SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 8
O CONTRATO DIDÁTICO QUE REGE AS
       SITUAÇÕES DE ENSINO E
           APRENDIZAGEM
                       São regras
                         próprias
                      da escola que




   REGULAM             ESTABELECEM              MODELAM
  a relação que o      direitos e deveres      os papéis dos
aluno e o professor       em relação às     diferentes atores do
  mantêm com o        situações de ensino   processo educativo
   conhecimento         e aprendizagem
DIREITOS E DEVERES EM RELAÇÃO ÀS
SITUAÇÕES DE ENSINO APRENDIZAGEM
    DOS CONTEÚDOS ESCOLARES
                 O imaginário social está povoado
                  de crenças e expectativas sobre os
                  papéis que professor e aluno
                  mantêm na rotina escolar.
                 EX: Historicamente, a
                  responsabilidade pela correção de
                  uma produção de texto sempre foi
                  do professor.Se tivermos como
                  objetivo didático que o próprio aluno
                  analise criticamente suas
                  produções e consequentemente
                  corrigí-los, tanto o papel do
                  professor quanto do aluno está
                  sendo subvertido.
O QUE ACONTECE ?

   ALUNOS: Passam a assumir parte da responsabilidade
    que era exclusivamente do professor (corrigir textos).

   PROFESSOR: Assume uma nova responsabilidade,
    que é a de ensinar os alunos a desenvolver atitude
    crítica e procedimentos de análise. Precisará fazer um
    tipo de correção diferente da que fazia-se até então.
RESULTADO


   Esse novo objetivo cria novas necessidades para a
    prática; e exige mudanças em um CONTRATO DIDÁTICO
    antigo em relação à correção de textos produzidos.

   Se compreendemos a implicação disso, fica mais fácil
    entender, por exemplo, as eventuais resistências dos
    alunos em realizar o árduo trabalho de revisão do que
    produzem.
PRESENÇA DE UM CONTRATO DIDÁTICO

   A inexistência de um contrato claro e compartilhado por todos,
    favorece a projeção de diferentes representações dos envolvidos
    nas relações que tem lugar na escola, dessa forma acabam sendo
    inevitáveis os mal-entendidos e frequentes conflitos.

   Diante disso, a presença de um contrato bem elaborado e
    socializado com todos da escola, pode evitar interpretações
    distorcidas que, ainda assim, certamente acontecerão.

   As representações pessoais em relação ao contrato interferem
    consideravelmente nas relações educativas.
A FALTA DE UM CONTRATO EXPLÍCITO
         PODE OCASIONAR

                PROJEÇÃO DE
               REPRESENTAÇÕES
                  PESSOAIS A
                   RESPEITO




                                     das obrigações
das normas e         das            recíprocas e dos
    regras     responsabilidades   papéis que cabem
                                       a cada um
COMO REORGANIZAR O CONTRATO
              DIDÁTICO ?


   Quando os acontecimentos e as situações escolares
    estão sendo interpretados de acordo com as
    perspectivas e expectativas pessoais do educador é
    preciso uma reorganização do contrato didático , que
    implica em uma razoável capacidade de análise e de
    distanciamento por parte dos educadores para que se
    possa identificar quais são de fato os problemas, pois
    não se pode encontrar soluções para problemas que
    não forem identificados adequadamente.
CONTINUAÇÃO


   É preciso desvendar o contrato que rege as relações
    que têm lugar na escola e estabelecer quais são as
    modificações desejáveis, analisando suas prováveis
    consequências.

   Compartilhar com todos as novas bases nas quais se
    assentam os direitos e deveres atuais dos atores do
    processo educativo.
                                         Simone Alves
                                          Vânia Barros
                                      JUNHO DE 2012

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERARELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERAUFMA e UEMA
 
Programa-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docx
Programa-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docxPrograma-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docx
Programa-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docxMaxLuisEspinosa
 
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de AulaATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de AulaClaudia Elisabete Silva
 
Modelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógicaModelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógicatatyathaydes
 
Sequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historiaSequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historiaUyaraPortugal
 
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar LOCIMAR MASSALAI
 
Parecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovadaParecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovadaSimoneHelenDrumond
 
Modelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoModelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoClaudilena Araújo
 
A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...
A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...
A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...Ilydio Pereira de Sa
 
Educação formal e não formal
Educação formal e não formalEducação formal e não formal
Educação formal e não formalAna Vilalva
 
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especialSlides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especialDirce Cristiane Camilotti
 
SAEB 2023 Apresentação.pdf
SAEB 2023 Apresentação.pdfSAEB 2023 Apresentação.pdf
SAEB 2023 Apresentação.pdfjuscelinocdd
 
Trabalhando Matemática nos Anos Iniciais
Trabalhando Matemática nos Anos IniciaisTrabalhando Matemática nos Anos Iniciais
Trabalhando Matemática nos Anos Iniciaisluciany-nascimento
 
Seminário de Letramento Matemático
Seminário de Letramento MatemáticoSeminário de Letramento Matemático
Seminário de Letramento MatemáticoAndréa Thees
 
Apostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas IApostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas Ina educação
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula mtolentino1507
 

Mais procurados (20)

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERARELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA EJA-CARUTAPERA
 
Programa-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docx
Programa-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docxPrograma-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docx
Programa-de-Acao-PEI 2022_MARIA EUGENIA_atualizado.docx
 
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de AulaATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
ATPC Como Espaço de Formação - Gestão da Sala de Aula
 
Modelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógicaModelo proposta pedagógica
Modelo proposta pedagógica
 
Pauta
PautaPauta
Pauta
 
Sequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historiaSequencia didatica de historia
Sequencia didatica de historia
 
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
Plano Anual de Ação da Orientação Escolar
 
Parecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovadaParecer escolar de uma aluna reprovada
Parecer escolar de uma aluna reprovada
 
FORMAÇÃO TUTORIA PARA ENSINO INTEGRAL.pptx
FORMAÇÃO TUTORIA PARA ENSINO INTEGRAL.pptxFORMAÇÃO TUTORIA PARA ENSINO INTEGRAL.pptx
FORMAÇÃO TUTORIA PARA ENSINO INTEGRAL.pptx
 
Modelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervençãoModelo exemplo de projeto de intervenção
Modelo exemplo de projeto de intervenção
 
A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...
A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...
A matemática nas séries iniciais do ensino fundamental: reflexões teóricas e ...
 
Educação formal e não formal
Educação formal e não formalEducação formal e não formal
Educação formal e não formal
 
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especialSlides educacao inclusiva-e_educacao_especial
Slides educacao inclusiva-e_educacao_especial
 
SAEB 2023 Apresentação.pdf
SAEB 2023 Apresentação.pdfSAEB 2023 Apresentação.pdf
SAEB 2023 Apresentação.pdf
 
Educação inclusiva
Educação inclusivaEducação inclusiva
Educação inclusiva
 
Trabalhando Matemática nos Anos Iniciais
Trabalhando Matemática nos Anos IniciaisTrabalhando Matemática nos Anos Iniciais
Trabalhando Matemática nos Anos Iniciais
 
Seminário de Letramento Matemático
Seminário de Letramento MatemáticoSeminário de Letramento Matemático
Seminário de Letramento Matemático
 
Slides semana pedagógica
Slides  semana pedagógicaSlides  semana pedagógica
Slides semana pedagógica
 
Apostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas IApostila Práticas Pedagógicas I
Apostila Práticas Pedagógicas I
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula
 

Destaque (8)

Competencia leitora - PNLD
Competencia leitora - PNLDCompetencia leitora - PNLD
Competencia leitora - PNLD
 
O planejamento previo
O planejamento previoO planejamento previo
O planejamento previo
 
Estratégias de leitura
Estratégias de leituraEstratégias de leitura
Estratégias de leitura
 
Hipóteses de leitura
Hipóteses de leituraHipóteses de leitura
Hipóteses de leitura
 
Estratégias de leitura 5 ano
Estratégias de leitura 5 anoEstratégias de leitura 5 ano
Estratégias de leitura 5 ano
 
Projeto de leitura - 4º e 5º anos
Projeto de leitura - 4º e 5º anosProjeto de leitura - 4º e 5º anos
Projeto de leitura - 4º e 5º anos
 
3 estratégias de leitura
3  estratégias de leitura3  estratégias de leitura
3 estratégias de leitura
 
Estrategias de leitura 2
Estrategias de leitura 2Estrategias de leitura 2
Estrategias de leitura 2
 

Semelhante a O contrato didático que rege as situações de

Analise psicologica em sala
Analise psicologica em salaAnalise psicologica em sala
Analise psicologica em salaRobson S
 
A eficacia-das-escolas-nao-se-mede
A eficacia-das-escolas-nao-se-medeA eficacia-das-escolas-nao-se-mede
A eficacia-das-escolas-nao-se-medeLauro Cesar
 
Projeto de Intervenção
Projeto de IntervençãoProjeto de Intervenção
Projeto de Intervençãomoniquests
 
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...Pedro Barreiros
 
Educandos e educadores 03 09
Educandos e educadores 03 09Educandos e educadores 03 09
Educandos e educadores 03 09Glória Melo
 
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lernerLer e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lernerMonica Oliveira
 
PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.ppt
PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.pptPAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.ppt
PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.pptJefersonFranco9
 
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...ProfessorPrincipiante
 
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula  algumas reflexoesIndisciplina na sala de aula  algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoesLuciana Feitosa
 
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...ProfessorPrincipiante
 
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLARINGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLARProfessorPrincipiante
 
4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso
4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso
4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo DelorosoAndrea Cortelazzi
 

Semelhante a O contrato didático que rege as situações de (20)

4
44
4
 
Tese
TeseTese
Tese
 
Analise psicologica em sala
Analise psicologica em salaAnalise psicologica em sala
Analise psicologica em sala
 
A eficacia-das-escolas-nao-se-mede
A eficacia-das-escolas-nao-se-medeA eficacia-das-escolas-nao-se-mede
A eficacia-das-escolas-nao-se-mede
 
Projeto de Intervenção
Projeto de IntervençãoProjeto de Intervenção
Projeto de Intervenção
 
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...
Compreender a (in)disciplina na sala de aula: uma análise das relações de con...
 
Educandos e educadores 03 09
Educandos e educadores 03 09Educandos e educadores 03 09
Educandos e educadores 03 09
 
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lernerLer e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
Ler e escrever na escola o real o possivel e o necessario delia lerner
 
PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.ppt
PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.pptPAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.ppt
PAPEL DA SUPERVISÃO ESCOLAR.ppt
 
Lima e santos
Lima e santosLima e santos
Lima e santos
 
Eixo2
Eixo2Eixo2
Eixo2
 
As relações interativas em sala de aula
As relações interativas em sala de aulaAs relações interativas em sala de aula
As relações interativas em sala de aula
 
Artigo gilberto 06
Artigo gilberto 06Artigo gilberto 06
Artigo gilberto 06
 
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
RELAÇÕES PROFESSOR-ALUNOS NO INÍCIO DA DOCÊNCIA DE UMA JOVEM PROFESSORA UNIVE...
 
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula  algumas reflexoesIndisciplina na sala de aula  algumas reflexoes
Indisciplina na sala de aula algumas reflexoes
 
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
PROFESSORES INICIANTES, EXPERIENTES E PESQUISADORES EM GRUPO COLABORATIVO: NA...
 
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLARINGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
INGRESSO PROFISSIONAL: O APRENDIZADO DA DOCÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR
 
4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso
4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso
4. Lerner. DéLia. Ler Escrever Escola. Paulo Deloroso
 
Apresentação ler e escrever
Apresentação ler e escreverApresentação ler e escrever
Apresentação ler e escrever
 
Bibliotecarbe6
Bibliotecarbe6Bibliotecarbe6
Bibliotecarbe6
 

Mais de formacaodecoordenadores

Mais de formacaodecoordenadores (8)

O contexto escolar
O contexto escolarO contexto escolar
O contexto escolar
 
A concepção de ensino e aprendizagem
A concepção de ensino e aprendizagemA concepção de ensino e aprendizagem
A concepção de ensino e aprendizagem
 
A crença do aluno na capacidade de aprender
A crença do aluno na capacidade de aprenderA crença do aluno na capacidade de aprender
A crença do aluno na capacidade de aprender
 
A intervenção pedagógica
A intervenção pedagógicaA intervenção pedagógica
A intervenção pedagógica
 
A relação da familia com a aprendizagem
A relação da familia com a aprendizagemA relação da familia com a aprendizagem
A relação da familia com a aprendizagem
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aulaGestão de sala de aula
Gestão de sala de aula
 
Organização em função dos objetivos
Organização em função dos objetivosOrganização em função dos objetivos
Organização em função dos objetivos
 
A relação da família com a aprendizagem
A relação da família com a aprendizagemA relação da família com a aprendizagem
A relação da família com a aprendizagem
 

O contrato didático que rege as situações de

  • 1. O CONTRATO DIDÁTICO QUE REGE AS SITUAÇÕES DE ENSINO E APRENDIZAGEM São regras próprias da escola que REGULAM ESTABELECEM MODELAM a relação que o direitos e deveres os papéis dos aluno e o professor em relação às diferentes atores do mantêm com o situações de ensino processo educativo conhecimento e aprendizagem
  • 2. DIREITOS E DEVERES EM RELAÇÃO ÀS SITUAÇÕES DE ENSINO APRENDIZAGEM DOS CONTEÚDOS ESCOLARES  O imaginário social está povoado de crenças e expectativas sobre os papéis que professor e aluno mantêm na rotina escolar.  EX: Historicamente, a responsabilidade pela correção de uma produção de texto sempre foi do professor.Se tivermos como objetivo didático que o próprio aluno analise criticamente suas produções e consequentemente corrigí-los, tanto o papel do professor quanto do aluno está sendo subvertido.
  • 3. O QUE ACONTECE ?  ALUNOS: Passam a assumir parte da responsabilidade que era exclusivamente do professor (corrigir textos).  PROFESSOR: Assume uma nova responsabilidade, que é a de ensinar os alunos a desenvolver atitude crítica e procedimentos de análise. Precisará fazer um tipo de correção diferente da que fazia-se até então.
  • 4. RESULTADO  Esse novo objetivo cria novas necessidades para a prática; e exige mudanças em um CONTRATO DIDÁTICO antigo em relação à correção de textos produzidos.  Se compreendemos a implicação disso, fica mais fácil entender, por exemplo, as eventuais resistências dos alunos em realizar o árduo trabalho de revisão do que produzem.
  • 5. PRESENÇA DE UM CONTRATO DIDÁTICO  A inexistência de um contrato claro e compartilhado por todos, favorece a projeção de diferentes representações dos envolvidos nas relações que tem lugar na escola, dessa forma acabam sendo inevitáveis os mal-entendidos e frequentes conflitos.  Diante disso, a presença de um contrato bem elaborado e socializado com todos da escola, pode evitar interpretações distorcidas que, ainda assim, certamente acontecerão.  As representações pessoais em relação ao contrato interferem consideravelmente nas relações educativas.
  • 6. A FALTA DE UM CONTRATO EXPLÍCITO PODE OCASIONAR PROJEÇÃO DE REPRESENTAÇÕES PESSOAIS A RESPEITO das obrigações das normas e das recíprocas e dos regras responsabilidades papéis que cabem a cada um
  • 7. COMO REORGANIZAR O CONTRATO DIDÁTICO ?  Quando os acontecimentos e as situações escolares estão sendo interpretados de acordo com as perspectivas e expectativas pessoais do educador é preciso uma reorganização do contrato didático , que implica em uma razoável capacidade de análise e de distanciamento por parte dos educadores para que se possa identificar quais são de fato os problemas, pois não se pode encontrar soluções para problemas que não forem identificados adequadamente.
  • 8. CONTINUAÇÃO  É preciso desvendar o contrato que rege as relações que têm lugar na escola e estabelecer quais são as modificações desejáveis, analisando suas prováveis consequências.  Compartilhar com todos as novas bases nas quais se assentam os direitos e deveres atuais dos atores do processo educativo.  Simone Alves  Vânia Barros  JUNHO DE 2012