Finanças Aplicadas I: Introdução e Plano de Ensino
1. Finanças Aplicadas I
Felipe Pontes
Introdução às FinançasIntrodução às Finanças
Objetivo: Apresentar de forma geral a
disciplina.
Conteúdo: (a) apresentação do PE;
(b) Por que estudar finanças?;
(c) Introdução aos “clássicos”
2. Antes de iniciar, uma pesquisa...
• Coloque numa folha as respostas para as
perguntas abaixo. Não se identifique.
A.É aluno da turma da Tarde ou Noite?
B.Quantos anos vocês tem?
C.Você trabalha?
D.Sustenta ou ajuda nas despesas de uma casa?
E.Tem filhos?
F. Acredita que tem conhecimento básico de
finanças.
2
3. Antes de iniciar, uma pesquisa...
1. Suponha que você tinha R$ 100 na poupança e a
taxa de juros era de 2% ao ano. Ao final de 5
anos, quanto você acha que tem, se você deixou
o dinheiro lá para crescer? Mais de R$ 102,
exatamente R$ 102 ou menos que R$ 102?
2. Imagine que a taxa de juros na sua poupança é
de 1% ao ano e a inflação foi 2%. Após um ano,
você acha que poderia comprar mais, a mesma
coisa ou menos do que você poderia comprar
com aquele dinheiro hoje?
3. Verdadeiro ou falso? “comprar a ação de uma
empresa normalmente lhe dará um retorno
mais seguro do que comprar uma cota de um
fundo mútuo”.
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4. Pair and Share
• Discutam entre as duplas, rapidamente, o que
se pode definir como Finanças e para que
serve tudo o que estudaremos?
• Após a troca de informações entre as duplas,
vocês deverão externar para o restante da
sala.
• (Isso acontecerá com frequência em nossas
aulas, então é importante que vocês já
cheguem preparados).
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5. Professor
• Mestre e bacharel em Ciências Contábeis.
• Pesquisas na área de informações contábeis
para o mercado de capitais e finanças.
• Experiência profissional: consultoria gerencial
e financeira, controladoria (SICOOB), conselho
fiscal (CREDUNI) e Professor (fundamental e
superior).
• Interesses em pesquisa: finanças aplicadas,
impacto de informações (contábeis ou não) no
mercado de capitais, avaliação de empresas e
assimetria informacional
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6. Plano de Ensino
• Ementa:
1.Introdução à ciência das Finanças;
2.Valor do Dinheiro no Tempo;
3.Risco e Retorno;
4.Teoria das Carteiras;
5.Modelo de Precificação de Ativos; e
6.Hipótese de Mercados Eficientes.
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7. Plano de Ensino
• Metodologia:
Serão utilizados em sala de aula, os seguintes
procedimentos:
(a)aula expositiva com o auxílio do quadro;
(b)aula expositiva com o auxílio do datashow;
(c)aulas práticas, com aplicações de estudos de
casos;
(d)aulas práticas no laboratório; e
(e)apresentações de seminários.
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8. Plano de Ensino
• Avaliação:
• Regra geral: A disciplina terá três avaliações
(conjunto das três notas a seguir) durante o
período, sendo 10% da nota conseqüência da
postura e da participação do aluno nas aulas,
20% é a soma de exercícios e trabalhos
realizados em sala de aula (ou fora dela) e
70% é decorrente de uma prova.
• Veja com mais detalhe no PE publicado no
blog.
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9. Plano de Ensino
• Avaliação:
• Quando houver o seminário: será na primeira
unidade. Dessa forma, a nota será 10% em
consequência da postura e da participação do
aluno nas aulas, 10% da soma dos exercícios e
trabalhos realizados, 50% decorrente da prova
e 30% da apresentação do seminário.
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10. Plano de EnsinoBásica:
• ELTON, Edwin J. et al. Moderna teoria das carteiras e análise de investimentos. 8ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
• FABOZZI, Frank J.; MARKOWITZ, Harry M. (Ed.).The theory and practice of investment management. John Wiley &
Sons, 2002.
• ROSS, Stephen A. et al. Fundamentos da administração financeira. 9ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
Complementar:
• ASSAF NETO, Alexandre. Mercado financeiro. 2ed. São Paulo: Atlas, 2006.
• ASSAF NETO, Alexandre; LIMA, Fabiano G. Curso de administração financeira. 2ed. São Paulo: Atlas, 2011a.
• BERK, Jonathan; DEMARZO, Peter; HARFORD, Jarrad. Fundamentals of corporate finance. 2nd
ed. Pearson Education,
2012.
• BRUNER, Robert F. Estudos de casos em finanças: gestão para criação de valor corporativo. 5ed. São Paulo: Mc
Graw-Hill, 2009.
• CARMONA, Charles U. De M. (Org.). Finanças corporativas e mercados. São Paulo: Atlas, 2009.
• COCHRANE, John H. Asset Pricing. Princeton university press, 2009.
• FERNÁNDEZ, Pablo. 100 questions on finance. Working Paper, 2008.
• FERNÁNDEZ, Pablo. Ten badly explained topics in most corporate finance books. Working Paper, 2012.
• GUERARD JR, J.B.; SCHWARTZ, E. Quantitative Corporate Finance. New York: Springer, 2007.
• GRAHAM, Benjamin et al. Intelligent investor. HarperCollins: 1959.
• HARDLE, SIMAR (2003) – Applied multivariate statistical analysis.
• IUDÍCIBUS, Sérgio de; LOPES, Alexsandro B. (Org.). Teoria avançada da contabilidade. São Paulo: Atlas, 2004.
• LEAL, Ricardo P. C.; SAITO, Richard. Finanças corporativas no Brasil. Revista de Administração de Empresas, v.2, n.2,
jul-dez, 2003.
• MILLER, Merton H. The history of finance: an eyewitness account. The Journal of Portfolio Management, sum.,
1999.
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11. Algumas observações do PE
• Verificar a estrutura conceitual da disciplina.
• Programação das aulas
• Cadastrar email dos alunos na planilha das
notas (tarde e noite).
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12. Problema e solução
• Um dos problemas do estudo de finanças no
Brasil é que as melhores bibliografias estão
em inglês (não deveria ser um problema!).
• Dicas:
– Ler diariamente pequenos textos de jornais, para
conhecer os termos técnicos (eu comecei
seguindo esses jornais e pessoas no Twitter, a
exemplo de @AswathDamodaran, @SEC_News,
@Investopedia, @AICPA_JofA, @TheEconomist,
@WSJ – Propaganda: @contabilidademq)
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14. Incentivo à prática
• Ao longo do semestre nós utilizaremos um
simulador da bolsa. O aluno que tiver o
melhor desempenho com seus investimentos
(comparado com a turma) ganhará 0,8 ponto
na média. O segundo ganhará 0,4 e o terceiro
0,2. Criaremos a conta na aula do laboratório.
• O aluno com o melhor desempenho entre as
duas turmas ganhará 1,5, no lugar 0,8.
• O aluno que conseguir entrar no Top 10 do
Brasil terá média 10 na disciplina (porém fará
as provas normalmente e não poderá ir à
final).
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Simulador: FolhainvestSimulador: Folhainvest
15. Incentivo à prática
• Desafio Universitário Empreendedor
– Os alunos que se inscreverem ganharão 0,5 ponto na
primeira nota. O aluno que tiver a melhor colocação entre
os alunos da turma ganhará 0,5 ponto na média final.
– Quem chegar a semifinal estadual ganhará média 10.
– Vocês precisam me indicar como Professor Orientador,
para que eu possa acompanhar o desempenho.
• Veja o depoimento da aluna Caroline Melo, que
participou da semifinal estadual de 2015:
• http://financasaplicadasbrasil.blogspot.com.br/2015
/11/depoimento-sobre-o-desafio.html
16
16. Incentivo à pesquisa
• 1º incentivo: seminário onde os alunos
deverão apresentar alguns artigos de
congressos da área de finanças.
• 2º incentivo: os alunos que tiverem interesse,
deverão escrever um artigo sobre algum dos
temas da disciplina ou alguma área de
interesse do professor. Não é obrigatório, mas
quem fizer terá boa vantagem na nota (a
prova será com menos questões sobre o
assunto da terceira nota e uma discursiva
sobre o seu artigo) – artigo em dupla.
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17. Incentivo à pesquisa
• “Por que eu devo pesquisar e escrever
artigos?”
1.Se quiser ser pesquisador e professor, isso é
fundamental;
2.Para adquirir conhecimento que não poderá
ser visto em sala de aula;
3.Para se diferenciar dos demais profissionais
do mercado, em entrevistas por exemplo.
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18. Incentivo à Pesquisa (Seminário)1. EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A DETERMINAÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA
2. Previsão da Arrecadação do ICMS: uso do modelo Holt-Winters Aditivo na Paraíba
3. ANÁLISE ESTATÍSTICA E ATUARIAL DO MERCADO DE SEGURO DPVAT
4. UM EXPERIMENTO METODOLÓGICO NO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS NA MODALIDADE EAD: FORMANDO UM
ESPECIALISTA SISTÊMICO
5. Relações Entre o Desempenho Futuro e os Desvios do Caixa-Meta das Empresas Brasileiras
6. Impacto dos Índices Contábeis na Aplicação de Rating de Crédito em Empresas Brasileiras de Capital Aberto
7. Uma Discussão sobre o Impacto da Desaposentação nas Despesas do RGPS: o preço das aposentadorias precoces
8. A IMPORTÂNCIA DAS FERRAMENTAS FINANCEIRAS PERANTE AS DECISÕES ECONÔMICAS: UM ESTUDO
COMPARATIVO ENTRE OS ALUNOS DO CCHLA E CCSA DA UFPB
9. EDUCAÇÃO FINANCEIRA E A SUA INFLUÊNCIA NA TOMADA DE DECISÕES DE ACADÊMICOS DA ÁREA DE NEGÓCIOS DA
UFPB
10. Uma Análise Exploratória da Viabilidade do Microsseguro Saúde no Brasil
11. O Lado B do Insider Trading: relevância, tempestividade e influência do cargo
12. Conexões Políticas e as Empresas Brasileiras: Um estudo experimental sobre as decisões de investimento no
mercado de capitais
13. Análise Atuarial da Criação da Fundação de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (FUNPRESP)
14. Determinantes da Regulação de Instituições de Microfinanças
15. Tobin Pergunta: O Que Aconteceu Com O Meu Q?
16. VALUE & GROWTH INVESTING NO BRASIL: O IMPACTO DA SURPRESA DO LUCRO NA PERFORMANCE DE PORTFÓLIOS
DE CRESCIMENTO E DE VALOR
17. ANOMALIAS NO MERCADO DE CAPITAIS BRASILEIRO: UM ESTUDO SOBRE OS EFEITOS TAMANHO E BOOK-TO-MARKET
SOB A PERSPECTIVA DA ABORDAGEM FUNDAMENTALISTA
19Os artigos são dos Congressos USP e ANPCONT de 2014 ou do
SECICAT 2015 – procure pelos títulos no Google
19. Incentivo à Pesquisa
• O que será observado na avaliação:
1. Contextualização do problema: uma explicação
geral do tema para apresentar em seguida o
problema e o objetivo do trabalho;
2. Apresentação do referencial teórico (ou revisão da
literatura): o que o autor usou como teoria e o que
outros autores que fizeram trabalhos parecidos
encontraram?
3. Metodologia: como o trabalho foi feito?
4. Resultados: o que foi encontrado (esse é o foco!)
5. Considerações finais: visão geral e implicações dos
achados 20
20. Incentivo geral
• O aluno (de cada turma) que tiver a maior
média final ganhará um livro.
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21. Incentivo geral
22
Fred e Filipe, maiores médias da tarde em 2012.2 (só
havia uma turma, por isso dois prêmios)
26. Por que estudar finanças?
• Entender o sistema financeiro/econômico e
suas implicações para a sociedade;
• Fazer escolhas informadas como cidadãos:
a) Privatizar o seguro social é bom ou é ruim? (poderia
ser uma questão de pesquisa);
b) Regulação é boa ou ruim? (também questão de
pesquisa – exemplo da regulação do EBITDA);
• Finanças é uma linguagem criada pelos
acadêmicos, mas é usada pelos praticantes;
• Ajudará você a tomar boas decisões;
• Poderá potencializar a sua carreira.
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27. Por que estudar finanças?
• Evite ser enganado:
a) Ganhar dinheiro não é fácil (pirâmides?);
b) Descobrir padrões no mercado é improvável – se
acontecer deixará de ser uma novidade.
Um analista de sistemas mudou sua residência para um
condomínio residencial de alto nível, para passar a ideia de
que estava muito "bem de vida" para os seus ex-colegas de
trabalho e outras pessoas. Com isso ele conseguiu oferecer
seus serviços de gerenciamento de fundos de ações para
aproximadamente 400 pessoas, prometendo rentabilidade
mensal de 10%.
Veja a matéria completa:
http://www.contabilidademq.blogspot.com.br/2012/03/hipotese-de-mercado-
eficiente-nota-de.html 28
28. Por que estudar finanças?
O efeito do câmbio em suas vidas:
• As variações nas moedas estrangeiras não são
importantes apenas para quem quer conhecer
outros países.
• Você come produtos que usam trigo?
Consome produtos que usam petróleo?
• Veja post completo:
http://contabilidademq.blogspot.com/2011/12/o-que-eu-
tenho-ver-com-o-cambio.html
29
29. Por que estudar finanças?
Educação dos filhos
• Incentivos monetários podem ajudar os filhos a ter
melhor rendimento na escola (quanto maior o
incentivo, melhor é o desempenho);
• Aversão à perda: quando há o risco de perder
dinheiro o desempenho dos alunos foi melhor;
• Estudantes mais velhos preferem incentivos
monetários, mais novos preferem não monetários;
• O incentivo tem que ser dado o mais próximo
possível à divulgação do resultado, pois a “taxa de
desconto” dos jovens é alta.
• Leia mais sobre: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com.br/2012/07/educacao-e-
financas-comportamentais.html 30
30. Por que estudar finanças?
Finanças pessoais
“Você é do tipo que sai gastando, mas depois tem
dificuldade de lembrar com o quê? Embora não seja
o único a agir assim – pesquisa recente feita pela
Visa revelou que os brasileiros não sabem onde vão
26% dos gastos semanais com dinheiro –, é preciso
ficar atento para evitar que pequenos descontroles
se acumulem e comprometam o orçamento.”
Leia mais: http://contabilidadefinanceira.blogspot.com.br/2010/08/financas-
pessoais.html
31
31. Por que estudar finanças?
• Finanças e futebol: a força da marca
32
Neymar Index: retorno de 8%
Ibovespa: retorno de -20%
S&P500: -0,3%
Campeão
da
libertadores
Campeão
Paulista
32. Por que estudar finanças?
• “Crescem as oportunidades na área de finanças: A área de finanças
aceita profissionais com graduações diversas, mas a formação técnica
precisa ser impecável”
• “Em 2011, os salários pagos aos profissionais em cargos como gerente
financeiro, controller, auditor e analista contábil aumentaram em média
20%”
• "Esta é a melhor hora para trabalhar em finanças no Brasil“
• “Uma vantagem do setor de finanças é a variedade de caminhos possíveis
que um profissional pode traçar em sua carreira.”
• “O mercado de capitais é uma das áreas que têm sido muito procuradas
por jovens profissionais, atraídos pela perspectiva de boa remuneração
variável.”
• "Um bom profissional no setor consegue ganhar de 100 000 a 1 milhão de
reais por ano"
• Leia mais: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/crescem-as-
oportunidades-na-area-de-financas?page=1
33
33. Por que estudar finanças?
• Das 30 novas carreiras mais promissoras no Brasil, as
seguintes estão relacionadas à Finanças:
1. Consultor em planejamento financeiro: salário varia de 7 000
a 12 000 reais nos bancos de varejo.
2. Cargos no setor financeiro de bancos, e.g., estão sendo
ocupados por matemáticos: salário varia de 8 000 a 14 000
reais.
3. Administrador público: o salário varia entre 10 000 e 20 000
reais.
4. Consultor de sucessão: De um salário inicial de 3 500 reais, a
remuneração pode passar de 20 000 reais, em grandes
projetos.
Leia mais: http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/30-novas-carreiras-
promissoras-no-brasil#29
34
34. Por que estudar finanças?
• Matemáticos invadem mercado financeiro:
http://www.valor.com.br/carreira/2972788/matematicos-
invadem-mercado-financeiro
• Itaú-Unibanco abre vagas na área de riscos e finanças:
http://g1.globo.com/concursos-e-
emprego/noticia/2012/02/itau-unibanco-abre-vagas-na-
area-de-riscos-e-financas.html
• Procura por profissional da área de finanças aumenta:
http://blogs.estadao.com.br/jt-seu-bolso/procura-por-
profissional-da-area-de-financas-aumenta/
• Pesquisa mostra dificuldade de contratação na área de
finanças: http://www.gp1.com.br/noticias/pesquisa-
mostra-dificuldade-de-contratacao-na-area-de-financas-
272917.html
35
35. Introdução aos conceitos clássicos
Alguns serão vistos em Finanças I, outros em
Finanças II e III.
• Antes de 1950: foco nos retornos esperados
para o futuro e avaliação empresarial interna,
bem como políticas econômicas, tributos etc.
• O futuro é certo ou incerto?
• A inclusão da incerteza gerou a MTF.
36
36. Introdução aos conceitos clássicos
1952 – Big Bang da Moderna Teoria Financeira
• Definição precisa de “risco e retorno” em
“Portfolio Selection” (MARKOWITZ, 1952).
– Pode-se avaliar a contribuição do ativo ao risco
total da carteira.
• Diversificação é a chave para reduzir os riscos
37
Como se pode reduzir o risco de um investimento?Como se pode reduzir o risco de um investimento?
Mas o que é diversificar uma carteira de investimentos?Mas o que é diversificar uma carteira de investimentos?
A tese de Markowitz (Nobel em 1990) foi rejeitada,
inicialmente por Friedman (Nobel em 1976).
37. Introdução aos conceitos clássicos
A evolução da seleção de carteiras – Sharpe e o
CAPM
• Na década de 1960 um computador levaria 33
minutos para otimizar 100 ativos, ao custo de
US$ 300,00.
• As principais IFs dos EUA seguiam entre 150 e
250 ações. Para 100 ações, seriam calculadas
100 médias e 4.950 correlações.
• Dificuldade prática que deu base para Sharpe,
Lintner e Mossin (Por que não Black?).
38Beta como medida de riscoBeta como medida de risco
38. Introdução aos conceitos clássicos
A Hipótese dos Mercados Eficientes (HME)
• Evidências desde Bachelier (1900).
• Uma das principais áreas entre 1970 e 1990.
• Fama ganhou o “Nobel” em 2013.
• Regra Geral: nenhuma regra de decisão
baseada em informações publicamente (e os
insiders?) disponíveis pode gerar retorno
anormal.
• Advento da computação e a descoberta de
anomalias (ou seria datamining?).
39
O que dizer sobre a análise técnica e a análise fundamentalista?O que dizer sobre a análise técnica e a análise fundamentalista?
41. Introdução aos conceitos clássicos
As Proposições de Modigliani e Miller
• P I: o valor da empresa alavancada é igual ao
da não alavancada (alavancagem própria);
• P II: o custo do capital próprio aumenta com a
inclusão de dívida (e.g., custo de falência);
• P III: a empresa deve investir em projetos com
retorno esperado maior ou igual ao seu custo
do capital (a política de investimento que
determina o valor da empresa, não o
financiamento) 42
Conceito descoberto na preparação de uma aula e discussão com
alunos
Conceito descoberto na preparação de uma aula e discussão com
alunos
42. “Os preços descontam tudo”
• A Hipótese de Mercados Eficientes (FAMA,
1970) diz que os preços dos ativos refletem
todas as informações disponíveis.
• As pessoas tendem a “precificar” tudo. Se algo
vai mal, os preços dirão.
• Uma ano e meio antes da crise do subprime
esses títulos já começaram a demonstrar que
iam cair, com especialistas deixando o
mercado (GEANAKOPLOS em aula), ou
tomando posições “estranhas” (ver o filme a
“A grande aposta”).
43
44. “Os preços descontam tudo”
45
02/07 o
problema dos
Subprimes é
divulgado
15/09/08 o
Lehman
Brothers
quebra
10/07 tem
início a
desaceleração
do Ibov
05/08 tem
início a queda
brusca do Ibov
45. “Os preços descontam tudo”
46
Países europeus
tentam socorrer
bancos. G20
US$ 1 trilhão na
economia
mundial
(04/2009)
47. “Os preços descontam tudo”
48
CHAUDHURY, Mo.
The Financial Crisis
and the Behavior of
Stock Prices. Working
Paper, 2011.
Disponível em
http://papers.ssrn.com/
sol3/papers.cfm?
abstract_id=1802826
acesso em 20 de Nov
de 2012.
48. “Os preços descontam tudo”
49
Os gráficos mostram o retorno
das ações antes, durante e após
a crise mundial.
AL-RJOUB, Samer AM. Stock
returns Dynamics around U.S.
Stock Market Crises and Inverted
Smiles. Journal of New
Business Ideas & Trends, v.8,
n.2, 2010.
49. “Os preços descontam tudo”
50
Os gráficos mostram o desvio
padrão dos retornos das ações
antes, durante e após a crise
mundial.
AL-RJOUB, Samer AM. Stock
returns Dynamics around U.S. Stock
Market Crises and Inverted Smiles.
Journal of New Business Ideas &
Trends, v.8, n.2, 2010.
51. Material Extra
• Anais de congressos da área como Congresso
USP de Contabilidade, Congresso Anpcont,
ENANPAD, Encontro Brasileiro de Finanças,
Encontro Brasileiro de Econometria;
• Revistas e Periódicos especializados
(científicos);
• Revistas e jornais técnicos: Capital Aberto e
Valor Econômico; e
• Blogs: contabilidadefinanceira.blogspot.com
Contabilidademq.blogspot.com
Financasaplicadasbrasil.blogspot.com
53