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FIM DO PODER MUNDIAL OU DA GOVERNABILIDADE GLOBAL?
Fernando Alcoforado*
Em seu novo livro, O fim do poder, publicado pela Editora Leya Brasilo, o escritor
venezuelano Moisés Naím não identifica o fim do Estado, o fim das grandes empresas
ou igrejas, por exemplo, afirmando que, cada um à sua maneira continuarão de pé, até
com maior concentração de riqueza, como nos Estados Unidos. Mas a sua capacidade
de exercer tal poder está em xeque. Naím afirma neste livro que ninguém tem o poder
de solucionar os vários problemas mundiais como o aquecimento global, a crise na zona
do euro e os massacres na Síria. Naím ressalta o fato de que estes três problemas
implicam em graves perigos e no sofrimento de milhões de pessoas. Os esforços
realizados por vários países e, sobretudo, pelas grandes potências, não têm resultado em
nada e, diariamente, somos informados de que cada uma dessas crises segue adiante na
corrida desembestada rumo ao despenhadeiro.
Naím afirma que Rússia e China não podem solucionar a crise na Síria. Mas podem
vetar as tentativas de outros países de deter as matanças. Os líderes de Itália, Espanha
ou Grécia precisam da ajuda de outros países e de entidades como o Banco Central
Europeu ou o FMI para enfrentar sua crise. Contudo, embora nem Angela Merkel nem
os órgãos internacionais tenham o poder de solucionar a crise, eles podem bloquear o
jogo. Com o aquecimento global é a mesma coisa. As evidências científicas
avassaladoras confirmam que a atividade humana está aquecendo o planeta, o que gera
variações climáticas traumáticas. Se as emissões de certos gases não diminuírem, as
consequências para a humanidade serão desastrosas.
Segundo Naím, essas três crises são uma manifestação de uma tendência que as
ultrapassa e que molda muitas outras esferas: o fim do poder. Isso não significa que o
poder vá desaparecer ou que já não haja atores com imensa capacidade de impor sua
vontade a outros. Significa que o poder vem ficando cada vez mais difícil de ser
exercido e mais fácil de perder e que quem tem poder hoje está mais limitado em sua
aplicação do que eram seus predecessores. Naim afirma ainda que os presidentes dos
Estados Unidos (ou da China) têm menos poder hoje do que aqueles que os precederam
e conclui que o fim do poder é uma das principais tendências que vão definir o nosso
tempo.
É indiscutivel que o mundo vem passando por uma série de mudanças após o fim da
Guerra Fria quando prevalecia a bipolaridade de poder mundial entre os Estados Unidos
e a União Soviética. Com o fim da Guerra Fria, o mundo se tornou multipolar apesar da
proeminência econômica e militar dos Estados Unidos que, apesar de ser a potência
hegemônica do planeta, têm de lidar com muitas limitações em sua atuação global. O
poder mundial, na política ou nos negócios, está se tornando cada vez mais
fragmentado. No seu livro O fim do poder, Naím discute as mudanças pelas quais o
mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é
hoje tão transitório e tão difícil de manter e usar, examinando o papel das novas
tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações.
Segundo Naím, o poder, isto é, a capacidade de conseguir com que os outros façam ou
deixem de fazer algo, está passando por uma transformação histórica. O poder está se
dispersando cada vez mais, e os tradicionais atores (governos, exércitos, empresas e
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sindicatos) são confrontados com novos e surpreendentes rivais, alguns muito menores
em tamanho e recursos. Moisés Naím afirma que o poder está passando daqueles que
têm mais força bruta para os que têm mais conhecimentos, dos países do norte para os
do sul e do Ocidente para o Oriente, dos velhos gigantes corporativos para as empresas
mais jovens e ágeis, dos ditadores aferrados ao poder para o povo que protesta nas
praças e nas ruas como no mundo árabe. Naím acrescenta afirmando que “dizer que o
poder está indo de um país para o outro ou que está se dispersando pelos novos atores
não é suficiente. Enquanto estados, empresas, partidos políticos e movimentos sociais
brigam pelo poder como sempre fizeram, ele em si perde eficiência. Em poucas
palavras, o poder não é mais o que era”.
Naím conclui que, no século 21, o poder é mais fácil de ser conquistado, mais difícil de
utilizar e mais fácil de perder. As pessoas que ocupavam tais cargos no passado não só
enfrentavam menos adversários, mas também sofriam menos restrições seja de ativistas
sociais, seja da mídia, seja de rivais ao utilizar esse poder. Como resultado, os
poderosos de hoje costumam pagar um preço mais alto e mais imediato por seus erros
do que seus antecessores. A demolição da estrutura tradicional de poder está relacionada
a mudanças na economia global, na política, na demografia e nos fluxos migratórios. A
queda dessas barreiras está transformando a política local e a geopolítica, a competição
entre as empresas para conquistar consumidores ou entre as grandes religiões para atrair
adeptos, assim como a rivalidade entre organizações não governamentais.
Essas mudanças têm beneficiado inovadores e novatos em muitas áreas, incluindo
terroristas, hackers e traficantes. Esses novos atores são muito diferentes uns dos outros,
mas têm em comum o fato de não dependerem mais de porte, geografia, história ou de
uma tradição arraigada para deixarem suas marcas. Organizações pequenas conseguem
operar no plano internacional e ter repercussão global. Representam a ascensão de um
tipo de micropoder, que antes tinha pouca chance de sucesso. A degradação do poder é
uma tendência que tem aberto espaços para novas estruturas, novos empreendimentos e,
pelo mundo todo, novas vozes e mais oportunidades. Mas suas consequências para a
estabilidade são cheias de perigos. O mundo se tornou caótico e perigoso para a
humanidade.
É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos
necessários a ter o controle de seu destino. Para ter o controle de seu destino a
humanidade precisa construir uma sociedade sustentável em cada país e em escala
mundial que é aquela que satisfaz as necessidades da geração atual sem diminuir as
possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas, bem como implantar um
governo mundial que tenha capacidade de regular a economia mundial e racionalizar o
uso dos recursos naturais do planeta em processo de exaustão e, desta forma, contribuir
para a construção da paz mundial. Este é o único meio de sobrevivência da espécie
humana.
O governo mundial teria por objetivo a defesa dos interesses gerais do planeta. Ao invés
de ter que lidar com micropoderes em um mundo caótico e ameaçador como o que se
registra na atualidade, a humanidade deveria trabalhar no sentido de construir um poder
global democrático. Neste contexto, todos os estados nacionais deveriam impedir a
propagação dos riscos sistêmicos mundiais de natureza econômica e ambiental através
de um poder democrático global. O novo poder democrático global deveria evitar o
império de um só país e a anarquia de todos os países. As crises econômica, financeira,
ecológica, social, política e o desenvolvimento de atividades ilegais e criminosas de
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hoje mostram a urgência de um governo mundial. É preciso entender que o mercado
mundial não pode funcionar adequadamente sem o Estado de Direito Internacional que
não pode ser aplicado e respeitado sem a presença de um governo mundial que seja
aceito por todos os países. Um governo mundial só terá legitimidade e será sustentável
se for verdadeiramente democrático.
A humanidade tem de entender que tem tudo a ganhar se unindo em torno de um
governo democrático mundial acima dos interesses de cada nação, incluindo o mais
poderoso, controlando o mundo em sua totalidade, no tempo e no espaço. A nova ordem
mundial a ser edificada deve organizar não apenas as relações entre os homens na face
da Terra, mas também suas relações com a natureza. É preciso, portanto, que seja
celebrado um contrato social planetário que possibilite o desenvolvimento econômico e
social e o uso racional dos recursos da natureza em benefício de toda a humanidade. A
edificação de uma nova ordem mundial baseada nesses princípios é urgente. É urgente
pensar nisso, antes que seja tarde demais.
*Fernando Alcoforado, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional
pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico,
planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos
livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem
Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000),
Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the
Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller
Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe
Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e
combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e
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Fim do poder mundial ou da governabilidade global

  • 1. FIM DO PODER MUNDIAL OU DA GOVERNABILIDADE GLOBAL? Fernando Alcoforado* Em seu novo livro, O fim do poder, publicado pela Editora Leya Brasilo, o escritor venezuelano Moisés Naím não identifica o fim do Estado, o fim das grandes empresas ou igrejas, por exemplo, afirmando que, cada um à sua maneira continuarão de pé, até com maior concentração de riqueza, como nos Estados Unidos. Mas a sua capacidade de exercer tal poder está em xeque. Naím afirma neste livro que ninguém tem o poder de solucionar os vários problemas mundiais como o aquecimento global, a crise na zona do euro e os massacres na Síria. Naím ressalta o fato de que estes três problemas implicam em graves perigos e no sofrimento de milhões de pessoas. Os esforços realizados por vários países e, sobretudo, pelas grandes potências, não têm resultado em nada e, diariamente, somos informados de que cada uma dessas crises segue adiante na corrida desembestada rumo ao despenhadeiro. Naím afirma que Rússia e China não podem solucionar a crise na Síria. Mas podem vetar as tentativas de outros países de deter as matanças. Os líderes de Itália, Espanha ou Grécia precisam da ajuda de outros países e de entidades como o Banco Central Europeu ou o FMI para enfrentar sua crise. Contudo, embora nem Angela Merkel nem os órgãos internacionais tenham o poder de solucionar a crise, eles podem bloquear o jogo. Com o aquecimento global é a mesma coisa. As evidências científicas avassaladoras confirmam que a atividade humana está aquecendo o planeta, o que gera variações climáticas traumáticas. Se as emissões de certos gases não diminuírem, as consequências para a humanidade serão desastrosas. Segundo Naím, essas três crises são uma manifestação de uma tendência que as ultrapassa e que molda muitas outras esferas: o fim do poder. Isso não significa que o poder vá desaparecer ou que já não haja atores com imensa capacidade de impor sua vontade a outros. Significa que o poder vem ficando cada vez mais difícil de ser exercido e mais fácil de perder e que quem tem poder hoje está mais limitado em sua aplicação do que eram seus predecessores. Naim afirma ainda que os presidentes dos Estados Unidos (ou da China) têm menos poder hoje do que aqueles que os precederam e conclui que o fim do poder é uma das principais tendências que vão definir o nosso tempo. É indiscutivel que o mundo vem passando por uma série de mudanças após o fim da Guerra Fria quando prevalecia a bipolaridade de poder mundial entre os Estados Unidos e a União Soviética. Com o fim da Guerra Fria, o mundo se tornou multipolar apesar da proeminência econômica e militar dos Estados Unidos que, apesar de ser a potência hegemônica do planeta, têm de lidar com muitas limitações em sua atuação global. O poder mundial, na política ou nos negócios, está se tornando cada vez mais fragmentado. No seu livro O fim do poder, Naím discute as mudanças pelas quais o mundo vem passando desde meados do século XX e procura explicar por que o poder é hoje tão transitório e tão difícil de manter e usar, examinando o papel das novas tecnologias e identificando as forças que estão por trás dessas transformações. Segundo Naím, o poder, isto é, a capacidade de conseguir com que os outros façam ou deixem de fazer algo, está passando por uma transformação histórica. O poder está se dispersando cada vez mais, e os tradicionais atores (governos, exércitos, empresas e 1
  • 2. sindicatos) são confrontados com novos e surpreendentes rivais, alguns muito menores em tamanho e recursos. Moisés Naím afirma que o poder está passando daqueles que têm mais força bruta para os que têm mais conhecimentos, dos países do norte para os do sul e do Ocidente para o Oriente, dos velhos gigantes corporativos para as empresas mais jovens e ágeis, dos ditadores aferrados ao poder para o povo que protesta nas praças e nas ruas como no mundo árabe. Naím acrescenta afirmando que “dizer que o poder está indo de um país para o outro ou que está se dispersando pelos novos atores não é suficiente. Enquanto estados, empresas, partidos políticos e movimentos sociais brigam pelo poder como sempre fizeram, ele em si perde eficiência. Em poucas palavras, o poder não é mais o que era”. Naím conclui que, no século 21, o poder é mais fácil de ser conquistado, mais difícil de utilizar e mais fácil de perder. As pessoas que ocupavam tais cargos no passado não só enfrentavam menos adversários, mas também sofriam menos restrições seja de ativistas sociais, seja da mídia, seja de rivais ao utilizar esse poder. Como resultado, os poderosos de hoje costumam pagar um preço mais alto e mais imediato por seus erros do que seus antecessores. A demolição da estrutura tradicional de poder está relacionada a mudanças na economia global, na política, na demografia e nos fluxos migratórios. A queda dessas barreiras está transformando a política local e a geopolítica, a competição entre as empresas para conquistar consumidores ou entre as grandes religiões para atrair adeptos, assim como a rivalidade entre organizações não governamentais. Essas mudanças têm beneficiado inovadores e novatos em muitas áreas, incluindo terroristas, hackers e traficantes. Esses novos atores são muito diferentes uns dos outros, mas têm em comum o fato de não dependerem mais de porte, geografia, história ou de uma tradição arraigada para deixarem suas marcas. Organizações pequenas conseguem operar no plano internacional e ter repercussão global. Representam a ascensão de um tipo de micropoder, que antes tinha pouca chance de sucesso. A degradação do poder é uma tendência que tem aberto espaços para novas estruturas, novos empreendimentos e, pelo mundo todo, novas vozes e mais oportunidades. Mas suas consequências para a estabilidade são cheias de perigos. O mundo se tornou caótico e perigoso para a humanidade. É chegada a hora da humanidade se dotar o mais urgentemente possível de instrumentos necessários a ter o controle de seu destino. Para ter o controle de seu destino a humanidade precisa construir uma sociedade sustentável em cada país e em escala mundial que é aquela que satisfaz as necessidades da geração atual sem diminuir as possibilidades das gerações futuras de satisfazer as delas, bem como implantar um governo mundial que tenha capacidade de regular a economia mundial e racionalizar o uso dos recursos naturais do planeta em processo de exaustão e, desta forma, contribuir para a construção da paz mundial. Este é o único meio de sobrevivência da espécie humana. O governo mundial teria por objetivo a defesa dos interesses gerais do planeta. Ao invés de ter que lidar com micropoderes em um mundo caótico e ameaçador como o que se registra na atualidade, a humanidade deveria trabalhar no sentido de construir um poder global democrático. Neste contexto, todos os estados nacionais deveriam impedir a propagação dos riscos sistêmicos mundiais de natureza econômica e ambiental através de um poder democrático global. O novo poder democrático global deveria evitar o império de um só país e a anarquia de todos os países. As crises econômica, financeira, ecológica, social, política e o desenvolvimento de atividades ilegais e criminosas de 2
  • 3. hoje mostram a urgência de um governo mundial. É preciso entender que o mercado mundial não pode funcionar adequadamente sem o Estado de Direito Internacional que não pode ser aplicado e respeitado sem a presença de um governo mundial que seja aceito por todos os países. Um governo mundial só terá legitimidade e será sustentável se for verdadeiramente democrático. A humanidade tem de entender que tem tudo a ganhar se unindo em torno de um governo democrático mundial acima dos interesses de cada nação, incluindo o mais poderoso, controlando o mundo em sua totalidade, no tempo e no espaço. A nova ordem mundial a ser edificada deve organizar não apenas as relações entre os homens na face da Terra, mas também suas relações com a natureza. É preciso, portanto, que seja celebrado um contrato social planetário que possibilite o desenvolvimento econômico e social e o uso racional dos recursos da natureza em benefício de toda a humanidade. A edificação de uma nova ordem mundial baseada nesses princípios é urgente. É urgente pensar nisso, antes que seja tarde demais. *Fernando Alcoforado, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo, 1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de Barcelona, http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento (Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft & Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011) e Os Fatores Condicionantes do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012), entre outros. 3