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Preservação de órgão em
    câncer de bexiga:
    A favor de Radio/QT



                 Carlos Vita Abreu
Preservação Vesical

                    TCC de Bexiga músculo-invasor




Cistectomia e                                               Preservação
Reconstrução                                                   Vesical




                             Objetivos
                Sobrevida
                Prevenção de falhas pélvicas e à distância
                Reservatório urinário funcional e qualidade de vida
Preservação Vesical

Resultados de tratamento exclusivo


          Tratamento   Controle Local

RTU exclusiva               20%


RT exclusiva                40%


QT exclusiva                19%
Contextos diferentes da Radioterapia (+/- QT)
             na d. músculo invasiva

• Cistectomia é o tto padrão & Paciente “foge” do cirurgião
   – EUA, Brasil (muito raro)
   – Pcte tem boa performance e boa função vesical; T2>T3-4
   – Protocolo “tri-modal” de preservação (ex: MGH), estudos fase II

• Cistectomia é o tto padrão & Cirurgião “foge” do paciente
   – ICESP
   – Pcte tem performance e função vesical ruins, a maioria sintomático,
     T3-4>T2, ausência de estudos prospectivos
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• Cistectomia não é o tto padrão
   – UK
   – Pcte de boa performance; T2>T3-4
   – Protocolo “bi-modal”, recente estudo fase III
Tto trimodal
              MGH experience

                    Máxima RTU
                       RTQT
          Cistoscopia para acessar resposta

 Resposta incompleta            Resposta completa

    Cistectomia ±
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    QT adjuvante
> Tumor T1
Recorrência

      Seguimento de longo termo com cistoscopia
• 348 pctes, 1986-2001, 8 protocolos do MGH ou
  RTOG

• cT2-4aN0M0

• 54% T2; 65% RTU completa; 16% hidronefrose

• 72% RC à indução
                           Efstathiou European Urology 2012
Tto trimodal
                  MGH experience




Intact bladder DSS (5ª)= 60%




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Tto trimodal
MGH experience




                     R1-2 vs R0
                      2x Ciste




                 Efstathiou European Urology 2012
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  Seguimento e Recorrências na Bexiga Preservada



• 30% evoluiu com Recidivas ou Tu de novo
  superficiais
• 13% evoluiu com Rec invasivas
                                        Zietman Urology 2001

• Total de cistectomias: 29%
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  – 12% de Ciste de salvamento


                                 Efstathiou European Urology 2012
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• 78% tem bexiga com parâmetros de fluxo e capacidade
  normais

• 85% sem urgência ocasional ou persistente

• 25% com alteração intestinal ocasional ou moderada

• 50% com função erétil normal




                                   Zietman J Urology 2003
360 pctes
                                   • 90% PS 0-1
    cT2-T4aN0; PS 0-2              • Idade média 71ª (64-76)
                                   • 82% T2
        R                          • 55% Cistoscopia pré RT =R0

 RT                                  (RTU ou QT neo)
                                   • 1/3 QT neo
        5                          • 2 esquemas de RT
                                     (55Gy/20fxs ou 64Gy/32fxs)
                2ª random.(1/3):
         M
No random.
                    “RT fields”


       Ciste salv.
Resultados




         Salvage cistectomy (2ª)
            •QT-RT: 11.4%
            •RT:      16.8%
Análise de subgrupos
Toxicidade
Conclusões
• Cistectomia é o tto padrão para a doença músculo invasiva!
   – Pq é historico? SIM
   – Pq o CL ~100%? SIM
   – Pq cura mais? Não sabemos
   – Pq a qualidade dos reservatórios é tao boa qto de uma bexiga? Não


• Quimio-Radioterapia conc. é uma opção alternativa muito
  boa.
   – Pq o CL é bom (60-70%)? SIM (especialmente se T2)
   – Pq não compromete a SV dos pacientes? Não sabemos
   – Existe o risco de ciste de salvamento? SIM (10-30%)
   – Pq a qualidade da bexiga preservada é muito boa? SIM
Ciste vs Preservação
      Sobrevida
A favor da preservação com QT-RT na
        doença músculo invasiva:

• Em pacientes de alto risco cirúrgico e idosos
   – Como? “Esquema inglês”
   – Quando? Imediatamente após o diagnóstico


• Em pctes “jovens” e saudáveis selecionados
   – Quem? T2, unifocal, sem hidronefrose, função vesical ok,
     aderente, entendimento da eventual necessidade de cistec.
      • Análise molecular pré tto: MRE11 expression
              »                     Choudhury   Cancer Res 2010

   – Onde? Ambiente multidiciplinar
   – Como? “Esquema do MGH/RTOG” com RTU máxima
     Ciste de salvamento ao menor sinal de insucesso
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29 preservação de órgão em câncer de bexiga a favor de radio qt

  • 1. Preservação de órgão em câncer de bexiga: A favor de Radio/QT Carlos Vita Abreu
  • 2. Preservação Vesical TCC de Bexiga músculo-invasor Cistectomia e Preservação Reconstrução Vesical Objetivos Sobrevida Prevenção de falhas pélvicas e à distância Reservatório urinário funcional e qualidade de vida
  • 3. Preservação Vesical Resultados de tratamento exclusivo Tratamento Controle Local RTU exclusiva 20% RT exclusiva 40% QT exclusiva 19%
  • 4. Contextos diferentes da Radioterapia (+/- QT) na d. músculo invasiva • Cistectomia é o tto padrão & Paciente “foge” do cirurgião – EUA, Brasil (muito raro) – Pcte tem boa performance e boa função vesical; T2>T3-4 – Protocolo “tri-modal” de preservação (ex: MGH), estudos fase II • Cistectomia é o tto padrão & Cirurgião “foge” do paciente – ICESP – Pcte tem performance e função vesical ruins, a maioria sintomático, T3-4>T2, ausência de estudos prospectivos – RTU completa é impossível; QT nem sempre é possível • Cistectomia não é o tto padrão – UK – Pcte de boa performance; T2>T3-4 – Protocolo “bi-modal”, recente estudo fase III
  • 5. Tto trimodal MGH experience Máxima RTU RTQT Cistoscopia para acessar resposta Resposta incompleta Resposta completa Cistectomia ± RTQT QT adjuvante > Tumor T1 Recorrência Seguimento de longo termo com cistoscopia
  • 6. • 348 pctes, 1986-2001, 8 protocolos do MGH ou RTOG • cT2-4aN0M0 • 54% T2; 65% RTU completa; 16% hidronefrose • 72% RC à indução Efstathiou European Urology 2012
  • 7. Tto trimodal MGH experience Intact bladder DSS (5ª)= 60% Efstathiou European Urology 2012
  • 8. Tto trimodal MGH experience R1-2 vs R0 2x Ciste Efstathiou European Urology 2012
  • 9. MGH experience Seguimento e Recorrências na Bexiga Preservada • 30% evoluiu com Recidivas ou Tu de novo superficiais • 13% evoluiu com Rec invasivas Zietman Urology 2001 • Total de cistectomias: 29% – 17% de Ciste imediatas (“non CR”) – 12% de Ciste de salvamento Efstathiou European Urology 2012
  • 10. MGH experience Avaliação urodinâmica e QoL • 78% tem bexiga com parâmetros de fluxo e capacidade normais • 85% sem urgência ocasional ou persistente • 25% com alteração intestinal ocasional ou moderada • 50% com função erétil normal Zietman J Urology 2003
  • 11. 360 pctes • 90% PS 0-1 cT2-T4aN0; PS 0-2 • Idade média 71ª (64-76) • 82% T2 R • 55% Cistoscopia pré RT =R0 RT (RTU ou QT neo) • 1/3 QT neo 5 • 2 esquemas de RT (55Gy/20fxs ou 64Gy/32fxs) 2ª random.(1/3): M No random. “RT fields” Ciste salv.
  • 12. Resultados Salvage cistectomy (2ª) •QT-RT: 11.4% •RT: 16.8%
  • 15. Conclusões • Cistectomia é o tto padrão para a doença músculo invasiva! – Pq é historico? SIM – Pq o CL ~100%? SIM – Pq cura mais? Não sabemos – Pq a qualidade dos reservatórios é tao boa qto de uma bexiga? Não • Quimio-Radioterapia conc. é uma opção alternativa muito boa. – Pq o CL é bom (60-70%)? SIM (especialmente se T2) – Pq não compromete a SV dos pacientes? Não sabemos – Existe o risco de ciste de salvamento? SIM (10-30%) – Pq a qualidade da bexiga preservada é muito boa? SIM
  • 17. A favor da preservação com QT-RT na doença músculo invasiva: • Em pacientes de alto risco cirúrgico e idosos – Como? “Esquema inglês” – Quando? Imediatamente após o diagnóstico • Em pctes “jovens” e saudáveis selecionados – Quem? T2, unifocal, sem hidronefrose, função vesical ok, aderente, entendimento da eventual necessidade de cistec. • Análise molecular pré tto: MRE11 expression » Choudhury Cancer Res 2010 – Onde? Ambiente multidiciplinar – Como? “Esquema do MGH/RTOG” com RTU máxima Ciste de salvamento ao menor sinal de insucesso

Notas do Editor

  1. Antes de iniciar a minha defesa da preservacao, gostaria de compartilhar com vcs uma visao pessoal sobre contextos diferentes de pctes que se apresentam na rotina de um consultorio de rt. Entender estes contextos talvez ajude a entender a percepcao geral de que RT dentro ou fora de um protocolo de preservacao: cura pouco e estraga a bexiga. Em contraposicao aos estudos publicados. Diferença sutil entre o 1 e 3 contexto e enorme diferença no com contexto 2: percepção e Frustração
  2. Testaram MCV neo, P, 5FU , Taxol Estudos fase 1,2 e 3.
  3. Análise multivariada. Hidronefrose não.
  4. Ponto crítico Campo de cancerização
  5. Serie de 32 pctes ; FU 6ª RTOG 4 est. Complicações pelvicas tardias < 10% G3 e Nenhuma cistectommia por disfunção0 vesical. JCO 2009.
  6. Recidivas ln ~ 5% Ganho absoluto de 12%
  7. 35% a 50% da população > 70ª não recebe tto local potencialmente curativo numa analise American Cancer Society Nao esperar T2 virar T3-4, nao esperar a doenca liquidar a bexiga funcionalmente. QT-RT é francamente melhor que RTU.