SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Baixar para ler offline
1 of 17

1 of 17

Faculdade de Medicina Nova Esperança
Reconhecida pelo MEC: Portaria n. 1.084, de 28 de dezembro de 2007,
publicada no DOU de 31 de dezembro de 2007, página 36, seção 1.

DEVOLUTIVA - Primeira Avaliação do Terceiro Período - Módulo 1 (MAD)

1)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre a célula melanocítica presente na epiderme da pele e os grânulos de melanina produzidos pela
mesma. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário para compreender a cor da pele, o processo de
bronzeamento e os eventos relacionados ao excesso de exposição aos raios ultravioletas.
Feedback Geral
A diferença na cor da pele está associado a diferença no metabolismo dos queratinócitos, ao tipo de melanina e a disposição dos
melanossomos na epiderme.
Resposta
Maior atividade lisossômica nos queratinócitos.
Resposta comentada
O número de melanócitos é semelhante em todas as peles, porém a atividade lisossômica dos queratinócitos é maior na pele clara. Dessa
forma a melanina é degradada rapidamente.
Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

2)
Competência
A inflamação é uma resposta imunológica determinante para diversas doenças. Sendo um conhecimento fundamental na avaliação de
doenças crônicas.
Feedback Geral
A inflamação crônica dura semanas, meses ou anos, enquanto a inflamação aguda tem curta duração, horas ou dias. A inflamação aguda
é caracterizada pelos fenômenos vasculares e exsudativos enquanto a inflamação crônica é caracterizada pelos fenômenos proliferativos,
com formação de fibrose.
Resposta
I-V; II-V; III-V; IV-F e V-V

1 of 17

29/08/13 11:09
2 of 17

2 of 17

Resposta comentada
Esse tipo de resposta não independe da etiologia. A inflamação crônica se instala de forma lenta e insidiosa, como por exemplo nas
doenças reumatológicas tais como a artrite reumatoide e o lupus eritematoso sistêmico.
Referências
KUMAR, Vinay; PERKINS, James A. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

3)
Competência
Tais mecanismos são fundamentais para o correto diagnóstico de doenças infecciosas e o correto tratamento das mesmas.
Feedback Geral
Resposta do organismo à um agente nocivo encarregado de levar mediadores de defesa e leucócitos ao local de lesão, estes são
alguns mecanismos:
Recrutamento de leucócitos e moléculas do plasma
Participam componentes vasculares e celulares.
Resposta
Mudança do calibre vascular, mudança na microvasculatura e diapedese dos leucócitos e acúmulo no foco da lesão
Resposta comentada
A figura ilustra bem tais mecanismos.
Referências
KUMAR, Vinay; PERKINS, James A. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

4)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre as características do timo, órgão linfoide primário, esses connhecimentos irão proporcionar um
embasamento teórico necessários na área da imunologia.
Feedback Geral
Ao sair do timo os linfócitos T competentes virgens migram para diversas áreas presentes nos órgão linfoides secundários, como linfonodo,
baço e tecido linfoide associado a mucosa (intestino e tonsilas).
Resposta
Somente II
Resposta comentada
Os linfócitos T após saírem das vênulas pós-capilares e saírem do timo, pelo sangue, os linfócitos T vão se estabelecer em certas áreas
de outros órgãos linfoides secundários ou periféricos. Essas áreas são timo-dependentes e estão representadas pela zona paracortical dos
linfonodos, pelas bainhas periarteriais da polpa branca do baço e pelo tecido linfóide das placas de Peyer e das tonsilas.

2 of 17

29/08/13 11:09
3 of 17

3 of 17

Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

5)
Competência
O profundo conhecimento dos mecanismos inatos de defesa do organismo humano, como a inflamação, deve ser alvo de estudo de todos
os estudantes de medicina, possibilitando uma maior capacitação na área de diagnose e tratamento de doenças que envolvem estes
processos, como: doenças auto-imunes, distúrbios reumatológicos, infecções e muitas outras patologias que quase sempre envolve os
mecanismos pró-inflamatórios.
Feedback Geral
Não Fornecido
Resposta
Apenas I, II, IV e V.
Resposta comentada
As principais células efetoras da imunidade inata são: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer – NK. Fagocitose,
liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, bem como síntese de proteínas de fase aguda,
citocinas e quimiocinas são os principais mecanismos na imunidade inata.
Referências
Kumar, Vinay; Abbas, Abul K.; Fausto, Nelson. Robbins & Cotran Patologia humana. Es, Elsevier Google livros 2011 Montenegro, Mario R.;
Franco, Marcelo. Patologia, processos gerais. Atheneu; 4º edição; 2004. Robbins, Stanley L.; Cotran, Ramzi S.; Kumar, Vinay.
Fundamentos de Robbins. Patologia estrutural e funcional.

6)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre a pele, a qual irá proporcionar um maior embasamento teórico para a prática clínica na área de
dermatologia. Bem como, para as patologias associadas ao tegumento.
Feedback Geral
A maior tamanho das crista epidérmica e papilas dérmicas na pele grossa gera proporcionalmente uma maior camada germinativa
comparado com a pele fina.
Resposta
Somente I e II são verdadeiras
Resposta comentada
Na pele grossa as protrusões das cristas epidérmicas mais profundas e as papilas dérmicas mais longas, favorecem uma grande camada
germinativa de células, as quais proporcionaram maior espessura do tecido, bem como resistência a atritos mecânicos.

3 of 17

29/08/13 11:09
4 of 17

4 of 17

Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

7)
Competência
A prevalência da infecção por T. cruzi em gestantes, principal fator de risco para a infecção congênita, varia de 5 a 40% dependendo da
área geográfica. No Brasil, esta prevalência varia entre 0,3 e 33%. A infecção congênita pelo T. cruzi continuará como um problema de
saúde pública, nos países latino-americanos, pelo menos nos próximos 30 anos, quando se espera que o número de mulheres infectadas
em idade fértil deverá reduzir significativamente. A principal via da transmissão vertical é a transplacentária e pode ocorrer em qualquer
fase da doença materna: aguda, indeterminada ou crônica. A transmissão também pode se dar em qualquer época da gestação, sendo
mais provável no último trimestre, ou ocorrer na passagem no canal do parto, pelo contato das mucosas do feto com o sangue da mãe
infectada. Os fatores relacionados com a transmissão congênita da doença de Chagas ainda são pouco conhecidos, mas sabe-se que a
mãe pode transmitir o parasito em uma gestação e não transmitir na gestação seguinte. O grau de parasitemia e as características da
população do parasito nas mães infectadas, fatores placentários, obstétricos, imunitários e de nutrição materna podem estar relacionados
com esse mecanismo de transmissão. Diante da importância dessa doença e da necessidade de tratamento precoce faz-se necessário o
conhecimento pelos profissionais de saúde sobre os mecanismos de transmissão, métodos e interpretação diagnóstica, uma vez que a
doença não apresenta terapêutica eficaz na fase crônica da infecção na grande maioria dos casos.
Feedback Geral
A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a doença de Chagas entre as treze doenças tropicais mais negligenciadas, constituindo
um importante problema social e econômico na América Latina, com 8 a 10 milhões de infectados. No Brasil, estima-se a existência de 5
milhões de portadores da infecção. O mecanismo de transmissão de maior importância epidemiológica dessa parasitose é a transmissão
vetorial. No entanto, a doença de Chagas hoje é um desafio global que atinge mais de 14 milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive
em países ricos, como a França e Espanha, onde já foram constatados casos de transmissão, por causa da mobilidade populacional,
através da transmissão sanguínea e congênita.
Resposta
V, V, V, F e V
Resposta comentada
Pois a triagem da transmissão vertical da doença de Chagas deve ser feita por meio do exame de sangue no pré-natal da gestante e/ou
através do exame na triagem neonatal (teste do pezinho) e a gestante infectada deve ser acompanhada durante toda a gestação, porém é
contra-indicado o tratamento etiológico nesta fase. A transmissão vertical deve ser considerada em crianças nascidas de mães com
sorologia positiva para T. cruzi., porém para confirmação de caso é necessário identificar os parasitos no sangue do recém-nascido e/ou
anticorpos de origem não materna (após 6 a 9 meses de idade) e só após confirmação diagnóstica o tratamento deve ser instituído.
Referências
BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002.
390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição,
Guanabara Koogan, 2010;

8)
Competência

4 of 17

29/08/13 11:09
5 of 17

5 of 17

Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos
mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica, correlacionados a quimioterapia antimicrobiana despertando habilidades
para terapêutica.
Feedback Geral
É importante ressaltar que ao longo da história a estreptomicina, tetraciclina, quinolonas, antifúngicos, antiparasitários, antivirais,
coletivamente reduzem as complicações das infecções, dentre outras contribuições. A questão desperta para terapêutica antimicrobiana e
os diferentes mecanismos de ação dos antibióticos.
Resposta
São drogas antimicrobianas bactericidas, que agem inibindo a replicação do DNA bacteriano.
Resposta comentada
As fluorquinolonas são drogas antimicrobianas bactericidas, que agem inibindo a replicação do DNA bacteriano, particularmente ao nível da
topoisomerase DNA girase, impedindo a superhelicoidização do DNA.
Referências
- TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

9)
Competência
Microbiologia básica, particularmente fisiologia bacteriana e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas de diagnósticos laboratoriais,
associando-se conhecimentos vivenciados no laboratório de microbiologia.
Feedback Geral
As bactérias desenvolva-se bem em meios de cultura sólidos, os estudos de crescimento são feitos em meios de cultura líquidos. Quando
uma determinada bactéria é semeada em um meio líquido de composição apropriada e incubada em temperatura adequada, o seu
crescimento segue uma curva definida e característica.
Resposta
I, III e V estão corretas.
Resposta comentada
Os itens II e IV, as alternativas são falsas, pois, a fase logarítmica, ocorre divisão regular numa velocidade. Máxima e constante e na fase
de declínio, os microrganismos diminuem em número até ocorrer a morte total.
Referências
- TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

10)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre as características do linfonodo (ou gânglio linfático), a qual irá proporcionar um melhor
entendimento sobre a formação de ínguas no corpo após uma infecção. Esses conceitos são fundamentais na aplicação da prática clínica.

5 of 17

29/08/13 11:09
6 of 17

6 of 17

Feedback Geral
No sistema linfático, os linfonodos satélites mais próximo de uma infecção, respondem com o aumento dos seus nódulos linfáticos,
aumentando várias vezes o tamanho do linfonodo.
Resposta
Maior atividade mitótica das células dos nódulos linfáticos.
Resposta comentada
A presença de antígenos estranhos como as bactérias, induzem os nódulos linfáticos a aumentarem sua atividade mitótica nas células dos
nódulos linfáticos, com posterior diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, estes se encontram principalmente no centro germinativo do
nódulo linfático secundário.
Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

11)
Competência
A leishmaniose é caracterizada por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas, causadas por espécies distintas do gênero
Leishmania, sendo transmitida por hospedeiros invertebrados, capazes de infectar desde o homem até animais silvestres e domésticos. Em
função do caráter espectral das manifestações clínicas das leishmanioses, a Organização Mundial de Saúde dividiu e reconheceu as
leishmanioses em quarto grupos clínicos: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucosa, leishmaniose difusa e leishmaniose visceral. A
abordagem da fisiopatologia da Leishmaniose Tegumentar Americana tem como ponto central o mecanismo da relação parasito-hospedeiro
que estimula a resposta imune específica. O cenário atual das leishmanioses no Brasil apresenta características peculiares pela variedade
dos contextos onde acontece a transmissão para o homem. Esta diversidade estaria relacionada com as espécies do parasito, dos vetores,
dos reservatórios e dos ecossistemas. A apresentação clínica exibe polimorfismo e o espectro de gravidade dos sinais e sintomas também
é variável, embora exista certa correspondência entre as distintas apresentações clínicas e as diferentes espécies do parasito. Diante
desse contexto, torna-se fundamental o conhecimento dos aspectos epidemiológicos e das diferentes formas clínicas de Leishmaniose
pelos profissionais de saúde para a instituição de um correto e precoce diagnóstico, como também, para o adequado tratamento.
Feedback Geral
A leishmaniose cutânea localizada (LCM) é endêmica na América Central e do Sul, sendo causada no Brasil principalmente pelas
espécies: Leishmania (Viannia) brasiliensis e Leishmania (Leishmania) guyanensis. Após período de incubação variável, uma série de
eventos celulares pode ocorrer, culminando na primeira manifestação cutânea, uma pápula ou pequeno nódulo indolor. A doença tem
evolução clínica típica com a formação de úlcera regular, em “moldura” progredindo para a cicatrização espontânea ou evoluindo para a
forma crônica. A leishmaniose cutânea difusa tem sido descrita nas Américas como uma forma clínica rara da Leishmaniose cutânea,
sendo a Leishmania (Leishmania) amazonensis a principal espécie implicada na América do Sul. Nesta forma não há responsividade
imunológica mediada por células ao antígeno (anergia seletiva), sendo assim a reação de hipersensibilidade tardia aos antígenos de
Leishmania é negativa. A leishmaniose mucocutânea (ou mucosa) tem como agente mais comum a L. (V.) brasiliensis. O envolvimento
mucoso pode ocorrer por extensão direta das lesões cutâneas de regiões próximas ou devido a disseminação hematogênica ou linfática,
surgindo meses ou anos após a cicatrização da lesão cutânea inicial que se localiza a distância. Entretanto 8 a 16% de casos de LCM não
tem historia de lesões cutâneas. O acometimento mucoso pode surgir ainda com a lesão cutânea em atividade.
Resposta
Trata-se de um caso de Leishmaniose mucocutânea, que se caracteriza por apresentar meses ou anos após a lesão inicial, lesões
secundárias envolvendo mucosas e cartilagens, sobretudo na região nasofaríngea; O acometimento mucoso como visto no caso, pode
surgir ainda com a lesão cutânea em atividade;
Resposta comentada

6 of 17

29/08/13 11:09
7 of 17

7 of 17

Trata-se de um caso de Leishmaniose mucocutânea ou mucosa, que tem como agente mais comum a Leishmania (V.) brasiliensis. O
envolvimento mucoso, sobretudo da região nasofaríngea, pode ocorrer por extensão direta das lesões cutâneas de regiões próximas ou
devido à disseminação hematogênica ou linfática, surgindo meses ou anos após a cicatrização da lesão cutânea inicial que se localiza a
distância. O acometimento mucoso pode surgir ainda com a lesão cutânea em atividade, como também cerca de 8 a 16% de casos de
LCM pode não apresentar historia de lesões cutâneas.
Referências
BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002.
390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição,
Guanabara Koogan, 2010;

12)
Competência
Estes conhecimentos permitem o entendimento das possíveis respostas imunológicas nos processos infecciosos.
Feedback Geral
Não Fornecido.
Resposta
O sistema imune inato responde rapidamente à infecção viral e a mantém sob controle.
Resposta comentada
A resposta imune inata a micróbios se desenvolve dentro de horas após a infecção, bem antes da resposta imune adaptativa. Linfócitos B
e T são componentes da resposta imune adaptativa e estas células não seriam capazes de responder à recente infecção pelo vírus antes
da resposta imune inata. Um menino de 7 anos de idade não apresenta mais anticorpos maternos vindos da transferência transplacentária
passiva e não se alimenta mais por amamentação, o que é outra fonte potencial de anticorpos maternos. A transformação maligna demora
meses ou anos para se desenvolver.
Referências
ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos
de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013.

13)
Competência
Área de conhecimento: Parasitologia. A questão tem como objetivo observar o entendimento do aluno na caracterização da tricomoniase e
os procedimentos para eftiva cura da patologia. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área da
ginecologia, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas a parasitos do trato urogenital.
Feedback Geral
Por ser uma patologia denominada de DST (doença sexualmente transmissível) o estudo da tricomoniase a faz importante na constatação
de práticas inadequadas a saúde humana, quando não há os devidos cuidados.
Resposta
A fisiopatologia de Marluce foi desenvolvida por causa da metabolização do piruvato em acetato, pelo Trichomonas varginalis que altera o

7 of 17

29/08/13 11:09
8 of 17

8 of 17

pH varginal propiciando alteração no epitélio cervical, que ativa os macrófagos liberando citocinas
Resposta comentada
A fisiopatologia de Marluce foi desenvolvida por causa da metabolização do piruvato em acetato pelo Trichomonas varginalis que altera o
pH varginal para um pH básico, o que ocasiona irritabilidade das células cervicais, ativando os macrófagos locais na liberação de
inteleucinas, inteferons e histamina que propicia um processo inflamatório nas células cervicais, essa alteração também propircia um meio
ideal para crescimento de outros patógenos como bácterias definindo uma infecção secundária
Referências
NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005. REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara
Koogan, 2010. BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo:
Atheneu. 2002. 390p. 1v.

14)
Competência
As questões envolvem conhecimentos de genética bacteriana, dentro da área da microbiologia, tema se suma importância atualmente na
clínica médica e saúde pública.
Feedback Geral
A partir da introdução do mais antigo antimicrobiano até o mais recente, vem se registrando uma pressão seletiva dos microrganismos
causada, principalmente, pelo uso indiscriminado de antibióticos, resultando no desenvolvimento de espécies resistentes. É importante
ressaltar que ao longo da história a estreptomicina, tetraciclina, quinolonas, antifúngicos, antiparasitários, antivirais, coletivamente reduzem
as complicações das infecções, dentre outras contribuições. Atualmente, início do novo milênio, um número considerável de
microrganismos desenvolveu resistência aos antimicrobianos convencionais, como também alguns estão impenetráveis aos novos
fármacos, como exemplo Staphylococcus aureus resistente a meticilina.
Resposta
V, V, F, V e V;
Resposta comentada
A afirmativa “C” é falsa, pois a inativação do agente antimicrobiano ocorre pela produção de enzimas codificadas por plasmídeos que
modificam ou hidrolisam os antibióticos.
Referências
- TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

15)
Competência
Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos
mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica.
Feedback Geral
Os vírus possuem características biológicas particulares, tais como a capacidade de causar diferentes tipos de doenças, assim como
estabelecer infecções latentes ou persistentes por toda a vida dos hospedeiros e de serem reativados. Nas infecções latentes, o indivíduo

8 of 17

29/08/13 11:09
9 of 17

9 of 17

apresenta o microrganismo nos tecidos e não apresenta sintomatologia clínica.
Resposta
V, V, F, V e V
Resposta comentada
O item “III” é falso, pois nas infecções latentes, o indivíduo apresenta o microrganismo nos tecidos e não apresenta sintomatologia clínica.
Referências
TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

16)
Competência
Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, associados a compreensão dos mecanismos de
agressão e defesa integrados a clínica médica.
Feedback Geral
Infecções hospitalares, representam um problema de saúde significativo e dispendioso em hospitais de todo mundo. Os custos
relacionados com a ocorrência de infecção hospitalar podem ser diretos, ou seja, aqueles efetuados pelo hospital e pelo cliente, a
prevenção consiste na biossegurança que é de grande relevância no controle de microrganismos.
Resposta
F, V, F, V, V
Resposta comentada
O item “I” é falso, pois na desinfecção ocorre a destruição parcial dos microrganismos, não incluindo os esporos. O item “III” é falso, pois é
a antissepsia que significa o uso de agentes químicos na pele ou em outros tecidos vivos para eliminação dos micro-organismos.
Referências
TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

17)
Competência
A leishmaniose é caracterizada por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas, causadas por espécies distintas do gênero
Leishmania, sendo transmitida por hospedeiros invertebrados, capazes de infectar desde o homem até animais silvestres e domésticos. Em
função do caráter espectral das manifestações clínicas das leishmanioses, a Organização Mundial de Saúde dividiu e reconheceu as
leishmanioses em quarto grupos clínicos: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucosa, leishmaniose difusa e leishmaniose visceral. A
leishmaniose visceral (LV) é o protótipo de uma disfunção imunológica específica resultando do parasitismo do sistema mononuclear
fagocitário pela Leishmania, produzindo um amplo espectro de manifestações clínicas e imunológicas. Portanto faz-se necessário o
conhecimento pelos profissionais de saúde sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos do Calazar, para a realização do diagnóstico
precoce e adequado, evitando-se as complicações da doença.
Feedback Geral

9 of 17

29/08/13 11:09
10 of 17

10 of 17

A Leishmaniose visceral (LV) é a forma mais grave das Leishmanioses, sendo também conhecida como Calazar. Caracteriza-se por febre
alta, hepatoesplenomegalia, perda de peso, linfadenopatia e anemia. A leishmaniose visceral possui grande importância epidemiológica,
devido a sua alta taxa de mortalidade que ocorre principalmente em pacientes não tratados. O Calazar é endêmico em 88 países e cerca
dos 95% dos casos notificados ocorrem em Bangladesh, Índia, Nepal, Brasil e Sudão. Sendo o Brasil responsável por 90% dos casos que
ocorrem no continente americano. Em termos globais a Leishmaniose é a terceira mais importante doença transmitida por vetor.
Resposta
Deve ser solicitado imediatamente hemograma, dosagem de albumina sérica e sorologia para imunoglobulinas anti-Leishmania, seguido da
pesquisa do parasito (amastigotas) em aspirado de medula óssea caso os resultados anteriores sejam sugestivos de calazar;
Resposta comentada
A resposta correta é a alternativa 2, pois na leishmaniose visceral a resposta humoral com a estimulação de linfócitos B se traduz numa
elevada concentração de globulinas não específicas, caracterizando a hipergamaglobulinemia. O hemograma, acusando anemia, leucopenia
e plaquetopenia é também bastante sugestivo da doença, quando acompanhado de hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia e dos demais
sintomas clínicos. Portanto a realização destes testes laboratoriais é necessária antes da pesquisa do parasito, uma vez que a coleta do
material para a pesquisa trata-se de uma técnica invasiva, necessitando ser feito anteriormente uma triagem. A confirmação diagnóstica da
leishmaniose visceral é feita através do encontro do parasito, o material pode ser colhido de vários órgãos, no entanto a punção da
medula óssea é a técnica mais simples e que representa menos risco para o paciente. No adulto é realizada na medula do esterno, no
segundo espaço intercostal e em crianças na crista ilíaca.
Referências
BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002.
390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição,
Guanabara Koogan, 2010;

18)
Competência
Conhecimentos sobre a atividade dos anticorpos e antígenos
Feedback Geral
Não Fornecido.
Resposta
De acordo com a teoria da seleção clonal de F. Burnet (1957), linfócitos específicos desenvolvem-se antes e independentemente de sua
exposição ao respectivo antígeno.
Resposta comentada
A teoria da seleção clonal baseia-se na ativação aleatória da ligação entre antígeno e anticorpo, gerando dessa forma a seleção de um
linfócito específico e posteriormente a formação de clones dessas células.
Referências
ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos
de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013.

19)
10 of 17

29/08/13 11:09
11 of 17

11 of 17

Competência
O conhecimento desses mecanismos imunológicos permitem aos médicos um melhor entendimento sobre os mecanismos de defesa
desencadeados pelas vacinas.
Feedback Geral
Não Fornecido.
Resposta
Dentre as principais propriedades imunológicas envolvidas no processo de vacinação, podemos citar a especialização e memória,
características da imunidade adaptativa.
Resposta comentada
A ativação inicial dos linfócitos gera células de memória de vida longa, que podem sobreviver durante anos após a exposição inicial ao
antígeno.
Referências
ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos
de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013.

20)
Competência
Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos
mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica. A questão envolve conhecimento sobre os mecanismos de coloração do
método de Gram e citologia e morfologia bacteriana, associando-se estes conhecimentos teóricos à habilidade prática desenvolvida no
laboratório de microbiologia.
Feedback Geral
Uma importante característica taxonômica das bactérias consiste na sua resposta à coloração pelo método de gram. A propriedade de
coloração pelo método de Gram, é fundamental, pois a reação está correlacionada com as características morfológicas e filogenéticas das
bactérias.
Resposta
F, F, V, V, e F;
Resposta comentada
As células Gram positivas retém o complexo de cristal violeta-iodo, permanecendo roxas, enquanto as células Gram negativas são
totalmente descoradas pelo álcool. A base da reação diferencial de Gram é a estrutura da parede celular; as bactérias Gram positivas
apresentam uma camada espessa de mucopeptídeo e fina camada de LPS, se coram em roxo, enquanto as bactérias Gram negativas
apresentam uma camada fina de mucopeptídeo e dupla camada de LPS; se coram em vermelho.
Referências
- TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. -

21)
11 of 17

29/08/13 11:09
12 of 17

12 of 17

Competência
Área de conhecimento: Parasitologia. A questão tem como objetivo observar o entendimento do aluno na caracterização da tripanosomiase
e os procedimentos para efetiva cura da patologia. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área da
cardiologia, infectologia e clínica geral, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas a parasitos do sistema
cardiocirculatório.
Feedback Geral
A patologia apresentada foi diagnosticada pela presença de um patógeno de origem biológica, os exames e o tratamento utilizado deverão
ser adequado para as formas encontradas.
Resposta
O exame direto por esfregaço sanguíneo de gota espessa, é aconselhado para o diagnóstico e observação das formas tripomastigotas
circulantes da tripanosomíase humana
Resposta comentada
Para identificação das formas evolutivas circulantes no sistema vascular sanguíneo, faz-se o uso do exame direto, como o teste da gota
espessa na identificação das formas tripomastigotas larga e delgada.
Referências
NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005. REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara
Koogan, 2010. BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo:
Atheneu. 2002. 390p. 1v.

22)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre os aspectos clínicos, epidemiológicos, de diagnóstico e de tratamento da amebíase intestinal. A
amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica que eventualmente habita o intestino grosso do homem, podendo produzir
desde colonização assintomática até infecções invasivas graves com diarreia sanguinolenta (amebíase intestinal) e ainda disseminar para
outros órgãos, sendo o abscesso hepático amebiano a forma mais frequente de amebíase extra-intestinal. O conhecimento sobre os
aspectos clínicos, epidemiológicos, de diagnóstico e de tratamento da amebíase, pelos profissionais de saúde, é fundamental para o início
precoce do tratamento e a adoção de medidas de suporte necessárias, evitando-se as complicações da amebíase.
Feedback Geral
A amebíase é um importante problema de saúde pública capaz de levar ao óbito anualmente cerca de 100.000 pessoas, constituindo a
segunda causa de mortes por parasitoses. A amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica que eventualmente habita o
intestino grosso do homem, podendo produzir desde colonização assintomática até infecções invasivas graves com diarreia sanguinolenta e
ainda disseminar para outros órgãos, sendo o abscesso hepático amebiano a forma mais frequente de amebíase extra-intestinal. O homem
é o reservatório de Entamoeba histolytica e a transmissão ocorre por via fecal-oral, através da ingestão de alimentos e/ou água
contaminada com cistos amebianos.
Resposta
Amebíase intestinal; Entamoeba histolytica/dispar; Tinidazol, droga com ação tecidual;
Resposta comentada
A amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica que eventualmente habita o intestino grosso do homem, podendo produzir
desde colonização assintomática até infecções invasivas graves com diarreia sanguinolenta e ainda disseminar para outros órgãos. O
tratamento da amebíase depende da forma clínica encontrada. As estratégias de tratamento baseiam-se em agentes com ação
predominante no lúmen intestinal, utilizados nas formas não invasivas, e aqueles com melhor penetração nos tecidos, utilizados nas formas
invasivas (amebíase intestinal sintomática ou extra-intestinal). Na forma intestinal assintomática, utilizam-se geralmente o Etofamida ou
Teclosan como amebicida de ação luminal. Nas formas invasivas sintomáticas (ex. colite amebiana) deve-se empregar um composto

12 of 17

29/08/13 11:09
13 of 17

13 of 17

nitroimidazólico com ação tecidual (ex. Tinidazol). Lembramos ainda que através da observação morfológica dos cistos não é possível
distinguir as espécies Entamoeba histolytica e dispar.
Referências
BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002.
390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição,
Guanabara Koogan, 2010;

23)
Competência
O entendimento dos mecanismos efetores sistema imunológico é de suma importância na prática médica.
Feedback Geral
Não Fornecido.
Resposta
Assim como os macrófagos e as células dendríticas, os linfócitos B também podem ser consideradas células apresentadoras de antígeno.
Resposta comentada
As células apresentadoras de antígeno são especializadas em capturar antígenos microbianos e outros antígenos, apresentá-los aos
linfócitos e fornecer sinais que estimulem a proliferação e diferenciação desses linfócitos.
Referências
ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos
de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013.

24)
Competência
Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos
mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica e a valorização do diagnóstico laboratorial microbiológico, na prevenção das
infecções.
Feedback Geral
A realização da cultura reto-vaginal para Estreptococo do Grupo B (EGB) em mulheres no final da gestação, o Streptococcus agalactiae,
tem sido associado a infecções em gestantes e recém-nascidos, considerado uma das principais causas da mortalidade neonatal, o que
demonstra a importância da cultura para a prevenção deste quadro.
Resposta
V, V, V, F e V
Resposta comentada
O item “IV” é falso, pois o oxigênio atmosférico não é um nutriente e funciona apenas como receptor final de hidrogênio nos processos de
respiração aeróbica.

13 of 17

29/08/13 11:09
14 of 17

14 of 17

Referências
TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

25)
Competência
Área de conhecimento: Parasitologia. A questão tem como objetivo observar o entendimento do aluno na diferenciação da giardiase e
amebiase e os procedimentos para efetiva cura da patologia. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário
na área da gastroenterologia, infectologia e clínica geral, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas a parasitos do
sistema tratogastrointestinal.
Feedback Geral
A patologia apresentada foi diagnosticada pela presença de um patogeno de origem biológica no qual foi importante a sua caracterização
do ciclo evolutivo para melhor entendimento dos quesitos apresentados.
Resposta
1 V / 2 F / 3 V / 4 V / 5 F
Resposta comentada
A Giardia lamblia não possui caracteristica biológica de invasão tissular. A forma cística da Entamoeba histolytica não é uma forma ativa
de busca de alimentos.
Referências
NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005. REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara
Koogan, 2010. BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo:
Atheneu. 2002. 390p. 1v.

26)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre as características do tegumento. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico
necessário na área de dermatologia, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas à pele.
Feedback Geral
A descamação dos queratinócitos superficiais do camada córnea é pH dependente.
Resposta
Liberação de proteinases que se tornam ativas e degradam os desmossomos que unem os queratinócitos.
Resposta comentada
Com a redução do pH na região mais superficial da epiderme, gradativamente há maior liberação de proteinases. Estas degradam os
desmossomos e causam liberação dos queratinócitos.
Referências

14 of 17

29/08/13 11:09
15 of 17

15 of 17

GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

27)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre as características do órgão linfóide secundário, o baço. Esses conhecimentos irão proporcionar
um embasamento teórico necessário na área da prática clínica.
Feedback Geral
A remoção dos eritrócitos mais velhos ou danificados ocorre na região da polpa esplênica vermelha.
Resposta
Sinusóide - Polpa vermelha
Resposta comentada
Os eritrócitos danificados ficam retidos nos seios esplênicos (ou sinusóides) localizados na polpa vermelha, os quais serão posteriormente
fagocitados pelos macrófagos dessa região.
Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

28)
Competência
Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos
mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica.
Feedback Geral
Infecção está relacionado à presença de agente agressor em uma localização (tecido, cavidade ou fluido corporal).
Resposta
V, V, F, V e V
Resposta comentada
O termo infecção está relacionado à presença de agente agressor em uma localização (tecido, cavidade ou fluido corporal) normalmente
estéril, que difere da inflamação, resposta de defesa local, caracterizada por uma sequencia de eventos irritativos, vasculares,
degenerativo- necrótico e produtivo reparativo..
Referências
- TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011.

15 of 17

29/08/13 11:09
16 of 17

16 of 17

29)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre o pelo e os folículos pilosos da pele, a qual irá proporcionar um maior embasamento teórico para
a prática clínica na área de dermatologia. Bem como, as patologias relacionadas ao sistema tegumentar.
Feedback Geral
Na glândula sebácea as células se diferenciam quanto a maior secreção de gotículas de lipídeos.
Resposta
As células começam a sofrer apoptose.
Resposta comentada
As células das glândulas sebáceas da região próxima ao seu canal acumulam gradativamente maior quantidade de lipídeos, preenchendo
a célula e simultaneamente induzindo-a a morte celular programada (apoptose).
Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

30)
Competência
A questão envolve conhecimentos sobre as características do timo, órgão linfoide primário. Esses conhecimentos irão proporcionar um
embasamento teórico necessários na área de imunologia, bem como o melhor entendimento de possíveis doenças auto-imunes
relacionadas.
Feedback Geral
As células T em maturação presentes no córtex do timo são impedidas de entrar em contato com os antígenos estranhos do sangue,
devido ao bloqueio físico da barreira hematotímica.
Resposta
Endotélio contínuo, lâmina basal dupla e células reticulares.
Resposta comentada
A barreira hematotímica isola as células T em maturação das macromoléculas estranhas presentes no sangue, dessa forma, essa barreira
é composta de capilares com endotélio contínuo, uma lâmina basal espessa (dupla) e uma bainha de células reticulares revestindo.
Referências
GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J.
(2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª
edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

16 of 17

29/08/13 11:09
17 of 17

17 of 17

17 of 17

29/08/13 11:09

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Propriedades Gerais do Sistema Imune
Propriedades Gerais do Sistema ImunePropriedades Gerais do Sistema Imune
Propriedades Gerais do Sistema ImuneLys Duarte
 
Conceitos de Sistema Imune
Conceitos de Sistema ImuneConceitos de Sistema Imune
Conceitos de Sistema ImuneLys Duarte
 
Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Gildo Crispim
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologiaMalu Correia
 
Células do Sistema Imune 2
Células do Sistema Imune 2Células do Sistema Imune 2
Células do Sistema Imune 2Lys Duarte
 
Sistema imunologico
Sistema imunologicoSistema imunologico
Sistema imunologicoIsrael Lima
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológicoErnesto Silva
 

Destaque (10)

Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológico
 
Propriedades Gerais do Sistema Imune
Propriedades Gerais do Sistema ImunePropriedades Gerais do Sistema Imune
Propriedades Gerais do Sistema Imune
 
Sistema Imunológico
Sistema ImunológicoSistema Imunológico
Sistema Imunológico
 
Conceitos de Sistema Imune
Conceitos de Sistema ImuneConceitos de Sistema Imune
Conceitos de Sistema Imune
 
Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]Celulas do sistema imunológico[1]
Celulas do sistema imunológico[1]
 
Sistema imunologico fisiologia
Sistema imunologico   fisiologiaSistema imunologico   fisiologia
Sistema imunologico fisiologia
 
Células do Sistema Imune 2
Células do Sistema Imune 2Células do Sistema Imune 2
Células do Sistema Imune 2
 
Sistema imunologico
Sistema imunologicoSistema imunologico
Sistema imunologico
 
Sistema Imunológico
Sistema ImunológicoSistema Imunológico
Sistema Imunológico
 
Sistema imunológico
Sistema imunológicoSistema imunológico
Sistema imunológico
 

Semelhante a Devolutiva unidade i (20)

Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicosesMódulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
Módulo de micoses pulmonares paracoccidioidomicoses
 
Hanseníase
HanseníaseHanseníase
Hanseníase
 
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicoseConsenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
Consenso sbi spi sbmt paracococcidiodomicose
 
Caso clínico Furúnculo
Caso clínico FurúnculoCaso clínico Furúnculo
Caso clínico Furúnculo
 
Anais - I SPEED
Anais - I SPEEDAnais - I SPEED
Anais - I SPEED
 
Tuberculose
TuberculoseTuberculose
Tuberculose
 
COMPLETA.pptx
COMPLETA.pptxCOMPLETA.pptx
COMPLETA.pptx
 
007
007007
007
 
Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose Imunopatologia da esquistossomose
Imunopatologia da esquistossomose
 
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
Imunopatologia da Esquistossomose (slide final)
 
Leishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoLeishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completo
 
Erisipela
ErisipelaErisipela
Erisipela
 
HanseníAse Pronto
HanseníAse ProntoHanseníAse Pronto
HanseníAse Pronto
 
Histoplasmose
HistoplasmoseHistoplasmose
Histoplasmose
 
Feohifomicoses
FeohifomicosesFeohifomicoses
Feohifomicoses
 
Epidemiologia
EpidemiologiaEpidemiologia
Epidemiologia
 
Linfoma vascular 1
Linfoma vascular 1Linfoma vascular 1
Linfoma vascular 1
 
Palestra sobre Eritema- Filipe Gustavo pptx
Palestra sobre Eritema- Filipe  Gustavo pptxPalestra sobre Eritema- Filipe  Gustavo pptx
Palestra sobre Eritema- Filipe Gustavo pptx
 
TUBERCULOSE
TUBERCULOSETUBERCULOSE
TUBERCULOSE
 
912
912912
912
 

Mais de FAMENE 2018.2b

Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)FAMENE 2018.2b
 
4. mec. efetores da imunidade inata
4. mec. efetores da imunidade inata4. mec. efetores da imunidade inata
4. mec. efetores da imunidade inataFAMENE 2018.2b
 
Artigo patologia - diabetes mellitus e aterosclerose
Artigo patologia - diabetes mellitus e ateroscleroseArtigo patologia - diabetes mellitus e aterosclerose
Artigo patologia - diabetes mellitus e ateroscleroseFAMENE 2018.2b
 
3. celulas e orgaos do sist imune
3. celulas e orgaos do sist imune3. celulas e orgaos do sist imune
3. celulas e orgaos do sist imuneFAMENE 2018.2b
 
2. aspectos gerais das respostas imunes
2. aspectos gerais das respostas imunes2. aspectos gerais das respostas imunes
2. aspectos gerais das respostas imunesFAMENE 2018.2b
 

Mais de FAMENE 2018.2b (10)

Intro a imunologia
Intro a imunologiaIntro a imunologia
Intro a imunologia
 
Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)Inflamação crônica (reparo)
Inflamação crônica (reparo)
 
Artigo patologia
Artigo patologiaArtigo patologia
Artigo patologia
 
Orgaos linfoides
Orgaos linfoides Orgaos linfoides
Orgaos linfoides
 
Devolutiva unidade i
Devolutiva   unidade iDevolutiva   unidade i
Devolutiva unidade i
 
4. mec. efetores da imunidade inata
4. mec. efetores da imunidade inata4. mec. efetores da imunidade inata
4. mec. efetores da imunidade inata
 
Infl. aguda ii
Infl. aguda iiInfl. aguda ii
Infl. aguda ii
 
Artigo patologia - diabetes mellitus e aterosclerose
Artigo patologia - diabetes mellitus e ateroscleroseArtigo patologia - diabetes mellitus e aterosclerose
Artigo patologia - diabetes mellitus e aterosclerose
 
3. celulas e orgaos do sist imune
3. celulas e orgaos do sist imune3. celulas e orgaos do sist imune
3. celulas e orgaos do sist imune
 
2. aspectos gerais das respostas imunes
2. aspectos gerais das respostas imunes2. aspectos gerais das respostas imunes
2. aspectos gerais das respostas imunes
 

Último

Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 

Último (6)

Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 

Devolutiva unidade i

  • 1. 1 of 17 1 of 17 Faculdade de Medicina Nova Esperança Reconhecida pelo MEC: Portaria n. 1.084, de 28 de dezembro de 2007, publicada no DOU de 31 de dezembro de 2007, página 36, seção 1. DEVOLUTIVA - Primeira Avaliação do Terceiro Período - Módulo 1 (MAD) 1) Competência A questão envolve conhecimentos sobre a célula melanocítica presente na epiderme da pele e os grânulos de melanina produzidos pela mesma. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário para compreender a cor da pele, o processo de bronzeamento e os eventos relacionados ao excesso de exposição aos raios ultravioletas. Feedback Geral A diferença na cor da pele está associado a diferença no metabolismo dos queratinócitos, ao tipo de melanina e a disposição dos melanossomos na epiderme. Resposta Maior atividade lisossômica nos queratinócitos. Resposta comentada O número de melanócitos é semelhante em todas as peles, porém a atividade lisossômica dos queratinócitos é maior na pele clara. Dessa forma a melanina é degradada rapidamente. Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2) Competência A inflamação é uma resposta imunológica determinante para diversas doenças. Sendo um conhecimento fundamental na avaliação de doenças crônicas. Feedback Geral A inflamação crônica dura semanas, meses ou anos, enquanto a inflamação aguda tem curta duração, horas ou dias. A inflamação aguda é caracterizada pelos fenômenos vasculares e exsudativos enquanto a inflamação crônica é caracterizada pelos fenômenos proliferativos, com formação de fibrose. Resposta I-V; II-V; III-V; IV-F e V-V 1 of 17 29/08/13 11:09
  • 2. 2 of 17 2 of 17 Resposta comentada Esse tipo de resposta não independe da etiologia. A inflamação crônica se instala de forma lenta e insidiosa, como por exemplo nas doenças reumatológicas tais como a artrite reumatoide e o lupus eritematoso sistêmico. Referências KUMAR, Vinay; PERKINS, James A. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 3) Competência Tais mecanismos são fundamentais para o correto diagnóstico de doenças infecciosas e o correto tratamento das mesmas. Feedback Geral Resposta do organismo à um agente nocivo encarregado de levar mediadores de defesa e leucócitos ao local de lesão, estes são alguns mecanismos: Recrutamento de leucócitos e moléculas do plasma Participam componentes vasculares e celulares. Resposta Mudança do calibre vascular, mudança na microvasculatura e diapedese dos leucócitos e acúmulo no foco da lesão Resposta comentada A figura ilustra bem tais mecanismos. Referências KUMAR, Vinay; PERKINS, James A. Robbins e Cotran patologia: bases patológicas das doenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 4) Competência A questão envolve conhecimentos sobre as características do timo, órgão linfoide primário, esses connhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessários na área da imunologia. Feedback Geral Ao sair do timo os linfócitos T competentes virgens migram para diversas áreas presentes nos órgão linfoides secundários, como linfonodo, baço e tecido linfoide associado a mucosa (intestino e tonsilas). Resposta Somente II Resposta comentada Os linfócitos T após saírem das vênulas pós-capilares e saírem do timo, pelo sangue, os linfócitos T vão se estabelecer em certas áreas de outros órgãos linfoides secundários ou periféricos. Essas áreas são timo-dependentes e estão representadas pela zona paracortical dos linfonodos, pelas bainhas periarteriais da polpa branca do baço e pelo tecido linfóide das placas de Peyer e das tonsilas. 2 of 17 29/08/13 11:09
  • 3. 3 of 17 3 of 17 Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 5) Competência O profundo conhecimento dos mecanismos inatos de defesa do organismo humano, como a inflamação, deve ser alvo de estudo de todos os estudantes de medicina, possibilitando uma maior capacitação na área de diagnose e tratamento de doenças que envolvem estes processos, como: doenças auto-imunes, distúrbios reumatológicos, infecções e muitas outras patologias que quase sempre envolve os mecanismos pró-inflamatórios. Feedback Geral Não Fornecido Resposta Apenas I, II, IV e V. Resposta comentada As principais células efetoras da imunidade inata são: macrófagos, neutrófilos, células dendríticas e células Natural Killer – NK. Fagocitose, liberação de mediadores inflamatórios, ativação de proteínas do sistema complemento, bem como síntese de proteínas de fase aguda, citocinas e quimiocinas são os principais mecanismos na imunidade inata. Referências Kumar, Vinay; Abbas, Abul K.; Fausto, Nelson. Robbins & Cotran Patologia humana. Es, Elsevier Google livros 2011 Montenegro, Mario R.; Franco, Marcelo. Patologia, processos gerais. Atheneu; 4º edição; 2004. Robbins, Stanley L.; Cotran, Ramzi S.; Kumar, Vinay. Fundamentos de Robbins. Patologia estrutural e funcional. 6) Competência A questão envolve conhecimentos sobre a pele, a qual irá proporcionar um maior embasamento teórico para a prática clínica na área de dermatologia. Bem como, para as patologias associadas ao tegumento. Feedback Geral A maior tamanho das crista epidérmica e papilas dérmicas na pele grossa gera proporcionalmente uma maior camada germinativa comparado com a pele fina. Resposta Somente I e II são verdadeiras Resposta comentada Na pele grossa as protrusões das cristas epidérmicas mais profundas e as papilas dérmicas mais longas, favorecem uma grande camada germinativa de células, as quais proporcionaram maior espessura do tecido, bem como resistência a atritos mecânicos. 3 of 17 29/08/13 11:09
  • 4. 4 of 17 4 of 17 Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 7) Competência A prevalência da infecção por T. cruzi em gestantes, principal fator de risco para a infecção congênita, varia de 5 a 40% dependendo da área geográfica. No Brasil, esta prevalência varia entre 0,3 e 33%. A infecção congênita pelo T. cruzi continuará como um problema de saúde pública, nos países latino-americanos, pelo menos nos próximos 30 anos, quando se espera que o número de mulheres infectadas em idade fértil deverá reduzir significativamente. A principal via da transmissão vertical é a transplacentária e pode ocorrer em qualquer fase da doença materna: aguda, indeterminada ou crônica. A transmissão também pode se dar em qualquer época da gestação, sendo mais provável no último trimestre, ou ocorrer na passagem no canal do parto, pelo contato das mucosas do feto com o sangue da mãe infectada. Os fatores relacionados com a transmissão congênita da doença de Chagas ainda são pouco conhecidos, mas sabe-se que a mãe pode transmitir o parasito em uma gestação e não transmitir na gestação seguinte. O grau de parasitemia e as características da população do parasito nas mães infectadas, fatores placentários, obstétricos, imunitários e de nutrição materna podem estar relacionados com esse mecanismo de transmissão. Diante da importância dessa doença e da necessidade de tratamento precoce faz-se necessário o conhecimento pelos profissionais de saúde sobre os mecanismos de transmissão, métodos e interpretação diagnóstica, uma vez que a doença não apresenta terapêutica eficaz na fase crônica da infecção na grande maioria dos casos. Feedback Geral A Organização Mundial de Saúde (OMS) classifica a doença de Chagas entre as treze doenças tropicais mais negligenciadas, constituindo um importante problema social e econômico na América Latina, com 8 a 10 milhões de infectados. No Brasil, estima-se a existência de 5 milhões de portadores da infecção. O mecanismo de transmissão de maior importância epidemiológica dessa parasitose é a transmissão vetorial. No entanto, a doença de Chagas hoje é um desafio global que atinge mais de 14 milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive em países ricos, como a França e Espanha, onde já foram constatados casos de transmissão, por causa da mobilidade populacional, através da transmissão sanguínea e congênita. Resposta V, V, V, F e V Resposta comentada Pois a triagem da transmissão vertical da doença de Chagas deve ser feita por meio do exame de sangue no pré-natal da gestante e/ou através do exame na triagem neonatal (teste do pezinho) e a gestante infectada deve ser acompanhada durante toda a gestação, porém é contra-indicado o tratamento etiológico nesta fase. A transmissão vertical deve ser considerada em crianças nascidas de mães com sorologia positiva para T. cruzi., porém para confirmação de caso é necessário identificar os parasitos no sangue do recém-nascido e/ou anticorpos de origem não materna (após 6 a 9 meses de idade) e só após confirmação diagnóstica o tratamento deve ser instituído. Referências BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010; 8) Competência 4 of 17 29/08/13 11:09
  • 5. 5 of 17 5 of 17 Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica, correlacionados a quimioterapia antimicrobiana despertando habilidades para terapêutica. Feedback Geral É importante ressaltar que ao longo da história a estreptomicina, tetraciclina, quinolonas, antifúngicos, antiparasitários, antivirais, coletivamente reduzem as complicações das infecções, dentre outras contribuições. A questão desperta para terapêutica antimicrobiana e os diferentes mecanismos de ação dos antibióticos. Resposta São drogas antimicrobianas bactericidas, que agem inibindo a replicação do DNA bacteriano. Resposta comentada As fluorquinolonas são drogas antimicrobianas bactericidas, que agem inibindo a replicação do DNA bacteriano, particularmente ao nível da topoisomerase DNA girase, impedindo a superhelicoidização do DNA. Referências - TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 9) Competência Microbiologia básica, particularmente fisiologia bacteriana e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas de diagnósticos laboratoriais, associando-se conhecimentos vivenciados no laboratório de microbiologia. Feedback Geral As bactérias desenvolva-se bem em meios de cultura sólidos, os estudos de crescimento são feitos em meios de cultura líquidos. Quando uma determinada bactéria é semeada em um meio líquido de composição apropriada e incubada em temperatura adequada, o seu crescimento segue uma curva definida e característica. Resposta I, III e V estão corretas. Resposta comentada Os itens II e IV, as alternativas são falsas, pois, a fase logarítmica, ocorre divisão regular numa velocidade. Máxima e constante e na fase de declínio, os microrganismos diminuem em número até ocorrer a morte total. Referências - TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 10) Competência A questão envolve conhecimentos sobre as características do linfonodo (ou gânglio linfático), a qual irá proporcionar um melhor entendimento sobre a formação de ínguas no corpo após uma infecção. Esses conceitos são fundamentais na aplicação da prática clínica. 5 of 17 29/08/13 11:09
  • 6. 6 of 17 6 of 17 Feedback Geral No sistema linfático, os linfonodos satélites mais próximo de uma infecção, respondem com o aumento dos seus nódulos linfáticos, aumentando várias vezes o tamanho do linfonodo. Resposta Maior atividade mitótica das células dos nódulos linfáticos. Resposta comentada A presença de antígenos estranhos como as bactérias, induzem os nódulos linfáticos a aumentarem sua atividade mitótica nas células dos nódulos linfáticos, com posterior diferenciação dos linfócitos B em plasmócitos, estes se encontram principalmente no centro germinativo do nódulo linfático secundário. Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 11) Competência A leishmaniose é caracterizada por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas, causadas por espécies distintas do gênero Leishmania, sendo transmitida por hospedeiros invertebrados, capazes de infectar desde o homem até animais silvestres e domésticos. Em função do caráter espectral das manifestações clínicas das leishmanioses, a Organização Mundial de Saúde dividiu e reconheceu as leishmanioses em quarto grupos clínicos: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucosa, leishmaniose difusa e leishmaniose visceral. A abordagem da fisiopatologia da Leishmaniose Tegumentar Americana tem como ponto central o mecanismo da relação parasito-hospedeiro que estimula a resposta imune específica. O cenário atual das leishmanioses no Brasil apresenta características peculiares pela variedade dos contextos onde acontece a transmissão para o homem. Esta diversidade estaria relacionada com as espécies do parasito, dos vetores, dos reservatórios e dos ecossistemas. A apresentação clínica exibe polimorfismo e o espectro de gravidade dos sinais e sintomas também é variável, embora exista certa correspondência entre as distintas apresentações clínicas e as diferentes espécies do parasito. Diante desse contexto, torna-se fundamental o conhecimento dos aspectos epidemiológicos e das diferentes formas clínicas de Leishmaniose pelos profissionais de saúde para a instituição de um correto e precoce diagnóstico, como também, para o adequado tratamento. Feedback Geral A leishmaniose cutânea localizada (LCM) é endêmica na América Central e do Sul, sendo causada no Brasil principalmente pelas espécies: Leishmania (Viannia) brasiliensis e Leishmania (Leishmania) guyanensis. Após período de incubação variável, uma série de eventos celulares pode ocorrer, culminando na primeira manifestação cutânea, uma pápula ou pequeno nódulo indolor. A doença tem evolução clínica típica com a formação de úlcera regular, em “moldura” progredindo para a cicatrização espontânea ou evoluindo para a forma crônica. A leishmaniose cutânea difusa tem sido descrita nas Américas como uma forma clínica rara da Leishmaniose cutânea, sendo a Leishmania (Leishmania) amazonensis a principal espécie implicada na América do Sul. Nesta forma não há responsividade imunológica mediada por células ao antígeno (anergia seletiva), sendo assim a reação de hipersensibilidade tardia aos antígenos de Leishmania é negativa. A leishmaniose mucocutânea (ou mucosa) tem como agente mais comum a L. (V.) brasiliensis. O envolvimento mucoso pode ocorrer por extensão direta das lesões cutâneas de regiões próximas ou devido a disseminação hematogênica ou linfática, surgindo meses ou anos após a cicatrização da lesão cutânea inicial que se localiza a distância. Entretanto 8 a 16% de casos de LCM não tem historia de lesões cutâneas. O acometimento mucoso pode surgir ainda com a lesão cutânea em atividade. Resposta Trata-se de um caso de Leishmaniose mucocutânea, que se caracteriza por apresentar meses ou anos após a lesão inicial, lesões secundárias envolvendo mucosas e cartilagens, sobretudo na região nasofaríngea; O acometimento mucoso como visto no caso, pode surgir ainda com a lesão cutânea em atividade; Resposta comentada 6 of 17 29/08/13 11:09
  • 7. 7 of 17 7 of 17 Trata-se de um caso de Leishmaniose mucocutânea ou mucosa, que tem como agente mais comum a Leishmania (V.) brasiliensis. O envolvimento mucoso, sobretudo da região nasofaríngea, pode ocorrer por extensão direta das lesões cutâneas de regiões próximas ou devido à disseminação hematogênica ou linfática, surgindo meses ou anos após a cicatrização da lesão cutânea inicial que se localiza a distância. O acometimento mucoso pode surgir ainda com a lesão cutânea em atividade, como também cerca de 8 a 16% de casos de LCM pode não apresentar historia de lesões cutâneas. Referências BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010; 12) Competência Estes conhecimentos permitem o entendimento das possíveis respostas imunológicas nos processos infecciosos. Feedback Geral Não Fornecido. Resposta O sistema imune inato responde rapidamente à infecção viral e a mantém sob controle. Resposta comentada A resposta imune inata a micróbios se desenvolve dentro de horas após a infecção, bem antes da resposta imune adaptativa. Linfócitos B e T são componentes da resposta imune adaptativa e estas células não seriam capazes de responder à recente infecção pelo vírus antes da resposta imune inata. Um menino de 7 anos de idade não apresenta mais anticorpos maternos vindos da transferência transplacentária passiva e não se alimenta mais por amamentação, o que é outra fonte potencial de anticorpos maternos. A transformação maligna demora meses ou anos para se desenvolver. Referências ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013. 13) Competência Área de conhecimento: Parasitologia. A questão tem como objetivo observar o entendimento do aluno na caracterização da tricomoniase e os procedimentos para eftiva cura da patologia. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área da ginecologia, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas a parasitos do trato urogenital. Feedback Geral Por ser uma patologia denominada de DST (doença sexualmente transmissível) o estudo da tricomoniase a faz importante na constatação de práticas inadequadas a saúde humana, quando não há os devidos cuidados. Resposta A fisiopatologia de Marluce foi desenvolvida por causa da metabolização do piruvato em acetato, pelo Trichomonas varginalis que altera o 7 of 17 29/08/13 11:09
  • 8. 8 of 17 8 of 17 pH varginal propiciando alteração no epitélio cervical, que ativa os macrófagos liberando citocinas Resposta comentada A fisiopatologia de Marluce foi desenvolvida por causa da metabolização do piruvato em acetato pelo Trichomonas varginalis que altera o pH varginal para um pH básico, o que ocasiona irritabilidade das células cervicais, ativando os macrófagos locais na liberação de inteleucinas, inteferons e histamina que propicia um processo inflamatório nas células cervicais, essa alteração também propircia um meio ideal para crescimento de outros patógenos como bácterias definindo uma infecção secundária Referências NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005. REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010. BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. 14) Competência As questões envolvem conhecimentos de genética bacteriana, dentro da área da microbiologia, tema se suma importância atualmente na clínica médica e saúde pública. Feedback Geral A partir da introdução do mais antigo antimicrobiano até o mais recente, vem se registrando uma pressão seletiva dos microrganismos causada, principalmente, pelo uso indiscriminado de antibióticos, resultando no desenvolvimento de espécies resistentes. É importante ressaltar que ao longo da história a estreptomicina, tetraciclina, quinolonas, antifúngicos, antiparasitários, antivirais, coletivamente reduzem as complicações das infecções, dentre outras contribuições. Atualmente, início do novo milênio, um número considerável de microrganismos desenvolveu resistência aos antimicrobianos convencionais, como também alguns estão impenetráveis aos novos fármacos, como exemplo Staphylococcus aureus resistente a meticilina. Resposta V, V, F, V e V; Resposta comentada A afirmativa “C” é falsa, pois a inativação do agente antimicrobiano ocorre pela produção de enzimas codificadas por plasmídeos que modificam ou hidrolisam os antibióticos. Referências - TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 15) Competência Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica. Feedback Geral Os vírus possuem características biológicas particulares, tais como a capacidade de causar diferentes tipos de doenças, assim como estabelecer infecções latentes ou persistentes por toda a vida dos hospedeiros e de serem reativados. Nas infecções latentes, o indivíduo 8 of 17 29/08/13 11:09
  • 9. 9 of 17 9 of 17 apresenta o microrganismo nos tecidos e não apresenta sintomatologia clínica. Resposta V, V, F, V e V Resposta comentada O item “III” é falso, pois nas infecções latentes, o indivíduo apresenta o microrganismo nos tecidos e não apresenta sintomatologia clínica. Referências TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 16) Competência Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, associados a compreensão dos mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica. Feedback Geral Infecções hospitalares, representam um problema de saúde significativo e dispendioso em hospitais de todo mundo. Os custos relacionados com a ocorrência de infecção hospitalar podem ser diretos, ou seja, aqueles efetuados pelo hospital e pelo cliente, a prevenção consiste na biossegurança que é de grande relevância no controle de microrganismos. Resposta F, V, F, V, V Resposta comentada O item “I” é falso, pois na desinfecção ocorre a destruição parcial dos microrganismos, não incluindo os esporos. O item “III” é falso, pois é a antissepsia que significa o uso de agentes químicos na pele ou em outros tecidos vivos para eliminação dos micro-organismos. Referências TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 17) Competência A leishmaniose é caracterizada por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas, causadas por espécies distintas do gênero Leishmania, sendo transmitida por hospedeiros invertebrados, capazes de infectar desde o homem até animais silvestres e domésticos. Em função do caráter espectral das manifestações clínicas das leishmanioses, a Organização Mundial de Saúde dividiu e reconheceu as leishmanioses em quarto grupos clínicos: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucosa, leishmaniose difusa e leishmaniose visceral. A leishmaniose visceral (LV) é o protótipo de uma disfunção imunológica específica resultando do parasitismo do sistema mononuclear fagocitário pela Leishmania, produzindo um amplo espectro de manifestações clínicas e imunológicas. Portanto faz-se necessário o conhecimento pelos profissionais de saúde sobre os aspectos clínicos e epidemiológicos do Calazar, para a realização do diagnóstico precoce e adequado, evitando-se as complicações da doença. Feedback Geral 9 of 17 29/08/13 11:09
  • 10. 10 of 17 10 of 17 A Leishmaniose visceral (LV) é a forma mais grave das Leishmanioses, sendo também conhecida como Calazar. Caracteriza-se por febre alta, hepatoesplenomegalia, perda de peso, linfadenopatia e anemia. A leishmaniose visceral possui grande importância epidemiológica, devido a sua alta taxa de mortalidade que ocorre principalmente em pacientes não tratados. O Calazar é endêmico em 88 países e cerca dos 95% dos casos notificados ocorrem em Bangladesh, Índia, Nepal, Brasil e Sudão. Sendo o Brasil responsável por 90% dos casos que ocorrem no continente americano. Em termos globais a Leishmaniose é a terceira mais importante doença transmitida por vetor. Resposta Deve ser solicitado imediatamente hemograma, dosagem de albumina sérica e sorologia para imunoglobulinas anti-Leishmania, seguido da pesquisa do parasito (amastigotas) em aspirado de medula óssea caso os resultados anteriores sejam sugestivos de calazar; Resposta comentada A resposta correta é a alternativa 2, pois na leishmaniose visceral a resposta humoral com a estimulação de linfócitos B se traduz numa elevada concentração de globulinas não específicas, caracterizando a hipergamaglobulinemia. O hemograma, acusando anemia, leucopenia e plaquetopenia é também bastante sugestivo da doença, quando acompanhado de hipergamaglobulinemia, hipoalbuminemia e dos demais sintomas clínicos. Portanto a realização destes testes laboratoriais é necessária antes da pesquisa do parasito, uma vez que a coleta do material para a pesquisa trata-se de uma técnica invasiva, necessitando ser feito anteriormente uma triagem. A confirmação diagnóstica da leishmaniose visceral é feita através do encontro do parasito, o material pode ser colhido de vários órgãos, no entanto a punção da medula óssea é a técnica mais simples e que representa menos risco para o paciente. No adulto é realizada na medula do esterno, no segundo espaço intercostal e em crianças na crista ilíaca. Referências BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010; 18) Competência Conhecimentos sobre a atividade dos anticorpos e antígenos Feedback Geral Não Fornecido. Resposta De acordo com a teoria da seleção clonal de F. Burnet (1957), linfócitos específicos desenvolvem-se antes e independentemente de sua exposição ao respectivo antígeno. Resposta comentada A teoria da seleção clonal baseia-se na ativação aleatória da ligação entre antígeno e anticorpo, gerando dessa forma a seleção de um linfócito específico e posteriormente a formação de clones dessas células. Referências ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013. 19) 10 of 17 29/08/13 11:09
  • 11. 11 of 17 11 of 17 Competência O conhecimento desses mecanismos imunológicos permitem aos médicos um melhor entendimento sobre os mecanismos de defesa desencadeados pelas vacinas. Feedback Geral Não Fornecido. Resposta Dentre as principais propriedades imunológicas envolvidas no processo de vacinação, podemos citar a especialização e memória, características da imunidade adaptativa. Resposta comentada A ativação inicial dos linfócitos gera células de memória de vida longa, que podem sobreviver durante anos após a exposição inicial ao antígeno. Referências ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013. 20) Competência Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica. A questão envolve conhecimento sobre os mecanismos de coloração do método de Gram e citologia e morfologia bacteriana, associando-se estes conhecimentos teóricos à habilidade prática desenvolvida no laboratório de microbiologia. Feedback Geral Uma importante característica taxonômica das bactérias consiste na sua resposta à coloração pelo método de gram. A propriedade de coloração pelo método de Gram, é fundamental, pois a reação está correlacionada com as características morfológicas e filogenéticas das bactérias. Resposta F, F, V, V, e F; Resposta comentada As células Gram positivas retém o complexo de cristal violeta-iodo, permanecendo roxas, enquanto as células Gram negativas são totalmente descoradas pelo álcool. A base da reação diferencial de Gram é a estrutura da parede celular; as bactérias Gram positivas apresentam uma camada espessa de mucopeptídeo e fina camada de LPS, se coram em roxo, enquanto as bactérias Gram negativas apresentam uma camada fina de mucopeptídeo e dupla camada de LPS; se coram em vermelho. Referências - TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. - 21) 11 of 17 29/08/13 11:09
  • 12. 12 of 17 12 of 17 Competência Área de conhecimento: Parasitologia. A questão tem como objetivo observar o entendimento do aluno na caracterização da tripanosomiase e os procedimentos para efetiva cura da patologia. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área da cardiologia, infectologia e clínica geral, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas a parasitos do sistema cardiocirculatório. Feedback Geral A patologia apresentada foi diagnosticada pela presença de um patógeno de origem biológica, os exames e o tratamento utilizado deverão ser adequado para as formas encontradas. Resposta O exame direto por esfregaço sanguíneo de gota espessa, é aconselhado para o diagnóstico e observação das formas tripomastigotas circulantes da tripanosomíase humana Resposta comentada Para identificação das formas evolutivas circulantes no sistema vascular sanguíneo, faz-se o uso do exame direto, como o teste da gota espessa na identificação das formas tripomastigotas larga e delgada. Referências NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005. REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010. BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. 22) Competência A questão envolve conhecimentos sobre os aspectos clínicos, epidemiológicos, de diagnóstico e de tratamento da amebíase intestinal. A amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica que eventualmente habita o intestino grosso do homem, podendo produzir desde colonização assintomática até infecções invasivas graves com diarreia sanguinolenta (amebíase intestinal) e ainda disseminar para outros órgãos, sendo o abscesso hepático amebiano a forma mais frequente de amebíase extra-intestinal. O conhecimento sobre os aspectos clínicos, epidemiológicos, de diagnóstico e de tratamento da amebíase, pelos profissionais de saúde, é fundamental para o início precoce do tratamento e a adoção de medidas de suporte necessárias, evitando-se as complicações da amebíase. Feedback Geral A amebíase é um importante problema de saúde pública capaz de levar ao óbito anualmente cerca de 100.000 pessoas, constituindo a segunda causa de mortes por parasitoses. A amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica que eventualmente habita o intestino grosso do homem, podendo produzir desde colonização assintomática até infecções invasivas graves com diarreia sanguinolenta e ainda disseminar para outros órgãos, sendo o abscesso hepático amebiano a forma mais frequente de amebíase extra-intestinal. O homem é o reservatório de Entamoeba histolytica e a transmissão ocorre por via fecal-oral, através da ingestão de alimentos e/ou água contaminada com cistos amebianos. Resposta Amebíase intestinal; Entamoeba histolytica/dispar; Tinidazol, droga com ação tecidual; Resposta comentada A amebíase é causada pelo protozoário Entamoeba histolytica que eventualmente habita o intestino grosso do homem, podendo produzir desde colonização assintomática até infecções invasivas graves com diarreia sanguinolenta e ainda disseminar para outros órgãos. O tratamento da amebíase depende da forma clínica encontrada. As estratégias de tratamento baseiam-se em agentes com ação predominante no lúmen intestinal, utilizados nas formas não invasivas, e aqueles com melhor penetração nos tecidos, utilizados nas formas invasivas (amebíase intestinal sintomática ou extra-intestinal). Na forma intestinal assintomática, utilizam-se geralmente o Etofamida ou Teclosan como amebicida de ação luminal. Nas formas invasivas sintomáticas (ex. colite amebiana) deve-se empregar um composto 12 of 17 29/08/13 11:09
  • 13. 13 of 17 13 of 17 nitroimidazólico com ação tecidual (ex. Tinidazol). Lembramos ainda que através da observação morfológica dos cistos não é possível distinguir as espécies Entamoeba histolytica e dispar. Referências BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005; REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010; 23) Competência O entendimento dos mecanismos efetores sistema imunológico é de suma importância na prática médica. Feedback Geral Não Fornecido. Resposta Assim como os macrófagos e as células dendríticas, os linfócitos B também podem ser consideradas células apresentadoras de antígeno. Resposta comentada As células apresentadoras de antígeno são especializadas em capturar antígenos microbianos e outros antígenos, apresentá-los aos linfócitos e fornecer sinais que estimulem a proliferação e diferenciação desses linfócitos. Referências ABBAS, A.K. Imunologia Celular e Molecular, 7ª ed. Elsevier, 2012. CALICH, V. Imunologia, 2ª ed. Revinter, 2009. ROITT, I. Fundamentos de Imunologia, 12ª ed. EGK, 2013. 24) Competência Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica e a valorização do diagnóstico laboratorial microbiológico, na prevenção das infecções. Feedback Geral A realização da cultura reto-vaginal para Estreptococo do Grupo B (EGB) em mulheres no final da gestação, o Streptococcus agalactiae, tem sido associado a infecções em gestantes e recém-nascidos, considerado uma das principais causas da mortalidade neonatal, o que demonstra a importância da cultura para a prevenção deste quadro. Resposta V, V, V, F e V Resposta comentada O item “IV” é falso, pois o oxigênio atmosférico não é um nutriente e funciona apenas como receptor final de hidrogênio nos processos de respiração aeróbica. 13 of 17 29/08/13 11:09
  • 14. 14 of 17 14 of 17 Referências TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 25) Competência Área de conhecimento: Parasitologia. A questão tem como objetivo observar o entendimento do aluno na diferenciação da giardiase e amebiase e os procedimentos para efetiva cura da patologia. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área da gastroenterologia, infectologia e clínica geral, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas a parasitos do sistema tratogastrointestinal. Feedback Geral A patologia apresentada foi diagnosticada pela presença de um patogeno de origem biológica no qual foi importante a sua caracterização do ciclo evolutivo para melhor entendimento dos quesitos apresentados. Resposta 1 V / 2 F / 3 V / 4 V / 5 F Resposta comentada A Giardia lamblia não possui caracteristica biológica de invasão tissular. A forma cística da Entamoeba histolytica não é uma forma ativa de busca de alimentos. Referências NEVES, et. al. Parasitologia Humana, 11ª Edição, Atheneu, 2005. REY, LUÍS. Bases da Parasitologia Médica, 3ª Edição, Guanabara Koogan, 2010. BENJAMIN CIMERMAN & SÉRGIO CIMERMAM. Parasitologia Humana e Seus Fundamentos Gerais. 2° Edição. São Paulo: Atheneu. 2002. 390p. 1v. 26) Competência A questão envolve conhecimentos sobre as características do tegumento. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área de dermatologia, bem como para o melhor entendimento das patologias associadas à pele. Feedback Geral A descamação dos queratinócitos superficiais do camada córnea é pH dependente. Resposta Liberação de proteinases que se tornam ativas e degradam os desmossomos que unem os queratinócitos. Resposta comentada Com a redução do pH na região mais superficial da epiderme, gradativamente há maior liberação de proteinases. Estas degradam os desmossomos e causam liberação dos queratinócitos. Referências 14 of 17 29/08/13 11:09
  • 15. 15 of 17 15 of 17 GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 27) Competência A questão envolve conhecimentos sobre as características do órgão linfóide secundário, o baço. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessário na área da prática clínica. Feedback Geral A remoção dos eritrócitos mais velhos ou danificados ocorre na região da polpa esplênica vermelha. Resposta Sinusóide - Polpa vermelha Resposta comentada Os eritrócitos danificados ficam retidos nos seios esplênicos (ou sinusóides) localizados na polpa vermelha, os quais serão posteriormente fagocitados pelos macrófagos dessa região. Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 28) Competência Microbiologia básica e clínica e sua interdisciplinaridade com as áreas da patologia, imunologia associados a compreensão dos mecanismos de agressão e defesa integrados a clínica médica. Feedback Geral Infecção está relacionado à presença de agente agressor em uma localização (tecido, cavidade ou fluido corporal). Resposta V, V, F, V e V Resposta comentada O termo infecção está relacionado à presença de agente agressor em uma localização (tecido, cavidade ou fluido corporal) normalmente estéril, que difere da inflamação, resposta de defesa local, caracterizada por uma sequencia de eventos irritativos, vasculares, degenerativo- necrótico e produtivo reparativo.. Referências - TRABULSI, L. R. Microbiologia. Editora Atheneu. 2012. - JAWETZ, E., MELNICK, J. L., ADELBERG, E. A. Microbiologia Médica.2011. 15 of 17 29/08/13 11:09
  • 16. 16 of 17 16 of 17 29) Competência A questão envolve conhecimentos sobre o pelo e os folículos pilosos da pele, a qual irá proporcionar um maior embasamento teórico para a prática clínica na área de dermatologia. Bem como, as patologias relacionadas ao sistema tegumentar. Feedback Geral Na glândula sebácea as células se diferenciam quanto a maior secreção de gotículas de lipídeos. Resposta As células começam a sofrer apoptose. Resposta comentada As células das glândulas sebáceas da região próxima ao seu canal acumulam gradativamente maior quantidade de lipídeos, preenchendo a célula e simultaneamente induzindo-a a morte celular programada (apoptose). Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 30) Competência A questão envolve conhecimentos sobre as características do timo, órgão linfoide primário. Esses conhecimentos irão proporcionar um embasamento teórico necessários na área de imunologia, bem como o melhor entendimento de possíveis doenças auto-imunes relacionadas. Feedback Geral As células T em maturação presentes no córtex do timo são impedidas de entrar em contato com os antígenos estranhos do sangue, devido ao bloqueio físico da barreira hematotímica. Resposta Endotélio contínuo, lâmina basal dupla e células reticulares. Resposta comentada A barreira hematotímica isola as células T em maturação das macromoléculas estranhas presentes no sangue, dessa forma, essa barreira é composta de capilares com endotélio contínuo, uma lâmina basal espessa (dupla) e uma bainha de células reticulares revestindo. Referências GARTNER, L.; HIATT, J.L. (2007). Tratado de histologia em cores. 3ª edição. Rio de Janeiro: Elservier. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. (2012) Histologia essencial. 11ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. ROSS, M.H.; PAWLINA, W. (2012). Histologia texto e atlas. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 16 of 17 29/08/13 11:09
  • 17. 17 of 17 17 of 17 17 of 17 29/08/13 11:09