SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 33
Monsaraz
 no Alentejo
Adeia
 l

Nov ca s
   e sa
dua r s
   s ua
um l r
    ago
a meio do l r
 o        ago
um poç de á fr .
       o gua ia

 udo o ã r do
T ist t o paa
e o cé t o ba
      u ã ixo
que qua agué gr apaal
        ndo l m it r onge
um nome fa ia
           mil r
se a a pombr br v
    ssust m      os a os
e a da ecos no desca do
   cor m             mpa

                            M nueldaF
                             a       onseca
t dua ca s paael s
 enho s sa r l a
acir a em pl nos paael
     cul r a          r l os
nuncase t m?
           oca
porcimada nuv porba dat r
              s ens       ixo era
a dua ca s desl m-
  s s sa oca se
em cat a inv ív a oxima se
      ril gens is eis pr m-
dahonr paael s a oxima se
        a r l a pr m-
do aomapaael s a oxima se
     r        r l a pr m-
do encont o maca do infinit
           r r do            o
fixo dois só a o os dois br ç
             is br         aos
e com umaca em ca br ç
               sa    da ao
a o a dua ca s a dois hor es
  pont s s sa os               izont
e t o j ál s
   ent unt -a
com o mov o ma éico
            iment gn t
dal escr ana pama
    inha it s l s
                                            Pa o Condessa
                                              ul
                                       o cé dent o daboca
                                           u r
AE E O
                          L NT J

Al que t il ,
  uz e umina
T r dacordos ol de quem ol !
 era              hos     ha
Apa que se a inha
    z         div
Nat sol ã
   ua id o
Que nenhumamesquinha
Condiç o
      ã
Pode compreendere pov r
                      oa!
Omist r dat imensidã
      éio ua           o
Onde o t ca
       empo minha
Sem chega!...
         r

                                                        M T ga
                                                         iguel or
                                   D iário XII, 20de Out o de 1974
                                           XII,        ubr
Ca s no sol
                                        sa
         Aca ébr nca br ncade ca (que de t os br ncos éo ú que ébr nco), debr da
              sa a , a             l         odos a        nico     a         ua
de a , porseràbeir - racordaaegr . Br ncae fecha – nã v o solque ade nos t ha
    zul            ama           l ia a           da o á          r      el dos
     rr         ment      l      est           r ê
peneta insidiosa e poragumafr ae incendia o sil ncio mel oso daacov . Aobscur de
                                                       indr     l a          ida
qua nã consent acont a ã do r o infa ilque ai dor aéa solt a nsa Sóent o
   se o         e      empl ç o ost nt           l me t o er ma do.            ã
desperae se r
      t      efugianos br ç que j o esper m.
                         aos á           a
        Porest r pa o ser s ca z de corero mundo apécoxinho, se el t pedisse, ou de
              e a zit ia pa           r             -            eo
enta pel bur co dafecha asópaao v es dor .
  rr o a               dur    r er mir
                                                                          E é de A a
                                                                           ug nio ndr de
                                                                   V ertentes d o O lhar
T aadeiaer feit de um t muit a igo. Na ca s, na r s, nos usos
 oda l         a a        empo o nt           s sa s ua
         umes. M os cor dos adeõ no j o especia de os
e nos cost      esmo     pos l es, eit              l
ut izaem, t m t mbé um t r e pr iv Omodo de a r por
  il r inha a m oque ude imit o.                        nda,
exempl er desengonç do e l ngã como se l a à cost s asuacaga
       o, a          a a o,              ev ssem s a         r
de sé os. M s er sobr udo na ca s que o peso do t ma se sent . A
     cul a a et             s sa                empo is      ia
gent ol v - s e v l que t m sido ca s constuida no et no.
    e ha aa ia ogo inha               sa       r s er
                                                         ergí io ereir
                                                        V gíl F r a
                                    U m a Esp lanad a sob re o Mar
Osolà ca s, como amont
      s sa           es,
V ga e dour .
 a ment      a
Nacida sem hor es
      de       izont
Umatist l a
     r eza our .

Como asombr dat r desce
           a ade
          dó
Eum pouco dói
Por qua ét r
   que ndo ade
T qua o foi.
 udo nt

Nest hor ma que em outachor
   a a is            r o
Oque perdi.
E cinzae our o r
 m          o ememor o
Enuncao vi.

Fel de porna ,
   icida        scer
  á
M goaaa ba,
         ca r
 de sóa o ser
 nsia       quil
     há
Que háde fica –
             r

Sussuro sem que se ouç , pama
      r               a l
Daisenç o.
        ã
Ót r ficanoit e ama
   ade,        e, l
                                Fer ndo Pessoa
                                   na
T per ã
 enha d o.                      Cancioneiro
Inv no, ma ãcedo. Al que ba
   er     nh       uz      nha
Apa gem égéidae cinzent ;
    isa      l         a
Av gapompado cenáiaost a
   a              r ent ,
A l r a sera hú s de E nha
  o ago, s r s mida spa .

Hora v               r ç r nha
   t s, inhedos e acacaaesta
De M r z, numaa ã v ent ;
    onsaa          scens o iol a
Aer at inhaos ga a scent ,
   v enr            dos pa a
Que em t de br at r desenta .
        ons onze era           r nha

Eeu ol essapa gem dol ida
     ho      isa      or ,
T emunhaque foi daminhav ,
 est                    ida
Pov daa ade v õ era es....
   oa gor is es r nt

E ol ae dento daminhaamaa go- ,
 u ho-        r           l fa a
Que os seus ol l í
             hos ongnquos, r sos de á ,
                            a        gua
Sã hoj os mesmos que me ol v m da es.
  o e                      ha a nt

                                           A onio de M cedo Pa nç
                                            nt        a       pa a
                                                 (Conde de M r z)
                                                            onsaa
Nã ba aa iraj nel
  o st br a a
Paav os ca e o r
  r er mpos io.
Nã éba a e nã sercego
  o st nt o
Paav a áv es e a fl es.
  r er s r or s or
É eciso t mbé nã t fil
 pr      a m o er osofianenhuma     .
      osofianã hááv es: háideia a s.
Com fil       o r or           s pena
Hásóca um de nó como umaca e.
        da        s,          v
Hásóumaj nel fecha , e t o mundo l for ;
           a a da odo               á a
Eum sonho do que se poder v se aj nel se a isse,
                         ia er a a br
Que nuncaéo que se v qua se a e aj nel .
                     ê ndo br a a

                                                   Abero Ca o
                                                    l t eir
Daminhaadeiav o qua o dat r se pode v o Univ so É
         l ej nt era                    er     er
Porisso aminhaadeiaét o gr nde como out at r quaquer
               l    ã a               r era l
Por eu sou do t ma do que v o
   que         a nho         ej
Enã do t ma daminhaat aÉ
    o a nho            lur
                                                       Abero Ca o
                                                        l t eir
MA O
                     IR DOIR

Nã sei se v s, como eu v o,
   o       ê            ej
Pa do,
   cifica
Ca at r
   ir ade
Ser ena
Sobr o v l
     e ae,
Sobr o r
     e io,
Sobr os mont
     e       es
Esobr aquiet ç o
       e      aã
E a dadacida
 spr ia          de.
Nos t ol nã háser de
      eus hos o        enida
Que o deixe ent .
               ender
V a nal ssidã dacl r de.
  ibr m a o aida
     í
Eo lír poemaque me a ecer
    l ico               cont
V át da de mel ncol ,
  irá ol do
  ir               a ia
Por da apouco t apoesia
    que qui          oda
V i a ecer
  a noit .
                                                      M T ga
                                                       iguel or
                               D iario XIV , 5 de set o de 198
                                                    embr        6
Fotografias : Agnès Levécot
  21 de Abril de 2009

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Boletim Informativo Biblioteca
Boletim Informativo BibliotecaBoletim Informativo Biblioteca
Boletim Informativo BibliotecaVera Paulo
 
Plantas encontrada no Nordeste
Plantas encontrada no  NordestePlantas encontrada no  Nordeste
Plantas encontrada no Nordesteprofessoralivia
 
Arthur Rimbaud - História
Arthur Rimbaud - HistóriaArthur Rimbaud - História
Arthur Rimbaud - HistóriaAutônomo
 
Portifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortencia
Portifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortenciaPortifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortencia
Portifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortenciasagrahortencia
 
Proposta (propaganda) de Trabalho
Proposta (propaganda) de TrabalhoProposta (propaganda) de Trabalho
Proposta (propaganda) de TrabalhoJorge Barbosa
 
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppfPracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppfUrban Acabamentos
 
G1 poluição do ar !!
G1   poluição do ar !!G1   poluição do ar !!
G1 poluição do ar !!cristbarb
 
Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01
Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01
Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01mabuse h.d.
 
Suplemento acre 0011 e book
Suplemento acre 0011 e book Suplemento acre 0011 e book
Suplemento acre 0011 e book AMEOPOEMA Editora
 
Acre 019 outubro, novembro dezembro 2020 ebook
Acre 019   outubro, novembro dezembro 2020 ebookAcre 019   outubro, novembro dezembro 2020 ebook
Acre 019 outubro, novembro dezembro 2020 ebookAMEOPOEMA Editora
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoConfraria Paranaense
 
Pág.crianças08 01-11
Pág.crianças08 01-11Pág.crianças08 01-11
Pág.crianças08 01-11mrvpimenta
 

Mais procurados (18)

Teatro01
Teatro01Teatro01
Teatro01
 
Boletim Informativo Biblioteca
Boletim Informativo BibliotecaBoletim Informativo Biblioteca
Boletim Informativo Biblioteca
 
Plantas encontrada no Nordeste
Plantas encontrada no  NordestePlantas encontrada no  Nordeste
Plantas encontrada no Nordeste
 
Arthur Rimbaud - História
Arthur Rimbaud - HistóriaArthur Rimbaud - História
Arthur Rimbaud - História
 
Portifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortencia
Portifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortenciaPortifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortencia
Portifolio eulalia neto_lessa_pcte_maria_hortencia
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
Proposta (propaganda) de Trabalho
Proposta (propaganda) de TrabalhoProposta (propaganda) de Trabalho
Proposta (propaganda) de Trabalho
 
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppfPracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
Pracas-brasileiras-fabio-robba-ppf
 
Tarefa 12 1 Em
Tarefa 12   1 EmTarefa 12   1 Em
Tarefa 12 1 Em
 
Livro de poesia plnm 2c
Livro de poesia  plnm 2cLivro de poesia  plnm 2c
Livro de poesia plnm 2c
 
G1 poluição do ar !!
G1   poluição do ar !!G1   poluição do ar !!
G1 poluição do ar !!
 
Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01
Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01
Autom ato spa2010_cidadelimpadeque_v01
 
Suplemento acre 0011 e book
Suplemento acre 0011 e book Suplemento acre 0011 e book
Suplemento acre 0011 e book
 
Acre 019 outubro, novembro dezembro 2020 ebook
Acre 019   outubro, novembro dezembro 2020 ebookAcre 019   outubro, novembro dezembro 2020 ebook
Acre 019 outubro, novembro dezembro 2020 ebook
 
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de MacedoHomenagem a Francisco Neves de Macedo
Homenagem a Francisco Neves de Macedo
 
Oportunidades
OportunidadesOportunidades
Oportunidades
 
Ameopoema 072 dezembro 2020
Ameopoema 072 dezembro 2020Ameopoema 072 dezembro 2020
Ameopoema 072 dezembro 2020
 
Pág.crianças08 01-11
Pág.crianças08 01-11Pág.crianças08 01-11
Pág.crianças08 01-11
 

Semelhante a Alentejo monsaraz imagem e poema

Coleção Tenondé
Coleção TenondéColeção Tenondé
Coleção TenondéJanaina Netz
 
A cruz e o punhal david wilkerson
A cruz e o punhal   david wilkersonA cruz e o punhal   david wilkerson
A cruz e o punhal david wilkersonDeusdete Soares
 
Diego e João
Diego e JoãoDiego e João
Diego e Joãolidcabral
 
Fashion Week Fall/Winter 2014 Report
Fashion Week Fall/Winter 2014 ReportFashion Week Fall/Winter 2014 Report
Fashion Week Fall/Winter 2014 Reportescapeplanejamento
 
Modernistas de otros países de hispanoamérica
Modernistas de otros países de hispanoaméricaModernistas de otros países de hispanoamérica
Modernistas de otros países de hispanoaméricablogliter
 
A primeira republica_brasileira
A primeira republica_brasileiraA primeira republica_brasileira
A primeira republica_brasileirawillcarly
 
A lenda de S. Martinho
A lenda de S. MartinhoA lenda de S. Martinho
A lenda de S. Martinhoebacd
 
TOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição Ludovino
TOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição LudovinoTOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição Ludovino
TOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição LudovinoSão Ludovino
 
Nietzsche- Crepúsculo dos ídolos
Nietzsche- Crepúsculo dos ídolosNietzsche- Crepúsculo dos ídolos
Nietzsche- Crepúsculo dos ídolosheylua
 

Semelhante a Alentejo monsaraz imagem e poema (20)

Sara pp
Sara ppSara pp
Sara pp
 
O bosque
O bosqueO bosque
O bosque
 
Coleção Tenondé
Coleção TenondéColeção Tenondé
Coleção Tenondé
 
A cruz e o punhal david wilkerson
A cruz e o punhal   david wilkersonA cruz e o punhal   david wilkerson
A cruz e o punhal david wilkerson
 
Teatro01
Teatro01Teatro01
Teatro01
 
Mitologia grega hesíodo e homero
Mitologia grega   hesíodo e homeroMitologia grega   hesíodo e homero
Mitologia grega hesíodo e homero
 
Diego e João
Diego e JoãoDiego e João
Diego e João
 
Fashion Week Fall/Winter 2014 Report
Fashion Week Fall/Winter 2014 ReportFashion Week Fall/Winter 2014 Report
Fashion Week Fall/Winter 2014 Report
 
Modernistas de otros países de hispanoamérica
Modernistas de otros países de hispanoaméricaModernistas de otros países de hispanoamérica
Modernistas de otros países de hispanoamérica
 
Teatro
TeatroTeatro
Teatro
 
Dafa ni ti_opele
Dafa ni ti_opeleDafa ni ti_opele
Dafa ni ti_opele
 
Atitudes
AtitudesAtitudes
Atitudes
 
Relatório de Pesquisa
Relatório de PesquisaRelatório de Pesquisa
Relatório de Pesquisa
 
A primeira republica_brasileira
A primeira republica_brasileiraA primeira republica_brasileira
A primeira republica_brasileira
 
Leia Sozinho
Leia SozinhoLeia Sozinho
Leia Sozinho
 
A lenda de S. Martinho
A lenda de S. MartinhoA lenda de S. Martinho
A lenda de S. Martinho
 
As duas cruzes
As duas cruzesAs duas cruzes
As duas cruzes
 
Cantando e aprendendo
Cantando e aprendendoCantando e aprendendo
Cantando e aprendendo
 
TOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição Ludovino
TOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição LudovinoTOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição Ludovino
TOMA LÁ! - Série I - 2010-2011 - Prof.ª Conceição Ludovino
 
Nietzsche- Crepúsculo dos ídolos
Nietzsche- Crepúsculo dos ídolosNietzsche- Crepúsculo dos ídolos
Nietzsche- Crepúsculo dos ídolos
 

Último

Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOMarcosViniciusLemesL
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxacaciocarmo1
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESpatriciasofiacunha18
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxIsabellaGomes58
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamentalgeone480617
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileirosMary Alvarenga
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfangelicass1
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAlexandreFrana33
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 

Último (20)

Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANOInvestimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
Investimentos. EDUCAÇÃO FINANCEIRA 8º ANO
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptxBaladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
Baladão sobre Variação Linguistica para o spaece.pptx
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕESPRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
PRÉ-MODERNISMO - GUERRA DE CANUDOS E OS SERTÕES
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptxQUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
QUARTA - 1EM SOCIOLOGIA - Aprender a pesquisar.pptx
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino FundamentalCartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
Cartilha 1º Ano Alfabetização _ 1º Ano Ensino Fundamental
 
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
19 de abril - Dia dos povos indigenas brasileiros
 
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdfMapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
Mapas Mentais - Português - Principais Tópicos.pdf
 
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptxAs Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
As Viagens Missionária do Apostolo Paulo.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 

Alentejo monsaraz imagem e poema

  • 2.
  • 3. Adeia l Nov ca s e sa dua r s s ua um l r ago a meio do l r o ago um poç de á fr . o gua ia udo o ã r do T ist t o paa e o cé t o ba u ã ixo que qua agué gr apaal ndo l m it r onge um nome fa ia mil r se a a pombr br v ssust m os a os e a da ecos no desca do cor m mpa M nueldaF a onseca
  • 4.
  • 5.
  • 6. t dua ca s paael s enho s sa r l a acir a em pl nos paael cul r a r l os nuncase t m? oca porcimada nuv porba dat r s ens ixo era a dua ca s desl m- s s sa oca se em cat a inv ív a oxima se ril gens is eis pr m- dahonr paael s a oxima se a r l a pr m- do aomapaael s a oxima se r r l a pr m- do encont o maca do infinit r r do o fixo dois só a o os dois br ç is br aos e com umaca em ca br ç sa da ao a o a dua ca s a dois hor es pont s s sa os izont e t o j ál s ent unt -a com o mov o ma éico iment gn t dal escr ana pama inha it s l s Pa o Condessa ul o cé dent o daboca u r
  • 7.
  • 8. AE E O L NT J Al que t il , uz e umina T r dacordos ol de quem ol ! era hos ha Apa que se a inha z div Nat sol ã ua id o Que nenhumamesquinha Condiç o ã Pode compreendere pov r oa! Omist r dat imensidã éio ua o Onde o t ca empo minha Sem chega!... r M T ga iguel or D iário XII, 20de Out o de 1974 XII, ubr
  • 9.
  • 10.
  • 11. Ca s no sol sa Aca ébr nca br ncade ca (que de t os br ncos éo ú que ébr nco), debr da sa a , a l odos a nico a ua de a , porseràbeir - racordaaegr . Br ncae fecha – nã v o solque ade nos t ha zul ama l ia a da o á r el dos rr ment l est r ê peneta insidiosa e poragumafr ae incendia o sil ncio mel oso daacov . Aobscur de indr l a ida qua nã consent acont a ã do r o infa ilque ai dor aéa solt a nsa Sóent o se o e empl ç o ost nt l me t o er ma do. ã desperae se r t efugianos br ç que j o esper m. aos á a Porest r pa o ser s ca z de corero mundo apécoxinho, se el t pedisse, ou de e a zit ia pa r - eo enta pel bur co dafecha asópaao v es dor . rr o a dur r er mir E é de A a ug nio ndr de V ertentes d o O lhar
  • 12.
  • 13.
  • 14. T aadeiaer feit de um t muit a igo. Na ca s, na r s, nos usos oda l a a empo o nt s sa s ua umes. M os cor dos adeõ no j o especia de os e nos cost esmo pos l es, eit l ut izaem, t m t mbé um t r e pr iv Omodo de a r por il r inha a m oque ude imit o. nda, exempl er desengonç do e l ngã como se l a à cost s asuacaga o, a a a o, ev ssem s a r de sé os. M s er sobr udo na ca s que o peso do t ma se sent . A cul a a et s sa empo is ia gent ol v - s e v l que t m sido ca s constuida no et no. e ha aa ia ogo inha sa r s er ergí io ereir V gíl F r a U m a Esp lanad a sob re o Mar
  • 15.
  • 16.
  • 17. Osolà ca s, como amont s sa es, V ga e dour . a ment a Nacida sem hor es de izont Umatist l a r eza our . Como asombr dat r desce a ade dó Eum pouco dói Por qua ét r que ndo ade T qua o foi. udo nt Nest hor ma que em outachor a a is r o Oque perdi. E cinzae our o r m o ememor o Enuncao vi. Fel de porna , icida scer á M goaaa ba, ca r  de sóa o ser nsia quil há Que háde fica – r Sussuro sem que se ouç , pama r a l Daisenç o. ã Ót r ficanoit e ama ade, e, l Fer ndo Pessoa na T per ã enha d o. Cancioneiro
  • 18.
  • 19.
  • 20. Inv no, ma ãcedo. Al que ba er nh uz nha Apa gem égéidae cinzent ; isa l a Av gapompado cenáiaost a a r ent , A l r a sera hú s de E nha o ago, s r s mida spa . Hora v r ç r nha t s, inhedos e acacaaesta De M r z, numaa ã v ent ; onsaa scens o iol a Aer at inhaos ga a scent , v enr dos pa a Que em t de br at r desenta . ons onze era r nha Eeu ol essapa gem dol ida ho isa or , T emunhaque foi daminhav , est ida Pov daa ade v õ era es.... oa gor is es r nt E ol ae dento daminhaamaa go- , u ho- r l fa a Que os seus ol l í hos ongnquos, r sos de á , a gua Sã hoj os mesmos que me ol v m da es. o e ha a nt A onio de M cedo Pa nç nt a pa a (Conde de M r z) onsaa
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24. Nã ba aa iraj nel o st br a a Paav os ca e o r r er mpos io. Nã éba a e nã sercego o st nt o Paav a áv es e a fl es. r er s r or s or É eciso t mbé nã t fil pr a m o er osofianenhuma . osofianã hááv es: háideia a s. Com fil o r or s pena Hásóca um de nó como umaca e. da s, v Hásóumaj nel fecha , e t o mundo l for ; a a da odo á a Eum sonho do que se poder v se aj nel se a isse, ia er a a br Que nuncaéo que se v qua se a e aj nel . ê ndo br a a Abero Ca o l t eir
  • 25.
  • 26.
  • 27.
  • 28. Daminhaadeiav o qua o dat r se pode v o Univ so É l ej nt era er er Porisso aminhaadeiaét o gr nde como out at r quaquer l ã a r era l Por eu sou do t ma do que v o que a nho ej Enã do t ma daminhaat aÉ o a nho lur Abero Ca o l t eir
  • 29.
  • 30.
  • 31. MA O IR DOIR Nã sei se v s, como eu v o, o ê ej Pa do, cifica Ca at r ir ade Ser ena Sobr o v l e ae, Sobr o r e io, Sobr os mont e es Esobr aquiet ç o e aã E a dadacida spr ia de. Nos t ol nã háser de eus hos o enida Que o deixe ent . ender V a nal ssidã dacl r de. ibr m a o aida í Eo lír poemaque me a ecer l ico cont V át da de mel ncol , irá ol do ir a ia Por da apouco t apoesia que qui oda V i a ecer a noit . M T ga iguel or D iario XIV , 5 de set o de 198 embr 6
  • 32.
  • 33. Fotografias : Agnès Levécot 21 de Abril de 2009