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Thales Crivelli Nunes
Sustentar 2012



A ESTRATÉGIA DA SAMARCO
PARA ENFRENTAMENTO ÀS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A SAMARCO MINERAÇÃO
QUEM SOMOS




             Somos a Samarco. Uma empresa
             brasileira, fornecedora de minério
             de ferro de alta qualidade para a
             indústria siderúrgica mundial.

             Acreditamos na perenidade dos
             nossos negócios e trabalhamos
             com o objetivo de buscar
             resultados superiores que sejam
             sustentáveis e que contribuam
             para o desenvolvimento do País,
             dos nossos acionistas, clientes,
             empregados, fornecedores e das
             comunidades com as quais nos
             relacionamos.
O QUE FAZEMOS
ONDE ESTAMOS




      FEAM




                                                                                     SANÍRITO
                                                                                        TO
               BRASíLIA                      Belo Horizonte




                                                                                     ESP
                                                                FERROVIA

QUADRILÁTERO
 FERRÍFERO               • VITÓRIA                        MINA SAMARCO
                  • RIO DE JANEIRO                                                              Tubarão




                                                                                                                   O
                                                                           MINERODUT




                                                                                                              NT O
                                                                                                                IC
                                                                               O




                                                                                                            LÂ AN
                                                                                            Vitória
                                                                             396 Km




                                                                                                          AT CE
                                                         QUADRILÁTERO                    PONTA UBU




                                                                                                           O
                                                          FERRÍFERO



                                     MINAS GERAIS

                                                                                 O
                                                                              IR
                                                                            NE
                                          FERROVIA                       JA
                                                                    DE
                                                                O
                                                              RI




                                 SÃO PAULO




    MINERAÇÃO – BENEFICIAMENTO -- MINERODUTO -- PELOTIZAÇÃO -- PORTO
    MINERAÇÃO – BENEFICIAMENTO MINERODUTO PELOTIZAÇÃO PORTO
NOSSOS NÚMEROS




                                           2009         2010   2010
                         Empregados        1987         2061   2359

             Vendas de pelotas (Mt)        16,0         21,5   21,6

                            Finos (Mt)     1,5           1,9    0,8

                 Total (Pelotas + Finos)   17,6         23,4   22,4

     Faturamento Bruto (US$ Milhões)       1436         3614   4269

                                 50%              50%
ESTRATÉGIA
ESTRATÉGIA



     VON NEUMANN; MORGENSTERN, O. Theory of Games and Economic Behavior. Princeton: Princeton University Press, 1947.
Estratégia é uma série de ações da firma que são decididas de acordo com uma situação particular.
     DRUCKER, P. F. The practice of management. New York: Oxford University Press: 1954.
Estratégia é analisar a situação presente e mudá-la se necessário. Incorporado nisto está saber os recursos atuais e os que devem
     ser.
     CHANDLER, A. Strategy and structure. MA: MIT Press, 1962.
A estratégia pode ser definida como a determinação dos objetivos de longo prazo da empresa, e a alocação dos recursos
     necessários à consecução desses objetivos.
     ANSOFF, H. I. 1965. Corporate strategy. New York, NY: McGraw-Hill.
Estratégia é uma regra para tomada de decisões determinada pelo escopo de produto/mercado, vetor de crescimento, vantagem
     competitiva e sinergia.
     CANNON, J. T. Business strategy and policy. New York: Harcourt, Brace & World, 1968.
Estratégias são as ações direcionais de decisões que são requeridas competitivamente para atingir os propósitos da companhia.
     LEARNED, E.; CHRISTENSEN, C.; ANDREWS, K.; GUTH, W. Business Policy, Text and Cases. Richard D. Irwin, 1965.
     ANDREWS, K. The concept of corporate strategy. Irwin, 1971.
Estratégia é o padrão de objetivos, propósitos ou metas e principais políticas e planos para os alcançar, expressos de forma a definir
     em que negócio a empresa está ou deverá estar e o tipo de empresa que é ou deverá ser.
     KATZ, R. L. Cases and Concepts in Corporate Strategy. Prentice- Hall Inc., New Jersey, 1970.
Estratégia refere-se à relação entre a empresa e o seu meio envolvente: relação atual (situação estratégica) e relação futura (plano
     estratégico, que é um conjunto de objetivos e ações a tomar para atingir esses objetivos).
     NEWMAN; LOGAN Strategy, policy, and central management. Cincinnati: South- western Pub. Co., 1971
Estratégias são planos olhando para frente que antecipam a mudança e iniciam a ação para ter vantagens de oportunidades que são
     integradas no conceito de missão da companhia.
     SCHENDEL, D.E., HATTEN, K. J. Business policy or strategic management: A view for an emerging discipline. Academy of
     management proceedings. 1972.
Estratégia é definida como os objetivos e metas básicos da organização, os programas amplos de ação escolhidos para atingir estes
     objetivos e metas, e o padrão amplo de alocação de recursos usados relacionados à organização e seu ambiente.
MAPA ESTRATÉGICO SAMARCO
ESTRATÉGIA




O aquecimento do sistema
climático é inequívoco,
como é agora evidente nas
observações de aumento na
temperatura global do ar e
dos oceanos, degelo não
localizado e aumento global
do nível do mar (IPCC,
2007)
ESTRATÉGIA




 • Adaptação

 • Mitigação

 • Não agir
ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS




 • Por que elaborar o inventário?
     – Identificar,
     – Localizar,
     – Quantificar as fontes de emissão de GEE.




 Ou seja:
                             ê?                to?   Onde
                                                         ?
                      O qu                 Quan
A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS




                     CO2         SF6
                                                 N2O



                                  CO2


    CO2
                        N2O                             CO2
          N2O                                   CO2




                                   CH4    CO2     N2O


                                                CH4
A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS




                                   CO2   CH4    N2O

1200

1000

 800

 600

 400

 200

   0

                                                      Outros
INVENTÁRIO DAS EMISSÕES DE GEE
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE




                         • Inventário Corporativo da Samarco
                           contempla todas as emissões das
                           operações (MG e ES) e parte das
                           empresas contratadas.
                         • Realizado desde ano de 2007.
                         • Verificado por Parte Independente
                           desde 2009.
                         • Publicado no Programa Brasileiro do
                           GHG Protocol - Selo Ouro.
                         • A base para a Estratégia de Mudanças
                           Climáticas na Samarco.
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE




                        TOTAL DE EMISSÕES EM 2011
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE




         EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES ESPECÍFICAS ENTRE 2007 E 2011
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE




                PRINCIPAIS FONTES DE EMISSÃO DE GEE 2011
INVENTÁRIO DO ESCOPO 3
INVENTÁRIO DE EMISSÕES ESCOPO 3




                                  • Inventário Escopo 3 realizado em MG
                                    (ACV – 2011).
                                  • Fomento para elaboração de inventários
                                    nas contratadas.
                                  • Emissões até o pátio dos clientes
                                  • Execução do projeto em 2012
REDUÇÃO DAS EMISSÕES DE GEE
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
       PROJETO: SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO PELO GÁS NATURAL




                PELLET FEED



                                      MISTURADOR

     CO2eq                                                DISCOS DE
                                                        PELOTAMENTO


                                    FORNO DE
                                 ENDURECIMENTO




   PELOTAS




GÁS NATURAL
                       Ó
                       L
                       E        CARVÃO
                       O        MINERAL
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO PELO GÁS NATURAL




     Redução em 2011: 207.000 tCO2eq
         (Primeiro relatório de monitoramento (jul/10 – 08/dez/10)
         reduções de 53.000 tCO2eq)

     Status Atual: 1ª verificação (jul 2012)

     Este recurso será investido em:
         - Projetos de Redução de Emissão (Interno e Externo)
         - Projetos de Ecoeficiência/ Eficiência Energética
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CORREIAS




                             CO2eq
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CORREIAS




                                             CO2eq




                             Conveyor belt
REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CORREIAS




     Estimativa de Redução: 14.000 tCO2eq/Ano

     Status Atual: Validação de metodologia VCS

     Previsão de registro: 04/2013


     Previsão de início das reduções: 07/2014
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
NO PROJETO P4P
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
 PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P



  CONCENTRADOR I        OPERAÇÕES EXISTENTES
                                                      PELOTIZAÇÃO I & II

                             MINERODUTO I




CONCENTRADOR II

                                                           PELOTIZAÇÃO III


                       MINERODUTO II




                                       P4P
 CONCENTRADOR III



                                       PIPELINE III   PPELOTIZAÇÃO IV
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
  PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P




• Compensação das Emissões decorrentes das obras de Implantação do
  Projeto 4ª Pelotização – P4P
• Estratégia:
   1. Inventário ex-ante
   2. Plano de carboneutralização/carbocompensação
   3. Plano de Monitoramento (Inventário ex-post)
   4. Auditoria de Verificação
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P




1. INVENTÁRIO EX-ANTE
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P




2. PLANO DE CARBONEUTRALIZAÇÃO / CARBOCOMPENSAÇÃO
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P




3. PLANO DE MONITORAMENTO (INVENTÁRIO EX-POST)
Acompanhamento mensal durante o todo período das obras
COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE
PROJETO: NEUTRALIZAÇÃO DO P4P




4. AUDITORIA
Verificação atesta aderência
do escopo do projeto aos
resultados alcançados
NOVOS PROJETOS
NOVOS PROJETOS




Inventários corporativos de emissões de GEE:
   Informatização do inventário
Redução das emissões de GEE:
   Análise de GEE em modificações de processo
   Melhorias no porto
   MDL P4P
Compensação das emissões de GEE:
  Financiamento de projetos com
recursos do MDL.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS




 •A atuação do setor industrial deve ser ativa, inclusive de maneira voluntária.
 •O Inventário Corporativo de Emissões é a base para toda ação orientada da
 Gestão de GEE.
 •O Recurso do MDL deve ser um catalizador para Compensação de Atividades
 Segmentadas.
 •Todo ganho em termos de redução de emissão de GEE significará
 inevitavelmente ganhos na Gestão, Eficiência, Reputação e Valor da Empressa.
OBRIGADO !
WWW.SAMARCO.COM
INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE




  ÍNDICE DE EMISSÕES DE GEE POR TONELADA DE PRODUTO (KG DE CO2 e/t)




                                                           Fonte: IPCC, 2006

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Estratégia Samarco para enfrentamento mudanças climáticas

  • 1. Thales Crivelli Nunes Sustentar 2012 A ESTRATÉGIA DA SAMARCO PARA ENFRENTAMENTO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
  • 3. QUEM SOMOS Somos a Samarco. Uma empresa brasileira, fornecedora de minério de ferro de alta qualidade para a indústria siderúrgica mundial. Acreditamos na perenidade dos nossos negócios e trabalhamos com o objetivo de buscar resultados superiores que sejam sustentáveis e que contribuam para o desenvolvimento do País, dos nossos acionistas, clientes, empregados, fornecedores e das comunidades com as quais nos relacionamos.
  • 5. ONDE ESTAMOS FEAM SANÍRITO TO BRASíLIA Belo Horizonte ESP FERROVIA QUADRILÁTERO FERRÍFERO • VITÓRIA MINA SAMARCO • RIO DE JANEIRO Tubarão O MINERODUT NT O IC O LÂ AN Vitória 396 Km AT CE QUADRILÁTERO PONTA UBU O FERRÍFERO MINAS GERAIS O IR NE FERROVIA JA DE O RI SÃO PAULO MINERAÇÃO – BENEFICIAMENTO -- MINERODUTO -- PELOTIZAÇÃO -- PORTO MINERAÇÃO – BENEFICIAMENTO MINERODUTO PELOTIZAÇÃO PORTO
  • 6. NOSSOS NÚMEROS 2009 2010 2010 Empregados 1987 2061 2359 Vendas de pelotas (Mt) 16,0 21,5 21,6 Finos (Mt) 1,5 1,9 0,8 Total (Pelotas + Finos) 17,6 23,4 22,4 Faturamento Bruto (US$ Milhões) 1436 3614 4269 50% 50%
  • 8. ESTRATÉGIA VON NEUMANN; MORGENSTERN, O. Theory of Games and Economic Behavior. Princeton: Princeton University Press, 1947. Estratégia é uma série de ações da firma que são decididas de acordo com uma situação particular. DRUCKER, P. F. The practice of management. New York: Oxford University Press: 1954. Estratégia é analisar a situação presente e mudá-la se necessário. Incorporado nisto está saber os recursos atuais e os que devem ser. CHANDLER, A. Strategy and structure. MA: MIT Press, 1962. A estratégia pode ser definida como a determinação dos objetivos de longo prazo da empresa, e a alocação dos recursos necessários à consecução desses objetivos. ANSOFF, H. I. 1965. Corporate strategy. New York, NY: McGraw-Hill. Estratégia é uma regra para tomada de decisões determinada pelo escopo de produto/mercado, vetor de crescimento, vantagem competitiva e sinergia. CANNON, J. T. Business strategy and policy. New York: Harcourt, Brace & World, 1968. Estratégias são as ações direcionais de decisões que são requeridas competitivamente para atingir os propósitos da companhia. LEARNED, E.; CHRISTENSEN, C.; ANDREWS, K.; GUTH, W. Business Policy, Text and Cases. Richard D. Irwin, 1965. ANDREWS, K. The concept of corporate strategy. Irwin, 1971. Estratégia é o padrão de objetivos, propósitos ou metas e principais políticas e planos para os alcançar, expressos de forma a definir em que negócio a empresa está ou deverá estar e o tipo de empresa que é ou deverá ser. KATZ, R. L. Cases and Concepts in Corporate Strategy. Prentice- Hall Inc., New Jersey, 1970. Estratégia refere-se à relação entre a empresa e o seu meio envolvente: relação atual (situação estratégica) e relação futura (plano estratégico, que é um conjunto de objetivos e ações a tomar para atingir esses objetivos). NEWMAN; LOGAN Strategy, policy, and central management. Cincinnati: South- western Pub. Co., 1971 Estratégias são planos olhando para frente que antecipam a mudança e iniciam a ação para ter vantagens de oportunidades que são integradas no conceito de missão da companhia. SCHENDEL, D.E., HATTEN, K. J. Business policy or strategic management: A view for an emerging discipline. Academy of management proceedings. 1972. Estratégia é definida como os objetivos e metas básicos da organização, os programas amplos de ação escolhidos para atingir estes objetivos e metas, e o padrão amplo de alocação de recursos usados relacionados à organização e seu ambiente.
  • 10. ESTRATÉGIA O aquecimento do sistema climático é inequívoco, como é agora evidente nas observações de aumento na temperatura global do ar e dos oceanos, degelo não localizado e aumento global do nível do mar (IPCC, 2007)
  • 11. ESTRATÉGIA • Adaptação • Mitigação • Não agir
  • 12. ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
  • 13. A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS
  • 14. A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS • Por que elaborar o inventário? – Identificar, – Localizar, – Quantificar as fontes de emissão de GEE. Ou seja: ê? to? Onde ? O qu Quan
  • 15. A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS CO2 SF6 N2O CO2 CO2 N2O CO2 N2O CO2 CH4 CO2 N2O CH4
  • 16. A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS CO2 CH4 N2O 1200 1000 800 600 400 200 0 Outros
  • 18. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE • Inventário Corporativo da Samarco contempla todas as emissões das operações (MG e ES) e parte das empresas contratadas. • Realizado desde ano de 2007. • Verificado por Parte Independente desde 2009. • Publicado no Programa Brasileiro do GHG Protocol - Selo Ouro. • A base para a Estratégia de Mudanças Climáticas na Samarco.
  • 19. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE TOTAL DE EMISSÕES EM 2011
  • 20. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES ESPECÍFICAS ENTRE 2007 E 2011
  • 21. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE PRINCIPAIS FONTES DE EMISSÃO DE GEE 2011
  • 23. INVENTÁRIO DE EMISSÕES ESCOPO 3 • Inventário Escopo 3 realizado em MG (ACV – 2011). • Fomento para elaboração de inventários nas contratadas. • Emissões até o pátio dos clientes • Execução do projeto em 2012
  • 25. REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO PELO GÁS NATURAL PELLET FEED MISTURADOR CO2eq DISCOS DE PELOTAMENTO FORNO DE ENDURECIMENTO PELOTAS GÁS NATURAL Ó L E CARVÃO O MINERAL
  • 26. REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: SUBSTITUIÇÃO DO ÓLEO PELO GÁS NATURAL Redução em 2011: 207.000 tCO2eq (Primeiro relatório de monitoramento (jul/10 – 08/dez/10) reduções de 53.000 tCO2eq) Status Atual: 1ª verificação (jul 2012) Este recurso será investido em: - Projetos de Redução de Emissão (Interno e Externo) - Projetos de Ecoeficiência/ Eficiência Energética
  • 27. REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CORREIAS CO2eq
  • 28. REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CORREIAS CO2eq Conveyor belt
  • 29. REDUÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CORREIAS Estimativa de Redução: 14.000 tCO2eq/Ano Status Atual: Validação de metodologia VCS Previsão de registro: 04/2013 Previsão de início das reduções: 07/2014
  • 30. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE NO PROJETO P4P
  • 31. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P CONCENTRADOR I OPERAÇÕES EXISTENTES PELOTIZAÇÃO I & II MINERODUTO I CONCENTRADOR II PELOTIZAÇÃO III MINERODUTO II P4P CONCENTRADOR III PIPELINE III PPELOTIZAÇÃO IV
  • 32. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P • Compensação das Emissões decorrentes das obras de Implantação do Projeto 4ª Pelotização – P4P • Estratégia: 1. Inventário ex-ante 2. Plano de carboneutralização/carbocompensação 3. Plano de Monitoramento (Inventário ex-post) 4. Auditoria de Verificação
  • 33. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P 1. INVENTÁRIO EX-ANTE
  • 34. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P
  • 35. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P 2. PLANO DE CARBONEUTRALIZAÇÃO / CARBOCOMPENSAÇÃO
  • 36. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: CARBONEUTRALIZAÇÃO DO P4P 3. PLANO DE MONITORAMENTO (INVENTÁRIO EX-POST) Acompanhamento mensal durante o todo período das obras
  • 37. COMPENSAÇÃO DE EMISSÕES DE GEE PROJETO: NEUTRALIZAÇÃO DO P4P 4. AUDITORIA Verificação atesta aderência do escopo do projeto aos resultados alcançados
  • 39. NOVOS PROJETOS Inventários corporativos de emissões de GEE: Informatização do inventário Redução das emissões de GEE: Análise de GEE em modificações de processo Melhorias no porto MDL P4P Compensação das emissões de GEE: Financiamento de projetos com recursos do MDL.
  • 41. CONSIDERAÇÕES FINAIS •A atuação do setor industrial deve ser ativa, inclusive de maneira voluntária. •O Inventário Corporativo de Emissões é a base para toda ação orientada da Gestão de GEE. •O Recurso do MDL deve ser um catalizador para Compensação de Atividades Segmentadas. •Todo ganho em termos de redução de emissão de GEE significará inevitavelmente ganhos na Gestão, Eficiência, Reputação e Valor da Empressa.
  • 43. INVENTÁRIO DE EMISSÕES DE GEE ÍNDICE DE EMISSÕES DE GEE POR TONELADA DE PRODUTO (KG DE CO2 e/t) Fonte: IPCC, 2006