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CELEBRAÇÃO DOMINICAL NA AUSÊNCA DO PRESBÍTERO


PERMANECEI EM MIM!

Notas
   •    Esta celebração está pensada para ser usada pelos Ministros Extraordinários da Sagrada
        Comunhão e da Palavra, em Celebrações Dominicais na Ausência do Presbítero.
    •   A Liturgia da Palavra segue as leituras bíblicas adoptadas para a 44.ª Semana de Oração
        pelas Vocações.
    •   O esquema para a distribuição da Sagrada Comunhão toma-se do Ritual.




I. RITOS INICIAIS

Cântico de Entrada
Caminha, Povo de Deus – C. Gabarain


        Caminha, povo de Deus, caminha povo de Deus!
        O Senhor é teu caminho, o Pastor que te conduz.
        Caminha, povo de Deus, que Deus será tua luz!
        Olha além no Calvário e contempla, suspenso, Jesus,
        vida gerada na morte, novos homens, nova luz!
        Cristo salvou os homens pela morte e ressurreição.,
        do seu sangue derramado nasce a nova criação!
        Céus e terra proclamam que a vitória nos vem da cruz,
        mela mostrou seu amor e a todos salvou Jesus!
        Povo escolhido de Deus, vive e canta a redenção,
        Cristo por nós dá a vida; nasce a nova criação!



Presidente - Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Ámen.

P. - O Senhor nos faça crescer e abundar no amor mútuo e para com todos!
T. - E torne firme e irrepreensível o nosso coração na santidade!


Admonição inicial
A Igreja é uma comunhão fraterna e também a sua organização é colocada ao serviço desta
comunhão. Oremos juntos para tomarmos consciência que a comunhão é, antes de mais, um dom
de Deus, que devemos continuamente pedir na oração; e que devemos fazê-lo crescer através da
escuta da Palavra e da celebração do mistério cristão.


Acto Penitencial e Glória, como habitualmente.


Oração inicial
Senhor,
pela Tua palavra ajudai-nos a procurar-Vos,
a desejar-Vos, a amar-Vos, a encontrar-Vos.
Queremos somente, meditando a Tua palavra,
compreender melhor a nossa vocação e o nosso papel
de comunhão e de serviço no seio da Igreja,
pois o nosso coração crê na Tua palavra e ama a Tua Igreja.
Vinde, Espírito Santo, dentro de nós,
e ajudai-nos a viver quanto vamos experimentando,
saboreando e praticando a palavra de Deus em cada dia da nossa vida,
na nossa comunidade, na Igreja, no mundo.

T.: Amen


Acolhimento da Palavra (sugestão)
Poderá ser oportuno cantar um cântico para acompanhar a entronização da Palavra. Duas pessoas
ficam com uma vela acesa ao lado daquele que leva a Bíblia em procissão até ao lugar onde será
posta (num ambão ou sobre um banco à frente do altar). É conveniente ornar este lugar com
panos, flores e luz para salientar a centralidade da Palavra nesta acção celebrativa.




II. LITURGIA DA PALAVRA


I Leitura – Rom 12, 9-18

Leitura da Epistola do Apóstolo São Paulo aos Romanos

Irmãos: que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. Sede afectuosos uns
para com os outros no amor fraterno; adiantai-vos uns aos outros na estima mútua. Não sejais
preguiçosos na vossa dedicação; deixai-vos inflamar pelo Espírito; entregai-vos ao serviço do
Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Partilhai
com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros.
Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram,
chorai com os que choram. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos
preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por
vós próprios. Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é bom diante de
todos os homens. Tanto quanto for possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os
homens.

Palavra do Senhor.




Salmo Responsorial – Salmo 40 (M.Luís)

Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade. (C. Silva ou M.Luís)




Aclamação ao Evangelho - Jo 15, 5

Refrão: Aleluia.

Eu sou a videira e vós sois os ramos, diz o Senhor:
se alguém permanece em Mim e eu nele,
dá muito fruto.
Refrão.
Evangelho – Jo 15, 1-8

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
«Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto
em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela
palavra que vos tenho anunciado.
Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si
mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não
permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele,
esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é
lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem.
Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e
assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos
comporteis como meus discípulos.»

Palavra da Salvação.



Comentário homilético
O texto do evangelista S. João fala do Pai como vinhateiro, de Jesus como a cepa da videira e de
nós como seus ramos. Para que o ramo dê fruto, tem de estar unido à videira, isto é, a Jesus.
Se nos separarmos d'Ele, nada poderemos: secaremos e seremos lançados ao fogo.
Portanto, a união a Cristo é um assunto de importância essencial: “Permanecei em Mim!”
Na vida vegetal, a poda é necessária. Sem ela, diminui a fecundidade de qualquer árvore de
fruto. Deus Pai também nos poda, isto é, corta os nossos defeitos, para que assim sejamos mais
fecundos... É preciso que nos deixemos podar por Deus! O seu projecto, a sua vontade e a sua
glória é que vivamos produzindo frutos abundantes.
A mensagem que ressalta repetidamente do texto evangélico é a importância da união com Jesus, se
queremos fazer na vida alguma coisa que mereça a pena. E essa união não pode ser uma união
qualquer! Na verdade, pode-se viver em união com Cristo a partir das suas ideias, apenas porque a
sua doutrina nos convence e porque achamos o evangelho como algo valioso… Contudo, daí não
brotar mais do que admiração!
Essa união tem que ser, sobretudo, espiritual, existencial, ficando a nossa vida toda impregnada
da seiva própria de Jesus, do seu amor, dos seus sentimentos, do seu carácter de homem forte e
amável. Mais ainda: Ele é-nos indispensável, sem Ele nada conseguimos render. Seríamos como
um ramo cortado!
Mas, se nos abrirmos a esta realidade, experimentaremos maior dinamismo, maior força, mais
seiva jovem e uma vida completamente nova. Aquela vida que nos apresenta S. Paulo escrevendo
aos cristãos de Roma.
Caríssimos, S. Paulo, com a sua experiência profunda de união com Cristo, pode ajudar-nos
concretamente a viver a nossa vocação cristã com mais fervor e radicalidade evangélica. Ele
escreve a uma comunidade onde os vários membros estão divididos entre eles (sem má intenção,
mas de facto) e precisam encontrar o centro do seu fazer e do seu andar. Será também o caso da
nossa comunidade? Nesta Semana de Oração pelas Vocações queiramos fazer a nossa parte!
O Apóstolo exortava: «Longe de vós a preguiça espiritual! Longe de vós recompensar o mal
recebido com uma nova maldade! Pelo contrário, se quereis permanecer unidos a Cristo, nosso
Senhor, deveis procurar viver o amor sincero que dá generosamente sem olhar para o que recebe;
deveis estimar-vos mutuamente, respeitar-vos [que é mais do que tolerar!], falardes bem os uns
dos outros, isto é “bendizer”».
Deixando-nos inflamar pelo Espírito de Deus, irmãos, com certeza também nós poderemos
dedicar-nos ao serviço do Senhor, em Igreja, comunicando a todos a beleza da nossa comunidade,
vivendo, acolhendo, partilhando a fé que recebemos. Perseverantes na oração e pacientes na
tribulação, mas alegres na esperança.
Silêncio de interiorização


Se for oportuno, pode-se ler um trecho do documento Novas Vocações por uma nova Europa (nº
27).

«A Igreja propõe-se como o espaço humano de fraternidade em que todo o crente pode e
deve fazer experiência daquela união entre os homens e com Deus que é dom do Alto. Dessa
dimensão eclesial são um esplêndido exemplo os Actos dos Apóstolos, onde é descrita uma
comunidade de crentes profundamente marcada pela união fraterna, pela partilha dos bens
materiais e espirituais, dos afectos e dos sentimentos (Act 4,32), a ponto de ser «um só
coração e uma só alma» (Act 4,32).

Se toda a vocação na Igreja é um dom a ser vivido para os outros, como serviço de caridade
na liberdade, então é também um dom a ser vivido com os outros. Por isso, só se descobre
quando se vive em fraternidade.

A fraternidade eclesial não é apenas virtude comportamental, mas itinerário vocacional. Só
vivendo é possível escolhê-la como componente fundamental de um projecto vocacional, ou
só saboreando-a é possível abrir-se a uma vocação que, em qualquer caso, será sempre
vocação à fraternidade.

Pelo contrário, não pode sentir nenhum atractivo vocacional quem não experimenta alguma
fraternidade e se fecha ao relacionamento com os outros, ou interpreta a vocação apenas
como perfeição privada e pessoal. »


Oração (todos)

Obrigado, Senhor Jesus,
porque com o Baptismo
nos chamaste a fazer parte da tua Igreja.
Faz com que alimentemos a nossa fé
com a escuta da Tua palavra
com a fidelidade à Eucaristia
e a oração diária.

Ajuda-nos a amar
a nossa comunidade cristã
e a colocarmo-nos com disponibilidade
ao seu serviço.

Liberta-nos, Senhor,
de todos os individualismos
e torna-nos capazes de realizar a paz,
a concórdia e a unidade. Ámen.



Profissão de Fé



Oração Universal

P. - Jesus, Bom Pastor, suscitai em todas as comunidades paroquiais, sacerdotes e diáconos,
religiosos e religiosas, leigos consagrados e missionários, segundo a necessidade do mundo
inteiro, que Vós amais e quereis salvar.
Confiemo-Vos, de maneira particular, a nossa comunidade: criai no meio de nós o clima espiritual
das primeiras comunidades cristãs, para que possamos ser um cenáculo de oração em amoroso
acolhimento do Espírito Santo e dos seus dons. Rezemos:


Jesus, Bom Pastor, ouvi-nos!

1. Pela Igreja e por cada comunidade espalhada pelo mundo, para que sejam cada vez mais sinal
do rosto misericordioso de Deus, oremos.

2. Pelos Bispos, por todos os presbíteros e diáconos, para que sejam fiéis à graça recebida,
oremos.

3. Pelos leigos consagrados e por todos os Institutos seculares, apara que sejam sempre o sal da
terra e fermento de uma fé que se renova quotidianamente, oremos.

4. Pelos religiosos e religiosas, que cuidam dos mais pobres e doentes, para que sejam “Cireneus
da alegria”, oremos.

5. Pelas comunidades monásticas e contemplativas, para que sejam para a humanidade de hoje
luzeiros de uma serena confiança em Deus, oremos.

6. Pelos missionários em todo o mundo, para que sejam “samaritanos da esperança”, oremos.

7. Pelas famílias e pelos que se preparam para o matrimónio, para que sejam testemunhas do
“amor que jamais passará”, oremos.

8. Por todos os jovens que colocam seriamente a questão da vocação, para que sem medo dêem
um Sim generoso a Deus que os chama, oremos.



Todos - Ó Jesus, Divino Pastor das almas, que convidastes os apóstolos para fazerdes deles
pescadores de homens, atraí ainda hoje para Vós as almas ardentes e generosas dos jovens, para
os tornardes vossos seguidores e ministros; tornai-os participantes da Vossa sede universal de
redenção, pela qual renovai em cada dia o Vosso sacrifício.
Vós, ó Senhor, sempre vivo para interceder por nós, abri os horizontes do mundo inteiro, onde o
silencioso suplicar de muitos irmãos pede a luz da verdade e o calor do amor; a fim de que
respondendo ao vosso chamamento, prolonguem aqui a vossa missão, edifiquem o vosso Corpo
místico, que é a Igreja, e sejam sal do mundo e luz da terra.


O Presidente da Assembleia conclui a Oração Universal:
P. - Confiando estes pedidos ao coração da poderosa intercessão de Maria, mãe e modelo de
todas as vocações, suplicamo-Vos, Senhor Jesus Cristo, sustentai a nossa fé, na certeza de que o
Pai realizará o que Vós mesmo nos mandastes pedir. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do
Espírito Santo.

T. - Ámen.




Toma-se o Ritual para a Distribuição da Sagrada Comunhão.
Se não se distribui a Sagrada Comunhão, termina-se com um Pai Nosso e a Oração da Semana de
Oração pelas Vocações.

No final da distribuição da Sagrada Comunhão, reza-se em conjunto, a Oração da Semana de
Oração pelas Vocações (pagela).
Cântico Final
O Senhor é meu Pastor – N. Lemos


Confiarei nessa voz que não se impõe
Mas que ouço bem cá dentro no silêncio a segredar
Confiarei, ainda que mil outras vozes
Corram muito mais velozes para me fazer parar

E avançarei, avançarei no meu caminho
Agora eu sei que Tu comigo vens também
Aonde fores aí estarei, sem medo avançarei

O Senhor é meu pastor
Sei que nada temerei
Ele guia o meu andar
Sem medo avançarei (bis)

Confiarei na Tua mão que não me prende
Mas que aceita cada passo do caminho que eu escolher
Confiarei ainda que o dia escureça
Não há mal que me aconteça se conTigo eu estiver

Confiarei por verdes prados me levas
E em Teu olhar sossegas a pressa do meu olhar
Confiarei, a frescura das Tuas fontes
Deixa a minha vida cheia, minha taça a transbordar

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Celebracao dominical sem_presbitero

  • 1. CELEBRAÇÃO DOMINICAL NA AUSÊNCA DO PRESBÍTERO PERMANECEI EM MIM! Notas • Esta celebração está pensada para ser usada pelos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão e da Palavra, em Celebrações Dominicais na Ausência do Presbítero. • A Liturgia da Palavra segue as leituras bíblicas adoptadas para a 44.ª Semana de Oração pelas Vocações. • O esquema para a distribuição da Sagrada Comunhão toma-se do Ritual. I. RITOS INICIAIS Cântico de Entrada Caminha, Povo de Deus – C. Gabarain Caminha, povo de Deus, caminha povo de Deus! O Senhor é teu caminho, o Pastor que te conduz. Caminha, povo de Deus, que Deus será tua luz! Olha além no Calvário e contempla, suspenso, Jesus, vida gerada na morte, novos homens, nova luz! Cristo salvou os homens pela morte e ressurreição., do seu sangue derramado nasce a nova criação! Céus e terra proclamam que a vitória nos vem da cruz, mela mostrou seu amor e a todos salvou Jesus! Povo escolhido de Deus, vive e canta a redenção, Cristo por nós dá a vida; nasce a nova criação! Presidente - Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Todos – Ámen. P. - O Senhor nos faça crescer e abundar no amor mútuo e para com todos! T. - E torne firme e irrepreensível o nosso coração na santidade! Admonição inicial A Igreja é uma comunhão fraterna e também a sua organização é colocada ao serviço desta comunhão. Oremos juntos para tomarmos consciência que a comunhão é, antes de mais, um dom de Deus, que devemos continuamente pedir na oração; e que devemos fazê-lo crescer através da escuta da Palavra e da celebração do mistério cristão. Acto Penitencial e Glória, como habitualmente. Oração inicial Senhor, pela Tua palavra ajudai-nos a procurar-Vos, a desejar-Vos, a amar-Vos, a encontrar-Vos. Queremos somente, meditando a Tua palavra,
  • 2. compreender melhor a nossa vocação e o nosso papel de comunhão e de serviço no seio da Igreja, pois o nosso coração crê na Tua palavra e ama a Tua Igreja. Vinde, Espírito Santo, dentro de nós, e ajudai-nos a viver quanto vamos experimentando, saboreando e praticando a palavra de Deus em cada dia da nossa vida, na nossa comunidade, na Igreja, no mundo. T.: Amen Acolhimento da Palavra (sugestão) Poderá ser oportuno cantar um cântico para acompanhar a entronização da Palavra. Duas pessoas ficam com uma vela acesa ao lado daquele que leva a Bíblia em procissão até ao lugar onde será posta (num ambão ou sobre um banco à frente do altar). É conveniente ornar este lugar com panos, flores e luz para salientar a centralidade da Palavra nesta acção celebrativa. II. LITURGIA DA PALAVRA I Leitura – Rom 12, 9-18 Leitura da Epistola do Apóstolo São Paulo aos Romanos Irmãos: que o vosso amor seja sincero. Detestai o mal e apegai-vos ao bem. Sede afectuosos uns para com os outros no amor fraterno; adiantai-vos uns aos outros na estima mútua. Não sejais preguiçosos na vossa dedicação; deixai-vos inflamar pelo Espírito; entregai-vos ao serviço do Senhor. Sede alegres na esperança, pacientes na tribulação, perseverantes na oração. Partilhai com os santos que passam necessidade; aproveitai todas as ocasiões para serdes hospitaleiros. Bendizei os que vos perseguem; bendizei, não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram, chorai com os que choram. Preocupai-vos em andar de acordo uns com os outros; não vos preocupeis com as grandezas, mas entregai-vos ao que é humilde; não vos julgueis sábios por vós próprios. Não pagueis a ninguém o mal com o mal; interessai-vos pelo que é bom diante de todos os homens. Tanto quanto for possível e de vós dependa, vivei em paz com todos os homens. Palavra do Senhor. Salmo Responsorial – Salmo 40 (M.Luís) Eu venho, Senhor, para fazer a vossa vontade. (C. Silva ou M.Luís) Aclamação ao Evangelho - Jo 15, 5 Refrão: Aleluia. Eu sou a videira e vós sois os ramos, diz o Senhor: se alguém permanece em Mim e eu nele, dá muito fruto. Refrão.
  • 3. Evangelho – Jo 15, 1-8 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Ele corta todo o ramo que não dá fruto em mim e poda o que dá fruto, para que dê mais fruto ainda. Vós já estais purificados pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, que Eu permaneço em vós. Tal como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, mas só permanecendo na videira, assim também acontecerá convosco, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanece em mim e Eu nele, esse dá muito fruto, pois, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, é lançado fora, como um ramo, e seca. Esses são apanhados e lançados ao fogo, e ardem. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e assim vos acontecerá. Nisto se manifesta a glória do meu Pai: em que deis muito fruto e vos comporteis como meus discípulos.» Palavra da Salvação. Comentário homilético O texto do evangelista S. João fala do Pai como vinhateiro, de Jesus como a cepa da videira e de nós como seus ramos. Para que o ramo dê fruto, tem de estar unido à videira, isto é, a Jesus. Se nos separarmos d'Ele, nada poderemos: secaremos e seremos lançados ao fogo. Portanto, a união a Cristo é um assunto de importância essencial: “Permanecei em Mim!” Na vida vegetal, a poda é necessária. Sem ela, diminui a fecundidade de qualquer árvore de fruto. Deus Pai também nos poda, isto é, corta os nossos defeitos, para que assim sejamos mais fecundos... É preciso que nos deixemos podar por Deus! O seu projecto, a sua vontade e a sua glória é que vivamos produzindo frutos abundantes. A mensagem que ressalta repetidamente do texto evangélico é a importância da união com Jesus, se queremos fazer na vida alguma coisa que mereça a pena. E essa união não pode ser uma união qualquer! Na verdade, pode-se viver em união com Cristo a partir das suas ideias, apenas porque a sua doutrina nos convence e porque achamos o evangelho como algo valioso… Contudo, daí não brotar mais do que admiração! Essa união tem que ser, sobretudo, espiritual, existencial, ficando a nossa vida toda impregnada da seiva própria de Jesus, do seu amor, dos seus sentimentos, do seu carácter de homem forte e amável. Mais ainda: Ele é-nos indispensável, sem Ele nada conseguimos render. Seríamos como um ramo cortado! Mas, se nos abrirmos a esta realidade, experimentaremos maior dinamismo, maior força, mais seiva jovem e uma vida completamente nova. Aquela vida que nos apresenta S. Paulo escrevendo aos cristãos de Roma. Caríssimos, S. Paulo, com a sua experiência profunda de união com Cristo, pode ajudar-nos concretamente a viver a nossa vocação cristã com mais fervor e radicalidade evangélica. Ele escreve a uma comunidade onde os vários membros estão divididos entre eles (sem má intenção, mas de facto) e precisam encontrar o centro do seu fazer e do seu andar. Será também o caso da nossa comunidade? Nesta Semana de Oração pelas Vocações queiramos fazer a nossa parte! O Apóstolo exortava: «Longe de vós a preguiça espiritual! Longe de vós recompensar o mal recebido com uma nova maldade! Pelo contrário, se quereis permanecer unidos a Cristo, nosso Senhor, deveis procurar viver o amor sincero que dá generosamente sem olhar para o que recebe; deveis estimar-vos mutuamente, respeitar-vos [que é mais do que tolerar!], falardes bem os uns dos outros, isto é “bendizer”». Deixando-nos inflamar pelo Espírito de Deus, irmãos, com certeza também nós poderemos dedicar-nos ao serviço do Senhor, em Igreja, comunicando a todos a beleza da nossa comunidade, vivendo, acolhendo, partilhando a fé que recebemos. Perseverantes na oração e pacientes na tribulação, mas alegres na esperança.
  • 4. Silêncio de interiorização Se for oportuno, pode-se ler um trecho do documento Novas Vocações por uma nova Europa (nº 27). «A Igreja propõe-se como o espaço humano de fraternidade em que todo o crente pode e deve fazer experiência daquela união entre os homens e com Deus que é dom do Alto. Dessa dimensão eclesial são um esplêndido exemplo os Actos dos Apóstolos, onde é descrita uma comunidade de crentes profundamente marcada pela união fraterna, pela partilha dos bens materiais e espirituais, dos afectos e dos sentimentos (Act 4,32), a ponto de ser «um só coração e uma só alma» (Act 4,32). Se toda a vocação na Igreja é um dom a ser vivido para os outros, como serviço de caridade na liberdade, então é também um dom a ser vivido com os outros. Por isso, só se descobre quando se vive em fraternidade. A fraternidade eclesial não é apenas virtude comportamental, mas itinerário vocacional. Só vivendo é possível escolhê-la como componente fundamental de um projecto vocacional, ou só saboreando-a é possível abrir-se a uma vocação que, em qualquer caso, será sempre vocação à fraternidade. Pelo contrário, não pode sentir nenhum atractivo vocacional quem não experimenta alguma fraternidade e se fecha ao relacionamento com os outros, ou interpreta a vocação apenas como perfeição privada e pessoal. » Oração (todos) Obrigado, Senhor Jesus, porque com o Baptismo nos chamaste a fazer parte da tua Igreja. Faz com que alimentemos a nossa fé com a escuta da Tua palavra com a fidelidade à Eucaristia e a oração diária. Ajuda-nos a amar a nossa comunidade cristã e a colocarmo-nos com disponibilidade ao seu serviço. Liberta-nos, Senhor, de todos os individualismos e torna-nos capazes de realizar a paz, a concórdia e a unidade. Ámen. Profissão de Fé Oração Universal P. - Jesus, Bom Pastor, suscitai em todas as comunidades paroquiais, sacerdotes e diáconos, religiosos e religiosas, leigos consagrados e missionários, segundo a necessidade do mundo inteiro, que Vós amais e quereis salvar.
  • 5. Confiemo-Vos, de maneira particular, a nossa comunidade: criai no meio de nós o clima espiritual das primeiras comunidades cristãs, para que possamos ser um cenáculo de oração em amoroso acolhimento do Espírito Santo e dos seus dons. Rezemos: Jesus, Bom Pastor, ouvi-nos! 1. Pela Igreja e por cada comunidade espalhada pelo mundo, para que sejam cada vez mais sinal do rosto misericordioso de Deus, oremos. 2. Pelos Bispos, por todos os presbíteros e diáconos, para que sejam fiéis à graça recebida, oremos. 3. Pelos leigos consagrados e por todos os Institutos seculares, apara que sejam sempre o sal da terra e fermento de uma fé que se renova quotidianamente, oremos. 4. Pelos religiosos e religiosas, que cuidam dos mais pobres e doentes, para que sejam “Cireneus da alegria”, oremos. 5. Pelas comunidades monásticas e contemplativas, para que sejam para a humanidade de hoje luzeiros de uma serena confiança em Deus, oremos. 6. Pelos missionários em todo o mundo, para que sejam “samaritanos da esperança”, oremos. 7. Pelas famílias e pelos que se preparam para o matrimónio, para que sejam testemunhas do “amor que jamais passará”, oremos. 8. Por todos os jovens que colocam seriamente a questão da vocação, para que sem medo dêem um Sim generoso a Deus que os chama, oremos. Todos - Ó Jesus, Divino Pastor das almas, que convidastes os apóstolos para fazerdes deles pescadores de homens, atraí ainda hoje para Vós as almas ardentes e generosas dos jovens, para os tornardes vossos seguidores e ministros; tornai-os participantes da Vossa sede universal de redenção, pela qual renovai em cada dia o Vosso sacrifício. Vós, ó Senhor, sempre vivo para interceder por nós, abri os horizontes do mundo inteiro, onde o silencioso suplicar de muitos irmãos pede a luz da verdade e o calor do amor; a fim de que respondendo ao vosso chamamento, prolonguem aqui a vossa missão, edifiquem o vosso Corpo místico, que é a Igreja, e sejam sal do mundo e luz da terra. O Presidente da Assembleia conclui a Oração Universal: P. - Confiando estes pedidos ao coração da poderosa intercessão de Maria, mãe e modelo de todas as vocações, suplicamo-Vos, Senhor Jesus Cristo, sustentai a nossa fé, na certeza de que o Pai realizará o que Vós mesmo nos mandastes pedir. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. T. - Ámen. Toma-se o Ritual para a Distribuição da Sagrada Comunhão. Se não se distribui a Sagrada Comunhão, termina-se com um Pai Nosso e a Oração da Semana de Oração pelas Vocações. No final da distribuição da Sagrada Comunhão, reza-se em conjunto, a Oração da Semana de Oração pelas Vocações (pagela).
  • 6. Cântico Final O Senhor é meu Pastor – N. Lemos Confiarei nessa voz que não se impõe Mas que ouço bem cá dentro no silêncio a segredar Confiarei, ainda que mil outras vozes Corram muito mais velozes para me fazer parar E avançarei, avançarei no meu caminho Agora eu sei que Tu comigo vens também Aonde fores aí estarei, sem medo avançarei O Senhor é meu pastor Sei que nada temerei Ele guia o meu andar Sem medo avançarei (bis) Confiarei na Tua mão que não me prende Mas que aceita cada passo do caminho que eu escolher Confiarei ainda que o dia escureça Não há mal que me aconteça se conTigo eu estiver Confiarei por verdes prados me levas E em Teu olhar sossegas a pressa do meu olhar Confiarei, a frescura das Tuas fontes Deixa a minha vida cheia, minha taça a transbordar