SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Baixar para ler offline
VISITA DE ESTUDO

                                       Central Termoeléctrica de Mortágua
                                                       e
                                              Barragem da Aguieira

                                                 30 de Junho de 2009




Objectivo

 Identificar formas de aproveitamento e gestão sustentável dos recursos renováveis e não renováveis.



                                       Central Termoeléctrica de Mortágua




    A floresta foi e será sempre uma grande fonte de energia. Desde os primórdios da humanidade que é ela que fornece
lenha para o Homem se aquecer e cozinhar os seus alimentos. Hoje em dia, esta energia que provêm das florestas, a
biomassa, representa 15% da energia primária consumida no mundo inteiro. Em Portugal, existe apenas uma instalação de
produção de electricidade utilizando como principal combustível a biomassa.
    Esta central é a Central Termoeléctrica de Mortágua, localizada na zona Centro do
País, na margem direita da albufeira da Aguieira.
    Esta central utiliza os resíduos florestais, muito abundantes naquela zona, para
produzir electricidade, criando assim, além da energia que nos é indispensável no nosso
dia-a-dia, condições que permitam aos proprietários florestais sentirem-se motivados
para manterem as matas e florestas limpas. Desta forma, a Central de Mortágua
contribui para a diminuição do número de incêndios e para o ordenamento florestal da zona Centro do País, que produz
anualmente um valor estimado de perto de 500 mil toneladas de resíduos florestais (biomassa).
   A Central Termoeléctrica de Mortágua começou a operar em Agosto de 1999 e permite o escoamento de 100 000
toneladas ano resíduos florestais queimados numa caldeira de 33MWth.
   A Central tem uma potência instalada de 10MVA – 9MW e foi projectada para entregar à rede de distribuição de energia
eléctrica cerca de 63GWh por Ano.




    De salientar que a Central tem preocupações ambientais, nomeadamente ao nível do impacte que o seu próprio
funcionamento pode acarretar. Assim, apresenta um conjunto de tecnologia que a auxilia a cumprir a legislação ambiental e
a ser uma empresa “amiga do ambiente”.



                                            Curiosidades sobre a Biomassa

    A Biomassa de acordo com a definição constante da Directiva 2001/77/EC de 27 de
Setembro de 2001, é: a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura
(incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem
como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.


   O uso da energia da biomassa apresenta vantagens pois revela-se como uma contribuição positiva para o objectivo
mundial em termos de limitação das emissões de gases com efeito de estufa, como o CO 2, e outras emissões atmosféricas,
por exemplo, o SO2. Por outro lado, contribui também para o objectivo de redução da dependência energética nacional, para
os objectivos de política energética e de desenvolvimento sustentável, e para uma política nacional de criação de empregos
sustentáveis a longo prazo.

                                                  Barragem da Aguieira

   Inserida numa paisagem de grande beleza natural, no leito do Rio Mondego, a Barragem da Aguieira, é uma das mais
imponentes barragens do País, chegando a atingir cerca de 90 metros.
   A sua bela albufeira é extensa, abrangendo parte dos concelhos de Carregal do Sal, Penacova, Santa Comba Dão, Tondela,
Tábua e Mortágua, promovendo paisagens de franca beleza e paz de espírito, perfeita para as mais variadas actividades
náuticas, de lazer e desporto.

    A barragem iniciou actividade em 1981, visando a produção de
energia eléctrica, a irrigação agrícola, a regulação de caudais de cheia
e, claro, o abastecimento de água às populações.

    A barragem de Aguieira situa-se no distrito de Coimbra, no
concelho de Penacova. Entrou em funcionamento em 1981 e é
alimentada pelo curso de água do rio Mondego. A Aguieira é uma
barragem de arcos múltiplos, com 89 metros de altura. Pertence à
bacia hidrográfica principal do Mondego e tem uma bacia hidrográfica
                      2
própria de 2629,0 km .

   A sua albufeira tem uma capacidade total de armazenamento de
                   3   3                                 3  3
água de 423030x10 m e uma capacidade útil de 216030x10 m . A
superfície inundável ao NPA (Nível Pleno de Armazenamento) é de
2000 hectares.
As cotas de água na albufeira são: NPA de 124,70 metros, NMC (Nível Máximo de Cheia) de 126,00 metros e NmE (Nível
                                                                                3
Mínimo de Exploração) de 110,00 metros. A capacidade do descarregador é de 2180m /s.




                                                      Curiosidades
   A construção da Barragem da Aguieira, obrigou à submersão de diversas aldeias, destacando-se Breda, no concelho de
Mortágua, e Foz do Dão, no concelho de Santa Comba Dão.
   Devido à extrema proximidade do paredão da barragem em relação a esta última aldeia, há quem defenda que a
barragem deveria ser denominada de Barragem da Foz do Dão, numa homenagem ao que foi submerso pela albufeira.

Sites interessantes
http://www.renovaveis.tecnopt.com
www.energiasrenovaveis.com
http://engenhocasrenovaveis.blogspot.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Geração Biomassa
Geração BiomassaGeração Biomassa
Geração Biomassacarlosbaccan
 
37583132 biomass-a
37583132 biomass-a37583132 biomass-a
37583132 biomass-aPelo Siro
 
Topema energiasustentável
Topema energiasustentávelTopema energiasustentável
Topema energiasustentávelWaldomiroGross
 
Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil
Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil
Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil EnergiaUni
 
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 0905 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09ken.nunes
 
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL - PARTE I
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL -  PARTE IA PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL -  PARTE I
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL - PARTE IRenata Rodrigues
 
Parque temáticomolinologico
Parque temáticomolinologicoParque temáticomolinologico
Parque temáticomolinologicoSonia Andrade
 
Fontes de energia - Carvão Mineral
Fontes de energia - Carvão MineralFontes de energia - Carvão Mineral
Fontes de energia - Carvão MineralBruna M
 
Carvão vegetal
Carvão vegetalCarvão vegetal
Carvão vegetalDCRDANYLA
 
Absorção de CO2 presente em Biogás
Absorção de CO2 presente em BiogásAbsorção de CO2 presente em Biogás
Absorção de CO2 presente em BiogásMoises Suhet
 
Energia RenováVel
Energia RenováVelEnergia RenováVel
Energia RenováVelGuihl
 
Eficiência energéticaguia edp
Eficiência energéticaguia edpEficiência energéticaguia edp
Eficiência energéticaguia edpMaria Santos
 
Os recursos minerais e as fontes de energia
Os recursos minerais e as fontes de energia Os recursos minerais e as fontes de energia
Os recursos minerais e as fontes de energia Marcinha Mello
 
Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008
Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008
Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008guestd0f8d58
 
Estação k500 @ cabo verde v.3
Estação k500 @ cabo verde v.3Estação k500 @ cabo verde v.3
Estação k500 @ cabo verde v.3lusobiomass
 

Mais procurados (20)

1738
17381738
1738
 
Geração Biomassa
Geração BiomassaGeração Biomassa
Geração Biomassa
 
37583132 biomass-a
37583132 biomass-a37583132 biomass-a
37583132 biomass-a
 
Topema energiasustentável
Topema energiasustentávelTopema energiasustentável
Topema energiasustentável
 
Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil
Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil
Futuro da Biomassa e Bioenergia no Brasil
 
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 0905 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
05 Apa Ics Workshop Livia Tirone 28 01 09
 
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL - PARTE I
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL -  PARTE IA PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL -  PARTE I
A PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA E A ENERGIA NO BRASIL - PARTE I
 
Biomassa do lixo
Biomassa do lixoBiomassa do lixo
Biomassa do lixo
 
3b
3b3b
3b
 
Parque temáticomolinologico
Parque temáticomolinologicoParque temáticomolinologico
Parque temáticomolinologico
 
Fontes de energia - Carvão Mineral
Fontes de energia - Carvão MineralFontes de energia - Carvão Mineral
Fontes de energia - Carvão Mineral
 
Carvão vegetal
Carvão vegetalCarvão vegetal
Carvão vegetal
 
Energias ..
Energias ..Energias ..
Energias ..
 
Absorção de CO2 presente em Biogás
Absorção de CO2 presente em BiogásAbsorção de CO2 presente em Biogás
Absorção de CO2 presente em Biogás
 
Energia RenováVel
Energia RenováVelEnergia RenováVel
Energia RenováVel
 
Eficiência energéticaguia edp
Eficiência energéticaguia edpEficiência energéticaguia edp
Eficiência energéticaguia edp
 
Os recursos minerais e as fontes de energia
Os recursos minerais e as fontes de energia Os recursos minerais e as fontes de energia
Os recursos minerais e as fontes de energia
 
Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008
Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008
Roberto Teixeira Pessine 25 Abril 2008
 
Estação k500 @ cabo verde v.3
Estação k500 @ cabo verde v.3Estação k500 @ cabo verde v.3
Estação k500 @ cabo verde v.3
 
biogas
biogasbiogas
biogas
 

Destaque

Guião visita de estudo
Guião visita de estudoGuião visita de estudo
Guião visita de estudoAna T.
 
Assembleia Da Republica - Folheto Visita de Estudo
Assembleia Da Republica - Folheto Visita de EstudoAssembleia Da Republica - Folheto Visita de Estudo
Assembleia Da Republica - Folheto Visita de EstudoAlfredo Garcia
 
Panfleto Da Visita a Serra
Panfleto Da Visita a SerraPanfleto Da Visita a Serra
Panfleto Da Visita a SerraCristina Miranda
 
Planificação Ap7 A
Planificação Ap7 APlanificação Ap7 A
Planificação Ap7 Aprofcneb23sa
 
Guião de visita pdf
Guião de visita pdfGuião de visita pdf
Guião de visita pdfCainha18
 
Folheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembro
Folheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembroFolheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembro
Folheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembroJorge Almeida
 
Ficha guião lisboa 2012nº2
Ficha guião lisboa 2012nº2Ficha guião lisboa 2012nº2
Ficha guião lisboa 2012nº2Ana Isabel Silva
 
A nossa Planificação de DLP
A nossa Planificação de DLPA nossa Planificação de DLP
A nossa Planificação de DLPguest68edbb
 

Destaque (11)

Guião visita de estudo
Guião visita de estudoGuião visita de estudo
Guião visita de estudo
 
Ficha da visita estudo
Ficha da visita estudoFicha da visita estudo
Ficha da visita estudo
 
Guião visita alunos
Guião visita alunosGuião visita alunos
Guião visita alunos
 
Assembleia Da Republica - Folheto Visita de Estudo
Assembleia Da Republica - Folheto Visita de EstudoAssembleia Da Republica - Folheto Visita de Estudo
Assembleia Da Republica - Folheto Visita de Estudo
 
Panfleto Da Visita a Serra
Panfleto Da Visita a SerraPanfleto Da Visita a Serra
Panfleto Da Visita a Serra
 
Planificação Ap7 A
Planificação Ap7 APlanificação Ap7 A
Planificação Ap7 A
 
Guião de visita pdf
Guião de visita pdfGuião de visita pdf
Guião de visita pdf
 
Visita de estudo
Visita de estudoVisita de estudo
Visita de estudo
 
Folheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembro
Folheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembroFolheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembro
Folheto da visita de estudo a Lisboa, 2010-11, 9 de dezembro
 
Ficha guião lisboa 2012nº2
Ficha guião lisboa 2012nº2Ficha guião lisboa 2012nº2
Ficha guião lisboa 2012nº2
 
A nossa Planificação de DLP
A nossa Planificação de DLPA nossa Planificação de DLP
A nossa Planificação de DLP
 

Semelhante a Visita De Estudo

Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...Jorge Moreira
 
Energias renováveis
Energias renováveisEnergias renováveis
Energias renováveisgoretemendes
 
energias renováveis e não renováveis
energias renováveis e não renováveisenergias renováveis e não renováveis
energias renováveis e não renováveisguest93f705
 
Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3
Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3
Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3ap8bgrp6
 
Fontes de energia
Fontes de energiaFontes de energia
Fontes de energiaisraelfrois
 
josiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
josiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKjosiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
josiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKmariapimenttel
 
Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2
Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2
Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2DigitEmotions
 
Viagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaViagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaDelmir Fernandes
 
Hierarquização dos Processos da Eletronuclear
Hierarquização dos Processos da EletronuclearHierarquização dos Processos da Eletronuclear
Hierarquização dos Processos da EletronuclearDouglasEdsonSilvaDeO
 
Boletim degremont março 2013 pt
Boletim degremont março 2013 ptBoletim degremont março 2013 pt
Boletim degremont março 2013 ptslidesharedgt
 
Usina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazôniaUsina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazôniageografia do G.J.P
 
Usina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazôniaUsina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazôniageografia do G.J.P
 
Usinas hidrelétricas
Usinas hidrelétricasUsinas hidrelétricas
Usinas hidrelétricasjrcruzoficial
 
Energia Hidraulica
Energia HidraulicaEnergia Hidraulica
Energia Hidraulicaeducacao f
 
Viagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaViagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaDelmir Fernandes
 

Semelhante a Visita De Estudo (20)

Hidreletricas Brasil 3006
Hidreletricas Brasil 3006Hidreletricas Brasil 3006
Hidreletricas Brasil 3006
 
ApresentaçãO
ApresentaçãOApresentaçãO
ApresentaçãO
 
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...
Barragens que barram vidas, paisagens e sonhos – patrimónios que se afogam ir...
 
Energias renováveis
Energias renováveisEnergias renováveis
Energias renováveis
 
energias renováveis e não renováveis
energias renováveis e não renováveisenergias renováveis e não renováveis
energias renováveis e não renováveis
 
Aterro Sanitário
Aterro SanitárioAterro Sanitário
Aterro Sanitário
 
Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3
Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3
Energias RenováVeis E NãO RenováVeis 3
 
Fontes de energia
Fontes de energiaFontes de energia
Fontes de energia
 
josiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
josiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKjosiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
josiane usina.pptxKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
 
Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2
Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2
Antonio parreira conferencia_aljustrel_2014_2
 
Viagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaViagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e Piratuba
 
Hierarquização dos Processos da Eletronuclear
Hierarquização dos Processos da EletronuclearHierarquização dos Processos da Eletronuclear
Hierarquização dos Processos da Eletronuclear
 
Boletim degremont março 2013 pt
Boletim degremont março 2013 ptBoletim degremont março 2013 pt
Boletim degremont março 2013 pt
 
Usina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazôniaUsina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazônia
 
Usina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazôniaUsina hidrelétrica na amazônia
Usina hidrelétrica na amazônia
 
Usinas hidrelétricas
Usinas hidrelétricasUsinas hidrelétricas
Usinas hidrelétricas
 
Energias
EnergiasEnergias
Energias
 
Energia Hidraulica
Energia HidraulicaEnergia Hidraulica
Energia Hidraulica
 
Energias renováveis
Energias renováveisEnergias renováveis
Energias renováveis
 
Viagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e PiratubaViagem para Machadinho e Piratuba
Viagem para Machadinho e Piratuba
 

Mais de fercarbar

Actividade Experimental Carrinho Fotovoltaico
Actividade Experimental Carrinho FotovoltaicoActividade Experimental Carrinho Fotovoltaico
Actividade Experimental Carrinho Fotovoltaicofercarbar
 
Prospecto Da Visita De Estudo Ii Blog
Prospecto Da Visita De Estudo Ii BlogProspecto Da Visita De Estudo Ii Blog
Prospecto Da Visita De Estudo Ii Blogfercarbar
 
Actividade Experimental SecundáRio
Actividade Experimental SecundáRioActividade Experimental SecundáRio
Actividade Experimental SecundáRiofercarbar
 
Actividade Experimental Colector
Actividade Experimental ColectorActividade Experimental Colector
Actividade Experimental Colectorfercarbar
 
Actividade Experimental Colector
Actividade Experimental ColectorActividade Experimental Colector
Actividade Experimental Colectorfercarbar
 
Cozinheiro Solar
Cozinheiro SolarCozinheiro Solar
Cozinheiro Solarfercarbar
 
Pac The Beginning
Pac The BeginningPac The Beginning
Pac The Beginningfercarbar
 

Mais de fercarbar (7)

Actividade Experimental Carrinho Fotovoltaico
Actividade Experimental Carrinho FotovoltaicoActividade Experimental Carrinho Fotovoltaico
Actividade Experimental Carrinho Fotovoltaico
 
Prospecto Da Visita De Estudo Ii Blog
Prospecto Da Visita De Estudo Ii BlogProspecto Da Visita De Estudo Ii Blog
Prospecto Da Visita De Estudo Ii Blog
 
Actividade Experimental SecundáRio
Actividade Experimental SecundáRioActividade Experimental SecundáRio
Actividade Experimental SecundáRio
 
Actividade Experimental Colector
Actividade Experimental ColectorActividade Experimental Colector
Actividade Experimental Colector
 
Actividade Experimental Colector
Actividade Experimental ColectorActividade Experimental Colector
Actividade Experimental Colector
 
Cozinheiro Solar
Cozinheiro SolarCozinheiro Solar
Cozinheiro Solar
 
Pac The Beginning
Pac The BeginningPac The Beginning
Pac The Beginning
 

Visita De Estudo

  • 1. VISITA DE ESTUDO Central Termoeléctrica de Mortágua e Barragem da Aguieira 30 de Junho de 2009 Objectivo  Identificar formas de aproveitamento e gestão sustentável dos recursos renováveis e não renováveis. Central Termoeléctrica de Mortágua A floresta foi e será sempre uma grande fonte de energia. Desde os primórdios da humanidade que é ela que fornece lenha para o Homem se aquecer e cozinhar os seus alimentos. Hoje em dia, esta energia que provêm das florestas, a biomassa, representa 15% da energia primária consumida no mundo inteiro. Em Portugal, existe apenas uma instalação de produção de electricidade utilizando como principal combustível a biomassa. Esta central é a Central Termoeléctrica de Mortágua, localizada na zona Centro do País, na margem direita da albufeira da Aguieira. Esta central utiliza os resíduos florestais, muito abundantes naquela zona, para produzir electricidade, criando assim, além da energia que nos é indispensável no nosso dia-a-dia, condições que permitam aos proprietários florestais sentirem-se motivados para manterem as matas e florestas limpas. Desta forma, a Central de Mortágua
  • 2. contribui para a diminuição do número de incêndios e para o ordenamento florestal da zona Centro do País, que produz anualmente um valor estimado de perto de 500 mil toneladas de resíduos florestais (biomassa). A Central Termoeléctrica de Mortágua começou a operar em Agosto de 1999 e permite o escoamento de 100 000 toneladas ano resíduos florestais queimados numa caldeira de 33MWth. A Central tem uma potência instalada de 10MVA – 9MW e foi projectada para entregar à rede de distribuição de energia eléctrica cerca de 63GWh por Ano. De salientar que a Central tem preocupações ambientais, nomeadamente ao nível do impacte que o seu próprio funcionamento pode acarretar. Assim, apresenta um conjunto de tecnologia que a auxilia a cumprir a legislação ambiental e a ser uma empresa “amiga do ambiente”. Curiosidades sobre a Biomassa A Biomassa de acordo com a definição constante da Directiva 2001/77/EC de 27 de Setembro de 2001, é: a fracção biodegradável de produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), da floresta e das indústrias conexas, bem como a fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos. O uso da energia da biomassa apresenta vantagens pois revela-se como uma contribuição positiva para o objectivo mundial em termos de limitação das emissões de gases com efeito de estufa, como o CO 2, e outras emissões atmosféricas, por exemplo, o SO2. Por outro lado, contribui também para o objectivo de redução da dependência energética nacional, para os objectivos de política energética e de desenvolvimento sustentável, e para uma política nacional de criação de empregos sustentáveis a longo prazo. Barragem da Aguieira Inserida numa paisagem de grande beleza natural, no leito do Rio Mondego, a Barragem da Aguieira, é uma das mais imponentes barragens do País, chegando a atingir cerca de 90 metros. A sua bela albufeira é extensa, abrangendo parte dos concelhos de Carregal do Sal, Penacova, Santa Comba Dão, Tondela, Tábua e Mortágua, promovendo paisagens de franca beleza e paz de espírito, perfeita para as mais variadas actividades náuticas, de lazer e desporto. A barragem iniciou actividade em 1981, visando a produção de energia eléctrica, a irrigação agrícola, a regulação de caudais de cheia e, claro, o abastecimento de água às populações. A barragem de Aguieira situa-se no distrito de Coimbra, no concelho de Penacova. Entrou em funcionamento em 1981 e é alimentada pelo curso de água do rio Mondego. A Aguieira é uma barragem de arcos múltiplos, com 89 metros de altura. Pertence à bacia hidrográfica principal do Mondego e tem uma bacia hidrográfica 2 própria de 2629,0 km . A sua albufeira tem uma capacidade total de armazenamento de 3 3 3 3 água de 423030x10 m e uma capacidade útil de 216030x10 m . A superfície inundável ao NPA (Nível Pleno de Armazenamento) é de 2000 hectares.
  • 3. As cotas de água na albufeira são: NPA de 124,70 metros, NMC (Nível Máximo de Cheia) de 126,00 metros e NmE (Nível 3 Mínimo de Exploração) de 110,00 metros. A capacidade do descarregador é de 2180m /s. Curiosidades A construção da Barragem da Aguieira, obrigou à submersão de diversas aldeias, destacando-se Breda, no concelho de Mortágua, e Foz do Dão, no concelho de Santa Comba Dão. Devido à extrema proximidade do paredão da barragem em relação a esta última aldeia, há quem defenda que a barragem deveria ser denominada de Barragem da Foz do Dão, numa homenagem ao que foi submerso pela albufeira. Sites interessantes http://www.renovaveis.tecnopt.com www.energiasrenovaveis.com http://engenhocasrenovaveis.blogspot.com