O documento descreve as adaptações cardiovasculares ao exercício. Com o aumento da intensidade do exercício, a frequência cardíaca, o volume de ejeção e o débito cardíaco aumentam para fornecer mais sangue aos músculos. Isso permite que mais oxigênio e nutrientes cheguem aos músculos e mais metabólitos sejam removidos rapidamente. A distribuição do fluxo sanguíneo também muda do repouso para o exercício, redirecionando o sangue para os músculos e sistemas que precisam de
3. Objetivos do aprendizado Entender como os componentes do sistema cardiovascular se adaptam a mudanças decorrentes do treinamento Compreender como o sistema cardiovascular de adapta para controlar o desempenho Identificar as alterações em parâmetros cardiovasculares durante o exercício
6. Quando se contrai, ejeta o sangue em direção às artérias, na fase chamada de sístole . Quando relaxa, recebe o sangue proveniente das veias, na fase chamada diástole . A grande circulação ou circulação sistêmica é o movimento do sangue que sai pela aorta e retorna pelas veias cavas inferior e superior de volta ao átrio esquerdo ( abaixo do coração ). A pequena circulação ou circulação pulmonar é o movimento do sangue que sai do ventrículo direito através da artéria pulmonar, passando pelos capilares pulmonares ( local onde o sangue entra em contato com o leito alveolar e é oxigenado ). Depois de oxigenado o sangue retorna para o átrio esquerdo através das veias pulmonares, seguindo para o ventrículo esquerdo e a grande circulação ( acima do coração ).
7. Miocárdio Espessura varia diretamente com o stress sobre as paredes nas câmaras cardiacas Ventrículo esquerdo tem maior camada muscular (envia sangue para toda a circulação sistêmica) do que o direito (sangue para circulação pulmonar) Com exercício vigoroso, o tamanho do ventrículo esquerdo aumenta. Todas as fibras contraem juntas – canais entre as células permitem passagem de íons e então a contração ocorre como um todo
10. A FC de repouso em adultos é de 60 a 85 bpm. No entanto, o treinamento contínuo de endurance pode diminuir a FC de repouso para valores de até 35 bpm. Acredita-se que essa FC muito baixa resulte da diminuição da FC intrínseca do coração e aumento da estimulação parassimpática. A diminuição na FC de repouso em resposta ao treinamento de endurance é diferente da bradicardia patológica, um distúrbio na FC de repouso
11. Volume de ejeção e débito cardíaco Volume de ejeção ou volume sistólico (VE, VS) Volume diastólico final (VDF) — volume de sangue no ventrículo antes da contração Volume sistólico final (VSF) — volume de sangue que permanece no ventrículo após a contração VE = VDF – VSF Volume de sangue bombeado por contração (sístole) Volume sanguíneo total bombeado pelo ventrículo por minuto Débito cardíaco (DC) DC = FC · VE
13. Exercício demanda O 2 aos músculos 15-25x suprir a demanda de O2 sistema cardiocirculatório remover produtos degradação transportar nutrientes regular temperatura Ajustes: DC Redistribuição do fluxo sanguíneo
14. DC proporcional à taxa metabólica do exercício VO 2 e DC = relação linear VS até 40% VO 2 , depois o aumento do DC é somente pela FC.
15. Exercício braço x perna: braço PA (vasoconst grupos musc inativos e maior fluxo simpático ao coração)
16. Exerc prolongado: DC mantido (desvio cardiovascular VS, FC) temp corporal = vasodilatação cutânea/desidratação = reduz luz do plasma VS Qnto + quente maior o FC para compensar VS.
19. Respostas cardiovasculares ao exercício agudo Fluxo sanguíneo e pressão sanguínea mudam Resultado da tentativa do corpo em manter a demanda e sua eficiência FC, VE e DC aumentam
20. FC de repouso Averages 60 to 80 beats per minute (bpm); can range from 28 bpm to above 100 bpm Tends to decrease with age and with increased cardiovascular fitness Is affected by environmental conditions such as altitude and temperature
21. FC máxima O maior valor observado em um exercício máximo Muda lentamente ano após ano Pode ser estimada : FCmax = 220 – idade
22. FCmax de 225 sujeitos com idade entre 4 e 33 anos Roberts and Landwehr, JEP, 2002
23. Dados de 196 sujeitos considerando idade entre 11 e 33 anos
24. 132 indivíduos que realizaram 908 TPM de 1978 -2003 FCmáx= 206,9 – 0,67 · idade
28. Estado estável da FC Platô na FC Ótima FC para satisfazer demandas circulatórias da taxa de trabalho experimentada Quanto menor a FC no estado estável, mais eficiente está sendo o trabalho cardíaco
29. Volume de ejeção ou sistólico Determinante da endurance cardiorrespiratória em taxas máximas de produção de trabalho Aumenta com o aumento da taxa de trabalho sendo maior que 40% a 60% do máximo Pode então continuar aumentando durante o exercício máximo É influenciado pela posição do corpo
32. Aumento do VE durante o exercício Mecanismo de Frank Starling – maior distensão do miocárdio leva a maior força de contração Aumento da contratibilidade ventricular Diminuição da resistência periférica total devido a maior vasodiltação dos vasos sanguíneos para os músculos ativos
33. Débito cardíaco No repouso é aproximadamente de 5,0 L/min. Aumenta entre 20 a 40L/min diretamente relacionado com aumento da intensidade do exercício O aumento do DC depende do tamanho do corpo e condicionamento de endurance When exercise intensity exceeds 40% to 60%, further increases in Q are more a result of increases in HR than SV. .
34.
35. VE Volume de sangue bombeado por contração (sístole) DC Volume sanguíneo total bombeado pelo ventrículo por minuto DC = FC · VE FC batimentos por minuto A manutenção do DC durante a atividade varia em dependência da FC e VE
36. Pressão arterial - PA Exercício de endurance cardiovascular PA sistólica aumenta em proporção direta com a intensidade do exercício PA diastólica muda pouco ou nada durante exercício de endurance cardiovascular, independente da intensidade
39. Resumo PA sistólica aumenta com a intensidade do exercício enquanto a diastólica permanece pouco alterada PA aumenta durante exercício de resistência em alta intensidade devido a manobra de Valsalva (↑ pressão intra-torácica, ↓ fluxo sanguíneo ao coração) Adaptações Cardiovasc ao exercício