DURAÇÃO APROXIMADAMENTE DA HISTÓRIA) Escrito na campanha abolicionista (1875). O autor pretende, nesta obra, fazer uma acusação documentada anti - escravo e da liberdade. O autor explorou uma das questões mais polêmicas da sociedade brasileira da época: a escravidão. . LUGAR (ES) ONDE ACONTECEU O ROMANCE. Município de Campos de Goitacases (Rio de Janeiro) e Recife.
  • 28. CONCLUSÃO A história se passa em uma fazenda em campos de goitacazes. Isaura é uma escrava branca e bem educada, mas é assediada pelo se senhor Leôncio, recém- casado com Malvina. Isaura se recusa a ceder aos apelos de Leôncio como já havia feito no passado. Para que Isaura o cedesse, manda ela pra trabalhar junto com as outras escravas, na senzala, mesmo assim Isaura aceita e suporta seu destino sem ceder a Leôncio afirmando que o mesmo era dono de seu corpo, mas não de seu coração e diz que seu coração é livre e que ninguém pode escravizá-lo nem mesmo o próprio dono, Leôncio enfurecido ameaça a colocá-la no tronco. É ai que seu pai ex-feitor consegue tira-la de lá e à leva para Recife, em Recife, Isaura assume uma outra identidade e passa a ser chamada de Elvira, com essa identidade Isaura conhece Álvaro, homem por quem se apaixona e é correspondida.
  • 29. Isaura vai a um baile no qual é desmascarada e reconhecida. Álvaro um pouco surpreso quase não acredita, mas quer evitar que Leôncio a leve de volta tentando comprá-la, mas não consegue vencer o vilão que leva Isaura novamente para a fazenda. Mas Leôncio esta falindo e para punir Isaura ele obriga a mesma a casar-se com Belchior porem Álvaro descobre a falência de Leôncio e torna-se proprietário de todos os seus bens inclusive Isaura. No dia do casamento de Isaura antes que se celebrasse a cerimônia, Álvaro aparece e reclama seus direitos a Leôncio. Vendo-se derrotado e na miséria, Leôncio teve uma morte misteriosa. Tudo termina, com a punição dos culpados e o triunfo dos justos.
  • 30. REFERÊNCIAS 1: WWW.BRASILESCOLA .COM .BR 2: WWW.INFOESCOLA. COM. BR 3: WWW.YAHOO.COM.BR 4 : WWW .WIKIPEDIA.COM.BR