Este documento discute conceitos fundamentais do método Pilates, incluindo:
1) Seus princípios essenciais como respiração, concentração, centralização, controle, precisão e fluidez.
2) A importância da estabilização do "powerhouse" (core) para o controle do movimento.
3) A evolução do método para incorporar conhecimentos científicos mantendo sua essência.
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Terapias Integradas - RPG e Pilates
1. RPG Mazzola e Zaparoli
Cristiani Junqueira e Fabio Mazzola
2. Introdução
Há necessidade de reconhecermos que as ações
estáticas e dinâmicas das unidades funcionais e
anexos do sistema músculo esquelético, dependem
dos conhecimentos dos folhetos, do superficial e do
profundo, da morfologia dos tecidos e da
biomecânica globalizada de todo o sistema.
11. Tecido Conjuntivo
O tecido conjuntivo é o componente anatômico
que envolve e une todas as células, estruturas e
sistemas do Corpo Humano, sendo o principal
responsável pela forma que temos e por nossa
capacidade de adaptação ao campo gravitacional.
12. Tecido Conjuntivo
Embriologia
A Gênese óvulo fecundado.
3 sistemas funcionais: ectoderma,
endoderma e mesoderma
No corpo humano, a posição no
espaço físico tridimensional
(estrutura física) é determinada por
elementos derivados do
mesênquima, especificamente osso,
músculo, ligamento, tendão e fáscia.
13. Constituintes do Tecido Conjuntivo
Diferentes tipos de
células;
Diferentes tipos de
Fibras;
Substância
Fundamental Amorfa.
17. Colágeno
Rápida renovação;
Curta duração;
Grande força de tração;
Cede apenas 10% do seu tamanho
(pouca extensibilidade);
Instável;
Modifica-se toda vida de acordo
com o tensionamento do tecido.
18. Elastina
Cede 150% do seu tamanho;
Sem força de tração;
Pouco renovada;
Longa duração;
Estável;
Ramificam-se de acordo com o tensionamento do
tecido.
19. Fibras Reticulares
Colágeno de pequeno
calibre;
Finas, frouxas e irregulares;
Ricas em microfilamentos;
Formam redes em torno das
células e órgãos delicados;
22. Tecido Conjuntivo
Componente elástico: Componente plástico:
(permanente) Após estiramento,parte
alteração temporária do do comprimento ou extensibilidade
comprimento do tecido ganha permanece após um tempo. Não
quando sujeito a estiramento. há recolhimento posterior, por quebra
das fibras e pontes cruzadas de
Há recolhimento posterior.
colágeno.
25. Fáscia superficial
Localização Anatômica:
Subcutânea;
Características:
Rica em tecido conjuntivo
frouxo e adiposo;
Embebida em linfa
intersticial;
Espessura variável;
Rica em vasos linfáticos e
periféricos;
Estica-se em qualquer
direção.
26.
27.
28. Fáscia profunda
Localização Anatômica:
Abaixo da superficial
Desdobra-se fundindo-se
com tendões, ligamentos,
ossos, etc.
Características:
Tecido conjuntivo denso e
sem gordura
Espessura variável
Firme e rígida
29.
30. Fáscia subserosa ou visceral
Localização Anatômica:
Localização profunda
Envolve as membranas
serosas que recobrem as
vísceras, nervos e vasos
Características:
Tecido conjuntivo variável
Forma a camada fibrosa das
membranas serosas que
cobrem as vísceras ( pleura,
peritônio, pericárdio, etc.)
36. Reação a Tensão
Quando o sistema musculoesquelético
está sendo utilizado incorretamente, ocorre uma
sequência de eventos que pode ser resumida da
seguinte forma:
37. Reação a Tensão
Aumento do Tônus
Detritos metabólicos Falta de O2
Edema e isquemia
Dor / desconforto
38. Reação a Tensão
Inflamação ou irritação crônica
Estímulos nervosos ao SNC – hiper-reatividade
Os macrófagos são ativados, a vascularidade e a
atividade fibroblástica são aumentadas
39. Reação a Tensão
Aumenta ligação cruzada
Distorções em outros locais
(estruturas nervosas, musculares linfáticas e vasos sanguíneos)
Mudanças nos tecidos elásticos
(hipertonicidade muscular)
Inibição do seu antagonista
40. Reação a Tensão
Reação em cadeia
Excesso de tensão Isquemias
Biomecânica anormal
Desequilíbrios e / ou Restrições Fasciais
(restrições articulares)
41. Reação a Tensão
Evolução de hiper-reatividade
O desperdício de energia / fadiga
Mudanças funcionais
Feedback neurológico / incapacidade de relaxar
42. Reação a Tensão
Alterações musculoesqueléticas crônicas e dor
Nesse estágio, a restauração da forma funcional
normal requer uma ação que envolva as mudanças
diversificadas que ocorreram.
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45. Ação sobre a Fáscia
A fáscia reage às cargas e tensões de uma forma
elástica e ao mesmo tempo plástica; a sua reação
depende do tipo, duração e quantidade da carga
impostos.
46. Fáscia x Músculo
“Em termos biomecânicos, pode parecer ilógico
tentar considerar o músculo como uma estrutura
separada da fáscia, já que ambos são tão
estreitamente relacionados. Tire a ação do tecido
conjuntivo e o músculo que resta pareceria uma
estrutura gelatinosa, sem forma ou capacidade
funcional”.
48. MÉTODO PILATES
Metodologia de condicionamento
físico que visa o aprimoramento da FORÇA e
FLEXIBILIDADE, buscando uma maior eficiência de
movimento através de um bom alinhamento das
articulações, trazendo EQUILÍBRIO POSTURAL,
GANHO DE CONTROLE MOTOR E CONSCIÊNCIA
CORPORAL.
O QUE DIFERENCIA O MÉTODO PILATES DE OUTROS
MÉTODOS SÃO OS PRINCÍPIOS ESSENCIAIS E
BIOMECÂNICOS.
50. RESPIRAÇÃO
Pilates dizia: “Respirar é o primeiro e o último ato da
vida”. Ele acreditava que a correta respiração era
equivalente a um banho interno. Ele aconselha as
pessoas a pressionarem os pulmões como se fosse
uma toalha molhada: “Acima de tudo aprenda a
respirar corretamente”.
51. CONCENTRAÇÃO
Segundo Pilates “Você tem que se concentrar
naquilo que está fazendo o tempo todo e deve se
concentrar no seu corpo inteiro”.
Pra Craig (2004), é a consciência cinestésica que
permite a concentração da mente naquilo que o
corpo está fazendo. A concentração traz o controle
e a coordenação neuromuscular, que garante por
sua vez, movimentos seguros.
52. CENTRALIZAÇÃO
Para adquirir o controle de seu corpo você deve ter um
ponto de partida: o centro. O centro é o ponto
principal do Método Pilates. Muitos instrutores de
Pilates se referem a um grupo de músculos no
centro do corpo como o POWERHOUSE (casa de
força). Todo movimento no Pilates deve começar
da casa de força e fluir externamente para os
membros, através das cinturas pélvica e escapular.
53. CONTROLE
Pilates (1945): “Idealmente nossos músculos
deveriam obedecer a nossa vontade.
Racionalmente nossa vontade não deveria ser
dominada pela ação reflexa dos músculos. A
Contrologia tem início com o controle da mente
sobre os músculos”.
Precisamos observar nossos alunos como um todo
e não somente o grupo muscular trabalhado.
54. FLUIDEZ
Refere-se ao tipo de movimento que deve ser de forma
controlada e contínua. Pilates e Miller (1998)
acrescentam: “Os movimentos apropriados são
naturais às pessoas como são aos animais,
observando um gato ao acordar e espreguiçar,
quão sabiamente ele realiza as etapas graduais,
lenta e fluente, dentro desse próprio movimento”.
55. PRECISÃO
No Pilates o que importa é a qualidade do
movimento e não a quantidade de repetições.
Pilates dizia: “Não muito e não muito pouco”. Por
isso no Pilates realizamos de 6 a 12 repetições em
uma única série priorizando a qualidade do
movimento sem compensações.
Dillman (2004) comenta que é preciso se
concentrar no controle e na coordenação,
enquanto se trabalha na integração dos músculos e
da mente.
56. EVOLUÇÃO DO MÉTODO PILATES
Retroversão do quadril; PELVE NEUTRA/COLUNA NEUTRA,
mantendo as curvaturas fisiológicas
Rotação externa do quadril, pés em da coluna vertebral;
“v”, calcanhares unidos;
Articulações neutras, assegurando a
Joelhos estendidos, porém eficiência de movimento;
destravados;
Respiração ligada ao movimento
Respiração ligada diretamente ao concêntrico na expiração;
movimento concêntrico na
inspiração; Modificações que agregam
conhecimentos adquiridos em
COLUNA RETIFICADA, alongar o pesquisas científicas sem perder a
pescoço tirando a tensão dos essência do Método;
ombros;
Adequado a estrutura e organização
Sem modificações individualizadas. corporal de cada praticante.
57. FUNDAMENTOS DA TÉCNICA
ESTABILIZAÇÃO DO CENTRO/CORE/POWERHOUSE;
CURVAS FISIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL E
PELVE NEUTRA;
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS;
ALONGAMENTO AXIAL;
ARTICULAÇÃO DE COLUNA.
64. ESTABILIDADE DO POWERHOUSE
Diafragma
Transverso do Abdome Coluna Vertebral
Oblíquo Interno Transversos Espinais
Assoalho Pélvico
65. ESTABILIDADE DO POWERHOUSE
Músculos estabilizadores: diafragma, transverso do
abdome, multífidios, assoalho pélvico.
Músculos mobilizadores: oblíquo interno e externo,
reto do abdome, quadrado lombar, iliopsoas e
extensores lombares.
Principal função: aumentar a pressão intra
abdominal e estabilizar a região lombo-pélvica.
Estabilizar para mobilizar.
66. ESTABILIDADE DO POWERHOUSE
“A contração do músculo transverso causa uma
tensão na fáscia toracolombar e um conseqüente
aumento na pressão intra abdominal a qual auxilia
na redução das cargas compressivas”. (Gracovetsky
et al.1985)
67. PELVE NEUTRA
“A pelve neutra ocorre quando a espinha ilíaca
ântero-superior e o púbis estão no mesmo plano
coronal. Nesta posição, o sacro realiza movimentos
recíprocos com a quinta vértebra lombar; a região
lombar apresenta a lordose natural, com ápice da
concavidade em L3; e o sacro repousa em flexão.
Portanto, o alinhamento da pelve, da região lombar
e do sacro é importante para produzir resultados
efetivos.” (KENDALL; MACCREARY E PROVANCE
1995)
68. ARTICULAÇÃO DE COLUNA
Interação da coluna
vertebral com a cabeça
quando a flexão ou
extensão é iniciada pela
coluna cervical e com o
quadril quando a flexão
ou extensão é iniciada
pela coluna lombar.
69. ALONGAMENTO AXIAL
Sensação de crescer
preservando as
curvaturas da coluna.
Maior espaço entre o
topo da cabeça e a base
da coluna ativando os
paravertebrais e
distribuindo a carga por
toda a coluna.
70. PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS
RESPIRAÇÃO;
CINTURA PÉLVICA E COLUNA LOMBAR;
CAIXA TORÁCICA E COLUNA TORÁCICA;
CINTURA ESCAPULAR;
CABEÇA E COLUNA CERVICAL.
71. RESPIRAÇÃO
“ANTES DE MAIS NADA, RESPIRAR É PREENCHER ESPAÇOS. A
NOSSA RESPIRAÇÃO ESTÁ LIGADA INELUTAVELMENTE A
NOSSA MECÂNICA CORPORAL. MAIS RECENTEMENTE,
MUITOS ESTUDIOSOS DO ASSUNTO NOS ENSINAM QUE
ANTES DE NOS PREOCUPARMOS COM O ATO
INSPIRATÓRIO E EXPIRATÓRIO DEVEMOS NOS ENVOLVER
COM O MOVIMENTO ORGANIZADO, OU SEJA, SE
NOSSOS GESTOS POSSUEM UM EQUILÍBRIO ENTRE OS
GRUPOS MUSCULARES QUE O REALIZAM, A RESPIRAÇÃO
ACONTECE COM ESSA MESMA QUALIDADE E
EQUILÍBRIO.” (PHELIPPE CAMPIGNION, 1998)
73. RESPIRAÇÃO
Tridimensional na parte inferior da caixa torácica;
Inspira pelo nariz e expira pela boca com os lábios cerrados
freno labial;
Na expiração enfatizar a ativação dos músculos profundos;
Na inspiração a caixa torácica se abre para fora e para cima
sugerindo uma extensão;
Na expiração a caixa torácica se fecha para dentro e para
baixo sugerindo uma flexão;
Respirar adequadamente garante a estabilização da região
lombo pélvica.
75. CINTURA PÉLVICA E COLUNA LOMBAR
POSIÇÃO NEUTRA: triângulo das espinhas ilíacas ântero superiores com a
sínfise púbica no mesmo plano transverso. CADEIA CINÉTICA FECHADA;
IMPRINT: retração dos oblíquos, sem ativação do glúteo, causando um
flexão de pequena amplitude na coluna lombar e conseqüentemente
uma inclinação posterior da pelve. CADEIA CINÉTICA ABERTA
Quando não se pode manter a posição neutra por:
Falta de fortalecimento muscular;
Retrações;
Grande massa glútea;
Usando extensores da coluna lombar.
76. PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS
O aprendizado dos princípios biomecânicos garante ao
seu aluno a segurança e a eficiência dos exercícios.
Ensinamos e praticamos os princípios
separadamente para conscientizar os alunos
buscando uma automatização destes alinhamentos.
Mas é importante lembrar que os princípios
biomecânicos atuam conjuntamente em todos os
exercícios do método pilates.
77. TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO
APREDIZAGEM MOTORA:
Reaprender a fazer o movimento;
Diminuir a hiperatividade dos músculos indesejados;
Aumentar a ativação dos músculos do “core”;
Melhora da propriocepção e consciência corporal;
Prática repetitiva da habilidade motora aprendida;
Movimento mais controlado, preciso e fluente;
Movimento automatizado e funcional.
78. TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO
Para ensinar os exercícios você precisa:
1- Conhecer o exercício, a posição inicial, onde ele começa, onde
termina e qual é o seu objetivo,
2- Saber descrever cada uma das posições: posição inicial,
sequenciamento das ações,
3- Saber demonstrar o exercício se necessário,
4- Saber as progressões, regressões caso seja necessário modificar para
seu aluno,
5- Saber exatamente onde tocar seu aluno para estimulá-lo a executar o
movimento cada vez mais correto,
6- Incorporar o tempo todos os princípios essenciais e biomecânicos.
79. TÉCNICAS DE INSTRUÇÃO
INSTRUÇÃO VERBAL INSTRUÇÃO VISUAL
Descrição da posição inicial; Demonstração do exercício;
Descrição do seqüenciamento do Mostrar o errado, depois o certo;
movimento, enfatizando que estabiliza e o
que mobiliza; Correção.
Imagens;
FEEDBACK TÁTIL
Sensações;
Tocar para estimular a contração ou
Perguntas; relaxar uma contração desnecessária;
Correção. Conduzir o movimento;
Correção.
80. POSIÇÃO INICIAL
Posição inicial = livre de tensão e dor o mais neutro
possível
Apoios de cabeça
Apoios para sentar
Arc barrel
Apoio para EIAS em decúbito ventral
Apoio para a testa em decúbito ventral
83. F. Mézières
Em 1947, F. Mézières constatou numa paciente que
apresentava dor lombar:
Que a sua musculatura paravertebral posterior não
era fraca e insuficiente, mas pelo contrário estava
retraída, demasiado curta e extremamente
resistente.
Que esta musculatura posterior se comportava
como um único músculo, como uma cadeia
muscular da cabeça aos pés.
84. Cadeias Musculares
A abordagem das Cadeias Musculares é a
identificação de um padrão existente no sistema
musculoesquelético como unidade.
86. Reflexo Antálgico
É um evento fisiológico onde em presença de dor ou
desequilíbrio, o corpo, para se defender, deforma-se
e compensa (Cadeia Posterior - Lordose);
O corpo memoriza (mantém) a atitude que lhe
permite não sentir a dor;
87. O Corpo Deforma-se e Compensa
Em Lordose;
Em Bloqueio diafragmático em inspiração;
Em rotação interna dos membros.
88.
89. Abordagem da Tridimensionalidade
A Individualidade
Todo ser é único e indivisível e manifestará sua
patologia de maneira única e individual.
A Causalidade
Observar as alterações posturais partindo do efeito
até a causa.
A Globalidade
Corrigir ao mesmo tempo a sintomatologia, as
fixações e a causa de uma patologia.
90. Intervencão
Diminuir o tônus da musculatura posterior e ou
lordosante: tensionar excentricamente uma cadeia
muscular para impedir ou anular a contração
compensadora, o tensionamento é duradouro,
além de sua eslasticidade, afim de de gerar
deformação plástica do músculo e dos materiais
semi-fluidos (fáscia).
94. Reeducação Postural Global
ÂNGULO ABERTO ÂNGULO FECHADO
1. D.D. 1. D.D.
2. EM PÉ, COM APOIO 2. SENTADA
3. EM PÉ, SEM APOIO 3. EM PÉ, INCLINADO
95. Reeducação Postural Global
Diferentes Cadeias;
Diferentes Posturas;
Trabalho em Simetria;
Ativo-Assistido;
Respiração Paradoxal;
Pelve em Posição Neutra.
99. Técnicas Posturais Integradas - Introdução
“Em termos funcionais, é ilógico tentar considerar o
músculo como uma estrutura separada da fáscia, já
que ambos são tão estreitamente relacionados. Tire a
ação do tecido conjuntivo e o músculo que resta
pareceria uma estrutura gelatinosa, sem forma ou
capacidade funcional”.
100. Técnicas Posturais Integradas
Conceito focado nos movimentos fundamentais do
corpo humano baseado no sistema miofascial,
tendo como característica realizar a
convergência das habilidades biomotoras
fundamentais, partindo de posições passivas
mantidas por tempos prolongados, evoluindo
obrigatóriamente, para atos ativos de
diferentes complexidades, com o uso do CORE,
afim de gerar uma melhor postura e atos
biomotores mais eficientes.
102. Intervenção
Analisar o trilho anatômico comprometido;
Iniciar uma posição passiva, onde através da inibição recíproca,
coloquemos as estruturas com aumento de tônus em tensão excêntrica
máxima, em simetria, com expiração até o volume residual por um
tempo próximo de 12 minutos;
Desenvolver controle em padrões de exercícios simples (Analíticos), com
a atividade parcial ou total do trilho em desequilíbrio, mantendo a
ativação do CORE;
Desenvolver controle em padrões de exercícios complexos (Globais),
com a atividade de todo o trilho em desequilíbrio, mantendo a ativação
do CORE;
Progressivamente aumentar a amplitude/tempo no trabalho passivo e a
complexidade do trabalho ativo.