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TI Verde: a preocupação dos gestores de tecnologia da 
               informação com o meio ambiente.
  Felipe José Rocha Vieira¹, Diego Armando de Oliveira Meneses¹, Andreza Cruz 
                                Trindade dos Reis¹

         Departamento de Computação – Universidade Federal de Sergipe (UFS)
        1

                            São Cristóvão – SE – Brasil
            felipejrvieira@yahoo.com.br, diegoarmandoo@hotmail.com, 
                             andreza.crt@gmail.com

     Resumo.  A   TI   Verde   tem   como   intuito   prover   a   utilização   dos   recursos  
     computacionais   de   forma   consciente,   proporcionando   a   preservação 
     ambiental e a redução de gastos na infraestrutura de TI. Este trabalho tem o 
     objetivo   de   apresentar   as   motivações   que   nortearam   este   tema,   indicar  
     tecnologias, ideais e comportamentos que possibilitam economia no consumo  
     de energia tanto nas organizações, quanto nas residências, e também, mostrar 
     regulamentações existentes e as iniciativas das grandes organizações.

1. Introdução
Atualmente   palavras   como,   aquecimento   global,   poluição,   desmatamento,   tsunamis, 
tornados, estão se tornando termos normais do nosso linguajar. Estamos passando por 
problemas que a décadas atrás eram tachados como improváveis. Isto se deu graças a 
uma sociedade orientada ao consumo e a falta de preocupação com o meio ambiente.
       Uma das áreas que mais agride a natureza é a de tecnologia, devido ao aumento 
do consumo de energia e a rápida atualização de seus produtos, fazendo com que em 
menos de um ano produtos se tornem ultrapassados, tornando­se sucatas. Esta situação 
faz  com  que   os   gestores   de   tecnologia  se   preocupem  e   comecem  a   tomar   algumas 
providências para reduzir os impactos ambientais e, a partir destas iniciativas, surgiu o 
termo TI Verde.
        Pesquisas realizadas pela CIO Insight com 147 executivos mostrou as principais 
razões que motivam os profissionais a lançarem iniciativas verdes. 74% justificam que é 
devido à consciência ambiental, 73% à redução de gastos, já 64% veem o favorecimento 
da   imagem  da   empresa,   25%   por   determinações   legais   e   com   14%   a   pressão   dos 
acionistas e da opinião pública.
       É importante ressaltar o fato da redução de custo está como o segundo motivo 
mais importante da TI Verde. Pois dados comprovam que os data centers são grandes 
consumidores de energia, sendo responsáveis por quase 1% da energia consumida no 
planeta e metade desta é gasta na refrigeração dos servidores, sem contar que calcula­se 
o desperdício de energia possa chegar a 60%, isto faz com que gastos de energia possam 
chegar a 50% dos orçamentos de tecnologia de uma grande empresa.
       Estas informações confirmam a necessidade de se alinhar  às ideias defendidas 
pela TI Verde, pois estas não possuem lados negativos, tanto as organizações, quanto o 
ambiente saem ganhando.
        Este   trabalho   está   organizado   da   seguinte   forma,   na  seção   2,   será   mostrado 
tecnologias, ideias e comportamentos que movem as empresas rumo à TI Verde, logo 
após, na seção 3, apresentar­se­á o que os órgãos regulamentadores desenvolveram para 
viabilizar a preocupação com o meio­ambiente, seguido das ações que as empresas estão 
executando para reduzir seus custos e favorecer o ambiente, na seção 4. Por último, na 
seção 5, far­se­ão as considerações finais.

2. Tecnologias, ideias e comportamentos a favor da TI Verde
Para alcançar os objetivos traçados, não basta apenas que os gestores decidam e assinem 
documentos, é necessário a criação de tecnologias, o desenvolvimento de novas ideias e 
a mudança de comportamento, nesta seção será mostrado algumas destas iniciativas.

2.1. Tecnologias
A   cada   dia,   surge   diversas   tecnologias   que   tem   como   objetivo   agilizar   processos   e 
reduzir   gastos,   entre   estas,   duas   são   de   grande   importância   para   o   nosso   tema, 
virtualização e ferramentas de intercâmbio eletrônico de dados (EDI).
        A virtualização se propõe a criar máquinas virtuais em uma única máquina física 
(figura 1), possibilitando o aproveitamento de todos os recursos da máquina e reduzindo 
o seu tempo de ociosidade, de forma transparente tanto para os usuários, quanto para os 
programas que rodam em sistemas operacionais virtualizados.




                              Figura 1. Abstração da virtualização.

        Com  a   virtualização   de  servidores   conseguimos  agregar   diversos   serviços  em 
uma  única  máquina,   desta   forma  centralizamos   os   recursos.   Esta   centralização   gera 
diversas  vantagens,  melhor  aproveitamento   da  máquina,  gerência  simplificada,  menor 
utilização do espaço físico e menor consumo de energia elétrica.
        Já as  ferramentas  EDI   tem  como  princípio propiciar  a  transferência  de  dados 
através de meios eletrônicos, acarretando em maior agilidade e em uma redução drástica 
no   consumo   de   papel   e   no   valor   agregado   a   ele,   como   impressão,   transporte, 
armazenamento, entre outros.

2.2. Ideias e comportamentos
Não   podemos   pensar   que   apenas   pelo   fato   de   utilizar  novas   tecnologias  já  estamos 
fazendo nossa parte para a melhoria do meio ambiente, é necessário também ações que 
corroborem isto, como simples gestos de desligar o computador quando se ausentar por 
um tempo considerável ou reciclar papel usado, entre outras questões.
      Existem alguns mandamentos interessantes para pessoas de TI que se preocupam 
com o meio ambiente.
        Pesquise:   descubra   se   existe,   por   parte   do   fabricante,   a   preocupação   com   o 
    •
        ambiente.
        Prolongue: tente aumentar a vida útil do produto, trocando­o só se houver real 
    •
        necessidade.
        Doe: caso seu aparelho não tenha mais utilidade para você, doe, possa ser que 
    •
        haja outras pessoas interessadas nele.
        Recicle: grandes fabricantes oferecem programas de reciclagem.
    •
        Substitua: prefira produtos que agreguem várias funções.
    •
        Informe­se: saiba as consequências que seus bens causam ao ambiente.
    •
        Opte pelo original: empresas que  falsificam produtos  não seguem  políticas de 
    •
        preservação ambiental.
        Pague: normalmente produtos de fabricantes que respeitam o meio ambiente são 
    •
        mais caros.
        Economize energia: na hora de comprar um produto,  opte  pelo que consome 
    •
        menos energia.
        Mobilize: passe adiante informações sobre como preservar o ambiente.
    •
        Algumas outras ideias ajudam a economizar energia, uma destas é o Blackle, site 
de busca totalmente negro (figura 2), esta criação partiu da teoria do fundo preto  na 
internet,   que  através  de  estudos   foi  descoberto   que  a  cor   preta   consome  um  pouco 
menos energia que a branca, então a iniciativa de sites de grande visitação se tornarem 
negros seria benéfica.




                            Figura 2. Blackle – Site de busca negro.

         O uso consciente dos computadores pessoais também auxiliam a economia de 
energia, manter o hardware limpo, facilitando o resfriamento dos componentes internos, 
a utilização dos recursos só quando necessário. Outra iniciativa é a ecofont, fonte criada 
para reduzir a utilização de tinta na hora da impressão, isto acontece devido a alguns 
pontos internos das letras serem vazadas, sem prejudicar a leitura.
        Estas são algumas ideias simples que favorecem a conservação do meio ambiente.
3. Regulamentações existentes
Muitas   certificações   foram   criadas   por   órgãos   regulamentadores   para   incentivar   as 
empresas   a   se   tornarem   ecologicamente   corretas,   abaixo   serão   apresentadas   as 
principais.

3.1. ISO14000
É uma série de normas que especificam os elementos de um sistema de gestão ambiental, 
além disso oferece ajuda prática para sua implantação ou aprimoramento. Este conjunto 
de normas foi desenvolvido pela Internacional Standardization for Organization (ISO), 
órgão não­governamental que tem como objetivo ser o fórum mundial de normalização.
       Os   principais   pré­requisitos   são:   cumprimento   da   legislação   ambiental, 
diagnóstico   atualizado   dos   aspectos   e   impactos   ambientais   de   suas   atividades, 
procedimentos­padrão e planos de ação para eliminar ou diminuir impactos ambientais, 
além de pessoal devidamente treinado e qualificado e campanhas internas constantes.

3.2. Energy Star
Programa   desenvolvido   pela   Environmental   Protection   Agency  (EPA)   que   incentiva 
fabricantes   de   PCs   e   monitores   a   produzirem   equipamentos   com   sistemas   de 
gerenciamento de energia.
      Para poderem exibir este selo os monitores devem consumir menos de 30 watts 
em modo stand­by e menos de 8 watts ao serem desligados via software, no entanto, os 
monitores atuais conseguem ir muito além destas metas.

3.3. RoHS – Restrição de Certas Substâncias Perigosas
É uma legislação européia que proíbe que certas substâncias perigosas sejam usadas em 
processos de fabricação de produtos:  cádmio (Cd), mercúrio (Hg), cromo hexavalente 
(Cr(VI)),   bifenilos   polibromados   (PBBs),   éteres   difenil­polibromados   (PBDEs)   e 
chumbo (Pb).

3.4. WEEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos Eletrônicos
Tem como objetivo reduzir os resíduos gerados por equipamentos elétricos e eletrônicos 
e melhorar o desempenho ambiental de tudo que esteja envolvido no ciclo de vida de 
equipamentos elétricos e eletrônicos.

4. Iniciativa das grandes organizações
Muitas das grandes organizações estão se preocupando com o meio ambiente, fazendo 
grandes investimentos em pesquisas, umas destas é a IBM que em 2007 anunciou um 
investimento anual de 1 bilhão de dólares, com o objetivo de reduzir as próprias contas 
de  energia, e também as de seus clientes,  também  prometeu dobrar  a capacidade de 
processamento de seus data centers sem aumentar o consumo elétrico, até 2010. Uma 
informação muito revelante para a importância da mudança de comportamento é que em 
2006 a IBM conseguiu reciclar 85% de seus resíduos, economizar 5,72% de energia 
elétrica  e 14% de recursos hídricos com atitudes como apagar as luzes ou fechar as 
torneiras.
       A  HP,  utiliza  uma  estratégia  que  envolve ganhos  de  eficiência  no  uso   de  ar­
condicionados. A sofisticação é tanta que poderão distribuir carga de trabalho das áreas 
mais quentes para as áreas mais frias do data centers, ou até mesmo para uma central em 
outra parte do mundo. A HP também busca a redução drásticas no número de centrais 
de   processamento,   saindo   de   85   data   centers,   para   apenas   6.   Outra   informação 
importante sobre a HP é que ela já reciclou milhares de toneladas de cartuchos e usa 
materiais reciclados em seus produtos.
        A Nokia não emprega mais retardadores de chamas brominados (RFB) nos novos 
circuitos   e   nenhum   produto   contem   PVC.   A   Motorola,   desenvolve   pesquisa   para 
diminuir componentes químicos. No caso da APC, ela possui certificação ROHS e a Dell 
conta com a certificação WEEE.
        Desde  agosto   de 2006  o  Greenpeace  divulga um  ranking  verde  dos  produtos 
eletrônicos,   os   índices   são   avaliados   com   base   nas   políticas   de   reciclagem,   na 
responsabilidade  com o  descarte  de produtos   pelos usuários  e  na prática de eliminar 
materiais tóxicos dos produtos.




                            Figura 3. Guia de Eletrônicos Verdes.

       No   mais   recente,   divulgado   em   novembro   de   2008,   a   Nokia   aparece   com 
pontuação próxima de 7 é a empresa mais quot;verdequot; da lista, como é possível ver na figura 
3.  Com  notas entre 5 e 6 estão as empresas Samsung, Sony Ericsson, Toshiba,  LG, 
Motorola, Sony e Panasonic. Com média abaixo de 5 estão grandes fabricantes de PCs. 
Estão na lista HP,  Dell, Acer, Apple, Philips e Sharp. A Lenovo ficou abaixo da nota 
quatro. Atrás dela está a Microsoft, com nota próxima a 3 e a Nintendo com 1.

5. Considerações Finais
Este trabalho foi concebido como forma de avaliação da disciplina Informática, Ética e 
Sociedade do Curso de Sistemas de Informação da UFS. O objetivo deste, foi mostrar a 
importância que deve­se dar ao meio ambiente, e como as organizações podem produzir 
de formar sustentável, ajudando a natureza e adquirindo vantagens competitivas.

Referências
Teixeira   Junior,   Sérgio   (2007)   “A   era   da   computação   verde”, 
   http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_238522.s
   html, acessado em 11/01/2009.
Barros,   Fabio   (2008)   “TI   Verde:   Chegou   a   hora   de   fazer   a   lição   de   casa”, 
  http://computerworld.uol.com.br/gestao/2008/04/16/ti­verde­chegou­a­hora­de­fazer­
  a­licao­de­casa/, acessado em 10/01/2009.
Balieiro, Silvia (2008) “O porquê de ser verde”,  http://info.abril.uol.com.br/ti­verde/o­
  porque­de­ser­verde.shtml, acessado em 11/01/2009.
Gandolpho,   Cibele   (2007)   “Tendência   –   Data   center   Virtual”, 
http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_255819.s
  html, acessado em 09/01/2009.
Basto,   Fabrício   (2008)   “10   mandamentos   do   usuário   verde   de   TI”, 
  http://analistati.com/10­mandamentos­do­usuario­%E2%80%9Cverde%E2%80%9D­
  de­ti/, acessado em 12/01/2009.
Gesing,   Enéas   (2008)   “8   dicas   para   economizar   energia   com   seu   PC”   , 
  http://blog.gesing.com.br/2008/09/8­dicas­para­economizar­energia­com­seu­pc­e­
  economizar­o­meio­ambiente/, acessado em 12/01/2009.
Coen,   Luciana   (2007)   “O   que   é   a   ISO                               14,001?” 
  http://computerworld.uol.com.br/gestao/2007/03/20/idgnoticia.2007­03­
  19.4099273457/, acessado em 09/01/2009.
Ferreira,   Lilian   (2007)   “TI   consciente   –   Bits   Verdes”. 
   http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_232811.s
   html, acessado em 09/01/2009.
Balieiro,   Silvia   (2008)   “Greenpeace   lista   o   verde   dos   eletrônicos”, 
  http://info.abril.com.br/corporate/noticias/122008/02122008­1.shtml,   acessado   em 
  08/01/2009.
Knopper, Klaus (2008) “Hora da verdade – Realidade e mito em busca da computação 
  verde”, Linux Magazine, nº 49, p. 40­44.
Reggiani, Lucia (2006) “Virtualização faz milagre?”, Info Exame, nº 249, p. 68­73.

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TI Verde - A preocupação dos gestores de tecnologia da informação com o meio ambiente

  • 1. TI Verde: a preocupação dos gestores de tecnologia da  informação com o meio ambiente. Felipe José Rocha Vieira¹, Diego Armando de Oliveira Meneses¹, Andreza Cruz  Trindade dos Reis¹ Departamento de Computação – Universidade Federal de Sergipe (UFS) 1 São Cristóvão – SE – Brasil felipejrvieira@yahoo.com.br, diegoarmandoo@hotmail.com,  andreza.crt@gmail.com Resumo.  A   TI   Verde   tem   como   intuito   prover   a   utilização   dos   recursos   computacionais   de   forma   consciente,   proporcionando   a   preservação  ambiental e a redução de gastos na infraestrutura de TI. Este trabalho tem o  objetivo   de   apresentar   as   motivações   que   nortearam   este   tema,   indicar   tecnologias, ideais e comportamentos que possibilitam economia no consumo   de energia tanto nas organizações, quanto nas residências, e também, mostrar  regulamentações existentes e as iniciativas das grandes organizações. 1. Introdução Atualmente   palavras   como,   aquecimento   global,   poluição,   desmatamento,   tsunamis,  tornados, estão se tornando termos normais do nosso linguajar. Estamos passando por  problemas que a décadas atrás eram tachados como improváveis. Isto se deu graças a  uma sociedade orientada ao consumo e a falta de preocupação com o meio ambiente. Uma das áreas que mais agride a natureza é a de tecnologia, devido ao aumento  do consumo de energia e a rápida atualização de seus produtos, fazendo com que em  menos de um ano produtos se tornem ultrapassados, tornando­se sucatas. Esta situação  faz  com  que   os   gestores   de   tecnologia  se   preocupem  e   comecem  a   tomar   algumas  providências para reduzir os impactos ambientais e, a partir destas iniciativas, surgiu o  termo TI Verde. Pesquisas realizadas pela CIO Insight com 147 executivos mostrou as principais  razões que motivam os profissionais a lançarem iniciativas verdes. 74% justificam que é  devido à consciência ambiental, 73% à redução de gastos, já 64% veem o favorecimento  da   imagem  da   empresa,   25%   por   determinações   legais   e   com   14%   a   pressão   dos  acionistas e da opinião pública. É importante ressaltar o fato da redução de custo está como o segundo motivo  mais importante da TI Verde. Pois dados comprovam que os data centers são grandes  consumidores de energia, sendo responsáveis por quase 1% da energia consumida no  planeta e metade desta é gasta na refrigeração dos servidores, sem contar que calcula­se  o desperdício de energia possa chegar a 60%, isto faz com que gastos de energia possam  chegar a 50% dos orçamentos de tecnologia de uma grande empresa. Estas informações confirmam a necessidade de se alinhar  às ideias defendidas  pela TI Verde, pois estas não possuem lados negativos, tanto as organizações, quanto o  ambiente saem ganhando. Este   trabalho   está   organizado   da   seguinte   forma,   na  seção   2,   será   mostrado 
  • 2. tecnologias, ideias e comportamentos que movem as empresas rumo à TI Verde, logo  após, na seção 3, apresentar­se­á o que os órgãos regulamentadores desenvolveram para  viabilizar a preocupação com o meio­ambiente, seguido das ações que as empresas estão  executando para reduzir seus custos e favorecer o ambiente, na seção 4. Por último, na  seção 5, far­se­ão as considerações finais. 2. Tecnologias, ideias e comportamentos a favor da TI Verde Para alcançar os objetivos traçados, não basta apenas que os gestores decidam e assinem  documentos, é necessário a criação de tecnologias, o desenvolvimento de novas ideias e  a mudança de comportamento, nesta seção será mostrado algumas destas iniciativas. 2.1. Tecnologias A   cada   dia,   surge   diversas   tecnologias   que   tem   como   objetivo   agilizar   processos   e  reduzir   gastos,   entre   estas,   duas   são   de   grande   importância   para   o   nosso   tema,  virtualização e ferramentas de intercâmbio eletrônico de dados (EDI). A virtualização se propõe a criar máquinas virtuais em uma única máquina física  (figura 1), possibilitando o aproveitamento de todos os recursos da máquina e reduzindo  o seu tempo de ociosidade, de forma transparente tanto para os usuários, quanto para os  programas que rodam em sistemas operacionais virtualizados. Figura 1. Abstração da virtualização. Com  a   virtualização   de  servidores   conseguimos  agregar   diversos   serviços  em  uma  única  máquina,   desta   forma  centralizamos   os   recursos.   Esta   centralização   gera  diversas  vantagens,  melhor  aproveitamento   da  máquina,  gerência  simplificada,  menor  utilização do espaço físico e menor consumo de energia elétrica. Já as  ferramentas  EDI   tem  como  princípio propiciar  a  transferência  de  dados  através de meios eletrônicos, acarretando em maior agilidade e em uma redução drástica  no   consumo   de   papel   e   no   valor   agregado   a   ele,   como   impressão,   transporte,  armazenamento, entre outros. 2.2. Ideias e comportamentos Não   podemos   pensar   que   apenas   pelo   fato   de   utilizar  novas   tecnologias  já  estamos  fazendo nossa parte para a melhoria do meio ambiente, é necessário também ações que 
  • 3. corroborem isto, como simples gestos de desligar o computador quando se ausentar por  um tempo considerável ou reciclar papel usado, entre outras questões. Existem alguns mandamentos interessantes para pessoas de TI que se preocupam  com o meio ambiente. Pesquise:   descubra   se   existe,   por   parte   do   fabricante,   a   preocupação   com   o  • ambiente. Prolongue: tente aumentar a vida útil do produto, trocando­o só se houver real  • necessidade. Doe: caso seu aparelho não tenha mais utilidade para você, doe, possa ser que  • haja outras pessoas interessadas nele. Recicle: grandes fabricantes oferecem programas de reciclagem. • Substitua: prefira produtos que agreguem várias funções. • Informe­se: saiba as consequências que seus bens causam ao ambiente. • Opte pelo original: empresas que  falsificam produtos  não seguem  políticas de  • preservação ambiental. Pague: normalmente produtos de fabricantes que respeitam o meio ambiente são  • mais caros. Economize energia: na hora de comprar um produto,  opte  pelo que consome  • menos energia. Mobilize: passe adiante informações sobre como preservar o ambiente. • Algumas outras ideias ajudam a economizar energia, uma destas é o Blackle, site  de busca totalmente negro (figura 2), esta criação partiu da teoria do fundo preto  na  internet,   que  através  de  estudos   foi  descoberto   que  a  cor   preta   consome  um  pouco  menos energia que a branca, então a iniciativa de sites de grande visitação se tornarem  negros seria benéfica. Figura 2. Blackle – Site de busca negro. O uso consciente dos computadores pessoais também auxiliam a economia de  energia, manter o hardware limpo, facilitando o resfriamento dos componentes internos,  a utilização dos recursos só quando necessário. Outra iniciativa é a ecofont, fonte criada  para reduzir a utilização de tinta na hora da impressão, isto acontece devido a alguns  pontos internos das letras serem vazadas, sem prejudicar a leitura. Estas são algumas ideias simples que favorecem a conservação do meio ambiente.
  • 4. 3. Regulamentações existentes Muitas   certificações   foram   criadas   por   órgãos   regulamentadores   para   incentivar   as  empresas   a   se   tornarem   ecologicamente   corretas,   abaixo   serão   apresentadas   as  principais. 3.1. ISO14000 É uma série de normas que especificam os elementos de um sistema de gestão ambiental,  além disso oferece ajuda prática para sua implantação ou aprimoramento. Este conjunto  de normas foi desenvolvido pela Internacional Standardization for Organization (ISO),  órgão não­governamental que tem como objetivo ser o fórum mundial de normalização. Os   principais   pré­requisitos   são:   cumprimento   da   legislação   ambiental,  diagnóstico   atualizado   dos   aspectos   e   impactos   ambientais   de   suas   atividades,  procedimentos­padrão e planos de ação para eliminar ou diminuir impactos ambientais,  além de pessoal devidamente treinado e qualificado e campanhas internas constantes. 3.2. Energy Star Programa   desenvolvido   pela   Environmental   Protection   Agency  (EPA)   que   incentiva  fabricantes   de   PCs   e   monitores   a   produzirem   equipamentos   com   sistemas   de  gerenciamento de energia. Para poderem exibir este selo os monitores devem consumir menos de 30 watts  em modo stand­by e menos de 8 watts ao serem desligados via software, no entanto, os  monitores atuais conseguem ir muito além destas metas. 3.3. RoHS – Restrição de Certas Substâncias Perigosas É uma legislação européia que proíbe que certas substâncias perigosas sejam usadas em  processos de fabricação de produtos:  cádmio (Cd), mercúrio (Hg), cromo hexavalente  (Cr(VI)),   bifenilos   polibromados   (PBBs),   éteres   difenil­polibromados   (PBDEs)   e  chumbo (Pb). 3.4. WEEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos Eletrônicos Tem como objetivo reduzir os resíduos gerados por equipamentos elétricos e eletrônicos  e melhorar o desempenho ambiental de tudo que esteja envolvido no ciclo de vida de  equipamentos elétricos e eletrônicos. 4. Iniciativa das grandes organizações Muitas das grandes organizações estão se preocupando com o meio ambiente, fazendo  grandes investimentos em pesquisas, umas destas é a IBM que em 2007 anunciou um  investimento anual de 1 bilhão de dólares, com o objetivo de reduzir as próprias contas  de  energia, e também as de seus clientes,  também  prometeu dobrar  a capacidade de  processamento de seus data centers sem aumentar o consumo elétrico, até 2010. Uma  informação muito revelante para a importância da mudança de comportamento é que em  2006 a IBM conseguiu reciclar 85% de seus resíduos, economizar 5,72% de energia  elétrica  e 14% de recursos hídricos com atitudes como apagar as luzes ou fechar as  torneiras. A  HP,  utiliza  uma  estratégia  que  envolve ganhos  de  eficiência  no  uso   de  ar­ condicionados. A sofisticação é tanta que poderão distribuir carga de trabalho das áreas 
  • 5. mais quentes para as áreas mais frias do data centers, ou até mesmo para uma central em  outra parte do mundo. A HP também busca a redução drásticas no número de centrais  de   processamento,   saindo   de   85   data   centers,   para   apenas   6.   Outra   informação  importante sobre a HP é que ela já reciclou milhares de toneladas de cartuchos e usa  materiais reciclados em seus produtos. A Nokia não emprega mais retardadores de chamas brominados (RFB) nos novos  circuitos   e   nenhum   produto   contem   PVC.   A   Motorola,   desenvolve   pesquisa   para  diminuir componentes químicos. No caso da APC, ela possui certificação ROHS e a Dell  conta com a certificação WEEE. Desde  agosto   de 2006  o  Greenpeace  divulga um  ranking  verde  dos  produtos  eletrônicos,   os   índices   são   avaliados   com   base   nas   políticas   de   reciclagem,   na  responsabilidade  com o  descarte  de produtos   pelos usuários  e  na prática de eliminar  materiais tóxicos dos produtos. Figura 3. Guia de Eletrônicos Verdes. No   mais   recente,   divulgado   em   novembro   de   2008,   a   Nokia   aparece   com  pontuação próxima de 7 é a empresa mais quot;verdequot; da lista, como é possível ver na figura  3.  Com  notas entre 5 e 6 estão as empresas Samsung, Sony Ericsson, Toshiba,  LG,  Motorola, Sony e Panasonic. Com média abaixo de 5 estão grandes fabricantes de PCs.  Estão na lista HP,  Dell, Acer, Apple, Philips e Sharp. A Lenovo ficou abaixo da nota  quatro. Atrás dela está a Microsoft, com nota próxima a 3 e a Nintendo com 1. 5. Considerações Finais Este trabalho foi concebido como forma de avaliação da disciplina Informática, Ética e  Sociedade do Curso de Sistemas de Informação da UFS. O objetivo deste, foi mostrar a  importância que deve­se dar ao meio ambiente, e como as organizações podem produzir  de formar sustentável, ajudando a natureza e adquirindo vantagens competitivas. Referências Teixeira   Junior,   Sérgio   (2007)   “A   era   da   computação   verde”,  http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_238522.s html, acessado em 11/01/2009. Barros,   Fabio   (2008)   “TI   Verde:   Chegou   a   hora   de   fazer   a   lição   de   casa”,  http://computerworld.uol.com.br/gestao/2008/04/16/ti­verde­chegou­a­hora­de­fazer­ a­licao­de­casa/, acessado em 10/01/2009. Balieiro, Silvia (2008) “O porquê de ser verde”,  http://info.abril.uol.com.br/ti­verde/o­ porque­de­ser­verde.shtml, acessado em 11/01/2009. Gandolpho,   Cibele   (2007)   “Tendência   –   Data   center   Virtual”, 
  • 6. http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_255819.s html, acessado em 09/01/2009. Basto,   Fabrício   (2008)   “10   mandamentos   do   usuário   verde   de   TI”,  http://analistati.com/10­mandamentos­do­usuario­%E2%80%9Cverde%E2%80%9D­ de­ti/, acessado em 12/01/2009. Gesing,   Enéas   (2008)   “8   dicas   para   economizar   energia   com   seu   PC”   ,  http://blog.gesing.com.br/2008/09/8­dicas­para­economizar­energia­com­seu­pc­e­ economizar­o­meio­ambiente/, acessado em 12/01/2009. Coen,   Luciana   (2007)   “O   que   é   a   ISO   14,001?”  http://computerworld.uol.com.br/gestao/2007/03/20/idgnoticia.2007­03­ 19.4099273457/, acessado em 09/01/2009. Ferreira,   Lilian   (2007)   “TI   consciente   –   Bits   Verdes”.  http://planetasustentavel.abril.uol.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_232811.s html, acessado em 09/01/2009. Balieiro,   Silvia   (2008)   “Greenpeace   lista   o   verde   dos   eletrônicos”,  http://info.abril.com.br/corporate/noticias/122008/02122008­1.shtml,   acessado   em  08/01/2009. Knopper, Klaus (2008) “Hora da verdade – Realidade e mito em busca da computação  verde”, Linux Magazine, nº 49, p. 40­44. Reggiani, Lucia (2006) “Virtualização faz milagre?”, Info Exame, nº 249, p. 68­73.