SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 9
Baixar para ler offline
A crise
financeira do RS
e seus
componentes
Porto Alegre,
14 de outubro de 2015
1º Componente: endividamento (
)
Discriminação
2010 2011 2012 2013 2014
R$
milhões
% PIB R$ milhões % PIB
R$
milhões
% PIB
R$
milhões
% PIB
R$
milhões
% PIB
(A) Dívida Mobiliária - - - - - -
(B) Dívida Contratual 41.068 16,3 43.622 16,5 47.723 17,2 51.002 16,4 55.371 16,7
Dívida Interna 38.785 15,4 41.133 15,6 44.817 16,1 47.461 15,3 49.908 15,1
Dívida Externa 2.283 0,9 2.489 0,9 2.906 1,0 3.541 1,1 5.463 1,7
(C) Precatórios Posteriores a 5/5/2000 3.344 1,33.925,92 1,5 4.026 1,4 4.038 1,3 4.569 1,4
(D) Demais dívidas - - - - -
(E)= (B)+(C) Dívida Consolidada 44.412 17,6 47.548 18,0 51.749 18,6 55.041 17,7 59.940 18,1
(F) Deduções 975 673 30 -4.374 -3.602
Disponibilidade de Caixa Bruta 652 700 646 4.809 2.256
Demais haveres financeiros 741 693 284 -8.580 -4.641
(-) Restos a Pagar Processados
(Exceto Precatórios) 417 720 900 603
1.217
(G)=(E)-(F) DCL 43.437 17,2 46.874 17,8 51.719 18,6 55.041 17,7 59.940 18,1
2º componente: deterioração fiscal
DISCRIMINAÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
R$
milhões
% PIB
R$
milhões
% PIB R$ milhões % PIB
R$
milhões
% PIB
R$
milhões
% PIB
A - RECEITA TOTAL 28.626 11,3 29.609 11,2 32.587 11,7 36.328 11,7 41.538 12,6
(-) Rendimento de Aplicações Financeiras 199 117 105 117 175
(-) Operações de Crédito 791 247 943 542 2.189
(-) Alienação de Bens 4 4 42 99 98
(-) Amortização de empréstimos 35 38 16 67 166
(-) Anulação de restos a pagar 193 166 86 110 13
B - Receita Primária 27.404 10,9 29.037 11,0 31.395 11,3 35.393 11,4 38.898 11,8
C - DESPESA TOTAL 28.780 11,4 30.104 11,4 33.232 12,0 37.745 12,2 42.731 12,9
(-) Juros e Encargos da dívida 164 124 1.485 1.529 1.560
(-) Amortização da dívida 2.791 2.379 1.200 1.365 1.709
(-) Concessão de empréstimos 6 13 45 59 96
D - Despesa Primária 25.819 10,2 27.588 10,5 30.502 11,0 34.792 11,2 39.366 11,9
E - RESULTADO ORÇAMENTÁRIO (A -
C) -154 -0,1 -495 -0,2 -645 -0,2 -1.417 -0,5 -1.193 -0,4
F - RESULTADO PRIMÁRIO (B – D) 1.585 0,6 1.449 0,5 893 0,3 601 0,2 -469 -0,1
META DE RESULTADO PRIMÁRIO 1.958 1.994 1.741 1.653 1.419
INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA
Especificação 2010 2011 2012 2013 2014
I- Disponibilidade de Caixa Bruta 651.518 700.062 646.062 4.809.488 5.385.772
II- Demais haveres financeiros 741.124 693.175 284.026 -8.579.908 -11.624.294
III- Restos a pagar processados (exceto
Precatórios)
417.374 719.839 900.412 603.127 957.138
IV = I+II-III Insuficiência Financeira
975.268 673.398 29.677 -4.373.547 -7.195.660
Receita Corrente Líquida 20.297.847 21.927.905 23.710.654 26.387.876 28.633.466
Insuficiência/RCL 4,8 3,1 0,1 -16,6 -25,1
LIMITE DO ENDIVIDAMENTO
2010 2011 2012 2013 2014 2015
R$milhões R$milhões R$milhões R$milhões R$milhões R$milhões
43.437 46.874 51.719 55.041 56.673 62.000
Receita Corrente Líquida 20.298 21.928 23.711 26.388 27.692 29.089
214,00 213,77 218,13 208,58 204,66 213,14
Limite legal 229,09 224,24 219,39 214,54 209,69 204,85
Dívida Consolidada Líquida
DCL/RCL
Discriminação
O que mais pesou para o quadro de crise?
A postura fiscal adotada no médio prazo
Política fiscal frouxa - esforço fiscal de R$ 2,9 bilhões
inferior ao serviço da dívida de R$ 9,8 bilhões entre
2011 e 2014
Se as metas de superávit primário tivessem sido ao
menos cumpridas...
Fundação de Economia e Estatística
Siegfried Emanuel Heuser
Diretoria
Presidente: Igor Alexandre Clemente de Morais
Diretor Técnico: Martinho Roberto Lazzari
Diretora Administrativa: Nóra Angela Gundlach Kraemer
Rua Duque de Caxias, 1691
Centro Histórico, Porto Alegre
CEP: 90010-283
(51) 3216.9000
Núcleo de Finanças Públicas
FEE
Apresentador: Liderau Marques Jr.
(Economista/FEE)
liderau@fee.tche.br

Mais conteúdo relacionado

Destaque

დადებითი და უარყოფითი რიცხვები
დადებითი და უარყოფითი რიცხვებიდადებითი და უარყოფითი რიცხვები
დადებითი და უარყოფითი რიცხვებიtoidzemelano
 
Diferencias de los procesadores de texto
Diferencias de los procesadores de textoDiferencias de los procesadores de texto
Diferencias de los procesadores de textoITIN
 
новые возможности систем управления корпоративным контентом
новые возможности систем управления корпоративным контентомновые возможности систем управления корпоративным контентом
новые возможности систем управления корпоративным контентомИнтерТраст
 
Guia maquetacion corel_draw_corelclub_org
Guia maquetacion corel_draw_corelclub_orgGuia maquetacion corel_draw_corelclub_org
Guia maquetacion corel_draw_corelclub_orgdnoriegaok
 
Imposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-Store
Imposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-StoreImposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-Store
Imposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-StoreIOB News
 
комментарии к круглому столу
комментарии к круглому столукомментарии к круглому столу
комментарии к круглому столуDaniel Vivkon
 
Compras e intenção de compras em novembro no Twitter
Compras e intenção de compras em novembro no TwitterCompras e intenção de compras em novembro no Twitter
Compras e intenção de compras em novembro no TwitterElife Brasil
 
Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013
Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013
Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013LEM20012003
 
Aegon aseguruak .doc
Aegon aseguruak .docAegon aseguruak .doc
Aegon aseguruak .doc92939394
 
Sabr zolo xelovneba
Sabr zolo xelovnebaSabr zolo xelovneba
Sabr zolo xelovnebatoidzemelano
 
Oficina OJS/SEER versão 2.3.3.3 Passos1-2-3 das configurações de uma revista
Oficina OJS/SEER versão 2.3.3.3  Passos1-2-3 das configurações de uma revistaOficina OJS/SEER versão 2.3.3.3  Passos1-2-3 das configurações de uma revista
Oficina OJS/SEER versão 2.3.3.3 Passos1-2-3 das configurações de uma revistaSuelybcs .
 

Destaque (20)

დადებითი და უარყოფითი რიცხვები
დადებითი და უარყოფითი რიცხვებიდადებითი და უარყოფითი რიცხვები
დადებითი და უარყოფითი რიცხვები
 
Diferencias de los procesadores de texto
Diferencias de los procesadores de textoDiferencias de los procesadores de texto
Diferencias de los procesadores de texto
 
Test
TestTest
Test
 
новые возможности систем управления корпоративным контентом
новые возможности систем управления корпоративным контентомновые возможности систем управления корпоративным контентом
новые возможности систем управления корпоративным контентом
 
Guia maquetacion corel_draw_corelclub_org
Guia maquetacion corel_draw_corelclub_orgGuia maquetacion corel_draw_corelclub_org
Guia maquetacion corel_draw_corelclub_org
 
Imposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-Store
Imposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-StoreImposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-Store
Imposto de Renda para Contadores - 8ª Edição - IOB e-Store
 
Lec7
Lec7Lec7
Lec7
 
Aralin part 1
Aralin part 1Aralin part 1
Aralin part 1
 
комментарии к круглому столу
комментарии к круглому столукомментарии к круглому столу
комментарии к круглому столу
 
Museu
MuseuMuseu
Museu
 
Alphagreen
Alphagreen Alphagreen
Alphagreen
 
Compras e intenção de compras em novembro no Twitter
Compras e intenção de compras em novembro no TwitterCompras e intenção de compras em novembro no Twitter
Compras e intenção de compras em novembro no Twitter
 
Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013
Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013
Spreekbeurt over Natuurkunde, Groep 8, Lucas feb.2013
 
Cultivo 2013
Cultivo 2013Cultivo 2013
Cultivo 2013
 
Aegon aseguruak .doc
Aegon aseguruak .docAegon aseguruak .doc
Aegon aseguruak .doc
 
Portal ALUMNI U.Porto
Portal ALUMNI U.PortoPortal ALUMNI U.Porto
Portal ALUMNI U.Porto
 
Batxillerats
BatxilleratsBatxillerats
Batxillerats
 
1111
11111111
1111
 
Sabr zolo xelovneba
Sabr zolo xelovnebaSabr zolo xelovneba
Sabr zolo xelovneba
 
Oficina OJS/SEER versão 2.3.3.3 Passos1-2-3 das configurações de uma revista
Oficina OJS/SEER versão 2.3.3.3  Passos1-2-3 das configurações de uma revistaOficina OJS/SEER versão 2.3.3.3  Passos1-2-3 das configurações de uma revista
Oficina OJS/SEER versão 2.3.3.3 Passos1-2-3 das configurações de uma revista
 

Semelhante a A crise financeira do RS e seus componentes

9 26-poderexecutivo
9 26-poderexecutivo9 26-poderexecutivo
9 26-poderexecutivoPortal NE10
 
Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010
Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010
Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010kuruzu
 
Audiência Pública - 2º quadrimestre 2021 .
Audiência Pública -  2º quadrimestre 2021 .Audiência Pública -  2º quadrimestre 2021 .
Audiência Pública - 2º quadrimestre 2021 .FernandoMachado599514
 
Cteep Apresentação 2T14
Cteep Apresentação 2T14Cteep Apresentação 2T14
Cteep Apresentação 2T14Cteep_ri
 
análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdf
análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdfanálise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdf
análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdfRenandantas16
 
Final programação orçamentária 2015
Final programação orçamentária 2015 Final programação orçamentária 2015
Final programação orçamentária 2015 Conversa Afiada
 
Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015
Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015
Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015DenizecomZ
 
Audiência pública 2 quadr
 Audiência pública 2 quadr Audiência pública 2 quadr
Audiência pública 2 quadrkuruzu
 
2014 05-15 - 1 t14-call
2014 05-15 - 1 t14-call2014 05-15 - 1 t14-call
2014 05-15 - 1 t14-callForjasTaurus
 
Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015
Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015
Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015Ministério da Economia
 
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)Ministério da Economia
 
Divulgação de Resultados 2T12
Divulgação de Resultados 2T12Divulgação de Resultados 2T12
Divulgação de Resultados 2T12DirecionalRI
 
Apresentação_2013
Apresentação_2013Apresentação_2013
Apresentação_2013Cteep_ri
 

Semelhante a A crise financeira do RS e seus componentes (20)

9 26-poderexecutivo
9 26-poderexecutivo9 26-poderexecutivo
9 26-poderexecutivo
 
Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010
Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010
Prestação de Contas 1º quadrimestre 2010
 
Demonstrações financeiras 2009 -2010
Demonstrações financeiras 2009 -2010Demonstrações financeiras 2009 -2010
Demonstrações financeiras 2009 -2010
 
INSS
INSSINSS
INSS
 
Audiência Pública - 2º quadrimestre 2021 .
Audiência Pública -  2º quadrimestre 2021 .Audiência Pública -  2º quadrimestre 2021 .
Audiência Pública - 2º quadrimestre 2021 .
 
Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011
Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011
Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011
 
Demonstrações financeiras 2010-2011
Demonstrações financeiras 2010-2011Demonstrações financeiras 2010-2011
Demonstrações financeiras 2010-2011
 
Demonstrações Financeiras 2010 - 2011
Demonstrações Financeiras 2010 - 2011Demonstrações Financeiras 2010 - 2011
Demonstrações Financeiras 2010 - 2011
 
Demonstrações Contábeis 2010 - 2011
Demonstrações Contábeis 2010 - 2011Demonstrações Contábeis 2010 - 2011
Demonstrações Contábeis 2010 - 2011
 
Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011
Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011
Demonstrações financeiras fundo cristão para crianças 2011
 
Cteep Apresentação 2T14
Cteep Apresentação 2T14Cteep Apresentação 2T14
Cteep Apresentação 2T14
 
análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdf
análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdfanálise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdf
análise gerencial da operação e demonstrações contábeis completas em BRGAAP.pdf
 
Final programação orçamentária 2015
Final programação orçamentária 2015 Final programação orçamentária 2015
Final programação orçamentária 2015
 
Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015
Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015
Reequilíbrio Fiscal e Programação Orçamentária de 2015
 
Audiência pública 2 quadr
 Audiência pública 2 quadr Audiência pública 2 quadr
Audiência pública 2 quadr
 
2014 05-15 - 1 t14-call
2014 05-15 - 1 t14-call2014 05-15 - 1 t14-call
2014 05-15 - 1 t14-call
 
Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015
Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015
Apresentação do Resultado do Tesouro Nacional de dezembro-2015
 
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
Apresentação – Reforma da Previdência (08/03/2017)
 
Divulgação de Resultados 2T12
Divulgação de Resultados 2T12Divulgação de Resultados 2T12
Divulgação de Resultados 2T12
 
Apresentação_2013
Apresentação_2013Apresentação_2013
Apresentação_2013
 

Mais de Fundação de Economia e Estatística

Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15
Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15
Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15Fundação de Economia e Estatística
 
Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017
Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017
Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017Fundação de Economia e Estatística
 
Desempenho do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre e...
Desempenho do mercado de trabalho  da Região Metropolitana de  Porto Alegre e...Desempenho do mercado de trabalho  da Região Metropolitana de  Porto Alegre e...
Desempenho do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre e...Fundação de Economia e Estatística
 
A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...
A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...
A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...Fundação de Economia e Estatística
 
O Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília Hoff
O Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília HoffO Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília Hoff
O Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília HoffFundação de Economia e Estatística
 

Mais de Fundação de Economia e Estatística (20)

Idese 2015
Idese 2015Idese 2015
Idese 2015
 
O significado da retomada do crescimento em 2017
O significado da retomada do crescimento em 2017O significado da retomada do crescimento em 2017
O significado da retomada do crescimento em 2017
 
Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15
Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15
Evolução estrutural da indústria de transformação do RS — 2007-15
 
Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017
Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017
Condições do mercado de trabalho foram mais severas para as mulheres em 2017
 
Desempenho do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre e...
Desempenho do mercado de trabalho  da Região Metropolitana de  Porto Alegre e...Desempenho do mercado de trabalho  da Região Metropolitana de  Porto Alegre e...
Desempenho do mercado de trabalho da Região Metropolitana de Porto Alegre e...
 
Expectativas inflacionárias e política monetária
Expectativas inflacionárias e política monetáriaExpectativas inflacionárias e política monetária
Expectativas inflacionárias e política monetária
 
Taxa de desistência no ensino superior gaúcho atinge 64,1%
Taxa de desistência no ensino superior gaúcho atinge 64,1%Taxa de desistência no ensino superior gaúcho atinge 64,1%
Taxa de desistência no ensino superior gaúcho atinge 64,1%
 
Estimativas para a população flutuante do Litoral Norte do RS
Estimativas para a população flutuante do Litoral Norte do RSEstimativas para a população flutuante do Litoral Norte do RS
Estimativas para a população flutuante do Litoral Norte do RS
 
Desaceleração cíclica ou estrutural no comércio mundial?
Desaceleração cíclica ou estrutural no comércio mundial?Desaceleração cíclica ou estrutural no comércio mundial?
Desaceleração cíclica ou estrutural no comércio mundial?
 
PIB dos municípios do RS em 2015
PIB dos municípios do RS em 2015PIB dos municípios do RS em 2015
PIB dos municípios do RS em 2015
 
PIB TRIMESTRAL DO RS 3.° trim./2017
PIB TRIMESTRAL DO RS 3.° trim./2017PIB TRIMESTRAL DO RS 3.° trim./2017
PIB TRIMESTRAL DO RS 3.° trim./2017
 
Informe PED-RMPA (Novembro/2017)
Informe PED-RMPA (Novembro/2017)Informe PED-RMPA (Novembro/2017)
Informe PED-RMPA (Novembro/2017)
 
Mercado formal de trabalho do RS estagna após forte retração
Mercado formal de trabalho do RS estagna após forte retraçãoMercado formal de trabalho do RS estagna após forte retração
Mercado formal de trabalho do RS estagna após forte retração
 
PIB Trimestral do RS 2º trimestre 2017
PIB Trimestral do RS 2º trimestre 2017PIB Trimestral do RS 2º trimestre 2017
PIB Trimestral do RS 2º trimestre 2017
 
Elevação do nível ocupacional reduz a taxa de desemprego
Elevação do nível ocupacional reduz a taxa de desempregoElevação do nível ocupacional reduz a taxa de desemprego
Elevação do nível ocupacional reduz a taxa de desemprego
 
FEDERALISMO E A QUESTÃO REGIONAL DO RS - Tomás Fiori
FEDERALISMO E A QUESTÃO  REGIONAL DO RS - Tomás FioriFEDERALISMO E A QUESTÃO  REGIONAL DO RS - Tomás Fiori
FEDERALISMO E A QUESTÃO REGIONAL DO RS - Tomás Fiori
 
A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...
A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...
A economia do RS no atual ciclo recessivo: já chegamos ao fundo do poço? - Je...
 
O Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília Hoff
O Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília HoffO Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília Hoff
O Rio Grande do Sul no cenário nacional: há perda de dinamismo? - Cecília Hoff
 
Principais atividades no Valor Adicionado dos municípios do RS
Principais atividades no Valor Adicionado dos municípios do RSPrincipais atividades no Valor Adicionado dos municípios do RS
Principais atividades no Valor Adicionado dos municípios do RS
 
As barreiras e os novos desafios para inovar
As barreiras e os novos desafios para inovarAs barreiras e os novos desafios para inovar
As barreiras e os novos desafios para inovar
 

A crise financeira do RS e seus componentes

  • 1. A crise financeira do RS e seus componentes Porto Alegre, 14 de outubro de 2015
  • 2. 1º Componente: endividamento ( ) Discriminação 2010 2011 2012 2013 2014 R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB (A) Dívida Mobiliária - - - - - - (B) Dívida Contratual 41.068 16,3 43.622 16,5 47.723 17,2 51.002 16,4 55.371 16,7 Dívida Interna 38.785 15,4 41.133 15,6 44.817 16,1 47.461 15,3 49.908 15,1 Dívida Externa 2.283 0,9 2.489 0,9 2.906 1,0 3.541 1,1 5.463 1,7 (C) Precatórios Posteriores a 5/5/2000 3.344 1,33.925,92 1,5 4.026 1,4 4.038 1,3 4.569 1,4 (D) Demais dívidas - - - - - (E)= (B)+(C) Dívida Consolidada 44.412 17,6 47.548 18,0 51.749 18,6 55.041 17,7 59.940 18,1 (F) Deduções 975 673 30 -4.374 -3.602 Disponibilidade de Caixa Bruta 652 700 646 4.809 2.256 Demais haveres financeiros 741 693 284 -8.580 -4.641 (-) Restos a Pagar Processados (Exceto Precatórios) 417 720 900 603 1.217 (G)=(E)-(F) DCL 43.437 17,2 46.874 17,8 51.719 18,6 55.041 17,7 59.940 18,1
  • 3. 2º componente: deterioração fiscal DISCRIMINAÇÃO 2010 2011 2012 2013 2014 R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB R$ milhões % PIB A - RECEITA TOTAL 28.626 11,3 29.609 11,2 32.587 11,7 36.328 11,7 41.538 12,6 (-) Rendimento de Aplicações Financeiras 199 117 105 117 175 (-) Operações de Crédito 791 247 943 542 2.189 (-) Alienação de Bens 4 4 42 99 98 (-) Amortização de empréstimos 35 38 16 67 166 (-) Anulação de restos a pagar 193 166 86 110 13 B - Receita Primária 27.404 10,9 29.037 11,0 31.395 11,3 35.393 11,4 38.898 11,8 C - DESPESA TOTAL 28.780 11,4 30.104 11,4 33.232 12,0 37.745 12,2 42.731 12,9 (-) Juros e Encargos da dívida 164 124 1.485 1.529 1.560 (-) Amortização da dívida 2.791 2.379 1.200 1.365 1.709 (-) Concessão de empréstimos 6 13 45 59 96 D - Despesa Primária 25.819 10,2 27.588 10,5 30.502 11,0 34.792 11,2 39.366 11,9 E - RESULTADO ORÇAMENTÁRIO (A - C) -154 -0,1 -495 -0,2 -645 -0,2 -1.417 -0,5 -1.193 -0,4 F - RESULTADO PRIMÁRIO (B – D) 1.585 0,6 1.449 0,5 893 0,3 601 0,2 -469 -0,1 META DE RESULTADO PRIMÁRIO 1.958 1.994 1.741 1.653 1.419
  • 4. INSUFICIÊNCIA FINANCEIRA Especificação 2010 2011 2012 2013 2014 I- Disponibilidade de Caixa Bruta 651.518 700.062 646.062 4.809.488 5.385.772 II- Demais haveres financeiros 741.124 693.175 284.026 -8.579.908 -11.624.294 III- Restos a pagar processados (exceto Precatórios) 417.374 719.839 900.412 603.127 957.138 IV = I+II-III Insuficiência Financeira 975.268 673.398 29.677 -4.373.547 -7.195.660 Receita Corrente Líquida 20.297.847 21.927.905 23.710.654 26.387.876 28.633.466 Insuficiência/RCL 4,8 3,1 0,1 -16,6 -25,1
  • 5.
  • 6.
  • 7. LIMITE DO ENDIVIDAMENTO 2010 2011 2012 2013 2014 2015 R$milhões R$milhões R$milhões R$milhões R$milhões R$milhões 43.437 46.874 51.719 55.041 56.673 62.000 Receita Corrente Líquida 20.298 21.928 23.711 26.388 27.692 29.089 214,00 213,77 218,13 208,58 204,66 213,14 Limite legal 229,09 224,24 219,39 214,54 209,69 204,85 Dívida Consolidada Líquida DCL/RCL Discriminação
  • 8. O que mais pesou para o quadro de crise? A postura fiscal adotada no médio prazo Política fiscal frouxa - esforço fiscal de R$ 2,9 bilhões inferior ao serviço da dívida de R$ 9,8 bilhões entre 2011 e 2014 Se as metas de superávit primário tivessem sido ao menos cumpridas...
  • 9. Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser Diretoria Presidente: Igor Alexandre Clemente de Morais Diretor Técnico: Martinho Roberto Lazzari Diretora Administrativa: Nóra Angela Gundlach Kraemer Rua Duque de Caxias, 1691 Centro Histórico, Porto Alegre CEP: 90010-283 (51) 3216.9000 Núcleo de Finanças Públicas FEE Apresentador: Liderau Marques Jr. (Economista/FEE) liderau@fee.tche.br