SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 27
Baixar para ler offline
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                               1



NEP -MA - NÚCLEO DA EXCELÊNCIA PÚBLICA NO MARANHÃO - O                         CARTILHA
Núcleo do Programa GESPÚBLICA no Maranhão foi homologado pela


                                                                           FERRAMENTAS
Resolução 02, de 27 de março de 2006, do MPOG

A ADESÃO - Podem aderir ao GESPÚBLICA - Programa Nacional de
Gestão Pública e Desburocratização as organizações públicas brasileiras,


                                                                            DE GESTÃO
ou suas unidades, dos níveis federal, estadual e municipal, dos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário. A formalização da adesão ao
Programa deverá ser feita por meio do Termo de Compromisso da
Organização Adesa, firmado pelo dirigente maior da organização e
enviado ao Núcleo Estadual do Programa. As organizações que
pertencem a uma região, cuja coordenação do Programa está delegada a
um núcleo, deverão ligar-se diretamente a esse núcleo.

SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE - O DECRETO Nº 5.378 DE 23 DE
FEVEREIRO DE 2005, que instituiu o GESPÚBLICA - Programa Nacional
de Gestão Pública e Desburocratização estabeleceu em seu artigo 11,
que a participação nas atividades do Comitê Gestor, das comissões e dos
grupos de trabalho do programa será considerada serviço público
relevante, não remunerado.

CONTATO - Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, 29 - Sala 202 -
Edifício Cesário - Anel Viário - São Luís - Maranhão - CEP 65.010-650
FONE - 98 3214 5278
E-MAIL - gespublica.nep.ma@gmail.com

Equipe Responsável pela Pesquisa, Elaboração e Diagramação da
cartilha:

      Bruno Saulnier de Pierrelevée Vilaça
      Leidismar Fernandes Nalasco
      Rosa Graça Lima Barreto Domingues




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                    2



                               SUMÁRIO                                                              APRESENTAÇÃO

   1.   Os Conceitos da Qualidade.
                                                                             As ferramentas da qualidade são técnicas utilizadas nos processos de
   2.   Ferramentas para identificação da cauda de raiz dos problemas:
                                                                             Gestão da Qualidade que permitem análises de fatos e tomada de
                   PDCA                                                     decisão com base em dados, dando a certeza de que a decisão é
                   Brain Storming ou Tempestade de Ideias;
                   Diagrama de Ishikawa (também conhecido por Diagrama de   realmente a mais indicada.
                    Causa-Efeito);
                   A Árvore dos Porquês (ou técnica de why-why);
                   Diagrama de Pareto;                                      Pretende-se apresentar metodologias que se baseiam na integração de
                   Cartas e gráficos de Controle;
                   Fluxograma                                               técnicas e ferramentas que contribuem para análises apropriadas
                   Histograma
                   Diagrama de Dispersão
                                                                             identificando o caminho correto para a resolução efetiva dos problemas,
                                                                             com intuito de auxiliar na tomada de decisão baseada em fatos; e, na
   3.   Ferramentas para soluções e gerenciamento da qualidade
                                                                             melhoria contínua dos processos e os respectivos resultados.
                    5W2H
                    BASICO
                    Diagrama de Afinidades
                    Diagrama de Relações
                    Diagrama de setas
                    Diagrama em Matriz de priorização
                    Técnicas de Priorização
                    Diagrama PDPC
                    Diagrama da Rede de Atividades




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                3



                                                                           3) conformidade com as exigências dos clientes
                                                                           4) adequação ao uso
                                                                           5) serviço eficiente, eficaz e com efetividade

                                                                        A definição de qualidade adotada pela Sociedade Americana para o
                                                                        Controle da Qualidade (ASQC - American Society for Quality Control)
                                                                        também implica num grau ou nível de atendimento "Qualidade é definida
                                                                        como a totalidade de características e atributos de um produto ou
                                                                        serviço que possuem a habilidade de satisfazer uma certa necessidade”.


                                                                        Ferramentas de Gestão - São instrumentos metodológicos da Prática
                                                                        Administrativa, que têm como objetivo atingir a eficiência e/ou eficácia
                                                                        na realização de uma determinada Tarefa ou Processo.


                                                                        O que são as ferramentas da qualidade -          são técnicas utilizadas
            CONCEITOS IMPORTANTES                                       com o objetivo de analisar, definir, mensurar e propor soluções para os
                                                                        problemas de gerenciamento organizacional.

CONCEITOS DE QUALIDADE
                                                                        OBJETIVOS:
Qualidade – O termo vem do latim qualitate.
                                                                              Tomada de decisões baseada em Fatos
Qualidade relacionada      aos serviços e/ou produtos de uma                   Estímulo à participação de todos os colaboradores
organização pública -      o termo geralmente significa excelência do          Valorização e estímulo ao trabalho em equipe
serviço e/ou produto.                                                          Valorização e reconhecimento da capacidade intelectual
                                                                               Foco na busca e na eliminação da causa dos problemas
Qualidade - Grau de satisfação dos requisitos relativos a um conjunto
de características inerentes ao Produto.
                                                                        TIPOS DE FERRAMENTAS:
Outros significados para a qualidade:
                                                                              Diagnóstico dos Problemas: Ferramentas Básicas
   1) fazer certo á primeira vez                                              Planejamento da Qualidade: Ferramentas Gerenciais
   2) relação custo/benefício

GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                        4



                                                                                                PDCA




      I - DIAGNÓSTICO DOS PROBLEMAS:
           FERRAMENTAS BÁSICAS                                  O   Ciclo   de   Deming   (Plan-Do-Check-Act)   é   uma   ferramenta   de

             1. PDCA                                            inquestionável utilidade no domínio da Gestão da Qualidade.
             2. Brain Storming ou Tempestade de Ideias;                Planejar (Plan): analisar as causas dos problemas e definir os
             3. Diagrama de Ishikawa (também conhecido por
                Diagrama de Causa-Efeito);                              programas de ações corretivas e preventivas para fazer face aos
             4. A Árvore dos Porquês (ou técnica de why-why);           problemas detectados;
             5. Diagrama de Pareto;
             6. Cartas e gráficos de Controle;                         Fazer (Do): implementar as ações planeadas modificando o
             7. Fluxograma                                              processos;
             8. Histograma
             9. Diagrama de Dispersão


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                5



       Verificar (Check): medir o impacto comprovando a eficácia do
   
                                                                                                 BRAINSTORMING
       plano de acordo com os objetivos definidos e com as medidas dos
       indicadores obtidas;
      Agir (Act): melhorar, alterando o plano de ação, até se alcançar
       os objetivos.


O que é
Ferramenta utilizada para fazer planejamento e melhoria de processos.


Use para
Planejamento e implantação de processos, inclusive melhorias e/ou
correções. A aplicação do Ciclo de Deming pressupõe a utilização de
diversas ferramentas tais como as Ferramentas para identificação da
cauda de raiz dos problemas:


      Brain Storming ou Tempestade de Ideias;
      Diagrama de Causa-Efeito (também conhecido por Diagrama de
       Ishikawa);
      A Árvore dos Porquês (ou técnica de why-why);
      Diagrama de Pareto;
      Cartas e gráficos de Controle;
      Fluxograma                                                         O que é ? - O Brainstorming é uma técnica de geração de idéias em
      Histograma
      Diagrama de Dispersão                                              grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes.
                                                                          Soluções criativas e inovadoras para os problemas.


                                                                          Origem: Foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. Em
                                                                          Inglês, quer dizer “tempestade cerebral”.




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                6



Quem o utiliza? A aplicação do Brainstorming pode ser utilizada por     uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco de dominação
todos os colaboradores.                                                 pelos participantes mais extrovertidos.


                                                                        Regras do Brainstorming
Quando? O Brainstorming é usado para gerar um grande número de
idéias em curto período de tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa   1. Enfatizar a quantidade e não a qualidade das idéias;
do processo de solução de problemas, assegurando qualidade nas          2. Evitar críticas, avaliações ou julgamentos sobre as idéias;
decisões tomadas pelo grupo, devido ao maior comprometimento com a      3. Apresentar as idéias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios,
busca de soluções.                                                      elaborações ou maiores considerações. Não deve haver medo de “dizer
Por quê? Focaliza a atenção do usuário no aspecto mais importante do    bobagem”. As idéias consideradas “loucas” podem oferecer conexões
problema. Exercita o raciocínio para englobar vários ângulos de uma     para outras mais criativas;
situação ou de sua melhoria. Serve com “lubrificante” num processo de   4. Estimular todas as idéias, por mais “malucas” que possam parecer;
solução de problemas, especialmente se:                                 5. “Pegar carona” nas idéias dos outros, criando a partir delas;
1. as causas do problema são difíceis de identificar;                   6. Escrever as palavras do participante. Não interpretá-las.
2. a direção a seguir ou opções para a solução do problema não são
aparentes.


Tipos de Brainstorming


• estruturado: Nessa forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma
idéia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso
geralmente obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode também
criar certa pressão sobre a pessoa.


• não-estruturado: Nessa forma, os membros do grupo simplesmente
dão as idéias conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                    7



             DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO                                   opiniões de engenheiros de uma fábrica quando estes discutem
              (Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa)                  problemas de qualidade.


                                                                          Use Para: Visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de
                                                                          um problema. Ampliar a visão das possíveis causas de um problema,
                                                                          enriquecendo a sua análise e a identificação de soluções. Analisar
                                                                          processos em busca de melhorias.


                                                                          Como Construir: Estabeleça claramente o problema (efeito) a ser
                                                                          analisado. Desenhe uma seta horizontal apontando para a direita e
                                                                          escreva o problema no interior de um retângulo localizado na ponta da
                                                                          seta.


                                                                          Como elaborar: O procedimento para a construção de um diagrama
                                                                          causa efeito:


                                                                                 Faça um brainstorming (veja na página 01 deste Guia) para
                                                                                  identificar o maior número possível de causas que possam estar
O que é: O Diagrama de Causa e Efeito (ou Espinha de peixe) é uma
                                                                                  contribuindo para gerar o problema, perguntando “Por que isto
técnica largamente utilizada, que mostra a relação entre um efeito e as
                                                                                  está acontecendo?”.
possíveis causas que podem estar contribuindo
para que ele ocorra.
                                                                                 Agrupe as causas em categorias. Uma forma muita utilizada de
                                                                                  agrupamento é o 4M: Máquina, Mão-de-obra, Método e Materiais
Origem: Construído com a aparência de uma espinha de peixe, essa
                                                                                  (mas você poderá agrupar como achar melhor).
ferramenta foi aplicada, pela primeira vez, em 1953, no Japão, pelo
professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa, para sintetizar as


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                          8



       Elaborar o diagrama: as causas principais são ligadas diretamente
   
                                                                                                    A ÁRVORE DOS PORQUÊS
       à linha horizontal, as causas secundárias são ligadas diretamente
       às causas principais e assim sucessivamente;


      Elaborar um plano de análise das causas: com o intuito de
       verificar quais são as causas mais influentes no processo,
       estabelece-se um plano de coleta e análise de dados

   Exemplo de um diagrama espinha de peixe de um sistema de Máquina de Reciclagem




                                                                                    O que é:    Trata-se do “Método dos 5 Por quês?”, que através de
                                                                                    perguntas encadeadas sobre os efeitos, motivos e causas dos problemas
                                                                                    nos levam às causas fundamentais que devem ser atacadas, evitando
                                                                                    que se fique, como muitas vezes é usual, agindo apenas sobre os
                                                                                    sintomas dos problemas e não em sua solução e bloqueio.


                                                                                    Esta técnica consiste em colocar um conjunto de questões aos problemas
                                                                                    e possíveis soluções. Considera-se que a causa de raiz foi encontrada



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                        9



quando deixa de ser possível encontrar respostas para as questões que             Listar os meios para se atingir o objetivo: coletar idéias para
se colocam.                                                                        alcançar os objetivos.


Tal como na técnica do Brainstorming, também na Árvore dos Porquês                Selecionar os meios e tarefas: analisar cada idéia definida

existe um facilitador (alguém que coordena o processo) gere a                      anteriormente e avaliar as viabilidades de execução. Organizar os

intervenção das diferentes partes interessadas.                                    meios e tarefas selecionados: identificar a ordem de colocação
                                                                                   dos   meios   e   tarefas    selecionados   no   diagrama.   Segundo
                                                                                   MOU[93], parte-se da pergunta: "Para atingir o objetivo básico,
   1) Quando deixa de ser possível encontrar outra causa para explicar
                                                                                   quais são os meios e tarefas mais necessários?" As respostas à
       uma cadeia de acontecimentos, quando deixa de ser possível
                                                                                   esta pergunta formam o segundo nível do diagrama. O terceiro
       encontrar respostas para as perguntas “porquê?”;
                                                                                   nível é encontrado fazendo-se a mesma pergunta ao segundo
   2) O facilitador deve questionar sobre a existência de outra causa do
                                                                                   nível, e assim por diante.
       problema e começa uma nova cadeia de acontecimentos.

                                                                                  Confirmar a ordem dos procedimentos: verificar se a ordem
Algumas notas sobre o Facilitador: A função do Facilitador é de
                                                                                   estabelecida corresponde às reais relações de causa e efeito entre
apoiar o líder e o restante da equipe no sentido de se conseguir o
                                                                                   cada objetivo e meio.
eficiente funcionamento do grupo. Este papel exige o conhecimento das
ferramentas que podem ser úteis para os processos a melhorar e a
colaboração   com   a   equipe      de   modo   a   proporcionar   uma   boa
comunicação durante as reuniões. O Facilitador deve, ainda, possuir os
conhecimentos necessários para identificar problemas quando surjam e
assegurar que todos os membros da equipe cumpram o código da
conduta.


A metodologia de confecção é a seguinte:
      Definir o objetivo principal: estabelecer com simplicidade e
       clareza o objetivo básico.

GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                    10



                    DIAGRAMA DE PARETO                                       Procedimento para a construção dum diagrama de Pareto:


                                                                                   Selecionar as categorias lógicas;
                                                                                   Reunir os dados;
                                                                                   Ordenar os dados segundo a ordem da maior a menor categoria;
                                                                                   Totalizar os dados para todas as categorias;
                                                                                   Calcular a percentagem de total que cada categoria representa;
                                                                                         Nº de horas extras




O diagrama de Pareto permite separar os problemas em poucos “vitais”
e muitos “triviais”, facilitando a identificação dos aspectos prioritários
aos quais devem incidir os esforços de melhoria. Trata-se duma               A elaboração de uma análise de Pareto segue as seguintes fases,

ferramenta de análise de dados que se apresenta em gráficos de barras        segundo CAM[92]:

verticais.
                                                                                   Identificação do problema: definir qual o problema que será

Após a construção do diagrama de Pareto é comum considerar-se que as                abordado, quais os dados que serão coletados e como será feita a

causas a atacar são aquelas que contribuem, em conjunto, para cerca de              coleta.

80% do problema.


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                 11



      Estratificação: buscar as diferentes causas que contribuem para o             CARTAS E GRÁFICOS DE CONTROLE
       aparecimento do problema,


      Coleta de dados: registrar a freqüência de cada uma das causas
       levantadas.


      Priorização: construir o gráfico de Pareto (causas X freqüência),
       este gráfico representará as causas que mais contribuem para o
       problema e que devem ser priorizadas;


      Desdobramento: as causas priorizadas:     podem ser novamente
       desdobradas pela mesma metodologia conforme a necessidade de
       uma análise mais apurada. Este processo pode ser repetido
       inúmeras vezes.

                                                                           Os gráficos de tendências são instrumentos estatísticos extremamente
      Estabelecimento de metas: com os dados da análise definem-se
                                                                           simples, utilizados para monitorar um sistema, a fim de se observar ao
       metas para a resolução dos problemas atacando-se sempre as
                                                                           longo do tempo, a existência de alterações em seu comportamento. Os
       causas priorizadas em cada desdobramento.
                                                                           pontos são marcados no gráfico à medida que estejam disponíveis, e
                                                                           apresentados por meio de retas, barras ou círculos. É comum sua
                                                                           utilização para o acompanhamento da produtividade ou desempenho de
                                                                           diversas atividades, por exemplo, quantidade de relatórios corretos
                                                                           entregues pontualmente, contas pagas na data certa, número de peças
                                                                           refugadas diariamente, etc.
                                                                           O Gráfico de Controle é usado com os seguintes propósitos:


                                                                               1. Diagnóstico = avaliar a estabilidade do processo;



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                    12



   2. Controle = determinar quando um processo necessita ser
                                                                                                     FLUXOGRAMA
       ajustado e quando necessita ser mantido como está;
   3. Confirmação = confirmar a melhoria de um processo


GRÁFICO DE CONTROLE:


      Cada um dos tipos de gráfico de controle seguem um
       procedimento específico e fórmulas diferentes são utilizadas. A
       essência da construção destes gráficos é:

      Coletar os dados e com eles calcular: a média , a amplitude, os
       limites de controle superior e inferior.

      Marcar os pontos e traçar os limites no gráfico. Fazer análise do
       comportamento dos pontos em relação aos limites traçados.




                                                                           O que é - Representação gráfica da seqüência de atividades de um
                                                                           processo. Além da seqüência das atividades, o fluxograma mostra o que
                                                                           é realizado em cada etapa, os materiais ou serviços que entram e saem
                                                                           do processo, as decisões que devem ser tomadas e as pessoas
                                                                           envolvidas (cadeia cliente/fornecedor).


                                                                           O fluxograma torna mais fácil a análise de um processo à identificação:

                                                                           • das entradas e de seus fornecedores;


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                              13



• das saídas e de seus clientes;                                        pessoas envolvidas no mesmo processo; Disseminar informações sobre o
• de pontos críticos do processo.
                                                                        processo.

Símbolos
                                                                        Como usar:
O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as
                                                                              Defina o processo a ser desenhado. Escolha um processo que crie
etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência
                                                                               o produto ou o serviço mais importante, do ponto de vista do
das operações e a circulação dos dados e dos documentos. Os símbolos
                                                                               cliente.
mais comumente utilizados são os seguintes:
                                                                              Elabore um macrofluxo do processo, identificando os seus
      Operação: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a
                                                                               grandes blocos de atividades.
       executa são registrados no interior do retângulo.
                                                                              Monte, para a elaboração do fluxograma, um grupo, composto
      Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A
                                                                               pelas pessoas envolvidas nas atividades do processo.
       questão é escrita dentro do losango, duas setas, saindo do
                                                                              Detalhe as etapas do processo e descreva as atividades e os
      losango mostram a direção do processo em função da resposta
                                                                               produtos ou os serviços que compõem cada uma delas.
       (geralmente as respostas são SIM e NÃO).
                                                                              Identifique os responsáveis pela realização de cada atividade
      Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqüência das etapas do
                                                                               identificada.
       processo.
                                                                              Cheque se o fluxograma desenhado corresponde à forma como o
      Limites: Indica o início e o fim do processo.
                                                                               processo é executado e faça correções, se necessário.




Use para - Entender um processo e identificar oportunidades de
melhoria (situação atual); Desenhar um novo processo, já incorporando
as melhorias (situação desejada); Facilitara comunicação entre as


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                   14



                                                                                Determinar os limites das classes. Esta definição deve ser feita de
                          HISTOGRAMA                                        

                                                                                forma tal que o maior e o menor valor sejam contemplados pelas
                                                                                classes. Isto deve ser feito pelo método de tentativa e erro,
                                                                                primeiro determina-se o limite inferior (que deve ser igual ou
                                                                                menor que o menor valor observado), a este valor é acrescido o
                                                                                tamanho do intervalo formando assim a primeira classe e assim
                                                                                por diante até que a última classe seja formada e esta contenha o
                                                                                maior valor observado.


                                                                               Calcular o ponto médio da classe (PM). O PM é calculado usando a
                                                                                seguinte fórmula: PM= (Soma dos limites superior e inferior da
                                                                                classe)/2. *Preparar a tabela de freqüência. Preparar uma tabela
                                                                                que contenha as classes representadas por seus limites superior e
                                                                                inferior, o valor médio de cada classe, e o número de dados que

Um histograma é construído através das etapas: Coletar os valores dos           pertencem aquela classe que é chamada freqüência (f).

dados. Listar os dados.
                                                                               Construir o histograma. No eixo horizontal são indicadas as

      Calcular a amplitude (R). Obtenha o maior e o menor dos valores          classes, formando retângulos cujos limites serão os limites

       listados e calcule R, onde R=(maior valor) - (menor valor).              superior e inferior das classes, no eixo vertical são indicadas as
                                                                                freqüências que delimitam a altura de cada retângulo (classe).
      Determinar o intervalo de classe. O intervalo de classe é
       determinado de forma que a amplitude calculada seja dividida em
       intervalos de mesmo tamanho, Isto é obtido dividindo-se a
       amplitude R por 1, 2 ou 5 (ou múltiplos destes valores, como 10,
       20 ou 50) de forma a obter de 5 à 20 intervalos de classe de igual
       tamanho.


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                   15



                 DIAGRAMA DE DISPERSÃO




                                                                     II - FERRAMENTAS PARA SOLUÇÕES E
                                                                        GERENCIAMENTO DA QUALIDADE


                                                                     1.   5W-2H
                                                                     2.   Diagrama de Afinidade
A confecção de um diagrama de dispersão é muito simples:             3.   Diagrama de Relações
Coletar os dados. Listar os dados aos pares (x,y), sendo que x e y   4.   Diagrama de setas
                                                                     5.   Diagrama em Matriz de priorização
pertencem cada um a um dos grupos de estudo.                         6.   Diagrama PDPC
                                                                     7.   Diagrama da Rede de Atividades
                                                                     8.   Benchmarking
Designar os eixos x e y.


      Adequação da escala. Com os valores máximos e mínimos de
       cada um dos grupos define-se a escala, de modo que cada um
       dos eixos tenha aproximadamente o mesmo comprimento.

      Marcar os pares de dados e analisar o formato das nuvens
       formadas para descobrir o tipo e a intensidade da relação.



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                     16



 Ferramentas Gerenciais constitui-se em um processo de 3 fases:                 FERRAMENTA GERENCIAL E SUA FINALIDADE


             FASES                     FERRAMENTAS                                 FERRAMENTAS                     FINALIDADES
1ª fase: identificação do      1.     diagrama de afinidades             Diagrama de Afinidade       Sintetizar,    classificar,       estruturar
problema                       2.     diagrama de relações                                           idéias pouco definidas
                                                                         Diagrama de Relações        Descobrir e analisar inter relações

2ª fase: determinação das      1.     diagrama em árvore                                             de causa e efeito

ações e recursos               2.     diagrama em matriz                 Diagrama em Árvore          Detalhar, desdobrar situações e

                               3.     técnicas de priorização/técnicas                               ações   desde       o    geral       até        o

                                    de redução                                                       particular
                                                                         Diagrama em Matriz          Correlacionar de forma lógica para

3ª fase: estabelecimento de    1.     diagrama pdpc – processos                                      estudar, avaliar e decidir
                                                                         Técnicas de Priorização     Direcionar,     estreitar     e    focalizar
planos contingenciais e        2.     decision program chart -árvore
                                                                                                     análises e tomada de decisões
cronograma                          de decisão
                                                                         PDPC – Process Decision     Identificar,     avaliar      e    planejar
                               3.     diagrama da rede de
                                                                         Program Chart - Árvore de   alternativas de atuação
                                    atividades/ diagrama de flechas
                                                                         Decisão
                                                                         Diagrama da Rede de         Gerenciar      prazos,     prioridades          e
                                                                         Atividades/ de flechas      administrar recursos
  O Uso contínuo e sistemático das ferramentas gerenciais permite a
análise dos fatos e auxilia na tomada de decisão baseada em dados,
dando a certeza de que a decisão tomada foi a mais indicada para a
resolução do problema.




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                        17



                   FERRAMENTA 5W–2H                                                    DIAGRAMA DE AFINIDADE:




Utilizada para auxiliar no planejamento das ações através do quadro
chamado 5W 2H. É uma ferramenta utilizada para planejar a
implementação de uma solução, sendo elaborado em resposta as
questões a seguir:

   •   O QUE: ( WHAT) Qual ação vai ser desenvolvida?
   •   QUANDO: ( WHEN) Quando a ação será realizada?
   •   POR QUE: (WHY) Por que foi definida esta solução (resultado
   •   esperado)?
   •   ONDE: (WHERE) Onde a ação será desenvolvida (abrangência)?     O procedimento para a confecção do diagrama de atividades segue os
   •   COMO: ( HOW) Como a ação vai ser implementada (passos da
                                                                      seguintes passos:
       ação)?
   •   QUEM: (WHO) Quem será o responsável pela sua implantação?
   •   QUANTO: (HOW MUCH) Quanto será gasto?                                Definir o tema: estabelecer em termos amplos, o objeto de
                                                                             estudo.


                                                                            Coleta dos dados lingüísticas ou verbais: coletar fatos,
                                                                             opiniões ou pensamentos, que sejam objetivos e relacionados


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                     18



       com o tema proposto. Há várias formas de coletar estes dados,
                                                                                               DIAGRAMA DE RELAÇÕES
       por exemplo, através de entrevistas, brainstorming, observações,
       pesquisas etc.


      Registro dos dados em cartões: cada dado coletado deve ser
       registrado em um cartão individual.


      Agrupar os cartões relacionados: misturar todos os cartões e
       em seguida reagrupá-los por afinidades e relações naturais.


      Rotular as cartelas: cada grupo formado recebe um rótulo
       indicando sua afinidade, este rótulo é chamado de ficha afim.
       Nesta etapa todos os cartões são revisados para confirmar sua
       participação em um determinado grupo.
                                                                             Quando se requer o envolvimento de diversas pessoas de diferentes

      Confeccionar o diagrama de afinidades: com os cartões                 departamentos para a construção de uma solução consensual.(ou

       devidamente agrupados e rotulados é formado um quadro geral           pessoas   que     nunca   tenham    efetivamente    trabalhado   juntas

       com o tema principal e os diversos grupos, pode-se usar setas ou      anteriormente).

       outro tipo de símbolos para indicar inter-relações entre os grupos.
                                                                             A idéia básica desta ferramenta segue as etapas:


                                                                                   Determinar o problema: expressar o problema de forma clara.


                                                                                   Coletar os dados verbais: procurar causas possíveis do problema,
                                                                                    através de brainstorming, análise, utilização de ferramentas como
                                                                                    análise de Pareto e diagrama de lshikawa.




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                     19



       Confeccionar o diagrama de relações: espalhar todas as fichas e
   
                                                                                                 DIAGRAMA DE SETAS
       definir as causas de primeira ordem, que são as causas que
       possuem uma maior relação com o problema. A partir destas
       causas encontrar as causas que influenciam as causas de primeira
       ordem, e fazendo um relacionamento causa-efeito (considerando-
       se as fichas que já estão no diagrama como efeitos, quais as suas
       causas?) distribuir todas as fichas no diagrama e indicar os
       relacionamentos com setas.


      Revisão do diagrama: avaliar os relacionamentos propostos no
       diagrama comprovando cada relação com a pergunta "por que?"
       feita a partir do problema principal seguindo-se todas as linhas do
       diagrama.




                                                                             A idéia básica deste diagrama está representada na seqüência:


                                                                                   Elaborar a listagem das tarefas necessárias: Listar as tarefas,
                                                                                    bem como previsão de tempo para executar a tarefa e pré-
                                                                                    requisito para a execução,


                                                                                   Anotar as tarefas em fichas: confeccionar as fichas atividades,
                                                                                    traçando uma linha horizontal no meio da ficha, na parte superior
                                                                                    coloca-se a atividade, a parte inferior é reservada ao tempo
                                                                                    necessário para executar a tarefa.




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                    20



       Relacionar as fichas de tarefas: dispor as fichas de maneira que
   
                                                                                  DIAGRAMA MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
       as tarefas fiquem em seqüência de execução, pode haver
       atividades que são realizadas ao mesmo tempo, estas ficarão
       dispostas em paralelo.


      Formar o diagrama: posicionar as fichas no diagrama conforme
       definido no item anterior, colocar as setas de indicação, bem
       como a ordem de execução das atividades e por último colocar o
       tempo previsto para cada atividade na parte inferior da ficha.




                                                                          Devem ser seguidas as seguintes etapas para a construção de uma
                                                                          matriz de priorização segundo o método de critérios:


                                                                                Estabelecer os critérios de seleção: criar uma lista de critérios
                                                                                 que serão utilizados para priorização dos dados,

                                                                                Priorizar os critérios: estabelecer os graus de importância de cada
                                                                                 critério.

                                                                                Pontuar as opções segundo cada critério: colocar os critérios em
                                                                                 uma coluna e os dados a serem analisados em uma linha e fazer
                                                                                 o julgamento de cada dado segundo os critérios.

                                                                                Calcular as pontuações totais: multiplica-se o peso de prioridade
                                                                                 dos critérios pelo valor que cada dado recebeu segundo cada
                                                                                 critério.


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                               21



Matriz de Priorização de alguns requisitos de qualidade.                     Indicar a existência ou não do relacionamento entre os dados e se
                                                                              existir verificar o grau deste relacionamento: nos pontos de
                                                                              interseção de linhas e colunas são colocados símbolos que
                                                                              identificam a existência de um relacionamento, bem como do
                                                                              grau de intensidade deste relacionamento. Por exemplo, na
                                                                              matriz acima os símbolos utilizados têm o valor correspondente
                                                                              indicado.




TÉCNICAS MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO:

Os passos para a utilização do diagrama de matriz são:


      Determinar os fatos e fenômenos a serem analisados: definir que
       tipo de análise está se querendo e escolher o grupo de dados que
       precisam ser analisados.


      Escolher o formato do gráfico de matriz: esta escolha depende
       fundamentalmente da quantidade de grupos que se pretende
       analisar.


      Determinar a disposição dos dados no diagrama: distribuir os
       itens que serão analisados em linhas e colunas.



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                               22



                          MATRIZ GUT                                       •   A tendência é o potencial de crescimento do problema, avaliação
                                                                               da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do
                                                                               problema.


                                                                        A pontuação de 1 a 5, para cada dimensão da Matriz GUT, permite
                                                                        classificar em ordem decrescente de pontos os problemas a serem
                                                                        atacados em melhorias de processo.


                                                                        Analisar = nesta fase, serão buscadas as causas fundamentais de cada
                                                                        problema listado no Brainstorming. Os participantes da primeira etapa e
                                                                        da segunda etapa voltam a se reunirem para tratar das causas (ou
                                                                        porquês) de cada problema.




   •   A gravidade é o impacto do problema sobre coisas, pessoas,
       resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão a
       longo
       prazo, caso o problema não seja resolvido.

   •   A urgência é a relação com o tempo disponível ou necessário
       para resolver o problema.


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                  23



                                                        O que é: Essa ferramenta é usada para planejar cada possível seqüência
     DIAGRAMA PDPC - CARTA PROGRAMA DE
                                                        / encadeamento de eventos que precisam ocorrer quando o problema ou
           PROCESSO DE DECISÃO
                                                        objetivo a ser atingido não é familiar ou plenamente conhecido.


                                                        FINALIDADE


                                                        • Identificar, a priori, todas as variações e incertezas inerentes ao meio
                                                        ambiente que possam afetar a busca / o caminho em direção aos
                                                        objetivos e metas;


                                                        • O Diagrama PDPC procura não apenas antecipar possíveis desvios de
                                                        rota, mas também desenvolver medidas alternativas que : Previnam a
                                                        ocorrência de desvios;   Atuem satisfatoriamente caso ocorram desvios
                                                        de rota;


                                                        • Desenvolver planos de contingências / planos alternativos para lidar
                                                        com as incertezas.


                                                        Recomenda-se para a construção do PDPC o acompanhamentos das
                                                        seguintes etapas:


                                                              Levantamento dos caminhos possíveis: primeiro é necessário
                                                               definir os pontos de partida e de chegada, com estas informações
                                                               traçar possíveis fluxos contendo atividades básicas de maneira a
                                                               chegar no ponto desejado.




GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                            24



       Levantamento das possíveis dificuldades: de acordo com as
   
                                                                                         DIAGRAMA DA REDE DE ATIVIDADES
       atividades propostas nos diversos caminhos, levantar possíveis
       problemas, dificuldades e preocupações que possam surgir, com
       o objetivo de prevenir resultados indesejáveis.


      Avaliação   dos   problemas:   nesta   etapa      são   avaliadas    as
       probabilidades de que cada um dos problemas possa ocorrer,
       bem como, seu efeito e influência sobre os resultados.


      Levantamento de alternativas: tentar propor alternativas que
       neutralizem os problemas.


      Priorização dos caminhos: os caminhos mais eficientes que
       levarem ao resultado desejado com uma maior contabilidade e
       com os recursos disponíveis são selecionados.


      Estabelecimento de uma data para revisão: conscientes das
       mudanças    constantes   nos   objetivos   e   da   diversidade     das   Para que serve: Planejar a distribuição mais adequada das atividades
       situações são estabelecidas datas para reavaliação periódica dos          ao   longo   do   tempo   tendo   em   vista   a   execução   de   qualquer
       caminhos.                                                                 atividade/tarefa complexa e seus respectivos desdobramentos.


                                                                                 Como se faz: Projeta-se a duração estimada para completar a atividade
                                                                                 e os tempos de início e fim de cada tarefa (com suas respectivas folgas)
                                                                                 que garantam a aderência/cumprimento do prazo. Essa ferramenta é
                                                                                 utilizada quando a atividade/tarefa enfocada é familiar, bem como o
                                                                                 tempo de duração de cada tarefa é relativamente bem conhecido.



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                        25



                                                                          competitiva no mercado. Para tanto, deve ser realizado da seguinte
                       BENCHMARKING
                                                                          forma:


                                                                             •     Determinar os itens para Benchmark = os itens devem ser as
                                                                                   características chaves de processos e suas saídas, e suas saídas
                                                                                   devem      estar   diretamente   relacionadas   às   necessidades    do
                                                                                   Cliente;


                                                                             •     Determinar em relação a quem será estabelecido o Benchmark =
                                                                                   organizações típicas podem ser competidores diretos e/ou não
                                                                                   competidores reconhecidamente líderes no item de interesse;


                                                                             •     Coletar dados = dados sobre o desempenho de processos e
                                                                                   necessidades de Clientes podem ser obtidos através de contatos
                                                                                   diretos, vistorias, entrevistas, contatos pessoais e profissionais e
Definição: Método para comparar desempenho de algum processo,
                                                                                   periódicos técnicos;
prática de gestão ou produto da organização com o de um processo,
prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais
                                                                             •     Organizar e analisar os dados = a análise é dirigida no sentido de
eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as
                                                                                   estabelecer os melhores objetivos práticos para atingir todos os
razões do desempenho superior, adaptar à realidade da organização e
                                                                                   itens relevantes;
implementar melhorias significativas. ( Fundação Nacional da Qualidade)

                                                                             •     Estabelecer os Benchmarks = identificar as oportunidades para a
Comparar um processo com os de líderes reconhecidos, para identificar
                                                                                   melhoria da qualidade baseada em necessidades de Clientes e no
as oportunidades para a melhoria da qualidade; O Benchmarking
                                                                                   desempenho de competidores e não-competidores.
compara os processos e desempenho de produtos e serviços com os de
líderes reconhecidos, permitindo identificar as metas e estabelecer
prioridades para a preparação de planos que resultarão em vantagem

GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                                                                               26



Existem basicamente três tipos de benchmarking:
                                                                                          BIBLIOGRAFIA:
Benchmarking      de    Desempenho       -     Nesse    tipo    de    benchmarking,
                                                                                           1.    GESPÚBLICA. Repertório
comparam-se alguns indicadores selecionados. Entretanto, ele não                           2.    GESPÚBLICA. Informações sítio do programa e no sítio do PQGF
permite que se conheçam as práticas (atividades) que levam aos bons                        3.  MATA-LIMA, H. (2007). Aplicação de Ferramentas da Gestão da Qualidade e
                                                                                               Ambiente na Resolução de Problemas. Apontamentos da Disciplina de
resultados obtidos. Por isso, ele deve ser considerado o primeiro passo                        Sustentabilidade e Impactes Ambientais. Universidade da Madeira (Portugal).
                                                                                           4. BROCKA, Bruce M.; BROCKA, Suzanne. Gerenciamento da qualidade. São Paulo:
para se realizar o benchmarking de processo, práticas de gestão ou de                          Makron Books, 1994.
produto.                                                                                   5. FAZANO, Carlos Alberto. Qualidade: a evolução de um conceito. São Paulo: Banas
                                                                                               Qualidade, set. 2006, n. 172.
                                                                                           6. FUNDAÇÃO           NACIONAL          DA        QUALIDADE.         Disponível   em:
                                                                                               <http://www.fnq.org.br/>. Acesso: em 21 dez. 2007.
Benchmarking de Processo ou Prática de Gestão                  - O Comitê Temático         7. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. 2. ed. rev., aum. e atual.
sobre Benchmarking da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) concluiu                            São Paulo: Saraiva, 2006.
                                                                                           8. PALADINI; Edson Pacheco et al. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de
que esse tipo de benchmarking é a essência dessa ferramenta. Sem o                             Janeiro: Elsevier, 2005.
                                                                                           9. SINK, D. Scoot. Productivity management: planning, evaluation, control and
entendimento do porque uma empresa apresenta desempenho superior,                              improvement. New York: John Wiley and Sons, 1985.
não    há   como       promover     melhorias     substanciais       por     meio    do    10. SINK, D. Scoot, TUTTLE, Thomas C. Planejamento e medição para a performance.
                                                                                               Trad. Elenice Mazzili e Lúcia Faria Silva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993.
benchmarking.                                                                                11. JURAN, J. M - Juran na Liderança pela Qualidade. Editora Pioneira, São Paulo,
                                                                                                 1989, 88-166.
                                                                                             12. RUMMLER, GEARY A. ; BRACHE, ALAN P. – Melhores Desempenhos das
Benchmarking de Produto -          Foi o primeiro tipo de benchmarking que                       Empresas – Ferramentas para a Melhoria da Qualidade e da Competitividade.
                                                                                                 Editora Makron Books, São Paulo, 1992.
surgiu. A Engenharia Reversa, que consiste em desmontar um produto                           13. SENGE, PETER – A Quinta Disciplina – Arte e Prática da Organização que
                                                                                                 Aprende. Editora Best Seller, 1990 e A Quinta Disciplina, Caderno de Campo –
concorrente com o intuito de conhecer sua concepção, partes e                                    Ed. Qualitymark, 1997.
montagem,      pode     ser   considerada     uma      variação      desse    tipo   de      14. SINK, D. SCOTT; TUTTLE, T. - Planejamento e Medição para a Performance.
                                                                                                 Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1989.
benchmarking.                                                                                   15. DEMING,     W. EDWARDS – Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de
                                                                                                      Janeiro: Marques Saraiva, 1982.
                                                                                                16.     CAMPOS, ENEIDA RACHED - A Gestão da Qualidade e o Processo de
Adaptado de Benchmarking: relatório do Comitê Temático, FNQ.                                          Informatização Norteando as Mudanças Organizacionais para Atingir a
Fonte: http://www.numa.org.br/pb/benchmarking.asp                                                     Qualidade Total. Tese de Mestrado - IMECC - UNICAMP, Campinas - SP, 1998.

                                                                                           17. SITES CONSULTADOS:
                                                                                            blog.institutoinovacao
                                                                                            blogpagseguro.com.br
                                                                                            talentusconsultoria.com
                                                                                            luizfreire.com


GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010                                                                     27


       portaldaadministracao.org
       fabricalivre.com.br
       janelanaweb.com
       ccquality.spaceblog.com.br
       biinternational.com.br
       fabricalivre.com.br
       janelanaweb.com
       ccquality.spaceblog.com.br
       biinternational.com.br
       www.ufsm.br/ceq/arquivos/fonte_www.lgti.ufsc.br.pdf
       www.comexito.com.br/.../7-ferramentas-da-qualidade.asp
       www.marco.eng.br/qualidade/aulas/aula07-FPQ.pdf
       pt.wikipedia.org/.../Sete_ferramentas_do_controle_de_qualidade
       webinsider.uol.com.br/.../as-ferramentas-de-gestao-de-conteudo-parte-1/
       portal.ferramentasdaqualidade.com

17. CARTILHAS – CONSULTADAS:

➢ Manual de Ferramentas da Qualidade - SEBRAE
www.scribd.com/.../Sebrae-Manual-de-Ferramentas-Da-Qualidade
➢ Ferramentas para medir a Qualidade – Universidade de Madeira
max.uma.pt/~a2015407/FQ.pdf
➢ Ferramentas da Qualidade –
www.cedet.com.br/index.php?/...Qualidade/ferramentas-da-qualidade
➢ Ferramentas do Controle da Qualidade –
Awww.ufsm.br/ceq/arquivos/fonte_www.lgti.ufsc.br.pdflberto
➢ Ferramentas Gerenciais da Qualidade – Prof. W. Ramos
www.scribd.com/.../As-Sete-Ferramentas-basicas-da-Qualidade
➢ As Novas Ferramentas da Qualidade -
www.eps.ufsc.br/disserta/fiates/anexos/ane1.htm



    19. PALESTRAS

     •   Ferramentas para o Controle e a Melhoria da Qualidade - www.pro.-
poli.usp.br/.../FERRAMENTAS_GERENCIAIS_PARA_A_QUALIDADE.
pdf -
     •   Ferramentas Básicas de Qualidade - www.echos.ufrgs.br/.../Ferra mentasbasicas       A vida agradece!
         %20_qualidade.ppt

                                                                                         RECICLE SEMPRE!
        INVISTA NO CONHECIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO DAS
                      FERRAMENTAS DE GESTÃO !!!!!



GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e OrganizaçãoAula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e OrganizaçãoProf. Leonardo Rocha
 
1 introdução e primórdios da adm
1 introdução e primórdios da adm1 introdução e primórdios da adm
1 introdução e primórdios da admJean Leão
 
Aula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão OrganizacionalAula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão OrganizacionalMichel Moreira
 
Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1Andrey Martins
 
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalAula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalProf. Leonardo Rocha
 
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
Planejamento Estratégico, Tático e OperacionalPlanejamento Estratégico, Tático e Operacional
Planejamento Estratégico, Tático e OperacionalEliseu Fortolan
 
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e FuncionagramaAula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e FuncionagramaProf. Leonardo Rocha
 
Entendendo a profissao: Assistente Administrativo
Entendendo a profissao: Assistente AdministrativoEntendendo a profissao: Assistente Administrativo
Entendendo a profissao: Assistente AdministrativoNyedson Barbosa
 
Gestão estratégica empresarial
Gestão estratégica empresarialGestão estratégica empresarial
Gestão estratégica empresarialGerisval Pessoa
 
Introdução a gestão
Introdução a gestãoIntrodução a gestão
Introdução a gestãoUNIMETRO
 

Mais procurados (20)

Aula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e OrganizaçãoAula 2 - Organizações e Organização
Aula 2 - Organizações e Organização
 
Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1Gestão de Pessoas - Aula 1
Gestão de Pessoas - Aula 1
 
Gestão de Pessoas
 Gestão de Pessoas Gestão de Pessoas
Gestão de Pessoas
 
01 aula introdução a logística
01 aula introdução a logística01 aula introdução a logística
01 aula introdução a logística
 
1 introdução e primórdios da adm
1 introdução e primórdios da adm1 introdução e primórdios da adm
1 introdução e primórdios da adm
 
Aula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão OrganizacionalAula - Estratégias de Gestão Organizacional
Aula - Estratégias de Gestão Organizacional
 
Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1Fundamentos de administração 1
Fundamentos de administração 1
 
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura OrganizacionalAula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
Aula 3 - Dimensão 1 - Estrutura Organizacional
 
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
Planejamento Estratégico, Tático e OperacionalPlanejamento Estratégico, Tático e Operacional
Planejamento Estratégico, Tático e Operacional
 
Clima organizacional
Clima organizacionalClima organizacional
Clima organizacional
 
Introdução a administração 2012_01
Introdução a administração 2012_01Introdução a administração 2012_01
Introdução a administração 2012_01
 
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e FuncionagramaAula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
Aula 4 - Organogramas, Fluxogramas e Funcionagrama
 
Entendendo a profissao: Assistente Administrativo
Entendendo a profissao: Assistente AdministrativoEntendendo a profissao: Assistente Administrativo
Entendendo a profissao: Assistente Administrativo
 
Modelo das 5 Forças Competitivas de Michael Porter
Modelo das 5 Forças Competitivas de Michael PorterModelo das 5 Forças Competitivas de Michael Porter
Modelo das 5 Forças Competitivas de Michael Porter
 
Gestão estratégica empresarial
Gestão estratégica empresarialGestão estratégica empresarial
Gestão estratégica empresarial
 
Planejamento, Organização, Direção e Controle
Planejamento, Organização, Direção e ControlePlanejamento, Organização, Direção e Controle
Planejamento, Organização, Direção e Controle
 
Micro e pequenas empresas 2012_01
Micro e pequenas empresas 2012_01Micro e pequenas empresas 2012_01
Micro e pequenas empresas 2012_01
 
Teoria Neoclássica
Teoria NeoclássicaTeoria Neoclássica
Teoria Neoclássica
 
Aula 01 gestao de materiais
Aula 01 gestao de materiaisAula 01 gestao de materiais
Aula 01 gestao de materiais
 
Introdução a gestão
Introdução a gestãoIntrodução a gestão
Introdução a gestão
 

Destaque (20)

Ferramentas de gestão
Ferramentas de gestãoFerramentas de gestão
Ferramentas de gestão
 
Ferramentas de gestão
Ferramentas de gestãoFerramentas de gestão
Ferramentas de gestão
 
FERRAMENTA 5W2H
FERRAMENTA 5W2HFERRAMENTA 5W2H
FERRAMENTA 5W2H
 
5w2h
5w2h5w2h
5w2h
 
Ferramentas de Gestão
Ferramentas de GestãoFerramentas de Gestão
Ferramentas de Gestão
 
Planilha 5 w 2h
Planilha 5 w 2hPlanilha 5 w 2h
Planilha 5 w 2h
 
Palestra sobre 5w2h
Palestra sobre 5w2hPalestra sobre 5w2h
Palestra sobre 5w2h
 
Um exemplo do meu uso dos Conceitos de Qualidade 5w2h
 Um exemplo do meu uso dos Conceitos de Qualidade 5w2h Um exemplo do meu uso dos Conceitos de Qualidade 5w2h
Um exemplo do meu uso dos Conceitos de Qualidade 5w2h
 
5W2H
5W2H5W2H
5W2H
 
Como criar um mapa de processos da sua empresa
Como criar um mapa de processos da sua empresaComo criar um mapa de processos da sua empresa
Como criar um mapa de processos da sua empresa
 
Cartilha gespublica - versao ii
Cartilha   gespublica - versao iiCartilha   gespublica - versao ii
Cartilha gespublica - versao ii
 
Desburocratização
DesburocratizaçãoDesburocratização
Desburocratização
 
Gespublica (1)
Gespublica (1)Gespublica (1)
Gespublica (1)
 
Seminario Pe Prof Jair Versage
Seminario Pe Prof Jair VersageSeminario Pe Prof Jair Versage
Seminario Pe Prof Jair Versage
 
Gespública
GespúblicaGespública
Gespública
 
01 aula seg. trabalho 02 ppra x ferramentas da gestão
01 aula seg. trabalho 02 ppra x ferramentas da gestão01 aula seg. trabalho 02 ppra x ferramentas da gestão
01 aula seg. trabalho 02 ppra x ferramentas da gestão
 
Ferramentas complexas, Gestão simples
Ferramentas complexas, Gestão simplesFerramentas complexas, Gestão simples
Ferramentas complexas, Gestão simples
 
HE.03 Diagrama Why Why
HE.03 Diagrama Why WhyHE.03 Diagrama Why Why
HE.03 Diagrama Why Why
 
Ferramentas da qualidade
Ferramentas da qualidadeFerramentas da qualidade
Ferramentas da qualidade
 
Ferramentas de gestao lean primeira e segunda aulas
Ferramentas de gestao lean   primeira e segunda aulasFerramentas de gestao lean   primeira e segunda aulas
Ferramentas de gestao lean primeira e segunda aulas
 

Semelhante a Ferramentas de Gestão

Dlima Over View
Dlima Over ViewDlima Over View
Dlima Over Viewaparise
 
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma HospitalFerramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma HospitalRubia Soraya Rabello
 
sistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidadesistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidadeBruno Lagarto
 
Aula 3 - Gestão de Projetos
Aula 3 - Gestão de ProjetosAula 3 - Gestão de Projetos
Aula 3 - Gestão de ProjetosFernando Dantas
 
Guia de mapeamento de processos
Guia de mapeamento de processosGuia de mapeamento de processos
Guia de mapeamento de processosneliapires
 
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.WhellissonGestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.WhellissonWhellisson Dias
 
Programa semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da Qualidade
Programa semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da QualidadePrograma semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da Qualidade
Programa semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da QualidadeGrupo Treinar
 
Webcast Interativo sobre Gerenciamento da Qualidade
Webcast Interativo sobre Gerenciamento da QualidadeWebcast Interativo sobre Gerenciamento da Qualidade
Webcast Interativo sobre Gerenciamento da QualidadeGrupo Treinar
 
gestão da qualidade.pptx
gestão da qualidade.pptxgestão da qualidade.pptx
gestão da qualidade.pptxLeoCardozo9
 
Curso BPMN e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPMN e Gestao por Processos de NegociosCurso BPMN e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPMN e Gestao por Processos de NegociosGrupo Treinar
 
Qualidade cochabamba
Qualidade cochabambaQualidade cochabamba
Qualidade cochabambaGeisa Duarte
 
Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)
Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)
Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)Lilian Resende
 
Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)Cesar Gonçalves
 
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...Amanda Fraga
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10Ethel Capuano
 
IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...
IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...
IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...Fundação de Economia e Estatística
 

Semelhante a Ferramentas de Gestão (20)

Ferramentas de gestao
Ferramentas de gestaoFerramentas de gestao
Ferramentas de gestao
 
Dlima Over View
Dlima Over ViewDlima Over View
Dlima Over View
 
Controle da qualidade
Controle da qualidadeControle da qualidade
Controle da qualidade
 
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma HospitalFerramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
Ferramentas Qualidade e Lean Six Sigma Hospital
 
sistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidadesistema de gestão da qualidade
sistema de gestão da qualidade
 
Workshop de Ferramentas de Gestão da Qualidade
Workshop de Ferramentas de Gestão da QualidadeWorkshop de Ferramentas de Gestão da Qualidade
Workshop de Ferramentas de Gestão da Qualidade
 
Aula 3 - Gestão de Projetos
Aula 3 - Gestão de ProjetosAula 3 - Gestão de Projetos
Aula 3 - Gestão de Projetos
 
Qualidade e processos
Qualidade e processosQualidade e processos
Qualidade e processos
 
Guia de mapeamento de processos
Guia de mapeamento de processosGuia de mapeamento de processos
Guia de mapeamento de processos
 
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.WhellissonGestão da qualidade- Me.Whellisson
Gestão da qualidade- Me.Whellisson
 
Programa semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da Qualidade
Programa semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da QualidadePrograma semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da Qualidade
Programa semi-presencial de formacao fundamental em Gestao da Qualidade
 
Webcast Interativo sobre Gerenciamento da Qualidade
Webcast Interativo sobre Gerenciamento da QualidadeWebcast Interativo sobre Gerenciamento da Qualidade
Webcast Interativo sobre Gerenciamento da Qualidade
 
gestão da qualidade.pptx
gestão da qualidade.pptxgestão da qualidade.pptx
gestão da qualidade.pptx
 
Curso BPMN e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPMN e Gestao por Processos de NegociosCurso BPMN e Gestao por Processos de Negocios
Curso BPMN e Gestao por Processos de Negocios
 
Qualidade cochabamba
Qualidade cochabambaQualidade cochabamba
Qualidade cochabamba
 
Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)
Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)
Apresentação do trabalho gerenc. da rotina (2)
 
Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)Palestra iso 9001 ej ros (1)
Palestra iso 9001 ej ros (1)
 
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade   o ca...
2012 4. método de tomada de ações com base em indicadores de qualidade o ca...
 
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
Gestão de Projetos e Programas - Aula # 10
 
IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...
IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...
IV Seminário de Avaliação de Políticas Públicas e Qualidade do Gasto Dagomar ...
 

Mais de Jean Israel B. Feijó

Gestão de Serviços de TIcom a ITIL
Gestão de Serviços de TIcom a ITILGestão de Serviços de TIcom a ITIL
Gestão de Serviços de TIcom a ITILJean Israel B. Feijó
 
Conscientização sobre a Segurança da Informação
Conscientização sobre a Segurança da InformaçãoConscientização sobre a Segurança da Informação
Conscientização sobre a Segurança da InformaçãoJean Israel B. Feijó
 
Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008Jean Israel B. Feijó
 
Mapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMN
Mapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMNMapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMN
Mapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMNJean Israel B. Feijó
 
BPM – Modelagem de Processos de Negócios
BPM – Modelagem de Processos de NegóciosBPM – Modelagem de Processos de Negócios
BPM – Modelagem de Processos de NegóciosJean Israel B. Feijó
 

Mais de Jean Israel B. Feijó (9)

Gestão de Mudanças - ITIL
Gestão de Mudanças - ITILGestão de Mudanças - ITIL
Gestão de Mudanças - ITIL
 
Introdução ao Coaching
Introdução ao CoachingIntrodução ao Coaching
Introdução ao Coaching
 
Treinamento e Desenvolvimento
Treinamento e DesenvolvimentoTreinamento e Desenvolvimento
Treinamento e Desenvolvimento
 
Introdução ao ITIL
Introdução ao ITILIntrodução ao ITIL
Introdução ao ITIL
 
Gestão de Serviços de TIcom a ITIL
Gestão de Serviços de TIcom a ITILGestão de Serviços de TIcom a ITIL
Gestão de Serviços de TIcom a ITIL
 
Conscientização sobre a Segurança da Informação
Conscientização sobre a Segurança da InformaçãoConscientização sobre a Segurança da Informação
Conscientização sobre a Segurança da Informação
 
Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008Interpretação da Norma ISO 9001:2008
Interpretação da Norma ISO 9001:2008
 
Mapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMN
Mapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMNMapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMN
Mapeamento e Modelagem de Processos de Negócios com BPMN
 
BPM – Modelagem de Processos de Negócios
BPM – Modelagem de Processos de NegóciosBPM – Modelagem de Processos de Negócios
BPM – Modelagem de Processos de Negócios
 

Ferramentas de Gestão

  • 1. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 1 NEP -MA - NÚCLEO DA EXCELÊNCIA PÚBLICA NO MARANHÃO - O CARTILHA Núcleo do Programa GESPÚBLICA no Maranhão foi homologado pela FERRAMENTAS Resolução 02, de 27 de março de 2006, do MPOG A ADESÃO - Podem aderir ao GESPÚBLICA - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização as organizações públicas brasileiras, DE GESTÃO ou suas unidades, dos níveis federal, estadual e municipal, dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. A formalização da adesão ao Programa deverá ser feita por meio do Termo de Compromisso da Organização Adesa, firmado pelo dirigente maior da organização e enviado ao Núcleo Estadual do Programa. As organizações que pertencem a uma região, cuja coordenação do Programa está delegada a um núcleo, deverão ligar-se diretamente a esse núcleo. SERVIÇO PÚBLICO RELEVANTE - O DECRETO Nº 5.378 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005, que instituiu o GESPÚBLICA - Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização estabeleceu em seu artigo 11, que a participação nas atividades do Comitê Gestor, das comissões e dos grupos de trabalho do programa será considerada serviço público relevante, não remunerado. CONTATO - Endereço: Avenida Senador Vitorino Freire, 29 - Sala 202 - Edifício Cesário - Anel Viário - São Luís - Maranhão - CEP 65.010-650 FONE - 98 3214 5278 E-MAIL - gespublica.nep.ma@gmail.com Equipe Responsável pela Pesquisa, Elaboração e Diagramação da cartilha:  Bruno Saulnier de Pierrelevée Vilaça  Leidismar Fernandes Nalasco  Rosa Graça Lima Barreto Domingues GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 2. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 1. Os Conceitos da Qualidade. As ferramentas da qualidade são técnicas utilizadas nos processos de 2. Ferramentas para identificação da cauda de raiz dos problemas: Gestão da Qualidade que permitem análises de fatos e tomada de  PDCA decisão com base em dados, dando a certeza de que a decisão é  Brain Storming ou Tempestade de Ideias;  Diagrama de Ishikawa (também conhecido por Diagrama de realmente a mais indicada. Causa-Efeito);  A Árvore dos Porquês (ou técnica de why-why);  Diagrama de Pareto; Pretende-se apresentar metodologias que se baseiam na integração de  Cartas e gráficos de Controle;  Fluxograma técnicas e ferramentas que contribuem para análises apropriadas  Histograma  Diagrama de Dispersão identificando o caminho correto para a resolução efetiva dos problemas, com intuito de auxiliar na tomada de decisão baseada em fatos; e, na 3. Ferramentas para soluções e gerenciamento da qualidade melhoria contínua dos processos e os respectivos resultados.  5W2H  BASICO  Diagrama de Afinidades  Diagrama de Relações  Diagrama de setas  Diagrama em Matriz de priorização  Técnicas de Priorização  Diagrama PDPC  Diagrama da Rede de Atividades GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 3. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 3 3) conformidade com as exigências dos clientes 4) adequação ao uso 5) serviço eficiente, eficaz e com efetividade A definição de qualidade adotada pela Sociedade Americana para o Controle da Qualidade (ASQC - American Society for Quality Control) também implica num grau ou nível de atendimento "Qualidade é definida como a totalidade de características e atributos de um produto ou serviço que possuem a habilidade de satisfazer uma certa necessidade”. Ferramentas de Gestão - São instrumentos metodológicos da Prática Administrativa, que têm como objetivo atingir a eficiência e/ou eficácia na realização de uma determinada Tarefa ou Processo. O que são as ferramentas da qualidade - são técnicas utilizadas CONCEITOS IMPORTANTES com o objetivo de analisar, definir, mensurar e propor soluções para os problemas de gerenciamento organizacional. CONCEITOS DE QUALIDADE OBJETIVOS: Qualidade – O termo vem do latim qualitate.  Tomada de decisões baseada em Fatos Qualidade relacionada aos serviços e/ou produtos de uma  Estímulo à participação de todos os colaboradores organização pública - o termo geralmente significa excelência do  Valorização e estímulo ao trabalho em equipe serviço e/ou produto.  Valorização e reconhecimento da capacidade intelectual  Foco na busca e na eliminação da causa dos problemas Qualidade - Grau de satisfação dos requisitos relativos a um conjunto de características inerentes ao Produto. TIPOS DE FERRAMENTAS: Outros significados para a qualidade:  Diagnóstico dos Problemas: Ferramentas Básicas 1) fazer certo á primeira vez  Planejamento da Qualidade: Ferramentas Gerenciais 2) relação custo/benefício GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 4. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 4 PDCA I - DIAGNÓSTICO DOS PROBLEMAS: FERRAMENTAS BÁSICAS O Ciclo de Deming (Plan-Do-Check-Act) é uma ferramenta de 1. PDCA inquestionável utilidade no domínio da Gestão da Qualidade. 2. Brain Storming ou Tempestade de Ideias;  Planejar (Plan): analisar as causas dos problemas e definir os 3. Diagrama de Ishikawa (também conhecido por Diagrama de Causa-Efeito); programas de ações corretivas e preventivas para fazer face aos 4. A Árvore dos Porquês (ou técnica de why-why); problemas detectados; 5. Diagrama de Pareto; 6. Cartas e gráficos de Controle;  Fazer (Do): implementar as ações planeadas modificando o 7. Fluxograma processos; 8. Histograma 9. Diagrama de Dispersão GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 5. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 5 Verificar (Check): medir o impacto comprovando a eficácia do  BRAINSTORMING plano de acordo com os objetivos definidos e com as medidas dos indicadores obtidas;  Agir (Act): melhorar, alterando o plano de ação, até se alcançar os objetivos. O que é Ferramenta utilizada para fazer planejamento e melhoria de processos. Use para Planejamento e implantação de processos, inclusive melhorias e/ou correções. A aplicação do Ciclo de Deming pressupõe a utilização de diversas ferramentas tais como as Ferramentas para identificação da cauda de raiz dos problemas:  Brain Storming ou Tempestade de Ideias;  Diagrama de Causa-Efeito (também conhecido por Diagrama de Ishikawa);  A Árvore dos Porquês (ou técnica de why-why);  Diagrama de Pareto;  Cartas e gráficos de Controle;  Fluxograma O que é ? - O Brainstorming é uma técnica de geração de idéias em  Histograma  Diagrama de Dispersão grupo que envolve a contribuição espontânea de todos os participantes. Soluções criativas e inovadoras para os problemas. Origem: Foi originalmente desenvolvida por Osborn, em 1938. Em Inglês, quer dizer “tempestade cerebral”. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 6. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 6 Quem o utiliza? A aplicação do Brainstorming pode ser utilizada por uma atmosfera mais relaxada, mas também há o risco de dominação todos os colaboradores. pelos participantes mais extrovertidos. Regras do Brainstorming Quando? O Brainstorming é usado para gerar um grande número de idéias em curto período de tempo. Pode ser aplicado em qualquer etapa 1. Enfatizar a quantidade e não a qualidade das idéias; do processo de solução de problemas, assegurando qualidade nas 2. Evitar críticas, avaliações ou julgamentos sobre as idéias; decisões tomadas pelo grupo, devido ao maior comprometimento com a 3. Apresentar as idéias tais como elas surgem na cabeça, sem rodeios, busca de soluções. elaborações ou maiores considerações. Não deve haver medo de “dizer Por quê? Focaliza a atenção do usuário no aspecto mais importante do bobagem”. As idéias consideradas “loucas” podem oferecer conexões problema. Exercita o raciocínio para englobar vários ângulos de uma para outras mais criativas; situação ou de sua melhoria. Serve com “lubrificante” num processo de 4. Estimular todas as idéias, por mais “malucas” que possam parecer; solução de problemas, especialmente se: 5. “Pegar carona” nas idéias dos outros, criando a partir delas; 1. as causas do problema são difíceis de identificar; 6. Escrever as palavras do participante. Não interpretá-las. 2. a direção a seguir ou opções para a solução do problema não são aparentes. Tipos de Brainstorming • estruturado: Nessa forma, todas as pessoas do grupo devem dar uma idéia a cada rodada ou “passar” até que chegue sua próxima vez. Isso geralmente obriga até mesmo o tímido a participar, mas pode também criar certa pressão sobre a pessoa. • não-estruturado: Nessa forma, os membros do grupo simplesmente dão as idéias conforme elas surgem em suas mentes. Isso tende a criar GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 7. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 7 DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO opiniões de engenheiros de uma fábrica quando estes discutem (Espinha de Peixe ou Diagrama de Ishikawa) problemas de qualidade. Use Para: Visualizar, em conjunto, as causas principais e secundárias de um problema. Ampliar a visão das possíveis causas de um problema, enriquecendo a sua análise e a identificação de soluções. Analisar processos em busca de melhorias. Como Construir: Estabeleça claramente o problema (efeito) a ser analisado. Desenhe uma seta horizontal apontando para a direita e escreva o problema no interior de um retângulo localizado na ponta da seta. Como elaborar: O procedimento para a construção de um diagrama causa efeito:  Faça um brainstorming (veja na página 01 deste Guia) para identificar o maior número possível de causas que possam estar O que é: O Diagrama de Causa e Efeito (ou Espinha de peixe) é uma contribuindo para gerar o problema, perguntando “Por que isto técnica largamente utilizada, que mostra a relação entre um efeito e as está acontecendo?”. possíveis causas que podem estar contribuindo para que ele ocorra.  Agrupe as causas em categorias. Uma forma muita utilizada de agrupamento é o 4M: Máquina, Mão-de-obra, Método e Materiais Origem: Construído com a aparência de uma espinha de peixe, essa (mas você poderá agrupar como achar melhor). ferramenta foi aplicada, pela primeira vez, em 1953, no Japão, pelo professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa, para sintetizar as GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 8. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 8 Elaborar o diagrama: as causas principais são ligadas diretamente  A ÁRVORE DOS PORQUÊS à linha horizontal, as causas secundárias são ligadas diretamente às causas principais e assim sucessivamente;  Elaborar um plano de análise das causas: com o intuito de verificar quais são as causas mais influentes no processo, estabelece-se um plano de coleta e análise de dados Exemplo de um diagrama espinha de peixe de um sistema de Máquina de Reciclagem O que é: Trata-se do “Método dos 5 Por quês?”, que através de perguntas encadeadas sobre os efeitos, motivos e causas dos problemas nos levam às causas fundamentais que devem ser atacadas, evitando que se fique, como muitas vezes é usual, agindo apenas sobre os sintomas dos problemas e não em sua solução e bloqueio. Esta técnica consiste em colocar um conjunto de questões aos problemas e possíveis soluções. Considera-se que a causa de raiz foi encontrada GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 9. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 9 quando deixa de ser possível encontrar respostas para as questões que  Listar os meios para se atingir o objetivo: coletar idéias para se colocam. alcançar os objetivos. Tal como na técnica do Brainstorming, também na Árvore dos Porquês  Selecionar os meios e tarefas: analisar cada idéia definida existe um facilitador (alguém que coordena o processo) gere a anteriormente e avaliar as viabilidades de execução. Organizar os intervenção das diferentes partes interessadas. meios e tarefas selecionados: identificar a ordem de colocação dos meios e tarefas selecionados no diagrama. Segundo MOU[93], parte-se da pergunta: "Para atingir o objetivo básico, 1) Quando deixa de ser possível encontrar outra causa para explicar quais são os meios e tarefas mais necessários?" As respostas à uma cadeia de acontecimentos, quando deixa de ser possível esta pergunta formam o segundo nível do diagrama. O terceiro encontrar respostas para as perguntas “porquê?”; nível é encontrado fazendo-se a mesma pergunta ao segundo 2) O facilitador deve questionar sobre a existência de outra causa do nível, e assim por diante. problema e começa uma nova cadeia de acontecimentos.  Confirmar a ordem dos procedimentos: verificar se a ordem Algumas notas sobre o Facilitador: A função do Facilitador é de estabelecida corresponde às reais relações de causa e efeito entre apoiar o líder e o restante da equipe no sentido de se conseguir o cada objetivo e meio. eficiente funcionamento do grupo. Este papel exige o conhecimento das ferramentas que podem ser úteis para os processos a melhorar e a colaboração com a equipe de modo a proporcionar uma boa comunicação durante as reuniões. O Facilitador deve, ainda, possuir os conhecimentos necessários para identificar problemas quando surjam e assegurar que todos os membros da equipe cumpram o código da conduta. A metodologia de confecção é a seguinte:  Definir o objetivo principal: estabelecer com simplicidade e clareza o objetivo básico. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 10. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 10 DIAGRAMA DE PARETO Procedimento para a construção dum diagrama de Pareto:  Selecionar as categorias lógicas;  Reunir os dados;  Ordenar os dados segundo a ordem da maior a menor categoria;  Totalizar os dados para todas as categorias;  Calcular a percentagem de total que cada categoria representa; Nº de horas extras O diagrama de Pareto permite separar os problemas em poucos “vitais” e muitos “triviais”, facilitando a identificação dos aspectos prioritários aos quais devem incidir os esforços de melhoria. Trata-se duma A elaboração de uma análise de Pareto segue as seguintes fases, ferramenta de análise de dados que se apresenta em gráficos de barras segundo CAM[92]: verticais.  Identificação do problema: definir qual o problema que será Após a construção do diagrama de Pareto é comum considerar-se que as abordado, quais os dados que serão coletados e como será feita a causas a atacar são aquelas que contribuem, em conjunto, para cerca de coleta. 80% do problema. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 11. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 11  Estratificação: buscar as diferentes causas que contribuem para o CARTAS E GRÁFICOS DE CONTROLE aparecimento do problema,  Coleta de dados: registrar a freqüência de cada uma das causas levantadas.  Priorização: construir o gráfico de Pareto (causas X freqüência), este gráfico representará as causas que mais contribuem para o problema e que devem ser priorizadas;  Desdobramento: as causas priorizadas: podem ser novamente desdobradas pela mesma metodologia conforme a necessidade de uma análise mais apurada. Este processo pode ser repetido inúmeras vezes. Os gráficos de tendências são instrumentos estatísticos extremamente  Estabelecimento de metas: com os dados da análise definem-se simples, utilizados para monitorar um sistema, a fim de se observar ao metas para a resolução dos problemas atacando-se sempre as longo do tempo, a existência de alterações em seu comportamento. Os causas priorizadas em cada desdobramento. pontos são marcados no gráfico à medida que estejam disponíveis, e apresentados por meio de retas, barras ou círculos. É comum sua utilização para o acompanhamento da produtividade ou desempenho de diversas atividades, por exemplo, quantidade de relatórios corretos entregues pontualmente, contas pagas na data certa, número de peças refugadas diariamente, etc. O Gráfico de Controle é usado com os seguintes propósitos: 1. Diagnóstico = avaliar a estabilidade do processo; GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 12. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 12 2. Controle = determinar quando um processo necessita ser FLUXOGRAMA ajustado e quando necessita ser mantido como está; 3. Confirmação = confirmar a melhoria de um processo GRÁFICO DE CONTROLE:  Cada um dos tipos de gráfico de controle seguem um procedimento específico e fórmulas diferentes são utilizadas. A essência da construção destes gráficos é:  Coletar os dados e com eles calcular: a média , a amplitude, os limites de controle superior e inferior.  Marcar os pontos e traçar os limites no gráfico. Fazer análise do comportamento dos pontos em relação aos limites traçados. O que é - Representação gráfica da seqüência de atividades de um processo. Além da seqüência das atividades, o fluxograma mostra o que é realizado em cada etapa, os materiais ou serviços que entram e saem do processo, as decisões que devem ser tomadas e as pessoas envolvidas (cadeia cliente/fornecedor). O fluxograma torna mais fácil a análise de um processo à identificação: • das entradas e de seus fornecedores; GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 13. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 13 • das saídas e de seus clientes; pessoas envolvidas no mesmo processo; Disseminar informações sobre o • de pontos críticos do processo. processo. Símbolos Como usar: O fluxograma utiliza um conjunto de símbolos para representar as  Defina o processo a ser desenhado. Escolha um processo que crie etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqüência o produto ou o serviço mais importante, do ponto de vista do das operações e a circulação dos dados e dos documentos. Os símbolos cliente. mais comumente utilizados são os seguintes:  Elabore um macrofluxo do processo, identificando os seus  Operação: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a grandes blocos de atividades. executa são registrados no interior do retângulo.  Monte, para a elaboração do fluxograma, um grupo, composto  Decisão: Indica o ponto em que a decisão deve ser tomada. A pelas pessoas envolvidas nas atividades do processo. questão é escrita dentro do losango, duas setas, saindo do  Detalhe as etapas do processo e descreva as atividades e os  losango mostram a direção do processo em função da resposta produtos ou os serviços que compõem cada uma delas. (geralmente as respostas são SIM e NÃO).  Identifique os responsáveis pela realização de cada atividade  Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqüência das etapas do identificada. processo.  Cheque se o fluxograma desenhado corresponde à forma como o  Limites: Indica o início e o fim do processo. processo é executado e faça correções, se necessário. Use para - Entender um processo e identificar oportunidades de melhoria (situação atual); Desenhar um novo processo, já incorporando as melhorias (situação desejada); Facilitara comunicação entre as GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 14. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 14 Determinar os limites das classes. Esta definição deve ser feita de HISTOGRAMA  forma tal que o maior e o menor valor sejam contemplados pelas classes. Isto deve ser feito pelo método de tentativa e erro, primeiro determina-se o limite inferior (que deve ser igual ou menor que o menor valor observado), a este valor é acrescido o tamanho do intervalo formando assim a primeira classe e assim por diante até que a última classe seja formada e esta contenha o maior valor observado.  Calcular o ponto médio da classe (PM). O PM é calculado usando a seguinte fórmula: PM= (Soma dos limites superior e inferior da classe)/2. *Preparar a tabela de freqüência. Preparar uma tabela que contenha as classes representadas por seus limites superior e inferior, o valor médio de cada classe, e o número de dados que Um histograma é construído através das etapas: Coletar os valores dos pertencem aquela classe que é chamada freqüência (f). dados. Listar os dados.  Construir o histograma. No eixo horizontal são indicadas as  Calcular a amplitude (R). Obtenha o maior e o menor dos valores classes, formando retângulos cujos limites serão os limites listados e calcule R, onde R=(maior valor) - (menor valor). superior e inferior das classes, no eixo vertical são indicadas as freqüências que delimitam a altura de cada retângulo (classe).  Determinar o intervalo de classe. O intervalo de classe é determinado de forma que a amplitude calculada seja dividida em intervalos de mesmo tamanho, Isto é obtido dividindo-se a amplitude R por 1, 2 ou 5 (ou múltiplos destes valores, como 10, 20 ou 50) de forma a obter de 5 à 20 intervalos de classe de igual tamanho. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 15. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 15 DIAGRAMA DE DISPERSÃO II - FERRAMENTAS PARA SOLUÇÕES E GERENCIAMENTO DA QUALIDADE 1. 5W-2H 2. Diagrama de Afinidade A confecção de um diagrama de dispersão é muito simples: 3. Diagrama de Relações Coletar os dados. Listar os dados aos pares (x,y), sendo que x e y 4. Diagrama de setas 5. Diagrama em Matriz de priorização pertencem cada um a um dos grupos de estudo. 6. Diagrama PDPC 7. Diagrama da Rede de Atividades 8. Benchmarking Designar os eixos x e y.  Adequação da escala. Com os valores máximos e mínimos de cada um dos grupos define-se a escala, de modo que cada um dos eixos tenha aproximadamente o mesmo comprimento.  Marcar os pares de dados e analisar o formato das nuvens formadas para descobrir o tipo e a intensidade da relação. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 16. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 16 Ferramentas Gerenciais constitui-se em um processo de 3 fases: FERRAMENTA GERENCIAL E SUA FINALIDADE FASES FERRAMENTAS FERRAMENTAS FINALIDADES 1ª fase: identificação do 1. diagrama de afinidades Diagrama de Afinidade Sintetizar, classificar, estruturar problema 2. diagrama de relações idéias pouco definidas Diagrama de Relações Descobrir e analisar inter relações 2ª fase: determinação das 1. diagrama em árvore de causa e efeito ações e recursos 2. diagrama em matriz Diagrama em Árvore Detalhar, desdobrar situações e 3. técnicas de priorização/técnicas ações desde o geral até o de redução particular Diagrama em Matriz Correlacionar de forma lógica para 3ª fase: estabelecimento de 1. diagrama pdpc – processos estudar, avaliar e decidir Técnicas de Priorização Direcionar, estreitar e focalizar planos contingenciais e 2. decision program chart -árvore análises e tomada de decisões cronograma de decisão PDPC – Process Decision Identificar, avaliar e planejar 3. diagrama da rede de Program Chart - Árvore de alternativas de atuação atividades/ diagrama de flechas Decisão Diagrama da Rede de Gerenciar prazos, prioridades e Atividades/ de flechas administrar recursos O Uso contínuo e sistemático das ferramentas gerenciais permite a análise dos fatos e auxilia na tomada de decisão baseada em dados, dando a certeza de que a decisão tomada foi a mais indicada para a resolução do problema. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 17. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 17 FERRAMENTA 5W–2H DIAGRAMA DE AFINIDADE: Utilizada para auxiliar no planejamento das ações através do quadro chamado 5W 2H. É uma ferramenta utilizada para planejar a implementação de uma solução, sendo elaborado em resposta as questões a seguir: • O QUE: ( WHAT) Qual ação vai ser desenvolvida? • QUANDO: ( WHEN) Quando a ação será realizada? • POR QUE: (WHY) Por que foi definida esta solução (resultado • esperado)? • ONDE: (WHERE) Onde a ação será desenvolvida (abrangência)? O procedimento para a confecção do diagrama de atividades segue os • COMO: ( HOW) Como a ação vai ser implementada (passos da seguintes passos: ação)? • QUEM: (WHO) Quem será o responsável pela sua implantação? • QUANTO: (HOW MUCH) Quanto será gasto?  Definir o tema: estabelecer em termos amplos, o objeto de estudo.  Coleta dos dados lingüísticas ou verbais: coletar fatos, opiniões ou pensamentos, que sejam objetivos e relacionados GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 18. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 18 com o tema proposto. Há várias formas de coletar estes dados, DIAGRAMA DE RELAÇÕES por exemplo, através de entrevistas, brainstorming, observações, pesquisas etc.  Registro dos dados em cartões: cada dado coletado deve ser registrado em um cartão individual.  Agrupar os cartões relacionados: misturar todos os cartões e em seguida reagrupá-los por afinidades e relações naturais.  Rotular as cartelas: cada grupo formado recebe um rótulo indicando sua afinidade, este rótulo é chamado de ficha afim. Nesta etapa todos os cartões são revisados para confirmar sua participação em um determinado grupo. Quando se requer o envolvimento de diversas pessoas de diferentes  Confeccionar o diagrama de afinidades: com os cartões departamentos para a construção de uma solução consensual.(ou devidamente agrupados e rotulados é formado um quadro geral pessoas que nunca tenham efetivamente trabalhado juntas com o tema principal e os diversos grupos, pode-se usar setas ou anteriormente). outro tipo de símbolos para indicar inter-relações entre os grupos. A idéia básica desta ferramenta segue as etapas:  Determinar o problema: expressar o problema de forma clara.  Coletar os dados verbais: procurar causas possíveis do problema, através de brainstorming, análise, utilização de ferramentas como análise de Pareto e diagrama de lshikawa. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 19. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 19 Confeccionar o diagrama de relações: espalhar todas as fichas e  DIAGRAMA DE SETAS definir as causas de primeira ordem, que são as causas que possuem uma maior relação com o problema. A partir destas causas encontrar as causas que influenciam as causas de primeira ordem, e fazendo um relacionamento causa-efeito (considerando- se as fichas que já estão no diagrama como efeitos, quais as suas causas?) distribuir todas as fichas no diagrama e indicar os relacionamentos com setas.  Revisão do diagrama: avaliar os relacionamentos propostos no diagrama comprovando cada relação com a pergunta "por que?" feita a partir do problema principal seguindo-se todas as linhas do diagrama. A idéia básica deste diagrama está representada na seqüência:  Elaborar a listagem das tarefas necessárias: Listar as tarefas, bem como previsão de tempo para executar a tarefa e pré- requisito para a execução,  Anotar as tarefas em fichas: confeccionar as fichas atividades, traçando uma linha horizontal no meio da ficha, na parte superior coloca-se a atividade, a parte inferior é reservada ao tempo necessário para executar a tarefa. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 20. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 20 Relacionar as fichas de tarefas: dispor as fichas de maneira que  DIAGRAMA MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO as tarefas fiquem em seqüência de execução, pode haver atividades que são realizadas ao mesmo tempo, estas ficarão dispostas em paralelo.  Formar o diagrama: posicionar as fichas no diagrama conforme definido no item anterior, colocar as setas de indicação, bem como a ordem de execução das atividades e por último colocar o tempo previsto para cada atividade na parte inferior da ficha. Devem ser seguidas as seguintes etapas para a construção de uma matriz de priorização segundo o método de critérios:  Estabelecer os critérios de seleção: criar uma lista de critérios que serão utilizados para priorização dos dados,  Priorizar os critérios: estabelecer os graus de importância de cada critério.  Pontuar as opções segundo cada critério: colocar os critérios em uma coluna e os dados a serem analisados em uma linha e fazer o julgamento de cada dado segundo os critérios.  Calcular as pontuações totais: multiplica-se o peso de prioridade dos critérios pelo valor que cada dado recebeu segundo cada critério. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 21. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 21 Matriz de Priorização de alguns requisitos de qualidade.  Indicar a existência ou não do relacionamento entre os dados e se existir verificar o grau deste relacionamento: nos pontos de interseção de linhas e colunas são colocados símbolos que identificam a existência de um relacionamento, bem como do grau de intensidade deste relacionamento. Por exemplo, na matriz acima os símbolos utilizados têm o valor correspondente indicado. TÉCNICAS MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO: Os passos para a utilização do diagrama de matriz são:  Determinar os fatos e fenômenos a serem analisados: definir que tipo de análise está se querendo e escolher o grupo de dados que precisam ser analisados.  Escolher o formato do gráfico de matriz: esta escolha depende fundamentalmente da quantidade de grupos que se pretende analisar.  Determinar a disposição dos dados no diagrama: distribuir os itens que serão analisados em linhas e colunas. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 22. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 22 MATRIZ GUT • A tendência é o potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema. A pontuação de 1 a 5, para cada dimensão da Matriz GUT, permite classificar em ordem decrescente de pontos os problemas a serem atacados em melhorias de processo. Analisar = nesta fase, serão buscadas as causas fundamentais de cada problema listado no Brainstorming. Os participantes da primeira etapa e da segunda etapa voltam a se reunirem para tratar das causas (ou porquês) de cada problema. • A gravidade é o impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão a longo prazo, caso o problema não seja resolvido. • A urgência é a relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 23. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 23 O que é: Essa ferramenta é usada para planejar cada possível seqüência DIAGRAMA PDPC - CARTA PROGRAMA DE / encadeamento de eventos que precisam ocorrer quando o problema ou PROCESSO DE DECISÃO objetivo a ser atingido não é familiar ou plenamente conhecido. FINALIDADE • Identificar, a priori, todas as variações e incertezas inerentes ao meio ambiente que possam afetar a busca / o caminho em direção aos objetivos e metas; • O Diagrama PDPC procura não apenas antecipar possíveis desvios de rota, mas também desenvolver medidas alternativas que : Previnam a ocorrência de desvios; Atuem satisfatoriamente caso ocorram desvios de rota; • Desenvolver planos de contingências / planos alternativos para lidar com as incertezas. Recomenda-se para a construção do PDPC o acompanhamentos das seguintes etapas:  Levantamento dos caminhos possíveis: primeiro é necessário definir os pontos de partida e de chegada, com estas informações traçar possíveis fluxos contendo atividades básicas de maneira a chegar no ponto desejado. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 24. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 24 Levantamento das possíveis dificuldades: de acordo com as  DIAGRAMA DA REDE DE ATIVIDADES atividades propostas nos diversos caminhos, levantar possíveis problemas, dificuldades e preocupações que possam surgir, com o objetivo de prevenir resultados indesejáveis.  Avaliação dos problemas: nesta etapa são avaliadas as probabilidades de que cada um dos problemas possa ocorrer, bem como, seu efeito e influência sobre os resultados.  Levantamento de alternativas: tentar propor alternativas que neutralizem os problemas.  Priorização dos caminhos: os caminhos mais eficientes que levarem ao resultado desejado com uma maior contabilidade e com os recursos disponíveis são selecionados.  Estabelecimento de uma data para revisão: conscientes das mudanças constantes nos objetivos e da diversidade das Para que serve: Planejar a distribuição mais adequada das atividades situações são estabelecidas datas para reavaliação periódica dos ao longo do tempo tendo em vista a execução de qualquer caminhos. atividade/tarefa complexa e seus respectivos desdobramentos. Como se faz: Projeta-se a duração estimada para completar a atividade e os tempos de início e fim de cada tarefa (com suas respectivas folgas) que garantam a aderência/cumprimento do prazo. Essa ferramenta é utilizada quando a atividade/tarefa enfocada é familiar, bem como o tempo de duração de cada tarefa é relativamente bem conhecido. GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 25. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 25 competitiva no mercado. Para tanto, deve ser realizado da seguinte BENCHMARKING forma: • Determinar os itens para Benchmark = os itens devem ser as características chaves de processos e suas saídas, e suas saídas devem estar diretamente relacionadas às necessidades do Cliente; • Determinar em relação a quem será estabelecido o Benchmark = organizações típicas podem ser competidores diretos e/ou não competidores reconhecidamente líderes no item de interesse; • Coletar dados = dados sobre o desempenho de processos e necessidades de Clientes podem ser obtidos através de contatos diretos, vistorias, entrevistas, contatos pessoais e profissionais e Definição: Método para comparar desempenho de algum processo, periódicos técnicos; prática de gestão ou produto da organização com o de um processo, prática ou produto similar, que esteja sendo executado de maneira mais • Organizar e analisar os dados = a análise é dirigida no sentido de eficaz e eficiente, na própria ou em outra organização, entender as estabelecer os melhores objetivos práticos para atingir todos os razões do desempenho superior, adaptar à realidade da organização e itens relevantes; implementar melhorias significativas. ( Fundação Nacional da Qualidade) • Estabelecer os Benchmarks = identificar as oportunidades para a Comparar um processo com os de líderes reconhecidos, para identificar melhoria da qualidade baseada em necessidades de Clientes e no as oportunidades para a melhoria da qualidade; O Benchmarking desempenho de competidores e não-competidores. compara os processos e desempenho de produtos e serviços com os de líderes reconhecidos, permitindo identificar as metas e estabelecer prioridades para a preparação de planos que resultarão em vantagem GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 26. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 26 Existem basicamente três tipos de benchmarking: BIBLIOGRAFIA: Benchmarking de Desempenho - Nesse tipo de benchmarking, 1. GESPÚBLICA. Repertório comparam-se alguns indicadores selecionados. Entretanto, ele não 2. GESPÚBLICA. Informações sítio do programa e no sítio do PQGF permite que se conheçam as práticas (atividades) que levam aos bons 3. MATA-LIMA, H. (2007). Aplicação de Ferramentas da Gestão da Qualidade e Ambiente na Resolução de Problemas. Apontamentos da Disciplina de resultados obtidos. Por isso, ele deve ser considerado o primeiro passo Sustentabilidade e Impactes Ambientais. Universidade da Madeira (Portugal). 4. BROCKA, Bruce M.; BROCKA, Suzanne. Gerenciamento da qualidade. São Paulo: para se realizar o benchmarking de processo, práticas de gestão ou de Makron Books, 1994. produto. 5. FAZANO, Carlos Alberto. Qualidade: a evolução de um conceito. São Paulo: Banas Qualidade, set. 2006, n. 172. 6. FUNDAÇÃO NACIONAL DA QUALIDADE. Disponível em: <http://www.fnq.org.br/>. Acesso: em 21 dez. 2007. Benchmarking de Processo ou Prática de Gestão - O Comitê Temático 7. MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da produção. 2. ed. rev., aum. e atual. sobre Benchmarking da Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) concluiu São Paulo: Saraiva, 2006. 8. PALADINI; Edson Pacheco et al. Gestão da qualidade: teoria e casos. Rio de que esse tipo de benchmarking é a essência dessa ferramenta. Sem o Janeiro: Elsevier, 2005. 9. SINK, D. Scoot. Productivity management: planning, evaluation, control and entendimento do porque uma empresa apresenta desempenho superior, improvement. New York: John Wiley and Sons, 1985. não há como promover melhorias substanciais por meio do 10. SINK, D. Scoot, TUTTLE, Thomas C. Planejamento e medição para a performance. Trad. Elenice Mazzili e Lúcia Faria Silva. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1993. benchmarking. 11. JURAN, J. M - Juran na Liderança pela Qualidade. Editora Pioneira, São Paulo, 1989, 88-166. 12. RUMMLER, GEARY A. ; BRACHE, ALAN P. – Melhores Desempenhos das Benchmarking de Produto - Foi o primeiro tipo de benchmarking que Empresas – Ferramentas para a Melhoria da Qualidade e da Competitividade. Editora Makron Books, São Paulo, 1992. surgiu. A Engenharia Reversa, que consiste em desmontar um produto 13. SENGE, PETER – A Quinta Disciplina – Arte e Prática da Organização que Aprende. Editora Best Seller, 1990 e A Quinta Disciplina, Caderno de Campo – concorrente com o intuito de conhecer sua concepção, partes e Ed. Qualitymark, 1997. montagem, pode ser considerada uma variação desse tipo de 14. SINK, D. SCOTT; TUTTLE, T. - Planejamento e Medição para a Performance. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, 1989. benchmarking. 15. DEMING, W. EDWARDS – Qualidade: A Revolução da Administração. Rio de Janeiro: Marques Saraiva, 1982. 16. CAMPOS, ENEIDA RACHED - A Gestão da Qualidade e o Processo de Adaptado de Benchmarking: relatório do Comitê Temático, FNQ. Informatização Norteando as Mudanças Organizacionais para Atingir a Fonte: http://www.numa.org.br/pb/benchmarking.asp Qualidade Total. Tese de Mestrado - IMECC - UNICAMP, Campinas - SP, 1998. 17. SITES CONSULTADOS:  blog.institutoinovacao  blogpagseguro.com.br  talentusconsultoria.com  luizfreire.com GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão
  • 27. FERRAMENTAS DE GESTÃO - VERSÃO 1 – ANO 2010 27  portaldaadministracao.org  fabricalivre.com.br  janelanaweb.com  ccquality.spaceblog.com.br  biinternational.com.br  fabricalivre.com.br  janelanaweb.com  ccquality.spaceblog.com.br  biinternational.com.br  www.ufsm.br/ceq/arquivos/fonte_www.lgti.ufsc.br.pdf  www.comexito.com.br/.../7-ferramentas-da-qualidade.asp  www.marco.eng.br/qualidade/aulas/aula07-FPQ.pdf  pt.wikipedia.org/.../Sete_ferramentas_do_controle_de_qualidade  webinsider.uol.com.br/.../as-ferramentas-de-gestao-de-conteudo-parte-1/  portal.ferramentasdaqualidade.com 17. CARTILHAS – CONSULTADAS: ➢ Manual de Ferramentas da Qualidade - SEBRAE www.scribd.com/.../Sebrae-Manual-de-Ferramentas-Da-Qualidade ➢ Ferramentas para medir a Qualidade – Universidade de Madeira max.uma.pt/~a2015407/FQ.pdf ➢ Ferramentas da Qualidade – www.cedet.com.br/index.php?/...Qualidade/ferramentas-da-qualidade ➢ Ferramentas do Controle da Qualidade – Awww.ufsm.br/ceq/arquivos/fonte_www.lgti.ufsc.br.pdflberto ➢ Ferramentas Gerenciais da Qualidade – Prof. W. Ramos www.scribd.com/.../As-Sete-Ferramentas-basicas-da-Qualidade ➢ As Novas Ferramentas da Qualidade - www.eps.ufsc.br/disserta/fiates/anexos/ane1.htm 19. PALESTRAS • Ferramentas para o Controle e a Melhoria da Qualidade - www.pro.- poli.usp.br/.../FERRAMENTAS_GERENCIAIS_PARA_A_QUALIDADE. pdf - • Ferramentas Básicas de Qualidade - www.echos.ufrgs.br/.../Ferra mentasbasicas A vida agradece! %20_qualidade.ppt RECICLE SEMPRE! INVISTA NO CONHECIMENTO TEÓRICO-PRÁTICO DAS FERRAMENTAS DE GESTÃO !!!!! GESPUBLICA – Núcleo da Excelência Pública no Maranhão