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COMPONENTES:
Antonio Fabrício
Ana Carla
Elida Ferreira
Bruno Henrique
Amanda Gomes
Suzane
Mycaele
TRABALHO DE
HISTORIA
Centro de Ensino Rui Barbosa
Professora: Dulcilene
POVOS
ANTIGOS
DA
AFRICA
UNIDADE 4
O CONTINENTE AFRICANO
A áfrica representa uma topografia variada, com planícies,
planaltos e regiões montanhosas.Alem disso, possui vários
áreas desérticas e se mi, florestas tropicais e equatoriais,
savanas cerrados e Oasis.Outra característica física do
continente africano é a sua constituição compacta, isto é seu
litoral não apresenta grandes recortes, como Bahia, enseadas e
penínsulas.
Além da diversidade física, a África apresenta uma grande
variedade étnica. Por isso, é possível encontrar, nesse
continente, tanto povos que descendem diretamente dos
primeiros seres humanos, como é o caso dos bantos e dos
bosquímanos, quanto descendentes de fenícios, hebreus e
gregos, que desde a Antiguidade se fixaram no continente
africano.
OS ANTIGOS EGÍPCIOS
Desde aproximadamente 8000 a.C., grupos seminômades
habitavam as margens do rio Nilo. Eles se dedicavam à pesca, à
caça e à coleta de frutos e cereais nativos da região. Por volta de
5000 a.C., vários desses grupos já haviam se fixado na região e
desenvolviam atividades como a criação de animais e a
agricultura.
Ao perceberem que as cheias do Nilo fertilizavam as terras
localizadas às suas margens, esses grupos buscaram
desenvolver técnicas para armazenar água durante as cheias e
utilizá-Ia para irrigar suas plantações e aproveitar melhor a
fertilidade do
solo. Ao longo do tempo, eles formaram comunidades agrícolas
independentes entre si, chamadas nomes. Essas comunidades
eram lideradas por chefes (nomarcas) que frequentemente
disputavam o controle das áreas férteis.
Como essas disputas eram frequentes, os chefes dos nomos
foram se unindo para se fortalecer, e acabaram formando dois
reinos: o Baixo Egito e o Alto Egito. Por volta de 3100 a.C.,
Menés, um governante do Alto Egito, assumiu o controle dos
nomos e criou um Estado unificando os dois reinos, tornando-se
o primeiro faraó egípcio.
A centralização do poder na figura do faraó diminuiu as disputas
de terras entre os chefes dos nomos, possibilitando o
desenvolvimento da sociedade egípcia .
A SOCIEDADE EGIPCIA
O faraó era a principal autoridade na sociedade egípcia. Ele e sua
família moravam em suntuosos palácios e sua alimentação era
variada, baseada em carnes assadas, saladas, pães, bolos e
frutas, como figos e melões. A maneira como se vestiam e os
adornos que utilizavam refletiam seu poder. A esposa do faraó,
por exemplo, usava túnicas de linho e perucas feitas de cabelos
naturais ou de lã de carneiro. Suas maquiagens eram produzidas
com uma mistura de óleos perfumados e minerais coloridos em
pó e as jóias eram feitas de ouro, ou pedras ornamentais como
turquesa e lápis-lazúli.
Na sociedade egípcia, abaixo do faraó, havia uma camada
composta por pessoas que desfrutavam de vários privilégios.
Dela faziam parte os sacerdotes, que eram responsáveis pelos
rituais religiosos; os nobres, que eram parentes do faraó ou
descendentes dos antigos chefes dos nomos, e geralmente
exerciam cargos administrativos importantes. Faziam parte
dessa camada também os chefes militares, que ocupavam altos
postos no exército, além dos funcionários do Estado, como os
escribas, que auxiliavam o faraó em diferentes atividades, por
exemplo, na fiscalização das plantações e na cobrança de
tributos.
O que é teocracia?
Teocracia é uma palavra de origem grega que significa "governo
de deus", e que é utilizada para denominar a forma de governo
em que o poder político é fundamentado com base no poder
religioso, No caso do Egito Antigo, na época em que os faraós
governavam, não havia uma clara distinção entre religião e
Estado. O faraó era considerado filho dos deuses na Terra e
exercia autoridade administrativa, judicial e religiosa.
A maior parte da população egípcia era pobre e pagava
impostos, principalmente, sob a forma de serviços prestados
ao Estado. Essa camada era composta em sua maioria por
camponeses e artesãos. Os camponeses cultivavam produtos
como trigo, linho e algodão, e se dedicavam também à criação
de animais, à caça e à pesca. Os artesãos, por sua vez, se
ocupavam com a fabricação de cestos, potes, roupas, sandálias,
móveis etc. Entre os artesãos, havia aqueles que fabricavam
objetos mais elaborados, como esculturas, jóias de ouro,
móveis requintados e objetos de cerâmica decorados. Esses
artesãos especializados desfrutavam de maior prestígio social.
A escravidão no Egito
No Egito Antigo havia escravos, porém, eles não compunham a
maioria da população. Geralmente eles eram prisioneiros de
guerra e trabalhavam nos campos, nas minas no deserto ou na
realização de tarefas domésticas.
A RELIGIOSIDADE EGIPCÍA
A religião egípcia era politeísta, ou seja, cultuava vários
deuses. Os egípcios acreditavam que os deuses tinham
necessidades semelhantes às das pessoas, por isso faziam-
Ihes oferendas de comidas, bebidas, roupas e incensos. Os
sacerdotes detinham grande poder e um papel social
importante, pois eram considerados mediadores entre os
seres humanos e os deuses. Entre os deuses mais cultuados
estavam Hórus (deus do céu), ísis (deusa da fertilidade) e
Osíris (deus dos mortos).
A MUMIFICAÇÃO DOS MORTOS
Além de cultuarem vários deuses, os egípcios acreditavam na
vida após a morte, para eles, era muito importante serem bem
recebidos por Osíris no reino dos mortos. Segundo sua crença,
ao morrer, a alma da pessoa deixava o corpo, mas depois de
algum tempo retornava. Assim, era preciso conservar os corpos
após a morte e, por isso, os egípcios desenvolveram técnicas de
mumificação, que tinham como objetivo evitar a decomposição
dos corpos.
Este procedimento, feito pelos embalsamadores, consistia em
dissecar o corpo extrair os órgãos e guardá-Ios em recipientes
especiais, chamados vasos canopos, Depois, lavavam o corpo
com óleos aromatizados e cobriam-no com natrão, um tipo de
sal, para absorver a umidade. Após 40 dias, o corpo era envolto
em faixas de linho e depositado em um sarcófago ricamente
ornamentado.
Inicialmente, a mumificação era um ritual reservado somente
aos faraós, mas no decorrer do tempo os altos funcionários
passaram a ser igualmente mumificados. A população em geral
também passou a mumificar seus mortos, porém, com técnicas
mais simples que aquelas empregadas pelas camadas mais
abastadas
As pirâmides eram um elemento essencial nos rituais fúnebres
da realeza egípcia, pois em suas câmaras subterrâneas eram
depositados os corpos mumificados. Construídas principalmente
para os faraós e os membros da corte, as pirâmides
simbolizavam uma “morada eterna", na qual o espírito
continuaria a "viver" após a morte do corpo. Por isso, muitos
pertences do morto, como jóias, vestimentas e utensílios
domésticos, eram depositados junto ao sarcófago na câmara
funerária. Acredita-se que as primeiras pirâmides tenham sido
construídas a partir de 2630 a.C. As maiores e mais conhecidas
são as pirâmides localizadas em Gizé, região nordeste do Egito,
construídas entre os anos de 2550 e 2470 a.C., para os faraós
Ouéops, Ouéfren e Miquerinos.
Ouéops, Ouéfren e Miquerinos
As pirâmides de Gizé foram construídas com blocos de calcário
e granito cujo peso variava de menos de uma tonelada até mais
de 40 toneladas - todos eles cortados, transportados e
colocados em seu lugar por mãos humanas. Os antigos egípcios
não dispunham de máquinas complexas nem de animais
(tampouco extraterrestres!) para facilitar qualquer etapa desse
trabalho. Além disso, depois de terminarem o núcleo de uma
pirâmide eles a revestiam com pedras que se encaixavam
perfeitamente. Depois, ainda poliam o monumento até que ele
brilhasse ao Sol como uma jóia gigantesca.
Interior de uma Pirâmide
Egípcia
OS TRABALHADORES DAS PIRAMIDES
Por muito tempo acreditou-se que as pirâmides foram
construídas por cerca de 100 mil escravos, que eram obrigados a
passar toda a sua vida esculpindo e transportando enormes
blocos de pedras debaixo de um sol escaldante. Escavações
recentes feitas nos arredores das pirâmides, no entanto,
permitiram aos arqueólogos elaborar outra versão sobre os
construtores. Foi descoberto um cemitério, e o estudo dos ossos
encontrados nos túmulos indica que os trabalhadores, além de
receberem uma boa alimentação, contavam com cuidados
médicos.
De acordo com um dos maiores especialistas no assunto, o
egiptólogo Zahi Hawass, escravos não receberiam esse tipo de
tratamento. Ele acredita que trabalharam nas obras cerca de 20
a 30 mil egípcios, entre eles homens e mulheres. Alguns deles
eram trabalhadores fixos contratados pelo Estado, enquanto
outros eram camponeses contratados temporariamente para
ajudar na execução das obras. Para esse estudioso, o que
motivava os egípcios a se dedicarem a essas obras gigantescas
era o orgulho de servir ao faraó e de construir sua morada
eterna. E mais: para Hawass, os egípcios não estavam somente
construindo o túmulo do faraó, estavam construindo sua
própria identidade, baseada em uma forte religiosidade e na
crença na vida após a morte.
A VIDA NAS MARGENS DO NILO
Os egípcios dependiam das águas do Nilo para sobreviver e
também para irrigar as terras destinadas à agricultura, Por isso,
viviam em aldeias e cidades próximas ao rio, As terras mais
próximas do Nilo eram utilizadas para a agricultura, Alguns
cultivos importantes eram o trigo e a cevada, com os quais se
fazia pão e cerveja; uvas, com as quais se fazia vinho; e linho,
utilizado para fabricar tecidos,
No Egito, as terras pertenciam ao Estado, e eram administradas
por funcionários do governo, que convocavam camponeses para
trabalhar nessas terras, Os camponeses pagavam tributos para
o Estado na forma de trabalho e, também, com produtos
agrícolas, que eram armazenados em silos estatais, Dessa
maneira, o Estado egípcio dispunha de alimentos estocados
para serem distribuídos nos festivais públicos ou, ainda, para
alimentar a população em épocas de escassez.
O MODO DE PRODUÇÃO ASIATICO
No século XIX, o filósofo alemão Karl Marx criou o conceito de
"modo de produção asiático" para designar a forma como se
organizavam as civilizações da Mesopotâmia e do Egito, a partir
do IV milênio a.C. Essas sociedades, que ele chamava de
asiáticas, diferenciavam-se das sociedades anteriores
(neolíticas) em relação à divisão do trabalho, No Neolítico, era
feita a divisão sexual do trabalho (homem-mulher); já nas
sociedades asiáticas, a divisão era social ("explorados"-
"exploradores"),Assim, para Marx, o modo de produção asiático
teria organizado a sociedade em classes.
Algumas características desse modo de produção são: poder
centralizado, grupo de funcionários do Estado e utilização do
trabalho humano em grandes obras estatais, No caso da
sociedade egípcia, o poder era centralizado no faraó, enquanto
funcionários do Estado administravam a construção de grandes
obras estatais, como pirâmides, diques e reservatórios de água.
Atualmente, no entanto, o conceito de modo de produção
asiático é criticado por historiadores, que o consideram
generalizante por não levar em conta as especificidades das
sociedades.
AS CHEIAS E AS VAZANTES
No Egito Antigo, a agricultura só era possível devido às cheias do
Nilo. No decorrer do ano, o rio passava por um período de cheia
e por um período de vazante. O período de cheia CD ocorria
entre os meses de julho e novembro. Nesse período, os egípcios
armazenavam a água das cheias em grandes reservatórios, a fim
de utilizá-Ia posteriormente.
A partir de novembro, o Nilo entrava no período de vazante
Conforme as águas do rio iam baixando, surgiam às suas
margens campos cobertos de húmus, que eram, então, arados e
semeados. Em fevereiro, ainda no período da vazante, começava
a época da estiagem, que durava até julho. Nessa época, a água
que havia sido armazenada durante a cheia era utilizada na
irrigação das lavouras, cujos cultivos eram colhidos antes do
começo da nova cheia.
O IMPERIO CUXE
Os cuxitas são descendentes de povos agricultores que viviam ao
sul do Egito, nas proximidades do rio Nilo, em uma região que
ficou conhecida como Núbia. Por volta de 2500 a.C., um desses
povos fundou a cidade de Ouerma e estabeleceu um lucrativo
comércio com os egípcios. Essa cidade prosperou e a região onde
ela se desenvolveu passou a ser chamada de Cuxe. Em Cuxe
havia muitas minas, principalmente de ouro, o que tornava a
região bastante atrativa para os governantes egípcios. Depois de
séculos de investidas contra os cuxitas, os egípcios ocuparam a
região de Cuxe e transformaram na em uma colônia do Egito.
A FORMAÇÃO DO IMPERIO CUXE
A região de Cuxe permaneceu como colônia egípcia até 1070
a.C., quando os cuxitas recuperaram sua autonomia. Eles
organizaram nova- mente seu Estado, fundando o Reino Cuxe,
com capital na cidade de napata. Com o passar do tempo, os
cuxitas expandiram seu território, es- tabelecendo o Império
Cuxe. A partir de cerca de 730 a.C., o Império Cuxe aumentou
sua área de influência, acabando por controlar todo o território
do Egito. Os imperadores cuxitas passaram, então, a residir no
Egito, ficando conhecidos como "faraós negros".
A INFLUENCIA EGIPCIA NO IMPERIO CUXE
Ao longo dos séculos, os cuxitas desenvolveram uma identidade
própria, mas foram bastante influenciados pela cultura egípcia.
Eles veneravam deuses do Egito e construíam templos e cidades
seguindo os padrões egípcios. Os faraós cuxitas ordenaram a
construção de suas próprias pirâmides, onde eram sepultados
em sarcófagos, que ficavam localizados em grandes necrópoles.
As pirâmides cuxitas eram
pontiagudas e estreitas, feitas
de arenito e cascalho, e
possuíam diversas decorações,
como inscrições religiosas e
objetos funerários, entre eles
joias e cerâmicas.
MÉROE E A CULTURA CUXITA
Por volta de 593 a.C., Napata foi invadida pelos egípcios após um
longo movimento de reconquista. Diante disso, os cuxitas
transferiram a capital de seu império para Méroe, uma região ao
sul de Napata, com solos mais férteis e mais próxima de
importantes rotas comerciais. Em Méroe, os cuxitas incrementaram
o comércio e o intercâmbio cultural com diversos povos, como
gregos, romanos, sírios, árabes, persas e indianos, além dos
egipcios. Nessa época de intenso contato com outros povos, os
cuxitas passaram por um processo de grande desenvolvimento
cultural, recuperando vários elementos de sua tradição: voltaram a
cultuar antigos deuses e a praticar antigos costumes funerários,
além de retomar a prática de fazer escarificações. A partir do
século 11 a.C., os cuxitas utilizaram como base a escrita egípcia
para desenvolver o alfabeto meroítico, a escrita que os
administradores do governo cuxita utilizavam em suas atividades.
O REINO DE GARAMANTES
o deserto do Saara era habitado por diferentes povos nômades,
entre eles os berberes. Esses povos viviam da criação de
carneiros, cabritos e bois, além dos camelos, que tinham grande
importância, pois são bem adaptados ao calor e à escassez de
água. Ancestrais dos berberes, os garamantes foram, aos
poucos, deixando a vida nômade para se estabelecer nas
proximidades dos oásis. No século V a.C., fundaram o Reino de
Garamantes no Saara e deram o nome de Garama (ou Germa) à
sua capital. Os garamantes eram, em sua maioria, agricultores,
engenheiros e mercadores. Eles elaboraram um sofisticado
sistema de irrigação subterrânea chamado de foggara. Com esse
sistema, foi possível desenvolver a agricultura e a criação de
animais no ambiente inóspito do deserto. Eles produziam e
comercializavam principalmente uvas, figos, cevada e trigo, além
de praticar o comércio de marfim e de escravos.
O COMERCIO NO DESERTO DO SAARA
O comércio foi uma atividade econômica importante para os
povos do deserto. Sua grande extensão e o clima quente não
impediram a circulação de pessoas. As rotas transaarianas
permitiram o intercâmbio comercial e, também, cultural entre
os povos da África Mediterrânea (ao norte do Saara) e da África
Subsaariana (ao sul do Saara).
O REINO DE AXUM
o povo axumita habitava uma região localizada no leste da
África, próxima ao mar vermelho, dedicando-se sobretudo à
agricultura e à criação de animais. Além da agricultura e da
pecuária, os axumitas eram hábeis comerciantes. A localização
de seu território, era privilegiada para as trocas comerciais, o
que Ihes permitia controlar as caravanas que percorriam as
áreas entre o mar Vermelho e o Egito. Para facilitar a
comercialização de produtos, os reis axumitas ordenaram a
cunhagem de moedas em metais, como o ouro, a prata e o
bronze
ASPECTOS CULTURAIS DOS AXUNITAS
Região de intenso intercâmbio comercial, o Reino de Axum
apresentava grande diversidade étnica e cultural. Devido à
proximidade do reino com o sul da península arábica, os
axumitas foram culturalmente influenciados pelos árabes
dessa região atual lêmen). A arquitetura das casas, as técnicas
agrícolas e hidráulicas, bem como a religião e a língua axumita,
o gueze, apresentavam características culturais árabes. Os
hebreus também exerceram influência no cotidiano axumita.
No século I, formou-se uma comunidade hebraica em Axum.
Seus habitantes, conhecidos como falachas, disseminaram
alguns costumes hebraicos na região, como a crença
monoteísta.
A população de Axum recebeu também influência dos costumes
helenísticos, transmitidos a eles por romanos e egípcios. Por
isso, embora a língua axumita fosse o gueze, nas negociações
comerciais utilizava-se o idioma e o sistema numérico gregos. As
moedas axumitas apresentavam elementos romanos, como o
busto do rei e a cruz romana. Dos egípcios helenísticos,
convertidos ao cristianismo, os axumitas receberam, a partir do
século IV, grande influência religiosa. Nessa época, o
cristianismo se tornou a religião oficial do reino.

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Povos antigos da africa

  • 1. COMPONENTES: Antonio Fabrício Ana Carla Elida Ferreira Bruno Henrique Amanda Gomes Suzane Mycaele TRABALHO DE HISTORIA Centro de Ensino Rui Barbosa Professora: Dulcilene
  • 3. O CONTINENTE AFRICANO A áfrica representa uma topografia variada, com planícies, planaltos e regiões montanhosas.Alem disso, possui vários áreas desérticas e se mi, florestas tropicais e equatoriais, savanas cerrados e Oasis.Outra característica física do continente africano é a sua constituição compacta, isto é seu litoral não apresenta grandes recortes, como Bahia, enseadas e penínsulas. Além da diversidade física, a África apresenta uma grande variedade étnica. Por isso, é possível encontrar, nesse continente, tanto povos que descendem diretamente dos primeiros seres humanos, como é o caso dos bantos e dos bosquímanos, quanto descendentes de fenícios, hebreus e gregos, que desde a Antiguidade se fixaram no continente africano.
  • 4. OS ANTIGOS EGÍPCIOS Desde aproximadamente 8000 a.C., grupos seminômades habitavam as margens do rio Nilo. Eles se dedicavam à pesca, à caça e à coleta de frutos e cereais nativos da região. Por volta de 5000 a.C., vários desses grupos já haviam se fixado na região e desenvolviam atividades como a criação de animais e a agricultura. Ao perceberem que as cheias do Nilo fertilizavam as terras localizadas às suas margens, esses grupos buscaram desenvolver técnicas para armazenar água durante as cheias e utilizá-Ia para irrigar suas plantações e aproveitar melhor a fertilidade do solo. Ao longo do tempo, eles formaram comunidades agrícolas independentes entre si, chamadas nomes. Essas comunidades eram lideradas por chefes (nomarcas) que frequentemente disputavam o controle das áreas férteis.
  • 5. Como essas disputas eram frequentes, os chefes dos nomos foram se unindo para se fortalecer, e acabaram formando dois reinos: o Baixo Egito e o Alto Egito. Por volta de 3100 a.C., Menés, um governante do Alto Egito, assumiu o controle dos nomos e criou um Estado unificando os dois reinos, tornando-se o primeiro faraó egípcio. A centralização do poder na figura do faraó diminuiu as disputas de terras entre os chefes dos nomos, possibilitando o desenvolvimento da sociedade egípcia .
  • 6. A SOCIEDADE EGIPCIA O faraó era a principal autoridade na sociedade egípcia. Ele e sua família moravam em suntuosos palácios e sua alimentação era variada, baseada em carnes assadas, saladas, pães, bolos e frutas, como figos e melões. A maneira como se vestiam e os adornos que utilizavam refletiam seu poder. A esposa do faraó, por exemplo, usava túnicas de linho e perucas feitas de cabelos naturais ou de lã de carneiro. Suas maquiagens eram produzidas com uma mistura de óleos perfumados e minerais coloridos em pó e as jóias eram feitas de ouro, ou pedras ornamentais como turquesa e lápis-lazúli.
  • 7. Na sociedade egípcia, abaixo do faraó, havia uma camada composta por pessoas que desfrutavam de vários privilégios. Dela faziam parte os sacerdotes, que eram responsáveis pelos rituais religiosos; os nobres, que eram parentes do faraó ou descendentes dos antigos chefes dos nomos, e geralmente exerciam cargos administrativos importantes. Faziam parte dessa camada também os chefes militares, que ocupavam altos postos no exército, além dos funcionários do Estado, como os escribas, que auxiliavam o faraó em diferentes atividades, por exemplo, na fiscalização das plantações e na cobrança de tributos.
  • 8. O que é teocracia? Teocracia é uma palavra de origem grega que significa "governo de deus", e que é utilizada para denominar a forma de governo em que o poder político é fundamentado com base no poder religioso, No caso do Egito Antigo, na época em que os faraós governavam, não havia uma clara distinção entre religião e Estado. O faraó era considerado filho dos deuses na Terra e exercia autoridade administrativa, judicial e religiosa.
  • 9. A maior parte da população egípcia era pobre e pagava impostos, principalmente, sob a forma de serviços prestados ao Estado. Essa camada era composta em sua maioria por camponeses e artesãos. Os camponeses cultivavam produtos como trigo, linho e algodão, e se dedicavam também à criação de animais, à caça e à pesca. Os artesãos, por sua vez, se ocupavam com a fabricação de cestos, potes, roupas, sandálias, móveis etc. Entre os artesãos, havia aqueles que fabricavam objetos mais elaborados, como esculturas, jóias de ouro, móveis requintados e objetos de cerâmica decorados. Esses artesãos especializados desfrutavam de maior prestígio social.
  • 10. A escravidão no Egito No Egito Antigo havia escravos, porém, eles não compunham a maioria da população. Geralmente eles eram prisioneiros de guerra e trabalhavam nos campos, nas minas no deserto ou na realização de tarefas domésticas.
  • 11. A RELIGIOSIDADE EGIPCÍA A religião egípcia era politeísta, ou seja, cultuava vários deuses. Os egípcios acreditavam que os deuses tinham necessidades semelhantes às das pessoas, por isso faziam- Ihes oferendas de comidas, bebidas, roupas e incensos. Os sacerdotes detinham grande poder e um papel social importante, pois eram considerados mediadores entre os seres humanos e os deuses. Entre os deuses mais cultuados estavam Hórus (deus do céu), ísis (deusa da fertilidade) e Osíris (deus dos mortos).
  • 12. A MUMIFICAÇÃO DOS MORTOS Além de cultuarem vários deuses, os egípcios acreditavam na vida após a morte, para eles, era muito importante serem bem recebidos por Osíris no reino dos mortos. Segundo sua crença, ao morrer, a alma da pessoa deixava o corpo, mas depois de algum tempo retornava. Assim, era preciso conservar os corpos após a morte e, por isso, os egípcios desenvolveram técnicas de mumificação, que tinham como objetivo evitar a decomposição dos corpos. Este procedimento, feito pelos embalsamadores, consistia em dissecar o corpo extrair os órgãos e guardá-Ios em recipientes especiais, chamados vasos canopos, Depois, lavavam o corpo com óleos aromatizados e cobriam-no com natrão, um tipo de sal, para absorver a umidade. Após 40 dias, o corpo era envolto em faixas de linho e depositado em um sarcófago ricamente ornamentado.
  • 13. Inicialmente, a mumificação era um ritual reservado somente aos faraós, mas no decorrer do tempo os altos funcionários passaram a ser igualmente mumificados. A população em geral também passou a mumificar seus mortos, porém, com técnicas mais simples que aquelas empregadas pelas camadas mais abastadas
  • 14.
  • 15. As pirâmides eram um elemento essencial nos rituais fúnebres da realeza egípcia, pois em suas câmaras subterrâneas eram depositados os corpos mumificados. Construídas principalmente para os faraós e os membros da corte, as pirâmides simbolizavam uma “morada eterna", na qual o espírito continuaria a "viver" após a morte do corpo. Por isso, muitos pertences do morto, como jóias, vestimentas e utensílios domésticos, eram depositados junto ao sarcófago na câmara funerária. Acredita-se que as primeiras pirâmides tenham sido construídas a partir de 2630 a.C. As maiores e mais conhecidas são as pirâmides localizadas em Gizé, região nordeste do Egito, construídas entre os anos de 2550 e 2470 a.C., para os faraós Ouéops, Ouéfren e Miquerinos.
  • 16. Ouéops, Ouéfren e Miquerinos
  • 17. As pirâmides de Gizé foram construídas com blocos de calcário e granito cujo peso variava de menos de uma tonelada até mais de 40 toneladas - todos eles cortados, transportados e colocados em seu lugar por mãos humanas. Os antigos egípcios não dispunham de máquinas complexas nem de animais (tampouco extraterrestres!) para facilitar qualquer etapa desse trabalho. Além disso, depois de terminarem o núcleo de uma pirâmide eles a revestiam com pedras que se encaixavam perfeitamente. Depois, ainda poliam o monumento até que ele brilhasse ao Sol como uma jóia gigantesca.
  • 18. Interior de uma Pirâmide Egípcia
  • 19. OS TRABALHADORES DAS PIRAMIDES Por muito tempo acreditou-se que as pirâmides foram construídas por cerca de 100 mil escravos, que eram obrigados a passar toda a sua vida esculpindo e transportando enormes blocos de pedras debaixo de um sol escaldante. Escavações recentes feitas nos arredores das pirâmides, no entanto, permitiram aos arqueólogos elaborar outra versão sobre os construtores. Foi descoberto um cemitério, e o estudo dos ossos encontrados nos túmulos indica que os trabalhadores, além de receberem uma boa alimentação, contavam com cuidados médicos.
  • 20. De acordo com um dos maiores especialistas no assunto, o egiptólogo Zahi Hawass, escravos não receberiam esse tipo de tratamento. Ele acredita que trabalharam nas obras cerca de 20 a 30 mil egípcios, entre eles homens e mulheres. Alguns deles eram trabalhadores fixos contratados pelo Estado, enquanto outros eram camponeses contratados temporariamente para ajudar na execução das obras. Para esse estudioso, o que motivava os egípcios a se dedicarem a essas obras gigantescas era o orgulho de servir ao faraó e de construir sua morada eterna. E mais: para Hawass, os egípcios não estavam somente construindo o túmulo do faraó, estavam construindo sua própria identidade, baseada em uma forte religiosidade e na crença na vida após a morte.
  • 21. A VIDA NAS MARGENS DO NILO Os egípcios dependiam das águas do Nilo para sobreviver e também para irrigar as terras destinadas à agricultura, Por isso, viviam em aldeias e cidades próximas ao rio, As terras mais próximas do Nilo eram utilizadas para a agricultura, Alguns cultivos importantes eram o trigo e a cevada, com os quais se fazia pão e cerveja; uvas, com as quais se fazia vinho; e linho, utilizado para fabricar tecidos, No Egito, as terras pertenciam ao Estado, e eram administradas por funcionários do governo, que convocavam camponeses para trabalhar nessas terras, Os camponeses pagavam tributos para o Estado na forma de trabalho e, também, com produtos agrícolas, que eram armazenados em silos estatais, Dessa maneira, o Estado egípcio dispunha de alimentos estocados para serem distribuídos nos festivais públicos ou, ainda, para alimentar a população em épocas de escassez.
  • 22. O MODO DE PRODUÇÃO ASIATICO No século XIX, o filósofo alemão Karl Marx criou o conceito de "modo de produção asiático" para designar a forma como se organizavam as civilizações da Mesopotâmia e do Egito, a partir do IV milênio a.C. Essas sociedades, que ele chamava de asiáticas, diferenciavam-se das sociedades anteriores (neolíticas) em relação à divisão do trabalho, No Neolítico, era feita a divisão sexual do trabalho (homem-mulher); já nas sociedades asiáticas, a divisão era social ("explorados"- "exploradores"),Assim, para Marx, o modo de produção asiático teria organizado a sociedade em classes.
  • 23. Algumas características desse modo de produção são: poder centralizado, grupo de funcionários do Estado e utilização do trabalho humano em grandes obras estatais, No caso da sociedade egípcia, o poder era centralizado no faraó, enquanto funcionários do Estado administravam a construção de grandes obras estatais, como pirâmides, diques e reservatórios de água. Atualmente, no entanto, o conceito de modo de produção asiático é criticado por historiadores, que o consideram generalizante por não levar em conta as especificidades das sociedades.
  • 24. AS CHEIAS E AS VAZANTES No Egito Antigo, a agricultura só era possível devido às cheias do Nilo. No decorrer do ano, o rio passava por um período de cheia e por um período de vazante. O período de cheia CD ocorria entre os meses de julho e novembro. Nesse período, os egípcios armazenavam a água das cheias em grandes reservatórios, a fim de utilizá-Ia posteriormente. A partir de novembro, o Nilo entrava no período de vazante Conforme as águas do rio iam baixando, surgiam às suas margens campos cobertos de húmus, que eram, então, arados e semeados. Em fevereiro, ainda no período da vazante, começava a época da estiagem, que durava até julho. Nessa época, a água que havia sido armazenada durante a cheia era utilizada na irrigação das lavouras, cujos cultivos eram colhidos antes do começo da nova cheia.
  • 25. O IMPERIO CUXE Os cuxitas são descendentes de povos agricultores que viviam ao sul do Egito, nas proximidades do rio Nilo, em uma região que ficou conhecida como Núbia. Por volta de 2500 a.C., um desses povos fundou a cidade de Ouerma e estabeleceu um lucrativo comércio com os egípcios. Essa cidade prosperou e a região onde ela se desenvolveu passou a ser chamada de Cuxe. Em Cuxe havia muitas minas, principalmente de ouro, o que tornava a região bastante atrativa para os governantes egípcios. Depois de séculos de investidas contra os cuxitas, os egípcios ocuparam a região de Cuxe e transformaram na em uma colônia do Egito.
  • 26. A FORMAÇÃO DO IMPERIO CUXE A região de Cuxe permaneceu como colônia egípcia até 1070 a.C., quando os cuxitas recuperaram sua autonomia. Eles organizaram nova- mente seu Estado, fundando o Reino Cuxe, com capital na cidade de napata. Com o passar do tempo, os cuxitas expandiram seu território, es- tabelecendo o Império Cuxe. A partir de cerca de 730 a.C., o Império Cuxe aumentou sua área de influência, acabando por controlar todo o território do Egito. Os imperadores cuxitas passaram, então, a residir no Egito, ficando conhecidos como "faraós negros".
  • 27. A INFLUENCIA EGIPCIA NO IMPERIO CUXE Ao longo dos séculos, os cuxitas desenvolveram uma identidade própria, mas foram bastante influenciados pela cultura egípcia. Eles veneravam deuses do Egito e construíam templos e cidades seguindo os padrões egípcios. Os faraós cuxitas ordenaram a construção de suas próprias pirâmides, onde eram sepultados em sarcófagos, que ficavam localizados em grandes necrópoles. As pirâmides cuxitas eram pontiagudas e estreitas, feitas de arenito e cascalho, e possuíam diversas decorações, como inscrições religiosas e objetos funerários, entre eles joias e cerâmicas.
  • 28. MÉROE E A CULTURA CUXITA Por volta de 593 a.C., Napata foi invadida pelos egípcios após um longo movimento de reconquista. Diante disso, os cuxitas transferiram a capital de seu império para Méroe, uma região ao sul de Napata, com solos mais férteis e mais próxima de importantes rotas comerciais. Em Méroe, os cuxitas incrementaram o comércio e o intercâmbio cultural com diversos povos, como gregos, romanos, sírios, árabes, persas e indianos, além dos egipcios. Nessa época de intenso contato com outros povos, os cuxitas passaram por um processo de grande desenvolvimento cultural, recuperando vários elementos de sua tradição: voltaram a cultuar antigos deuses e a praticar antigos costumes funerários, além de retomar a prática de fazer escarificações. A partir do século 11 a.C., os cuxitas utilizaram como base a escrita egípcia para desenvolver o alfabeto meroítico, a escrita que os administradores do governo cuxita utilizavam em suas atividades.
  • 29. O REINO DE GARAMANTES o deserto do Saara era habitado por diferentes povos nômades, entre eles os berberes. Esses povos viviam da criação de carneiros, cabritos e bois, além dos camelos, que tinham grande importância, pois são bem adaptados ao calor e à escassez de água. Ancestrais dos berberes, os garamantes foram, aos poucos, deixando a vida nômade para se estabelecer nas proximidades dos oásis. No século V a.C., fundaram o Reino de Garamantes no Saara e deram o nome de Garama (ou Germa) à sua capital. Os garamantes eram, em sua maioria, agricultores, engenheiros e mercadores. Eles elaboraram um sofisticado sistema de irrigação subterrânea chamado de foggara. Com esse sistema, foi possível desenvolver a agricultura e a criação de animais no ambiente inóspito do deserto. Eles produziam e comercializavam principalmente uvas, figos, cevada e trigo, além de praticar o comércio de marfim e de escravos.
  • 30. O COMERCIO NO DESERTO DO SAARA O comércio foi uma atividade econômica importante para os povos do deserto. Sua grande extensão e o clima quente não impediram a circulação de pessoas. As rotas transaarianas permitiram o intercâmbio comercial e, também, cultural entre os povos da África Mediterrânea (ao norte do Saara) e da África Subsaariana (ao sul do Saara).
  • 31. O REINO DE AXUM o povo axumita habitava uma região localizada no leste da África, próxima ao mar vermelho, dedicando-se sobretudo à agricultura e à criação de animais. Além da agricultura e da pecuária, os axumitas eram hábeis comerciantes. A localização de seu território, era privilegiada para as trocas comerciais, o que Ihes permitia controlar as caravanas que percorriam as áreas entre o mar Vermelho e o Egito. Para facilitar a comercialização de produtos, os reis axumitas ordenaram a cunhagem de moedas em metais, como o ouro, a prata e o bronze
  • 32. ASPECTOS CULTURAIS DOS AXUNITAS Região de intenso intercâmbio comercial, o Reino de Axum apresentava grande diversidade étnica e cultural. Devido à proximidade do reino com o sul da península arábica, os axumitas foram culturalmente influenciados pelos árabes dessa região atual lêmen). A arquitetura das casas, as técnicas agrícolas e hidráulicas, bem como a religião e a língua axumita, o gueze, apresentavam características culturais árabes. Os hebreus também exerceram influência no cotidiano axumita. No século I, formou-se uma comunidade hebraica em Axum. Seus habitantes, conhecidos como falachas, disseminaram alguns costumes hebraicos na região, como a crença monoteísta.
  • 33. A população de Axum recebeu também influência dos costumes helenísticos, transmitidos a eles por romanos e egípcios. Por isso, embora a língua axumita fosse o gueze, nas negociações comerciais utilizava-se o idioma e o sistema numérico gregos. As moedas axumitas apresentavam elementos romanos, como o busto do rei e a cruz romana. Dos egípcios helenísticos, convertidos ao cristianismo, os axumitas receberam, a partir do século IV, grande influência religiosa. Nessa época, o cristianismo se tornou a religião oficial do reino.