3. PLANO DE EMERGÊNCIA FRENTE A
ESCORREGAMENTOS GENERALIZADOS
1. Listagem das ações de prevenção e
remediação levadas a termo por todas as
secretarias;
2. Reconhecimento de que as mesmas estão
longe de garantir uma melhoria da situação
de risco, e que nos municípios atingidos
pelos desastres de Abril de 2010, a situação
hoje é pior ou melhor;
3. Ratificação ou Retificação do Cadastro de
Moradias Interditadas (via BO) e instrução
de que no caso de chuvas fortes, pelo
menos as pessoas que nelas residem
deverão ser evacuadas;
4. Montagem de grupo reduzido e específico
para comunicação em situação de crise -
emergência, de modo a garantir uma
comunicação clara e objetiva, primeiro com
a população afetada e, depois, a mídia;
5. Utilização por parte deste Gabinete de Crise
dos mapas gerados pelo DRM e, como base
para o acionamento do Alerta Máximo, dos
parâmetros utilizados pelo Alerta Rio;
6. Indicação dos pontos de concentração e
abrigo, de preferência no estádio municipal
e nas dependências das secretarias
municipais ou centros esportivos.
4. Parte 1
MEGADESASTRE
O QUE FOI? COMO FOI? POR QUE FOI?
7. Fatores Efetivos
Uso e ocupação do solo – cortes e aterros;
Chuvas antecedentes;
Erosão fluvial e pluvial.
8. Fator Deflagrador
Chuvas tipo ‘’grande intensidade’’ em 15 minutos e
horárias
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15. Relevo e Dinâmica
Atmosférica
Massas de ar vindas de norte,
provenientes da Zona de
Convergência do Atlântico Sul
(ZCAS)
Entrada das Massas de Ar da
ZCAS na Região Serrana do
Rio de Janeiro
22. Corridas de Massa de Detritos, Terra ou
Lama
• Movimento semelhante à de um líquido viscoso;
• Desenvolvimento ao longo das drenagens;
• Velocidades médias à altas;
• Grandes volumes de material;
• Mobilização de blocos (pouca distância), solo ou detritos e água;
• Extenso raio de alcance: Vieira 10km; Cuiabá 18km;
• Nos talvegues encontram-se depósitos de provenientes provavelmente de
corridas pretéritas (sedimentos e blocos). A concentração de águas pluviais
nestes canais que provem dos taludes laterais e de áreas a montante, pode
levar ao escoamento superficial de água com altas velocidades. Estas
velocidades tem alto poder erosivo, expondo e eventualmente movimentando
blocos ali existentes. Eventualmente à água que escoa é acrescido solo
proveniente de instabilidades laterais nos taludes laterais. Estas instabilidades
adicionalmente podem provocar barramentos provisórios a montante dos quais
cria-se um reservatório temporário de água. Com o tempo estes barramentos
são rompidos e o escoamento superficial de água prossegue com maior
energia ainda.
39. Deslizamento na Parroca
• Velocidade alta;
• Pequenos a grandes volumes de material;
• Transição Solo - Rocha, mobilizando lascas de alívio
(fraturadas e alteradas);
• Deslizamentos no contato solo/rocha, na parte superior da
encosta, que promovem instabilidades em cotas mais baixas
a partir da energia do choque das massas em movimento.
43. Deslizamento tipo Catarina
• Velocidade alta; surfando no mingau;
• Pequenas espessuras na Superfície de ruptura;
• Deslizamentos controlados pelo solo residual jovem e pela
subida da poropressao na base dos hollows;
• De baixo para cima, mobilizando a capa de solo maduro e
vegetação.
47. Deslizamento Tipo Rasteira
• Velocidade alta;
• Erosão fluvial intensa;
• Mobiliza capas de Solo ou lascas de alívio (fraturadas e
alteradas);
• Prossegue até a parte superior da encosta.
48.
49.
50. Deslizamento tipo vale suspenso
• Deslizamentos profundos, planares e com forma circular;
• Atingem pequenos alcances mas com grandes volumes de
material;
• Ocorrem em vales ou drenagens fluviais afluentes com
pronunciado desnível para o vale principal;
• Formação de trincas à medida que ocorre o entalhamento da
drenagem, obedecendo à evolução do relevo.
53. ATENDIMENTOS EMERGENCIAIS
• Determinação da fenomenologia preliminar, causas,
evolução e área de impacto;
• Delimitação da área de risco para remoção da
população;
• Obras emergenciais;
• Orientação do resgate;
• Sistema de monitoramento da área;
• Recomendações para o retorno da população.
55. Vistoria em Rio Claro 12/01
Em 12 de Janeiro, a equipe de geólogos do DRM esteve em
Rio Claro para avaliar o risco associado à evolução do
escorregamento da rua Laudelina, que está ativo, com a
abertura de trincas de abatimento nos terrenos, formação de
trincas de recalque em várias moradias e levantamento do pé
do movimento de massa junto ao Parque de Exposição, na
base do talude.
As causas do escorregamento já foram comentadas no Laudo
preparado pelo DRM em Agosto de 2010; elas envolvem a
presença de uma zona de cisalhamento, a forma da encosta
e, principalmente, a escavação do talude do Parque de
Exposição. Já o progresso do movimento de massa nestes
dias se deve à elevação do nível piezométrico com as chuvas
continuadas.
A vistoria permitiu delimitar a área de risco iminente (fotos 1,
2 e 3), que se estende por toda a encosta a jusante da rua
Laudelina, seguindo os postes de iluminação, até a
benfeitoria ocupada por um Ferro Velho, totalizando app. 30
casas e app 150 moradores.
Em caráter emergencial o DRM propõe:
A Interdição imediata de 19 casas, em complemento às 11 já
interditadas pela Defesa Civil Municipal, e a evacuação de
todos os seus moradores;
A proibição da circulação de veículos na Rua Laudelina;
O monitoramento da evolução do movimento, com
topografia e fixação de benchmarks junto e ao longo da rua,
com vistas a avaliar a necessidade de interdição das casas a
montante da rua e de evacuação das moradias;
a execução de quatro (4) poços verticais, perfurados até a
rocha, na área do Parque de Exposições, bordejando toda a
encosta, tal como uma coroa. Os poços devem ser
bombeados 24 horas por dia, com vistas a reduzir o nível
piezomètrico e, desta forma, também, a velocidade do
deslizamento;
67. VISTORIAS EM NOVA FRIBURGO
Série de deslizamentos planares Vistoria Preliminar Emergencial
provocados pela saturação e perda
de resistência do terreno. Por
possuir as mesmas características
da área que sofreu os
escorregamentos, a área da
esquerda encontra-se em Duas Pedras 3
discussão.
Duas Pedras 2
Duas
Pedras 1
Foto: 154 FR
Delimitação preliminar de risco iminente
Em Discussão
68. Duas Pedras 3
Vistoria Preliminar Emergencial
Escorregamento provocado pela
saturação e redução da resistência do
solo. O deslizamento ocorreu na
porção côncava da encosta,
estendendo-se até a rua próxima ao
rio Bengala. Nenhuma casa da rua de
baixo, próxima ao rio, foi afetada pelo
movimento, entretanto, estas
encontram-se em situação de risco
iminente .
Foto: 155 FR
Delimitação preliminar de risco iminente
69. Centro, estrada de acesso ao teleférico
Vistoria Preliminar Emergencial
Escorregamentos planares antigos
(canto esquerdo e central da foto)
reativados pelo evento
pluviométrico de janeiro de 2011.
Há um risco potencial que a cicatriz
central evolua para as laterais e
para montante, comprometendo
assim as residências no topo e na
base da encosta, bem como a
estrada de acesso ao teleférico.
Foto: 0580 FR
Delimitação preliminar de risco iminente
70. Lazareto 1
Vistoria Preliminar Emergencial
Deslizamentos planares de solo que atingiram grande extensão da encosta, podendo-se identificar dois setores
de risco iminente. O principal setor (Setor 1), é composto por uma série de deslizamentos que atingiram
residências posicionadas a meia encosta e na base da mesma junto ao rio. Na porção direita deste deslizamento
há a ocorrência de blocos encaixados na drenagem. Da mesma forma, o setor 2 possui as mesmas condições de
risco.
Setor 1
Setor 2
Delimitação preliminar de risco iminente Foto: 158 JJ
71. Rua Augusto Spinelli com Christina Ziede
Deslizamento planar em solo posicionado em Vistoria Preliminar Emergencial
encosta de alta inclinação, onde houve a
destruição de várias residências, vias e
estruturas dos prédios posicionados na base da
encosta. Há residências localizadas nas laterais
e na base da cicatriz do escorregamento, que
estão em risco iminente, bem como do prédio
que apresenta comprometimento estrutural,
conforme verificação de campo.
Foto: 124 JJ
Delimitação preliminar de risco iminente
Em Discussão
75. BOM JARDIM
A viabilidade das mesmas. Demais
1- Jardim Boa Esperança - Rua Lenilson Monteiro para locação de habitação popular e
2- Banquete - Rua Itamar oliveira da Silva posto de saúde:
3- Jardim Ornelas - Em frente a Assembleia de Deus 1 - Banquete - duas áreas vistoriadas
4- Centro - Rua Manuel Alves Mesquita 2 - Granja Dr Adelque
5- RJ116 - km 102 3 - Poço Fundo
6- RJ 146 - Lotemaneto Leda Dionísio 4 - Dra Elizete
7- Buraco da Concha - Alto de São José 5 - São José
8- São José do Ribeirão - Serafim Gonçalves Coelho 6 - Paulo Portela
7 - Campo Belo
Luis
1 - Entroncamento da RJ 116 com a RJ 146 - Bairro
Bem-te-vi - Margem direita do Rio Grande -
deslizamento de terra associado a erosão da base do
talude pelo enchente do referido rio.
76. PARTE 3
O QUE HAVIA ANTES NESTES MUNICÍPIOS?
Estudos anteriores de mapeamento de
susceptibilidade e de risco de Teresópolis,
Friburgo, Petrópolis, etc...
77. 1º Distrito Petrópolis
Legenda: Mapa elaborado a partir da integração temática dos mapas de Legenda: O Mapa de Risco, que compreende a integração do
estado natural: regiões (probabilidade inicial anual de acidentes por Mapa de Suscetibilidade com o Mapa de Padrões Construtivos
região), declividade, vegetação, domínios geológicos e drenagem (vulnerabilidade das construções) e informação de
natural; através de algorítimo da Teoria Bayesiana. vulnerabilidade temporal, permitiu a identificação de
aproximadamente 96 setores de risco.
(2006)
78. 1º Distrito Teresópolis
Grupo 7:
Golfe, Quebra
Frascos, Posse,
Granja Florestal e Grupo 4:
Fisher Tijuca, Ermitage,
Artistas, Quinta
Grupo 6: Lebrão,
Caleme, Jardim Fonte Santa e
Salaco, Dente Vale Paraíso
de Douro,
Cascata do Grupo 3:
Imbuí Cascata Guarani,
Jardim Cascata,
Grupo 5: Fazendinha, São
Serrote, Corta Pedro, Bom
Vento, Agriões, Retiro, Araras e
Várzea, Vila Fátima
Muqui, Paineiras,
Espanhol e Quinta Grupo 2:
da Barra Meudon,
Jardim
Meudon e
Dorvalino
Grupo 1:
Granja Guarani,
(2007) Av. Rotariana,
Caxangá, Santa
Cecília e Barroso
81. Cartografia do Risco Remanescente a
Escorregamentos, na escala 1:2000, segundo a
Metodologia do Serviço Geológico do Estado do Rio
de Janeiro.
Nova Friburgo – SGB (CPRM)
Teresópolis e demais municípios - SGERJ
82.
83.
84.
85.
86.
87. Carta de Risco Iminente a Escorregamentos - Exemplo do Município de Queimados
88.
89. EQUIPE
Aline Silva Bianca Vieira Bruno Pacheco Bruno Vieira
Claudio Amaral Christina Mariano Debora Toci
Euripedes Vargas Fares Silva Felipe Fraifeld Felipe
Waldherr Francisco Dourado Gisele Motta Hanna Lamar
Ingrid Lima Joana Ramalho João Batista José Araruna
Juliana Rodrigues Kátia Mansur Larissa Lago Leonardo
Varejão Lúcia Ferreira Luis Edmundo Luis Gomes
Marcelo Santana Marcelo Motta Márcio Serrão Marcos
Ferreira Marcos Pardal Marília Barbosa Murillo Peixoto
Nelson Fernandes Nilton Júnior Paloma Soares Patricio
Pires Paulo Guimarães Pedro Correia Pedro Hugo
Rafael Correia Renato Lima Ricardo Rocha Rodrigo
Paixão Sophia Corrêa Tácio de Campos Tiago Soares
Tiago Marino