SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
ELETROSTÁTICA LEI DE COULOMB
No século VI a.C Tales de Mileto descobriu que o âmbar, depois de ser atrito, passa a atrais corpos leves. Achava-se, nessa época, que esse fenômeno era específico do âmbar. Até o século XIX, era tudo o que se sabia de eletricidade.
No século 19, um médico da rainha Izabel da Inglaterra descobriu duas coisa: 1 – várias substâncias, além do âmbar. , passavam a atrair corpos leves após serem atritadas . 2 – Aconteciam também interações de repulsão .
4 Em grego, âmbar se chama “eleckron”. Gilbert dizia que corpos que se comportavam com  âmbar estavam eletrizados. Essas expressões são usadas até hoje. Dizemos que um corpo eletrizado tem a propriedade de atrair outros corpos.  Um  corpo que não apresenta propriedade elétrica é chamado de corpo neutro. Se atritarmos duas substância diferentes, elas se eletrizam.
CARGA ELÉTRICA (Q) Qualquer tipo de matéria é formada por átomos. Estes são tão minúsculos que nenhum microscópio comum permite vê-los. Uma fileira de dez milhões de átomos não chega a medir um milímetro. Contudo, os átomos não são as menores partículas da matéria: eles próprios se compõem de partículas ainda menores, chamadas partículas subatômicas.  No centro de todo átomo existe um conjunto formado por dois tipos de partículas: os prótons e os nêutrons. Esse conjunto de partículas é o núcleo do átomo. À volta deste núcleo, como se fossem satélites, giram os elétrons, partículas em movimento permanente. As trajetórias desses elétrons se organizam em camadas sucessivas chamadas órbitas eletrônicas.
Mostramos abaixo o que acontece com um próton quando lançado entre as armaduras de um ímâ: Ele é desviado para cima. Vamos mostrar agora, o que aconteceria com um elétron: Ele é desviado para baixo. Se lançássemos um nêutron, ele não seria desviado.
7 Observamos, experimentalmente, que mas mesmas condições os elétrons e os prótons apresentam propriedades física contrárias. Já os nêutrons, não apresentam nem as propriedades dos prótons nem a dos elétrons. É por isso que afirmamos que os prótons têm carga de sinal contrário à do elétron e que o nêutron não tem carga. Convencionou-se chamar a carga dos prótons de positiva (+) e as carga dos elétrons de negativa (-). Carga elétrica é o nome que se dá a certas propriedades físicas apresentadas por um corpo ou por uma partícula. Sabemos que elétron repele elétron e próton repele próton, mas elétron e prótons se atraem. Essas forças são chamadas de força elétrica.  É a força elétrica que mantém os elétrons girando à volta dos prótons do núcleo. Sem ela, os elétrons se perderiam no espaço e os átomos não existiriam. As partículas com carga igual se repelem e as partículas com carga oposta se atraem
Num átomo em estado normal ou neutro, o número de prótons é igual ao número de elétrons. Os prótons estão fortemente ligados ao núcleo, já a força que mantém os elétrons ligados ao núcleo é mais fraca. Assim, é mais fácil o elétron se desprender do núcleo que o próton.  Portanto, quando há movimentação de cargas, num sólido, a movimentação é de cargas negativas.
Podemos dizer que um corpo está eletrizado quando possui excesso ou falta de elétrons. Se há excesso de elétrons, o corpo está eletrizado negativamente;  se há falta de elétrons, o corpo está eletrizado positivamente. A quantidade de elétrons em falta ou em excesso caracteriza a carga elétrica Q do corpo, podendo ser negativa no primeiro caso e positiva no segundo.
10 PROCESSOS DE  ELETRIZAÇÃO É possível eletrizar um corpo. Para isso, é necessário fazer com que o número de elétrons se torne diferente do número de prótons. Se o número de elétrons for maior que o número de prótons, o corpo estará eletrizado negativamente; se o número de elétrons for menor que o de prótons, ele estará eletrizado positivamente.  A eletrização pode ocorrer de três modos: por atrito, por contato ou por indução. Através do atrito, podemos transferir uma grande quantidade de cargas elétricas de um objeto para outro. A ação mecânica provoca uma transferência de elétrons entre os objetos. Aquele cujos elétrons estão mais fracamente ligados ao núcleo cederá elétrons ao outro, que fica negativamente carregado.
Eletrização por atrito Ao atritarmos corpos constituídos de substâncias diferentes, eles se carregam com carga de mesmo valor e sinal contrário.
Quando dois corpos são colocados muito próximos, as nuvens eletrônicas mais afastadas do núcleo podem trocar elétrons entre sí.
A menor quantidade de carga que existe na natureza é a carga de um elétron, chamada de carga elementar. A carga do próton tem o mesmo valor e sinal contrário da carga do elétron. Assim:  Um corpo se carrega ganhando ou perdendo elétrons. Logo, a carga total adquirida por um corpo é múltipla inteira da carga de um elétron: onde:  Q = carga total do corpo             n = número de elétrons ganhos ou perdidos pelo corpo.             e = carga de 1 elétron
CONDUTORES E ISOLANTES Chamamos de isolantes ou dielétricos a corpos que não permitem a movimentação de carga através deles. Os isolantes mais comuns são: vidro, louça, porcelana, borracha, ebonite, madeira seca, baquelite, algodão, seda, lã, parafina, enxofre, resinas, água pura, ar seco, etc..
Os condutores permitem a movimentação de cargas através deles.Os condutores mais comuns são: os metais, o carbono, as soluções aquosas de ácidos, bases e sais, os gases rarefeitos, os corpos dos animais, e, em geral, todos os corpos úmidos.
Os condutores possuem elétrons livres Os isolantes não possuem elétrons livres.
ELETRIZAÇÃO POR CONTATO A eletrização por contato consiste em encostar um objeto já eletrizado num outro, eletricamente neutro.  A cargas irão se redistribuir entre os dois objetos, eletrizando o corpo neutro com cargas de mesmo sinal do eletrizado . Ela só ocorre em condutores , havendo sempre a movimentação de cargas negativas. Condutores colocados em contato adquirem carga de mesmo sinal.
Quando os condutores colocados em contato forem idênticos, no equilíbrio a carga em cada condutor além de ter o mesmo sinal terá  o mesmo valor. Esse valor é a média aritmética das cargas do sistema.  Q  Q = 0 Q/2 Q/2 Se os condutores colocados em contato forem diferentes, quanto maior o condutor mais carga ele irá adquirir após o contato. Como a Terra é muito maior que qualquer condutor ligado a ela, um condutor ligado a Terra irá sempre perder toda sua carga para ela.
Q =-5Q Q   = 3Q 1 2 - - - + + + 1 2 2 + Q ! Q ! 1 + Q Q =  Q ! Q ! 2 1 DEPOIS DO CONTATO ANTES DO CONTATO + 2 -2Q Q Q 1 3Q+(-5Q) -Q = Q ! Q ! = = = = 1 2 2 2 2 2 1 Q ! Q ! = -Q =
ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO Na eletrização por indução, a eletrização de um condutor neutro ocorre por simples aproximação de um corpo eletrizado, sem que haja contato entre eles.  As cargas do objeto condutor neutro são separadas pela aproximação do corpo eletrizado, ficando as cargas de mesmo sinal do indutor o mais distante possível dele.  Para manter o objeto induzido eletrizado, mesmo após o afastamento do indutor, devemos ligá-lo à Terra.   
ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO
ELETRÓFORO DE VOLTA
POLARIZAÇÃO 	Dentro de um isolante não há movimentação de elétrons. Mas, dentro de cada molécula, os elétrons se deslocam um pouco no sentido de se aproximarem da carga positiva do bastão. Ocorre uma indução em cada molécula.
                                                             O pêndulo eletrostático é constituído de uma esfera leve e pequena.  Aproximando-se um corpo eletrizado da esfera neutra, ocorrerá o fenômeno da indução eletrostática na esfera e ela será atraída pelo corpo eletrizado. ELETROSCÓPIOS São dispositivos utilizados para indicar se um corpo está carregado ou neutro. O tipo mais simples é o pêndulo elétrico. PÊNDULO ELÉTRICO Observe que a esfera após tocar o corpo carregada é repelida. Isso se dá, porque na eletrização por contato, a esfera irá adquirir carga de mesmo da do corpo
PÊNDULO ELÉTRICO Ocorre uma indução eletrostática na esfera do eletroscópio.
A esfera fica sujeita a 2 forças: atração e repulsão. Mas, devido à menor distância entre as cargas de sinais contrários, a força de atração é maior, A esfera recebe elétron devido ao contato com o corpo eletrizado. Cargas de mesmo sinal se repelem.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Cinemática introdução
Cinemática introduçãoCinemática introdução
Cinemática introdução
 
Introdução a eletrostática
Introdução a eletrostáticaIntrodução a eletrostática
Introdução a eletrostática
 
Movimento uniforme
Movimento uniformeMovimento uniforme
Movimento uniforme
 
Dilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidosDilatação térmica dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidos
 
Aula estatica
Aula estaticaAula estatica
Aula estatica
 
Princípios da óptica geométrica
Princípios da óptica geométricaPrincípios da óptica geométrica
Princípios da óptica geométrica
 
Fundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométricaFundamentos da óptica geométrica
Fundamentos da óptica geométrica
 
Estudo dos movimentos
Estudo dos movimentosEstudo dos movimentos
Estudo dos movimentos
 
Trabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia SlideTrabalho e Energia Slide
Trabalho e Energia Slide
 
Campo elétrico
Campo elétricoCampo elétrico
Campo elétrico
 
DILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO TÉRMICADILATAÇÃO TÉRMICA
DILATAÇÃO TÉRMICA
 
Primeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmicaPrimeiro Princípio da termodinâmica
Primeiro Princípio da termodinâmica
 
Aula de calorimetria
Aula de calorimetriaAula de calorimetria
Aula de calorimetria
 
lei-de-coulomb
lei-de-coulomblei-de-coulomb
lei-de-coulomb
 
Termoquímica 2o ano
Termoquímica  2o anoTermoquímica  2o ano
Termoquímica 2o ano
 
Física (calorimetria)
Física (calorimetria)Física (calorimetria)
Física (calorimetria)
 
Ciclo de born haber
Ciclo de born haberCiclo de born haber
Ciclo de born haber
 
Plano de aula - Física 1º ano (MRU e MRUV)
Plano de aula - Física 1º ano (MRU e MRUV)Plano de aula - Física 1º ano (MRU e MRUV)
Plano de aula - Física 1º ano (MRU e MRUV)
 
9 eletrostática
9 eletrostática9 eletrostática
9 eletrostática
 
Aula 5 - Introdução à Quântica
Aula 5 -  Introdução à QuânticaAula 5 -  Introdução à Quântica
Aula 5 - Introdução à Quântica
 

Destaque

Eletrostática site
Eletrostática siteEletrostática site
Eletrostática sitefisicaatual
 
Campo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente siteCampo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente sitefisicaatual
 
Trabalho e energia site
Trabalho e energia siteTrabalho e energia site
Trabalho e energia sitefisicaatual
 
Gravitação site
Gravitação siteGravitação site
Gravitação sitefisicaatual
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnéticafisicaatual
 
Apostila ifba eletricidade basica cursos pronatec
Apostila ifba   eletricidade basica cursos pronatecApostila ifba   eletricidade basica cursos pronatec
Apostila ifba eletricidade basica cursos pronatecleonardoaccosta
 
Movimento variado
Movimento variadoMovimento variado
Movimento variadofisicaatual
 
Energia elétrica
Energia elétricaEnergia elétrica
Energia elétricaProfessor
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia fisicaatual
 

Destaque (20)

Lei de coulomb
Lei de coulombLei de coulomb
Lei de coulomb
 
Eletrostática site
Eletrostática siteEletrostática site
Eletrostática site
 
Prezi eletrostática
Prezi eletrostáticaPrezi eletrostática
Prezi eletrostática
 
Dinâmica
DinâmicaDinâmica
Dinâmica
 
Campo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente siteCampo magnético produzido por corrente site
Campo magnético produzido por corrente site
 
Trabalho e energia site
Trabalho e energia siteTrabalho e energia site
Trabalho e energia site
 
Capacitor site
Capacitor siteCapacitor site
Capacitor site
 
Gravitação site
Gravitação siteGravitação site
Gravitação site
 
Eletricidade básica
Eletricidade básicaEletricidade básica
Eletricidade básica
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
Indução eletromagnética
Indução eletromagnéticaIndução eletromagnética
Indução eletromagnética
 
Movimento harmonico
Movimento harmonicoMovimento harmonico
Movimento harmonico
 
Eletrostática aula
Eletrostática   aulaEletrostática   aula
Eletrostática aula
 
Apostila ifba eletricidade basica cursos pronatec
Apostila ifba   eletricidade basica cursos pronatecApostila ifba   eletricidade basica cursos pronatec
Apostila ifba eletricidade basica cursos pronatec
 
Energia elétrica.
Energia elétrica.Energia elétrica.
Energia elétrica.
 
Movimento variado
Movimento variadoMovimento variado
Movimento variado
 
Energia elétrica
Energia elétricaEnergia elétrica
Energia elétrica
 
Trabalho e Energia
Trabalho e Energia Trabalho e Energia
Trabalho e Energia
 
Impulso
ImpulsoImpulso
Impulso
 

Semelhante a Lei de Coulomb e Eletrostática

Semelhante a Lei de Coulomb e Eletrostática (20)

Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
Aula de eletrostática - eletrodinamica - eletricidade - magnetismo e eletroma...
 
Eletrização 1
Eletrização 1Eletrização 1
Eletrização 1
 
Resumo eletrostática
Resumo eletrostáticaResumo eletrostática
Resumo eletrostática
 
Eletriidade 1
Eletriidade 1Eletriidade 1
Eletriidade 1
 
Aula 1 física terceiro ano
Aula 1 física terceiro anoAula 1 física terceiro ano
Aula 1 física terceiro ano
 
Eletriidade 1
Eletriidade 1Eletriidade 1
Eletriidade 1
 
3º EM-FÍSICA
3º EM-FÍSICA3º EM-FÍSICA
3º EM-FÍSICA
 
Eletrostatica
EletrostaticaEletrostatica
Eletrostatica
 
Processos de Eletrização - Física
Processos de Eletrização - FísicaProcessos de Eletrização - Física
Processos de Eletrização - Física
 
Apostila eletrostática
Apostila eletrostáticaApostila eletrostática
Apostila eletrostática
 
Aula eletrostática prof waldir montenegro
Aula  eletrostática prof waldir montenegroAula  eletrostática prof waldir montenegro
Aula eletrostática prof waldir montenegro
 
Eletrostática fundamentos
Eletrostática   fundamentosEletrostática   fundamentos
Eletrostática fundamentos
 
Apostila de física do renato
Apostila de física do renato Apostila de física do renato
Apostila de física do renato
 
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisieletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
eletricidade.pdfprofessorhistoriafisicauaiwiwiwiwisi
 
Eletrostática
EletrostáticaEletrostática
Eletrostática
 
EletrostáTica
EletrostáTicaEletrostáTica
EletrostáTica
 
Eletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismoEletricidade e magnetismo
Eletricidade e magnetismo
 
Eletricidade
EletricidadeEletricidade
Eletricidade
 
ELETROSTÁTICA.pptx
ELETROSTÁTICA.pptxELETROSTÁTICA.pptx
ELETROSTÁTICA.pptx
 
Processos de eletrização
Processos de eletrizaçãoProcessos de eletrização
Processos de eletrização
 

Mais de fisicaatual

Estudo dos gases site
Estudo dos gases siteEstudo dos gases site
Estudo dos gases sitefisicaatual
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luzfisicaatual
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnéticofisicaatual
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptoresfisicaatual
 
Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03fisicaatual
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03fisicaatual
 
Composição de movimentos
Composição de movimentosComposição de movimentos
Composição de movimentosfisicaatual
 
Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003fisicaatual
 
Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003fisicaatual
 
Circuitos elétricos
Circuitos elétricosCircuitos elétricos
Circuitos elétricosfisicaatual
 
Circuitos elétricos
Circuitos elétricosCircuitos elétricos
Circuitos elétricosfisicaatual
 

Mais de fisicaatual (20)

Termodinâmica
TermodinâmicaTermodinâmica
Termodinâmica
 
Estudo dos gases site
Estudo dos gases siteEstudo dos gases site
Estudo dos gases site
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Ondas
OndasOndas
Ondas
 
Ondas site
Ondas siteOndas site
Ondas site
 
Lentes site
Lentes siteLentes site
Lentes site
 
Refração da luz
Refração da luzRefração da luz
Refração da luz
 
Hidrostática
HidrostáticaHidrostática
Hidrostática
 
Campo magnético
Campo magnéticoCampo magnético
Campo magnético
 
Geradores e receptores
Geradores e receptoresGeradores e receptores
Geradores e receptores
 
Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03Espelhos esféricos 03
Espelhos esféricos 03
 
Espelho plano
Espelho planoEspelho plano
Espelho plano
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03
 
Calorimetria
CalorimetriaCalorimetria
Calorimetria
 
Mcu site
Mcu siteMcu site
Mcu site
 
Composição de movimentos
Composição de movimentosComposição de movimentos
Composição de movimentos
 
Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003
 
Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003Vetor velocidade e aceleração 2003
Vetor velocidade e aceleração 2003
 
Circuitos elétricos
Circuitos elétricosCircuitos elétricos
Circuitos elétricos
 
Circuitos elétricos
Circuitos elétricosCircuitos elétricos
Circuitos elétricos
 

Último

Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdfDemetrio Ccesa Rayme
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfHenrique Pontes
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfIedaGoethe
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.HildegardeAngel
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxkarinasantiago54
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxconcelhovdragons
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalSilvana Silva
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptxErivaldoLima15
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasRicardo Diniz campos
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...Martin M Flynn
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaFernanda Ledesma
 

Último (20)

Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
Geometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdfGeometria  5to Educacion Primaria EDU  Ccesa007.pdf
Geometria 5to Educacion Primaria EDU Ccesa007.pdf
 
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdfBRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
BRASIL - DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS - Fund 2.pdf
 
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdfCurrículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
Currículo escolar na perspectiva da educação inclusiva.pdf
 
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
LIVRO A BELA BORBOLETA. Ziraldo e Zélio.
 
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptxFree-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
Free-Netflix-PowerPoint-Template-pptheme-1.pptx
 
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptxSlide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
Slide de exemplo sobre o Sítio do Pica Pau Amarelo.pptx
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mentalADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
ADJETIVO para 8 ano. Ensino funda.mental
 
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
6°ano Uso de pontuação e acentuação.pptx
 
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecasMesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
Mesoamérica.Astecas,inca,maias , olmecas
 
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
DIGNITAS INFINITA - DIGNIDADE HUMANA -Declaração do Dicastério para a Doutrin...
 
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão LinguísticaA Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
A Inteligência Artificial na Educação e a Inclusão Linguística
 

Lei de Coulomb e Eletrostática

  • 2. No século VI a.C Tales de Mileto descobriu que o âmbar, depois de ser atrito, passa a atrais corpos leves. Achava-se, nessa época, que esse fenômeno era específico do âmbar. Até o século XIX, era tudo o que se sabia de eletricidade.
  • 3. No século 19, um médico da rainha Izabel da Inglaterra descobriu duas coisa: 1 – várias substâncias, além do âmbar. , passavam a atrair corpos leves após serem atritadas . 2 – Aconteciam também interações de repulsão .
  • 4. 4 Em grego, âmbar se chama “eleckron”. Gilbert dizia que corpos que se comportavam com âmbar estavam eletrizados. Essas expressões são usadas até hoje. Dizemos que um corpo eletrizado tem a propriedade de atrair outros corpos. Um corpo que não apresenta propriedade elétrica é chamado de corpo neutro. Se atritarmos duas substância diferentes, elas se eletrizam.
  • 5. CARGA ELÉTRICA (Q) Qualquer tipo de matéria é formada por átomos. Estes são tão minúsculos que nenhum microscópio comum permite vê-los. Uma fileira de dez milhões de átomos não chega a medir um milímetro. Contudo, os átomos não são as menores partículas da matéria: eles próprios se compõem de partículas ainda menores, chamadas partículas subatômicas. No centro de todo átomo existe um conjunto formado por dois tipos de partículas: os prótons e os nêutrons. Esse conjunto de partículas é o núcleo do átomo. À volta deste núcleo, como se fossem satélites, giram os elétrons, partículas em movimento permanente. As trajetórias desses elétrons se organizam em camadas sucessivas chamadas órbitas eletrônicas.
  • 6. Mostramos abaixo o que acontece com um próton quando lançado entre as armaduras de um ímâ: Ele é desviado para cima. Vamos mostrar agora, o que aconteceria com um elétron: Ele é desviado para baixo. Se lançássemos um nêutron, ele não seria desviado.
  • 7. 7 Observamos, experimentalmente, que mas mesmas condições os elétrons e os prótons apresentam propriedades física contrárias. Já os nêutrons, não apresentam nem as propriedades dos prótons nem a dos elétrons. É por isso que afirmamos que os prótons têm carga de sinal contrário à do elétron e que o nêutron não tem carga. Convencionou-se chamar a carga dos prótons de positiva (+) e as carga dos elétrons de negativa (-). Carga elétrica é o nome que se dá a certas propriedades físicas apresentadas por um corpo ou por uma partícula. Sabemos que elétron repele elétron e próton repele próton, mas elétron e prótons se atraem. Essas forças são chamadas de força elétrica. É a força elétrica que mantém os elétrons girando à volta dos prótons do núcleo. Sem ela, os elétrons se perderiam no espaço e os átomos não existiriam. As partículas com carga igual se repelem e as partículas com carga oposta se atraem
  • 8. Num átomo em estado normal ou neutro, o número de prótons é igual ao número de elétrons. Os prótons estão fortemente ligados ao núcleo, já a força que mantém os elétrons ligados ao núcleo é mais fraca. Assim, é mais fácil o elétron se desprender do núcleo que o próton. Portanto, quando há movimentação de cargas, num sólido, a movimentação é de cargas negativas.
  • 9. Podemos dizer que um corpo está eletrizado quando possui excesso ou falta de elétrons. Se há excesso de elétrons, o corpo está eletrizado negativamente; se há falta de elétrons, o corpo está eletrizado positivamente. A quantidade de elétrons em falta ou em excesso caracteriza a carga elétrica Q do corpo, podendo ser negativa no primeiro caso e positiva no segundo.
  • 10. 10 PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO É possível eletrizar um corpo. Para isso, é necessário fazer com que o número de elétrons se torne diferente do número de prótons. Se o número de elétrons for maior que o número de prótons, o corpo estará eletrizado negativamente; se o número de elétrons for menor que o de prótons, ele estará eletrizado positivamente. A eletrização pode ocorrer de três modos: por atrito, por contato ou por indução. Através do atrito, podemos transferir uma grande quantidade de cargas elétricas de um objeto para outro. A ação mecânica provoca uma transferência de elétrons entre os objetos. Aquele cujos elétrons estão mais fracamente ligados ao núcleo cederá elétrons ao outro, que fica negativamente carregado.
  • 11. Eletrização por atrito Ao atritarmos corpos constituídos de substâncias diferentes, eles se carregam com carga de mesmo valor e sinal contrário.
  • 12. Quando dois corpos são colocados muito próximos, as nuvens eletrônicas mais afastadas do núcleo podem trocar elétrons entre sí.
  • 13. A menor quantidade de carga que existe na natureza é a carga de um elétron, chamada de carga elementar. A carga do próton tem o mesmo valor e sinal contrário da carga do elétron. Assim: Um corpo se carrega ganhando ou perdendo elétrons. Logo, a carga total adquirida por um corpo é múltipla inteira da carga de um elétron: onde: Q = carga total do corpo n = número de elétrons ganhos ou perdidos pelo corpo. e = carga de 1 elétron
  • 14. CONDUTORES E ISOLANTES Chamamos de isolantes ou dielétricos a corpos que não permitem a movimentação de carga através deles. Os isolantes mais comuns são: vidro, louça, porcelana, borracha, ebonite, madeira seca, baquelite, algodão, seda, lã, parafina, enxofre, resinas, água pura, ar seco, etc..
  • 15. Os condutores permitem a movimentação de cargas através deles.Os condutores mais comuns são: os metais, o carbono, as soluções aquosas de ácidos, bases e sais, os gases rarefeitos, os corpos dos animais, e, em geral, todos os corpos úmidos.
  • 16. Os condutores possuem elétrons livres Os isolantes não possuem elétrons livres.
  • 17. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO A eletrização por contato consiste em encostar um objeto já eletrizado num outro, eletricamente neutro. A cargas irão se redistribuir entre os dois objetos, eletrizando o corpo neutro com cargas de mesmo sinal do eletrizado . Ela só ocorre em condutores , havendo sempre a movimentação de cargas negativas. Condutores colocados em contato adquirem carga de mesmo sinal.
  • 18. Quando os condutores colocados em contato forem idênticos, no equilíbrio a carga em cada condutor além de ter o mesmo sinal terá o mesmo valor. Esse valor é a média aritmética das cargas do sistema. Q Q = 0 Q/2 Q/2 Se os condutores colocados em contato forem diferentes, quanto maior o condutor mais carga ele irá adquirir após o contato. Como a Terra é muito maior que qualquer condutor ligado a ela, um condutor ligado a Terra irá sempre perder toda sua carga para ela.
  • 19. Q =-5Q Q = 3Q 1 2 - - - + + + 1 2 2 + Q ! Q ! 1 + Q Q = Q ! Q ! 2 1 DEPOIS DO CONTATO ANTES DO CONTATO + 2 -2Q Q Q 1 3Q+(-5Q) -Q = Q ! Q ! = = = = 1 2 2 2 2 2 1 Q ! Q ! = -Q =
  • 20. ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO Na eletrização por indução, a eletrização de um condutor neutro ocorre por simples aproximação de um corpo eletrizado, sem que haja contato entre eles. As cargas do objeto condutor neutro são separadas pela aproximação do corpo eletrizado, ficando as cargas de mesmo sinal do indutor o mais distante possível dele. Para manter o objeto induzido eletrizado, mesmo após o afastamento do indutor, devemos ligá-lo à Terra.   
  • 21.
  • 23.
  • 25. POLARIZAÇÃO Dentro de um isolante não há movimentação de elétrons. Mas, dentro de cada molécula, os elétrons se deslocam um pouco no sentido de se aproximarem da carga positiva do bastão. Ocorre uma indução em cada molécula.
  • 26.                                                              O pêndulo eletrostático é constituído de uma esfera leve e pequena. Aproximando-se um corpo eletrizado da esfera neutra, ocorrerá o fenômeno da indução eletrostática na esfera e ela será atraída pelo corpo eletrizado. ELETROSCÓPIOS São dispositivos utilizados para indicar se um corpo está carregado ou neutro. O tipo mais simples é o pêndulo elétrico. PÊNDULO ELÉTRICO Observe que a esfera após tocar o corpo carregada é repelida. Isso se dá, porque na eletrização por contato, a esfera irá adquirir carga de mesmo da do corpo
  • 27. PÊNDULO ELÉTRICO Ocorre uma indução eletrostática na esfera do eletroscópio.
  • 28. A esfera fica sujeita a 2 forças: atração e repulsão. Mas, devido à menor distância entre as cargas de sinais contrários, a força de atração é maior, A esfera recebe elétron devido ao contato com o corpo eletrizado. Cargas de mesmo sinal se repelem.