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ESCOLA DE ENSINO MÉDIO VINÍCIUS DE MORAIS
Um mundo melhor começa aqui!
Nome: .................................................................. Turma: 201 Data: ......./03/2015
Disciplina: História Professor: Fábio Faturi 1° trimestre
Estudioso reconstrói Capitanias Hereditárias e afirma que livros
escolares estão errados
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Jorge Cintra propõe mudanças
significativas no desenho das divisas.
Membro do Instituto Histórico
e Geográfico de São Paulo, o
engenheiro Jorge Cintra fez uma
descoberta que pode mudar os livros
escolares. Em um artigo recente, ele
contesta o mapa das Capitanias
Hereditárias eternizado por Francisco
Adolfo de Varnhagen, considerado o
pai da historiografia nacional, e propõe
mudanças significativas no seu
desenho. A partir de documentos da
época, Cintra, que leciona na Escola
Politécnica da USP, conseguiu
reconstruir com maior exatidão os
limites das porções de terra doadas,
entre 1534 e 1536, pela Coroa
Portuguesa a comerciantes e nobres
lusitanos.
- A técnica evoluiu muito, os instrumentos de
medição também. Para a cartografia, isso
proporciona maior rigor na obtenção de
resultados.
O sistema de Capitanias
Hereditárias, que já havia sido utilizado
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Tratado de Tordesilhas, a Oeste. Após
recuperar, analisar minuciosamente as
cartas de doação e de notar detalhes
que passaram despercebidos por
Varnhagen em mapas da época, Cintra
assegura que, no Norte, a divisão das
fronteiras não foi feita de acordo com paralelos, e sim através de meridianos.
ESCOLA DE ENSINO MÉDIO VINÍCIUS DE MORAIS
Um mundo melhor começa aqui!
- Coloquei tudo em dúvida. Descobri um erro ao Sul e resolvi conferir todo o resto. Logo percebi que, de fato, o Norte não
estava bem resolvido. Havia capitanias finas demais, era uma incógnita - explica.
De fato, as fronteiras que constam no mapa do Atlas Histórico Escolar do MEC, desenhado por Manoel
Maurício de Albuquerque sob forte influência das definições de Varnhagen, mostram territórios extremamente
estreitos no Norte. Para Cintra, frases contidas nos documentos de doação são as chaves para a solução do
problema. Por exemplo, o documento destinado a Antonio de Cardoso de Barros diz: “As quais quarenta léguas se
estenderão e serão de largo ao longo da costa e entrarão na mesma largura pelo sertão e terra firme adentro”.
- Se as divisas fossem para Oeste, o rei estaria doando um pedaço de mar. Isso é pouco lógico. Ora, o único jeito de se entrar
sertão adentro é em direção ao Sul - sustenta.
Além disso, no novo desenho proposto por Cintra, existem terras não distribuídas no Norte. Segundo o
pesquisador, elas ficaram de fora das doações realizadas pela Coroa. Três capitanias — Maranhão, Rio Grande
do Norte e São Vicente — também foram divididas em lotes. Por fim, o primeiro lote de São Vicente também
teve divisas modificadas.
Para Cintra, o mapa de Varnhagen tem incorreções, pois o estudioso, em “História Geral do Brasil”
(1854), recorreu a um desenho de Luis Teixeira onde as capitanias são representadas em 1586, mais de 50 anos
após o início da divisão. Nele, a situação já não era mais a mesma.
Para Jurandyr Ross, que participou da banca de admissão de Cintra na Escola Politécnica, a descoberta
é importante para o ensino de História no Brasil.
- O artigo me surpreendeu muito e causará um impacto significante para os livros escolares, que precisão corrigir esses mapas
logo. Vamos ensinar uma História cada vez melhor - empolga-se.
Renato Franco, professor da disciplina Brasil Colonial no Departamento de História da UFF, elogia o
artigo, mas não vê grandes mudanças na maneira com que o período pode ser enxergado pelos estudiosos do
assunto.
- O texto é muito interessante. No entanto, não traz grandes impactos para a História do Brasil Colonial. Embora tenha sido
completamente extinto apenas no século XVIII, o sistema de Capitanias Hereditárias rapidamente perdeu a força diante do
desinteresse de boa parte dos donatários e do assédio de outras potências. Em 1549, a Coroa portuguesa mudou de estratégia e,
progressivamente, as Capitanias Hereditárias foram perdendo força como forma de organização político-administrativa. O grande
mérito do artigo é propor uma discussão sobre as eventuais imprecisões cartográficas, mas muda pouco no que diz respeito à nossa
forma de enxergar a História do Brasil Colonial como um todo - opina.
Cintra concorda com Franco. Para ele, o período já “foi muito bem estudado” pelos profissionais
brasileiros. Sobre a alteração dos livros escolares, diz não ter muita pressa.
Questões:
1. Qual foi a “descoberta” do pesquisador Jorge Cintra?
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a. Quem eram os donatários e quais eram as suas obrigações?
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Cintra?
Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/estudioso-reconstroi-capitanias-hereditarias-afirma-que-livros-
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T201 Colonização do brasil - Capitanias Hereditárias

  • 1. ESCOLA DE ENSINO MÉDIO VINÍCIUS DE MORAIS Um mundo melhor começa aqui! Nome: .................................................................. Turma: 201 Data: ......./03/2015 Disciplina: História Professor: Fábio Faturi 1° trimestre Estudioso reconstrói Capitanias Hereditárias e afirma que livros escolares estão errados Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Jorge Cintra propõe mudanças significativas no desenho das divisas. Membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, o engenheiro Jorge Cintra fez uma descoberta que pode mudar os livros escolares. Em um artigo recente, ele contesta o mapa das Capitanias Hereditárias eternizado por Francisco Adolfo de Varnhagen, considerado o pai da historiografia nacional, e propõe mudanças significativas no seu desenho. A partir de documentos da época, Cintra, que leciona na Escola Politécnica da USP, conseguiu reconstruir com maior exatidão os limites das porções de terra doadas, entre 1534 e 1536, pela Coroa Portuguesa a comerciantes e nobres lusitanos. - A técnica evoluiu muito, os instrumentos de medição também. Para a cartografia, isso proporciona maior rigor na obtenção de resultados. O sistema de Capitanias Hereditárias, que já havia sido utilizado com relativo sucesso na África, dividiu o território em 15 partes e pretendia viabilizar a exploração das riquezas do “Novo Mundo”. As terras tinham como limites o Oceano Atlântico, a Leste, e o Tratado de Tordesilhas, a Oeste. Após recuperar, analisar minuciosamente as cartas de doação e de notar detalhes que passaram despercebidos por Varnhagen em mapas da época, Cintra assegura que, no Norte, a divisão das fronteiras não foi feita de acordo com paralelos, e sim através de meridianos.
  • 2. ESCOLA DE ENSINO MÉDIO VINÍCIUS DE MORAIS Um mundo melhor começa aqui! - Coloquei tudo em dúvida. Descobri um erro ao Sul e resolvi conferir todo o resto. Logo percebi que, de fato, o Norte não estava bem resolvido. Havia capitanias finas demais, era uma incógnita - explica. De fato, as fronteiras que constam no mapa do Atlas Histórico Escolar do MEC, desenhado por Manoel Maurício de Albuquerque sob forte influência das definições de Varnhagen, mostram territórios extremamente estreitos no Norte. Para Cintra, frases contidas nos documentos de doação são as chaves para a solução do problema. Por exemplo, o documento destinado a Antonio de Cardoso de Barros diz: “As quais quarenta léguas se estenderão e serão de largo ao longo da costa e entrarão na mesma largura pelo sertão e terra firme adentro”. - Se as divisas fossem para Oeste, o rei estaria doando um pedaço de mar. Isso é pouco lógico. Ora, o único jeito de se entrar sertão adentro é em direção ao Sul - sustenta. Além disso, no novo desenho proposto por Cintra, existem terras não distribuídas no Norte. Segundo o pesquisador, elas ficaram de fora das doações realizadas pela Coroa. Três capitanias — Maranhão, Rio Grande do Norte e São Vicente — também foram divididas em lotes. Por fim, o primeiro lote de São Vicente também teve divisas modificadas. Para Cintra, o mapa de Varnhagen tem incorreções, pois o estudioso, em “História Geral do Brasil” (1854), recorreu a um desenho de Luis Teixeira onde as capitanias são representadas em 1586, mais de 50 anos após o início da divisão. Nele, a situação já não era mais a mesma. Para Jurandyr Ross, que participou da banca de admissão de Cintra na Escola Politécnica, a descoberta é importante para o ensino de História no Brasil. - O artigo me surpreendeu muito e causará um impacto significante para os livros escolares, que precisão corrigir esses mapas logo. Vamos ensinar uma História cada vez melhor - empolga-se. Renato Franco, professor da disciplina Brasil Colonial no Departamento de História da UFF, elogia o artigo, mas não vê grandes mudanças na maneira com que o período pode ser enxergado pelos estudiosos do assunto. - O texto é muito interessante. No entanto, não traz grandes impactos para a História do Brasil Colonial. Embora tenha sido completamente extinto apenas no século XVIII, o sistema de Capitanias Hereditárias rapidamente perdeu a força diante do desinteresse de boa parte dos donatários e do assédio de outras potências. Em 1549, a Coroa portuguesa mudou de estratégia e, progressivamente, as Capitanias Hereditárias foram perdendo força como forma de organização político-administrativa. O grande mérito do artigo é propor uma discussão sobre as eventuais imprecisões cartográficas, mas muda pouco no que diz respeito à nossa forma de enxergar a História do Brasil Colonial como um todo - opina. Cintra concorda com Franco. Para ele, o período já “foi muito bem estudado” pelos profissionais brasileiros. Sobre a alteração dos livros escolares, diz não ter muita pressa. Questões: 1. Qual foi a “descoberta” do pesquisador Jorge Cintra? 2. Sobre o sistema de Capitanias Hereditárias, responda: a. Quem eram os donatários e quais eram as suas obrigações? b. Quais foram as capitanias que podem ser consideradas lucrativas? c. O fracasso do sistema de Capitanias Hereditárias levou à Portugal adotar qual forma de administração no ano de 1548? 3. De acordo com Jorge Cintra, porque o mapa proposto por Varnhagen tem incorreções? 4. Qual é a opinião de Jurandyr Ross e Renato Franco a respeito da “descoberta” do pesquisador Jorge Cintra? Fonte: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/estudioso-reconstroi-capitanias-hereditarias-afirma-que-livros- escolares-estao-errados-13170302#ixzz3GtEQc9Im