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Evolução da saúde em Portugal
• Num passado ainda recente a doença era frequentemente 
definida como "ausência de saúde", sendo a saúde definida 
como "ausência de doença" - definições que não eram 
esclarecedoras. 
• Definições mais flexíveis quer de saúde quer de doença 
consideram múltiplos aspetos causais da doença e da 
manutenção da saúde, tais como fatores psicológicos, 
sociais e biológicos.
 A fonte inspiradora da ciência médica ocidental localiza-se 
na tradição hipocrática, um sistema de pensamento e 
prática médicas que floresceu na Grécia Antiga, cerca de 
400 anos A.C. 
 A Grécia Antiga constitui um período marcante pois está 
ligada a propostas de libertação da medicina das suas 
influências mágico-religiosas, estabelecendo, pois, uma 
rutura em relação à medicina da Mesopotâmia e do Egipto.
 A fonte inspiradora da ciência médica ocidental localiza-se na 
tradição hipocrática onde Hipócrates defendia um conjunto de 
princípios teóricos e metodológicos que lhe granjearam a 
classificação de "pai da medicina". 
 Defendeu que as doenças não são causadas por demónios ou por 
deuses, mas por causas naturais. 
 Propôs que os procedimentos terapêuticos se baseassem numa base 
racional, com o objetivo de corrigir os efeitos nocivos das forças 
naturais.
Mente sã em corpo são
 Até à criação das misericórdias (a primeira será a de 
Lisboa, em 1498) continuarão a coexistir diversos tipos 
de estabelecimentos assistenciais em Portugal. 
 Vamos encontrar na Idade Média quatro tipos de 
estabelecimentos, que chegaram ao Ocidente 
cristianizado por via da influência bizantina, do 
monaquismo e das Cruzadas.
 Albergarias 
 Criadas originalmente para assistência aos peregrinos e demais 
viajantes, mas servindo também de albergue para doentes e 
mendigos, eram sustentadas sobretudo pelas ordens religiosas e 
militares, sendo algumas dotadas de pequenas enfermarias; 
 Desenvolveram-se com as peregrinações a Santiago de Compostela; 
muitas delas limitavam-se a oferecer uma simples refeição e uma 
enxerga aos viandantes; 
 Em algumas terras, eram conhecidas como a "casa dos passantes“.
 Hospitais (ou Espritais) 
 "Feitos e ordenados principalmente para a cura e 
gasalhado dos pobres e enfermos"; 
 No Séc. XII, o seu número era inferior ao das albergarias.
 Gafarias 
 Destinadas ao internamento dos gafos ou leprosos, são 
também designadas por leprosarias (e, mais tarde, 
lazaretos, termo que deriva do facto de a lepra ser então 
igualmente conhecida como o mal de S. Lázaro)
 Mercearias 
 Destinadas originalmente às pessoas da nobreza 
empobrecida ou envergonhada; em geral, funcionavam 
junto a capelas.
 Hospícios 
 Até 1498, ano da fundação da Misericórdia de Lisboa, 
não aparecem referências muito explícitas em relação à 
existência de estabelecimentos especificamente 
vocacionados para a assistência a prestar às crianças 
órfãs ou abandonadas;
 Hospícios 
 Em todo o caso, em 1321, Santa Isabel, mulher de D. Dinis, 
havia já fundado o ”Hospital de Meninos de Santarém”, um 
dos mais antigos recolhimentos de crianças, órfãos e 
enjeitados. 
NOTA: Enjeitados - Rejeitados, desprezados, abandonados, 
largados. Filhos de pais incógnitos.
 Hospital (com Albergaria) São Nicolau 
 Fundado junto ao Mosteiro de Sta. Cruz (cuja origem 
remonta a 1130). Primeira escola médica, a cargo dos 
Cónegos Regrantes de Santa Cruz (ou frades crúzios). A 
albergaria era administrada por uma confraria laica.
 Hospital Mont’Arroio 
 Fundado pelos Cónegos Regrantes de Sta. Cruz, no 
princípio da nacionalidade (século XII), e também 
ligado ao respetivo mosteiro. Ficava paredes-meias com 
o de S. Nicolau (que tinha maior capacidade). 
 Hospital (com albergaria) Santa Luzia
 Hospital (com albergaria) Santa Maria da Graça 
 Localizava-se na atual Rua de Sofia. 
 Hospital SantaMaria de São Bartolomeu 
 Quatro camas. O compromisso da confraria data de 1343. 
Situava-se junto à primitiva igreja de S. Bartolomeu, de 
estilo românico, na atual Praça Velha ou do Comércio.
 Hospital Santa Elisabete 
 Localizava-se no Rossio, junto ao Mosteiro de Sta. Clara. 
Este convento, originalmente destinado a senhoras 
pobres, irá ser restaurado pela mulher de D. Dinis, Isabel 
de Aragão – Rainha Santa Isabel (em 1311). O hospital 
tinha 30 camas, destinadas a ambos os sexos.
 Hospital São Lourenço 
 Situava-se nas proximidades da Capela do Arnado 
(demolida na primeira metade do Séc. XX). 
 Hospital (com albergaria) SãoMarcos 
 Cinco quartos, cada um com uma cama. Ficava nas 
proximidades do Colégio dos Órfãos, pertencente à 
Santa Casa da Misericórdia.
 Albergaria Santa Maria 
 Hospital São Gião 
 Localizava-se perto do Hospital de S. Bartolomeu, na 
Rua de S. Gião ou do Hospital, numa zona onde havia 
casas "onde se alojam os escolares de medicina". 
 Hospital (com albergaria)Mercê
 Hospital (com albergaria) Santa Maria Vera Cruz 
 Localizado nas proximidades da Igreja de S. João dos 
Crúzios (atual Café Santa Cruz). 
 Hospital (com albergaria) São Cristóvão 
 Localizado junto da Igreja de S. Cristóvão (atual Teatro 
Sousa Bastos, próximo da Universidade), de estilo 
romano bizantino. Foi demolido no princípio do Séc. 
XX.
 Gafaria São Lázaro 
 Situada fora de portas, o Hospital Real ou Gafaria de S. 
Lázaro, era um dos vários estabelecimentos existentes na 
região para isolamento dos gafos. 
Nota: Gafos - Que ou quem tem gafa ou lepra.
 Quem foi Francisco Gentil? 
 Francisco Soares Branco Gentil nasceu em Alcácer do Sal, a 27 
de Fevereiro de 1878; 
 Cursou na Escola Médico – Cirúrgica, atualmente a Faculdade 
deMedicina; 
 Percorreu todos os escalões da carreira: interno, cirurgião do 
Hospital de S. José, Chefe de Serviço de Urgência, Diretor da 
Maternidade de Santa Bárbara, Assistente da secção cirúrgica 
dos Hospitais Civis e Professor Cirurgião no Hospital de Santa 
Marta;
 Quem foi Francisco Gentil? 
 Foi um forte impulsionador da valorização da enfermagem, com a 
criação da Escola Técnica de Enfermeiras, hoje Escola Superior de 
Enfermagem Francisco Gentil, que desde o inicio da sua atividade, 
em 1940, pugnou pela qualidade e exigência; 
 Mas, apesar de toda a sua intensa e variada atividade, é à luta contra 
o cancro que Francisco Gentil fica intemporalmente associado, 
como médico, como gestor e como influente estratega. O seu nome 
ficará para sempre ligado à obra extraordinária que ergueu no 
Instituto Português de Oncologia .
 Quem foi Francisco Gentil? 
 Graças à atividade do Prof. Francisco Gentil, é publicado o Decreto 
nº 9333, por si elaborado, que criava o Instituto Português para o 
Estudo do Cancro, hoje Instituto Português de Oncologia; 
 Em reconhecimento da sua atuação, a Universidade de Coimbra 
concede ao Prof. Francisco Gentil, em 1948, o grau de Doutor 
Honoris Causa; 
 Em 1961 sofre um AVC que o obriga a cessar funções no Instituto e 
acaba por falecer a 13 de Outubro de 1964, deixando um legado que 
perdura até aos dias de hoje.
 Criado a 29 de Dezembro de 1923 com a designação 
de Instituto Português para o Estudo do Cancro, através do 
decreto nº 9333; 
 Até 1987 ficou sob a tutela do Ministério da Instrução 
Pública, passando nessa altura para a dependência do 
Ministério da Saúde; 
 Tinha, nesta época, sede provisória no Hospital de Santa 
Marta, em Lisboa.
 Em 1927, é inaugurado o primeiro pavilhão do IPO, designado 
Pavilhão A (atual Laboratório de Medicina Nuclear), que se 
localizava na Palhavã, Lisboa; 
 Em 1929 foi inaugurado o Pavilhão B, que se destinava a 
consultas das especialidades de dermatologia e urologia ; 
 Em 1933 o Pavilhão C, com quatro pisos, entra em 
funcionamento; 
 O Pavilhão Central / Bloco Hospitalar foi inaugurado em 1948.
 Em 1930 o Instituto Português para o Estudo do Cancro 
passa a designar-se Instituto Português de Oncologia; 
 A 5 de Outubro de 1931 foi feito Grande-Oficial 
da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada ( Ordem 
honorífica portuguesa que é concedida por 
mérito literário, científico e artístico).
 Instituto Português de Oncologia de Coimbra 
 Inaugurado em 1962, foi impulsionado pelo Professor Doutor 
Luís Raposo; 
 Em 1977, o IPO de Coimbra autonomizou-se relativamente ao 
de Lisboa; 
 apresenta atualmente uma área de internamento, central 
de consultas, hospital de dia, radioterapia, estrutura hoteleira, 
serviço de medicina nuclear, serviço de imunohemoterapia, 
unidade de cirurgia, entre outros.
 Instituto Português de Oncologia de Coimbra 
 Em dezembro de 2005, o Instituto Português de 
Oncologia de Coimbra Francisco Gentil é notificado da 
decisão do comité da acreditação do Health Quality 
Service (HQS) de que o IPOCFG, E.P.E. tinha atingido a 
acreditação total.
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Mariana Carnin

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Evolução da Saúde em Portugal

  • 1. Evolução da saúde em Portugal
  • 2. • Num passado ainda recente a doença era frequentemente definida como "ausência de saúde", sendo a saúde definida como "ausência de doença" - definições que não eram esclarecedoras. • Definições mais flexíveis quer de saúde quer de doença consideram múltiplos aspetos causais da doença e da manutenção da saúde, tais como fatores psicológicos, sociais e biológicos.
  • 3.  A fonte inspiradora da ciência médica ocidental localiza-se na tradição hipocrática, um sistema de pensamento e prática médicas que floresceu na Grécia Antiga, cerca de 400 anos A.C.  A Grécia Antiga constitui um período marcante pois está ligada a propostas de libertação da medicina das suas influências mágico-religiosas, estabelecendo, pois, uma rutura em relação à medicina da Mesopotâmia e do Egipto.
  • 4.  A fonte inspiradora da ciência médica ocidental localiza-se na tradição hipocrática onde Hipócrates defendia um conjunto de princípios teóricos e metodológicos que lhe granjearam a classificação de "pai da medicina".  Defendeu que as doenças não são causadas por demónios ou por deuses, mas por causas naturais.  Propôs que os procedimentos terapêuticos se baseassem numa base racional, com o objetivo de corrigir os efeitos nocivos das forças naturais.
  • 5. Mente sã em corpo são
  • 6.  Até à criação das misericórdias (a primeira será a de Lisboa, em 1498) continuarão a coexistir diversos tipos de estabelecimentos assistenciais em Portugal.  Vamos encontrar na Idade Média quatro tipos de estabelecimentos, que chegaram ao Ocidente cristianizado por via da influência bizantina, do monaquismo e das Cruzadas.
  • 7.  Albergarias  Criadas originalmente para assistência aos peregrinos e demais viajantes, mas servindo também de albergue para doentes e mendigos, eram sustentadas sobretudo pelas ordens religiosas e militares, sendo algumas dotadas de pequenas enfermarias;  Desenvolveram-se com as peregrinações a Santiago de Compostela; muitas delas limitavam-se a oferecer uma simples refeição e uma enxerga aos viandantes;  Em algumas terras, eram conhecidas como a "casa dos passantes“.
  • 8.  Hospitais (ou Espritais)  "Feitos e ordenados principalmente para a cura e gasalhado dos pobres e enfermos";  No Séc. XII, o seu número era inferior ao das albergarias.
  • 9.  Gafarias  Destinadas ao internamento dos gafos ou leprosos, são também designadas por leprosarias (e, mais tarde, lazaretos, termo que deriva do facto de a lepra ser então igualmente conhecida como o mal de S. Lázaro)
  • 10.  Mercearias  Destinadas originalmente às pessoas da nobreza empobrecida ou envergonhada; em geral, funcionavam junto a capelas.
  • 11.  Hospícios  Até 1498, ano da fundação da Misericórdia de Lisboa, não aparecem referências muito explícitas em relação à existência de estabelecimentos especificamente vocacionados para a assistência a prestar às crianças órfãs ou abandonadas;
  • 12.  Hospícios  Em todo o caso, em 1321, Santa Isabel, mulher de D. Dinis, havia já fundado o ”Hospital de Meninos de Santarém”, um dos mais antigos recolhimentos de crianças, órfãos e enjeitados. NOTA: Enjeitados - Rejeitados, desprezados, abandonados, largados. Filhos de pais incógnitos.
  • 13.  Hospital (com Albergaria) São Nicolau  Fundado junto ao Mosteiro de Sta. Cruz (cuja origem remonta a 1130). Primeira escola médica, a cargo dos Cónegos Regrantes de Santa Cruz (ou frades crúzios). A albergaria era administrada por uma confraria laica.
  • 14.  Hospital Mont’Arroio  Fundado pelos Cónegos Regrantes de Sta. Cruz, no princípio da nacionalidade (século XII), e também ligado ao respetivo mosteiro. Ficava paredes-meias com o de S. Nicolau (que tinha maior capacidade).  Hospital (com albergaria) Santa Luzia
  • 15.  Hospital (com albergaria) Santa Maria da Graça  Localizava-se na atual Rua de Sofia.  Hospital SantaMaria de São Bartolomeu  Quatro camas. O compromisso da confraria data de 1343. Situava-se junto à primitiva igreja de S. Bartolomeu, de estilo românico, na atual Praça Velha ou do Comércio.
  • 16.  Hospital Santa Elisabete  Localizava-se no Rossio, junto ao Mosteiro de Sta. Clara. Este convento, originalmente destinado a senhoras pobres, irá ser restaurado pela mulher de D. Dinis, Isabel de Aragão – Rainha Santa Isabel (em 1311). O hospital tinha 30 camas, destinadas a ambos os sexos.
  • 17.  Hospital São Lourenço  Situava-se nas proximidades da Capela do Arnado (demolida na primeira metade do Séc. XX).  Hospital (com albergaria) SãoMarcos  Cinco quartos, cada um com uma cama. Ficava nas proximidades do Colégio dos Órfãos, pertencente à Santa Casa da Misericórdia.
  • 18.  Albergaria Santa Maria  Hospital São Gião  Localizava-se perto do Hospital de S. Bartolomeu, na Rua de S. Gião ou do Hospital, numa zona onde havia casas "onde se alojam os escolares de medicina".  Hospital (com albergaria)Mercê
  • 19.  Hospital (com albergaria) Santa Maria Vera Cruz  Localizado nas proximidades da Igreja de S. João dos Crúzios (atual Café Santa Cruz).  Hospital (com albergaria) São Cristóvão  Localizado junto da Igreja de S. Cristóvão (atual Teatro Sousa Bastos, próximo da Universidade), de estilo romano bizantino. Foi demolido no princípio do Séc. XX.
  • 20.  Gafaria São Lázaro  Situada fora de portas, o Hospital Real ou Gafaria de S. Lázaro, era um dos vários estabelecimentos existentes na região para isolamento dos gafos. Nota: Gafos - Que ou quem tem gafa ou lepra.
  • 21.  Quem foi Francisco Gentil?  Francisco Soares Branco Gentil nasceu em Alcácer do Sal, a 27 de Fevereiro de 1878;  Cursou na Escola Médico – Cirúrgica, atualmente a Faculdade deMedicina;  Percorreu todos os escalões da carreira: interno, cirurgião do Hospital de S. José, Chefe de Serviço de Urgência, Diretor da Maternidade de Santa Bárbara, Assistente da secção cirúrgica dos Hospitais Civis e Professor Cirurgião no Hospital de Santa Marta;
  • 22.  Quem foi Francisco Gentil?  Foi um forte impulsionador da valorização da enfermagem, com a criação da Escola Técnica de Enfermeiras, hoje Escola Superior de Enfermagem Francisco Gentil, que desde o inicio da sua atividade, em 1940, pugnou pela qualidade e exigência;  Mas, apesar de toda a sua intensa e variada atividade, é à luta contra o cancro que Francisco Gentil fica intemporalmente associado, como médico, como gestor e como influente estratega. O seu nome ficará para sempre ligado à obra extraordinária que ergueu no Instituto Português de Oncologia .
  • 23.  Quem foi Francisco Gentil?  Graças à atividade do Prof. Francisco Gentil, é publicado o Decreto nº 9333, por si elaborado, que criava o Instituto Português para o Estudo do Cancro, hoje Instituto Português de Oncologia;  Em reconhecimento da sua atuação, a Universidade de Coimbra concede ao Prof. Francisco Gentil, em 1948, o grau de Doutor Honoris Causa;  Em 1961 sofre um AVC que o obriga a cessar funções no Instituto e acaba por falecer a 13 de Outubro de 1964, deixando um legado que perdura até aos dias de hoje.
  • 24.  Criado a 29 de Dezembro de 1923 com a designação de Instituto Português para o Estudo do Cancro, através do decreto nº 9333;  Até 1987 ficou sob a tutela do Ministério da Instrução Pública, passando nessa altura para a dependência do Ministério da Saúde;  Tinha, nesta época, sede provisória no Hospital de Santa Marta, em Lisboa.
  • 25.  Em 1927, é inaugurado o primeiro pavilhão do IPO, designado Pavilhão A (atual Laboratório de Medicina Nuclear), que se localizava na Palhavã, Lisboa;  Em 1929 foi inaugurado o Pavilhão B, que se destinava a consultas das especialidades de dermatologia e urologia ;  Em 1933 o Pavilhão C, com quatro pisos, entra em funcionamento;  O Pavilhão Central / Bloco Hospitalar foi inaugurado em 1948.
  • 26.  Em 1930 o Instituto Português para o Estudo do Cancro passa a designar-se Instituto Português de Oncologia;  A 5 de Outubro de 1931 foi feito Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada ( Ordem honorífica portuguesa que é concedida por mérito literário, científico e artístico).
  • 27.  Instituto Português de Oncologia de Coimbra  Inaugurado em 1962, foi impulsionado pelo Professor Doutor Luís Raposo;  Em 1977, o IPO de Coimbra autonomizou-se relativamente ao de Lisboa;  apresenta atualmente uma área de internamento, central de consultas, hospital de dia, radioterapia, estrutura hoteleira, serviço de medicina nuclear, serviço de imunohemoterapia, unidade de cirurgia, entre outros.
  • 28.  Instituto Português de Oncologia de Coimbra  Em dezembro de 2005, o Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil é notificado da decisão do comité da acreditação do Health Quality Service (HQS) de que o IPOCFG, E.P.E. tinha atingido a acreditação total.

Notas do Editor

  1. Monaquismo (do grego monos, que significa "único" ou "em paz") normalmente refere-se ao modo de vida - comunitária ou solitária - aprovada por indivíduos, do sexo masculino ou feminino, que tenham escolhido exercer um ideal de perfeição ou um nível mais elevado da experiência religiosa através do “isolamento” do mundo.
  2. Enxerga: Pequeno colchão de palha ou folhas secas
  3. Enjeitados: Rejeitados, desprezados, abandonados, largados. Filhos de pais incógnitos.
  4. Enjeitados: Rejeitados, desprezados, abandonados, largados. Filhos de pais incógnitos.