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Turismo e intercâmbio
TURISMO E INTERCÂMBIO 
Turma: 71A 
Ana Cláudia Ferreira de Almeida – n° 01 
Beatriz Gonçalves Ferraz – n° 02 
Fabiana Ferreira Vieira – n° 08 
Ninna Hirata Silva – n° 29 
Tania Sanai Shimabukuro – n° 31 
BAURU – 2014
Sumário 
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1 
2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................................................2 
3 OBJETIVOS..........................................................................................................................................3 
4 QUESTIONÁRIO..................................................................................................................................4 
5 POPULAÇÃO E AMOSTRA................................................................................................................7 
6 RESULTADOS......................................................................................................................................8 
6.1 Idade...............................................................................................................................................8 
6.2 Gênero..........................................................................................................................................12 
6.3 Instituição de Ensino....................................................................................................................13 
6.4 Nível de inglês..............................................................................................................................15 
6.5 Fluência em outro idioma.............................................................................................................16 
6.6 Idiomas dominados (com exceção do inglês)...............................................................................17 
6.7 Viagens ao exterior.......................................................................................................................19 
6.8 Destinos visitados.........................................................................................................................20 
6.9 Motivo da viagem.........................................................................................................................22 
6.10 Duração da estadia......................................................................................................................23 
6.11 Pior aspecto para adaptação........................................................................................................24 
6.12 Hospedagem...............................................................................................................................26 
6.13 Desejo de viajar ao exterior........................................................................................................28 
6.14 Destinos mais almejados............................................................................................................29 
6.15 Objetivos da viagem ao exterior.................................................................................................32 
6.16 Hospedagem desejada................................................................................................................33 
6.17 Visita a cidades turísticas brasileiras..........................................................................................34 
6.18 Destinos mais visitados (e almejados)........................................................................................35 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................37 
8 DIFICULDADES E SUGESTÕES.....................................................................................................38 
8.1 Dificuldades..................................................................................................................................38 
8.2 Sugestões......................................................................................................................................38 
9 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................39 
10 ANEXOS............................................................................................................................................40 
10.1 Fórmulas utilizadas para os cálculos estatísticos.......................................................................40 
10.2 Textos e comentários apresentados na Etapa 2...........................................................................42 
10.2.1 TEXTO 1......................................................................................................................................42 
10.2.2 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 1........................................................................................45 
10.2.3 TEXTO 2......................................................................................................................................46 
10.2.4 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 2........................................................................................48 
10.2.5 TEXTO 3......................................................................................................................................49 
10.2.1 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 3........................................................................................50 
10.2.2 TEXTO 4......................................................................................................................................51 
10.2.3 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 4........................................................................................59 
11 MINIATURAS DOS SLIDES............................................................................................................60
1 
1 INTRODUÇÃO 
As alunas Ana Cláudia F. de Almeida, Beatriz G. Ferraz, Fabiana F. Vieira, Ninna H. Silva 
e Tania Sanai Shimabukuro do primeiro ano do curso de informática do Colégio Técnico 
Industrial escolheram como tema do trabalho anual “Turismo e Intercâmbio”. Esse trabalho foi 
desenvolvido no decorrer do ano de 2014 e abrangeu as disciplinas de LIA (Laboratório de 
Informática Aplicada) e Estatística. 
Por turismo entende-se: "movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus 
locais habituais de trabalho e residência, as atividades desenvolvidas durante a permanência 
nesses destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades"; e por Intercâmbio: 
relações (comerciais, culturais, educacionais etc.) que são desenvolvidas de modo recíproco entre 
nações (ou instituições).
2 
2 JUSTIFICATIVA 
Escolhemos o tema “Turismo e intercâmbio” devido à sua crescente popularidade nos dias 
atuais, seja por motivos profissionais ou pessoais. Contato com uma nova cultura, aprimoração de 
um idioma estrangeiro, trabalho ou mesmo satisfação pessoal são algumas das razões que levam 
inúmeras pessoas a deslocarem-se. 
As razões citadas são ramificações de um desejo primário: o desejo individual de adquirir 
conhecimento entrando em contato com a cultura de diferentes localidades, pelo qual tanto a 
viagem quanto o intercâmbio são impulsionados. Indubitavelmente, há pessoas de todas as idades 
interessadas em turismo. Entretanto, o desejo aflora durante a adolescência e a juventude. Por tal 
motivo, decidimos utilizar uma amostra que abrangesse essa faixa etária.
3 
3 OBJETIVOS 
Com este projeto, pretende-se: 
• apresentar o turismo e o intercâmbio de maneira didática e completa ao público; 
• abordar temas como as razões que levam à prática do turismo e a preferência de destinos 
observada na amostra com mais profundidade; 
• aumentar a ciência acerca do turismo e do intercâmbio; 
• desencorajar estereótipos culturais.
4 
4 QUESTIONÁRIO 
Nosso questionário foi aplicado virtualmente, via redes sociais. 
1- Idade: 
2- Gênero: 
a. Feminino 
b. Masculino 
3- Qual sua instituição de ensino atual? 
a. Colégio Técnico Industrial 
b. Colégio São Francisco 
c. Colégio São José 
d. Objetivo 
e. Coolidge 
f. D'Incao 
h. ETEC- Centro Paula de Souza 
i. SESI 
j. E. E. Prof. Morais Pacheco 
k. COC 
l. E. E. Prof. Christino Cabral 
m. Colégio Dinâmico 
n. Colégio Infinito 
o. GBI 
p. Ensino Superior 
q. Outro 
4- Qual seu nível de inglês? 
a. Básico 
b. Intermediário 
c. Fluente 
d. Nenhum 
5- Domina outro idioma? 
a. Sim 
b. Não 
5.1 Quais? 
a. Espanhol 
b. Italiano 
c. Francês 
d. Japonês 
e. Mandarim 
f. Alemão 
g. Outros 
6- Já viajou para o exterior? 
a. Sim 
b. Não 
6.1 – Qual foi o destino de sua viagem? 
a. Estados Unidos da América 
b. Austrália 
c. Canadá 
d. Portugal 
e. Alemanha 
f. Espanha 
g. Reino Unido 
h. França
5 
I. Hungria 
j. Índia 
k. África do Sul 
Outro: 
6.2- Qual foi o motivo principal da 
viagem? 
a. Intercâmbio linguístico 
b. Intercâmbio acadêmico 
c. Turismo 
d. Visitar parentes 
e. Mudança de família 
f. Outros 
6.3- Quanto tempo durou a estadia for a 
do país? 
a. Até uma semana 
b. De 1 a 2 semanas 
c. De 2 a 4 semanas 
d. De 1 a 6 meses 
e. De 6 a 12 meses 
f. De 1 a 2 anos 
g. Mais de 2 anos 
6.4- Qual dos aspectos foi o mais 
diferente/difícil para a adaptação? 
a. Cultura 
b. Língua 
c. Clima 
d. Alimentação 
e. Falta de familiares 
f. Outros 
6.5- Onde se hospedou? 
a. Hotel 
b. Casa de familiares 
c. República 
d. Pousada 
e. Casa Alugada 
6.6- Gostaria de realizar uma viagem ao 
exterior? 
a. Sim 
b. Não 
6.7- Com qual objetivo? 
a. Intercâmbio linguístico 
b. Intercâmbio acadêmico 
c. Turismo 
d. Visitar parentes 
f. Outros 
6.8- Para onde iria? 
a. Estados Unidos da América 
b. Austrália 
c. Canadá 
d. Portugal 
e. Alemanha 
f. Espanha 
g. Reino Unido 
h. França 
I. Hungria 
j. Índia 
k. África do Sul
6 
Outro: 
6.9- Onde se hospedaria? 
a. Hotel 
b. Casa de familiares 
c. República 
d. Pousada 
e. Casa Alugada 
7- Já visitou alguma cidade turística 
importante do Brasil? 
a. Sim 
b. Não 
8- Para onde viajou ou viajaria? 
a. Rio de Janeiro 
b. São Paulo 
c. Curitiba 
d. Brasília 
e. Belo Horizonte 
f. Campos do Jordão 
g. Porto Seguro 
h. Natal 
i. Florianópolis 
j. Foz do Iguaçu 
Observação: visto que nosso questionário é condicional, ou seja, fica a critério do entrevistado 
escolher a opção correspondente a ele com base nas questões, não havia nenhum mecanismo que 
garantisse que o mesmo iria respondê-lo por completo. Portanto, alguns resultados das somas do 
total de respostas para determinadas perguntas poderão ser inferiores ao esperado.
7 
5 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
A população utilizada é formada pelos habitantes da cidade de Bauru (SP), que segundo o 
último censo demográfico realizado pelo IBGE, é de 343.937 moradores. Uma estimativa mais 
recente (realizada em 2013) aponta que a cidade possui 362.062. 
Utilizamos, como amostra da pesquisa, os dados coletados de 400 estudantes entre 12 e 
19 anos.
8 
6 RESULTADOS 
6.1 Idade 
Rol ordenado 
12 14 14 15 15 
12 14 14 15 15 
12 14 14 15 15 
12 14 14 15 15 
12 14 14 15 15 
12 14 14 15 15 
13 14 14 15 15 
13 14 14 15 15 
13 14 14 15 15 
13 14 14 15 15 
13 14 14 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
13 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15 
14 14 15 15 15
9 
15 15 16 16 17 
15 15 16 16 17 
15 15 16 16 17 
15 15 16 16 17 
15 15 16 16 17 
15 15 16 16 17 
15 15 16 17 17 
15 15 16 17 17 
15 15 16 17 18 
15 15 16 17 18 
15 15 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 18 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19 
15 16 16 17 19
10 
Idade fi Fri% FAC FAC% 
12 |--- 14 27 7% 27 7% 
14 |--- 16 224 56% 251 63% 
16 |--- 18 117 29% 368 92% 
18 |--- 20 32 8% 400 100% 
Total 400 100% 
(Observação: esta legenda é válida para todas as tabelas do documento; fi: frequência, Fri%: 
frequência relativa, FAC: frequência acumulada, FAC%: frequência acumulada percentual). 
Idade máxima = 19 
Idade mínima = 12 
N° de classes = 4 
Amplitude = 7 
Comprimento de classe = 2 
Mediana = 15,4 
Média = 15,4 
Moda = 15 
Desvio Padrão = 1,4
11 
Comentário: 
A faixa etária que mais colaborou com nossa pesquisa foi entre 14 e 16 anos. Isso 
acontece pois é a média da idade dos alunos do Ensino Médio, que fizeram parte da amostra, 
além é claro, do questionário ter sido vinculado às redes sociais, onde esses jovens estão muito 
presentes. 
A faixa entre 12 e 14 anos pouco colaborou, pois nessa idade, geralmente, os adolescentes 
ainda não almejam uma viagem ao exterior ou não tiveram oportunidade de realizar intercâmbio.
12 
6.2 Gênero 
Gênero fi Fri% FAC FAC% 
Feminino 270 68 270 68 
Masculino 130 32 400 100 
TOTAL 400 100 
Comentário: 
Houve uma grande discrepância entre a presença dos gêneros na amostra utilizada. O sexo 
feminino obteve participação maior que o dobro dos resultados provenientes de indivíduos do 
sexo masculino. 
Essa diferença não era esperada pelo grupo pois o questionário foi veiculado em meios de 
comunicação igualmente utilizados pelos dois gêneros. Contudo, acredita-se que a intensa 
participação do gênero feminino deva-se a um maior interesse pelo tema abordado (em relação ao 
gênero masculino).
13 
6.3 Instituição de Ensino 
Instituição fi Fri% FAC FAC% 
CTI 129 32 129 32 
São Francisco 49 12 178 44 
Outros 42 11 220 55 
Objetivo 36 9 256 64 
SESI 20 5 276 69 
Ensino Superior 20 5 296 74 
Morais 17 4 313 78 
COC 15 4 328 82 
Coolidge 13 3 341 85 
D'Incao 13 3 354 88 
ETEC 11 3 365 91 
Christino Cabral 11 3 376 94 
São José 9 2 385 96 
Dinâmico 9 2 394 98 
Anglo 4 1 398 99 
GBI 2 1 400 100 
TOTAL 400 100 
Tabela correspondente ao gráfico (sintetizada por razões estéticas): 
Instituição fi Fri% FAC FAC% 
Particular 150 38 150 38 
Técnica 140 35 290 73 
Pública 48 12 338 85 
Superior 20 5 358 90 
Outros 42 10 400 100 
Total 400 100
14 
Comentário: 
As instituições de ensino que mais colaboraram foram as particulares, das quais fazem 
parte Colégio São Francisco de Assis, Colégio São José, Objetivo, COC, D'Incao, Dinâmico, 
Anglo e GBI. Em segundo lugar, aparecem os ensinos técnicos Colégio Técnico Industrial, ETEC 
e SESI. Em seguida as escolas públicas, que compreendem Moraes Pacheco e Christino Cabral. 
Aparecem também outras escolas que não foram especificadas. Obtivemos poucas 
respostas relacionadas ao Ensino Superior por nossa amostra ser composta, principalmente, por 
jovens de 14 a 16 anos, que cursam o Ensino Médio.
15 
6.4 Nível de inglês 
Nível fi Fri% FAC FAC% 
Intermediário 171 43 171 43 
Básico 162 40 333 83 
Fluente 47 12 380 95 
Nenhum 20 5 400 100 
TOTAL 400 100 
Comentário: 
A partir da análise dos resultados, conclui-se que a maior parte da amostra tem nível 
básico ou intermediário de proficiência na língua inglesa, enquanto apenas cinco centésimos não 
têm conhecimento no idioma. 
Esses resultados revelam um bom nível de escolaridade entre os entrevistados, ainda mais 
considerando-se que estes são jovens e adolescentes: o domínio do inglês apresentado é muito 
interessante para uma jovem faixa etária.
16 
6.5 Fluência em outro idioma 
Domina? fi Fri% FAC FAC% 
Sim 105 26 105 26 
Não 295 74 400 100 
TOTAL 400 100 
Comentário: 
A quantidade de entrevistados que não possui fluência em outro idioma é superior aos que 
possuem. Mesmo com a atual importância do domínio de outro idioma, como os entrevistados 
são adolescentes e jovens, muitos ainda estão em processo de aprendizagem de línguas 
estrangeiras, que serão muito relevantes no meio profissional.
17 
6.6 Idiomas dominados (com exceção do inglês) 
Idioma fi Fri% FAC FAC% 
Mandarim 3 2 3 2 
Outros 6 5 9 7 
Japonês 6 5 15 12 
Italiano 8 6 23 18 
Alemão 9 7 32 25 
Francês 13 10 45 35 
Espanhol 88 65 133 100 
Total 133 100
18 
Comentário: 
Os resultados sobre a fluência em um idioma diferente do inglês foram surpreendentes: a 
grande variedade de idiomas e a quantidade de falantes que cada um apresentou não eram 
esperados pelo grupo. 
A principal escolhida entre as línguas é, sem dúvida, o espanhol, com mais falantes que 
todas as outras combinadas. Acredita-se que a escolha desse idioma se deva à sua origem latina e 
consequente semelhança com a língua portuguesa juntamente com a presença de muitos países 
vizinhos cuja língua oficial é o espanhol. 
Em segundo lugar (mas com muito menos falantes) vem o francês, seguido pelo alemão, 
italiano e japonês, nesta ordem. Outros idiomas não especificados vêm em seguida, superando 
apenas o mandarim, na última posição. 
Outro aspecto digno de nota é a quantidade de jovens poliglotas que compõem a amostra. 
Esses dados não constam no gráfico, mas ficam evidentes com a observação da tabela; o total de 
falantes desta tabela não é o total de pessoas que afirmaram falar outra língua. 
Somando esses aspectos, pode-se dizer que boa parte da amostra tem grande interesse no 
aprendizado de idiomas.
19 
6.7 Viagens ao exterior 
Viajou? fi Fri% FAC FAC% 
Sim 119 30 119 30 
Não 281 70 400 100 
TOTAL 400 100 
Comentário: 
Apenas 30% dos entrevistados já viajaram ao exterior. Embora não seja tão alto, esse 
número é muito superior ao de alguns anos atrás. O barateamento das viagens é a principal causa 
deste crescimento, pois permite que famílias que não possuíam condição de arcar com uma 
viagem ao exterior, possam agora realizar esse sonho.
20 
6.8 Destinos visitados 
Países Fi Fri% FAC FAC% 
Estados Unidos da América 44 37 44 37 
Argentina 15 12 59 49 
Japão 12 10 71 59 
Alemanha 7 6 78 65 
Paraguai 7 6 85 71 
Canadá 5 4 90 75 
Outros países latino americanos 14 12 104 87 
Outros países europeus 13 11 117 98 
Outros 2 2 119 100 
Total 119 100
21 
Comentário: 
O país mais visitado dentre os listados foi os Estados Unidos da América, com 
aproximadamente um terço das respostas. Acreditamos que a preferência por essa nação se deva à 
sua popularidade entre os jovens e à grande quantidade de atividades por ela oferecida: visita à 
pontos históricos, museus, parques nacionais, grandes cidades, praias, entre inúmeros outros 
atrativos somados à praticidade da língua inglesa. 
Na segunda posição está a Argentina, provavelmente em razão da proximidade com o 
Brasil. O Japão vem logo atrás, surpreedendo com sua aparição entre os principais destinos por 
não ser um dos mais populares atualmente. Alemanha, Paraguai e Canadá vêm em seguida. 
Os próximos são países latino-americanos não citados anteriormente, englobados em 
apenas uma categoria. São eles: Uruguai, Chile, Bolívia, México, Venezuela e Cuba. 
A classe de outros países europeus compreende Espanha, França, Reino Unido, Itália, 
Portugal, Rússia, Suécia, Áustria e Grécia. 
Fora dessas categorias, ainda estão África do Sul, Angola e Taiwan. 
De maneira geral, podemos concluir que os destinos locais mais frequentados são países 
próximos do Brasil ou nações com alto índice de desenvolvimento, como as nações europeias, os 
EUA e o Japão.
22 
6.9 Motivo da viagem 
Motivo fi Fri% FAC FAC% 
Intercâmbio linguístico 7 6 7 6 
Intercâmbio acadêmico 2 2 9 8 
Turismo 83 70 92 77 
Visitar parentes 9 8 101 85 
Mudança de família 9 7 110 92 
Outros 9 7 119 100 
TOTAL 119 100 
Comentário: 
O motivo predominante em 70% das viagens foi o turismo. Isso revela o quanto a 
indústria do turismo vem crescendo atualmente. Aparecem também o intercâmbio linguístico e o 
intercâmbio acadêmico já que é grande o interesse dos jovens em estudar em outros países. Os 
motivos de visitar parentes ou da mudança da família para o exterior aparecem somando 16%. 
Outros motivos, que não foram especificados, compõem 8% .
23 
6.10 Duração da estadia 
Duração fi Fri% FAC FAC% 
De 6 a 12 meses 0 0 0 0 
De 1 a 2 anos 3 3 3 3 
De 1 a 6 meses 9 7 12 10 
Mais de 2 anos 10 8 22 18 
De 2 a 4 semanas 28 24 50 42 
Até uma semana 31 26 81 68 
De 1 a 2 semanas 38 32 119 100 
TOTAL 119 100 
Comentário: 
Observando o gráfico, nota-se que a maior parte dos entrevistados que já foram ao 
exterior tiveram uma estadia com duração inferior a quatro semanas. Deduzimos, portanto, que 
essa parte da amostra provavelmente viajou pelo turismo ou para a prática de um idioma 
estrangeiro, ou seja, uma ativividade que poderá ser realizada em curto período de tempo. 
A menor parte da amostra, que passou um ano ou mais no exterior, corresponde às 
pessoas cujo objetivo era profissional ou, obviamente, estabelecimento definitivo. 
Percebemos também que nenhum dos entrevistados ficou de 6 a 12 meses no exterior.
24 
6.11 Pior aspecto para adaptação 
Aspecto fi Fri% FAC FAC% 
Alimentação 35 30 35 30 
Língua 31 26 66 56 
Clima 18 15 84 71 
Outros 16 13 100 84 
Cultura 16 13 116 97 
Falta de familiares 3 3 119 100 
TOTAL 119 100
25 
Comentário: 
O pior aspecto para a adaptação relatado foi a alimentação. Isso é facilmente explicado 
pelas diferenças culturais entre os países. A alimentação varia de acordo com o modo de vida da 
população e com os tipos de alimentos comuns na região. 
A língua também é um aspecto que prejudicou, pois mesmo com o conhecimento da 
língua, existe uma dificuldade em compreender as gírias e abreviações da mesma. 
O clima é algo de difícil adaptação, pois todo o modo de vida e costumes dependem dele. 
Com uma grande variação de clima, há uma grande variação nos costumes. 
A falta de familiares foi pouco citada, pois os jovens nessa faixa etária viajam geralmente, 
com os pais, não sentindo a falta dos mesmos.
26 
6.12 Hospedagem 
Hospedagem fi Fri% FAC FAC% 
Hotel 81 68 81 68 
Casa de familiares 17 14 98 82 
Casa alugada 11 9 109 91 
Host family 4 3 113 94 
República 3 3 116 97 
Pousada 3 3 119 100 
Total 119 100
27 
Comentário: 
Com a observação desses dados, ficou claro que a preferência geral da amostra foi pela 
estadia em um hotel, como esperava o grupo, devido à praticidade oferecida por essa opção e à 
abundância de serviços de hospedagem semelhantes (como albergues, por exemplo) que 
oferecem boa estadia e preço relativamente baixo. 
Em seguida, vêm as opções por casa de familiares ou casa alugada. Acreditamos que os 
entrevistados que escolheram estas opções desejem uma estadia mais privativa ou familiar no 
exterior. Os que optaram por uma casa alugada provavelmente pretendem passar um longo 
intervalo de tempo for a. 
Repúblicas, pousadas e host family (situação em que o indivíduo fica na residência de 
outra família que não a sua) não somam 10%, sendo os últimos colocados.
28 
6.13 Desejo de viajar ao exterior 
Preferência fi Fri% FAC FAC% 
Sim 276 98 276 98 
Não 5 2 281 100 
Total 281 100 
Comentário: 
É raro encontrar um jovem que não deseja viajar. Isso refletiu-se em nossa pesquisa, pois 
somente 5 jovens responderam que não desejam realizar um viagem ao exterior. Nós percebemos 
que é um tema bastante comum e almejado entre os adolescentes.
29 
6.14 Destinos mais almejados 
Destino fi Fri% FAC FAC% 
EUA 95 34,5 95 34,5 
Canadá 45 16,4 140 50,9 
Reino Unido 37 13,5 177 64,4 
Alemanha 22 8,0 199 72,4 
França 15 5,5 214 77,9 
Austrália 13 4,6 227 82,5 
Espanha 13 4,6 240 87,1 
Japão 6 2,1 246 89,2 
Itália 6 2,1 252 91,3 
Holanda 5 1,8 257 93,1 
Outras respostas** 4 1,5 261 94,6 
Hungria 2 0,7 263 95,3 
Grécia 2 0,7 265 96,0 
Índia 1 0,4 266 96,4 
Suécia 1 0,4 267 96,8 
Caribe 1 0,4 268 97,2 
Coreia 1 0,4 269 97,6 
Bélgica 1 0,4 270 98,0 
Uruguai 1 0,4 271 98,4 
Costa Rica 1 0,4 272 98,8 
Líbano 1 0,4 273 99,2 
Emirados Árabes Unidos 1 0,4 274 99,6 
Nova Zelândia 1 0,4 275 100,0 
Portugal 0 0,0 275 100,0 
África do Sul 0 0,0 275 100,0 
TOTAL 275 100,0 
Observação: neste caso, optamos por utilizar uma casa decimal devido à presença de 
porcentagens demasiadamente pequenas.
30 
Tabela correspondente ao gráfico (sintetizada por razões estéticas): 
Destino fi Fri% FAC FAC% 
EUA 95 35 95 35 
Canadá 45 16 140 51 
Reino Unido 37 13 177 64 
Alemanha 22 8 199 72 
França 15 5 214 77 
Outros países europeus 30 11 244 88 
Países asiáticos 10 4 254 92 
Países latino-americanos 3 1 257 93 
Outros países 18 7 275 99 
Total 275 100
31 
Comentário: 
O destino mais almejado, sem dúvidas, é os Estados Unidos. Mas, para a surpresa do 
grupo, ainda há um grande número de jovens que optaram por outros países, deixando a divisão 
entre os destinos um pouco mais uniforme. 
Seguindo os EUA, está o Canadá. Mesmo tendo menos que a metade de escolhas dos 
EUA, ainda apresenta um número considerável. O Reino Unido se localiza em terceiro lugar, 
seguido por Alemanha e França, respectivamente. O quinto final de opções é composto por países 
diversos. 
Percebemos que os três primeiros colocados são países onde a língua oficial (ou, no caso 
do Canadá, predominantemente falada) é o inglês. Portanto, concluímos que os jovens que 
responderam ao nosso questionário optaram por esses países com o propósito de praticar o inglês 
ou ainda pela comodidade de visitar um país cuja língua é “o idioma universal”. 
Também notamos que Alemanha e França são destinos populares entre os jovens. Isso não 
era esperado porque jovens não têm, usualmente, contato com as línguas faladas nessas nações. 
Mas percebemos, com base na análise dos resultados obtidos no gráfico 6, que o francês e o 
alemão são línguas presentes e com potencial interessante para eles.
32 
6.15 Objetivos da viagem ao exterior 
Objetivo fi Fri% FAC FAC% 
Intercâmbio linguístico 61 23 61 23 
Intercâmbio acadêmico 61 23 122 46 
Turismo 144 53 266 99 
Visitar parentes 4 1 270 100 
Mudança de família 0 0 270 100 
Outros 0 0 270 100 
Total 270 100 
Comentário: 
O turismo é o principal motivo para o desejo de viajar ao exterior, pois traz o contato com 
diferentes culturas, gerando satisfação pessoal. O intercâmbio linguístico e acadêmico também 
aparecem, já que muitos jovens almejam estudar em diferentes países, tanto para aprimorar um 
idioma quanto para adquirir experiência. Foi citado ainda, visitar familiares que residem no 
exterior, o que reflete o grande intercâmbio cultural que existe atualmente.
33 
6.16 Hospedagem desejada 
Hospedagem fi Fri% FAC FAC% 
Hotel 156 57 156 57 
Host family 41 15 197 72 
República 30 11 227 83 
Casa de familiares 21 7 248 90 
Casa alugada 19 7 267 97 
Pousada 9 3 276 100 
TOTAL 276 100 
Comentário: 
Com os resultados obtidos sobre a possível hospedagem, notamos que a preferência 
dominante continua sendo pelo hotel. Porém, o segundo lugar é ocupado pela host family, 
diferentemente dos resultados sobre a viagem passada. Percebemos, assim, que os jovens desejam 
realizar o intercâmbio se hospedando na residência de uma “família adotiva”, prática comum 
entre os intercambistas. 
Também observamos que poucos pretendem se hospedar em casa defamiliares, casa 
alugada, república ou pousada.
34 
6.17 Visita a cidades turísticas brasileiras 
Hospedagem fi Fri% FAC FAC% 
Sim 325 81 325 81 
Não 75 19 400 100 
TOTAL 400 100 
Comentário: 
Percebemos que a quantidade de entrevistados que já visitou cidades turísticas brasileiras 
é muito superior aos que viajaram ao exterior, embora algumas viagens para cidades brasileiras 
saiam tão caras quanto viagens ao exterior. São mais escolhidas por não haver a diferença da 
língua nem tantas diferenças culturais comparadas aos países estrangeiros, além de toda a 
documentação exigida para viajar ao exterior.
35 
6.18 Destinos mais visitados (e almejados) 
Cidade fi Fri% FAC FAC% 
Brasília 58 4 58 4 
Belo Horizonte 77 6 135 10 
Natal 104 8 239 18 
Foz do Iguaçu 109 8 348 26 
Florianópolis 119 9 467 35 
Porto Seguro 124 9 591 44 
Curitiba 153 12 744 56 
Campos do Jordão 172 13 916 69 
Rio de Janeiro 178 13 1094 82 
São Paulo 247 18 1341 100 
TOTAL 1341 100
36 
Comentário: 
Percebemos, com esses resultados, que a cidade de São Paulo (SP) é o destino mais 
popular, no Brasil, em nossa amostra. Essa preferência era esperada pelo grupo em função da 
proximidade e baixo custo de viagem que essa opção oferece. Logo em seguida, estão as cidades 
do Rio de Janeiro (RJ) e Campos do Jordão (SP). Acreditamos que ocupem as três primeiras 
colocações pois são cidades relativamente próximas do local onde foi aplicado o questionário: a 
cidade de Bauru, no interior do estado de São Paulo. 
Seguem as cidades de Curitiba (PR), Porto Seguro (BA) e Florianópolis (SC), 
respectivamente. Tais cidades são mais distantes de Bauru, razão pela qual acreditamos que sejam 
destinos menos escolhidos. 
Nas quatro últimas posições, estão Foz do Iguaçu (PR), Natal (RN), Belo Horizonte (MG) 
e Brasília (DF). 
Acreditamos que as principais razões para a menor popularidade de alguns destinos sejam 
a distância ou um custo elevado da viagem.
37 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Ao analisar os resultados, percebemos que muitos estão dentro do esperado, como por 
exemplo a preferência de destino ser os Estados Unidos da América, as línguas mais faladas 
serem a inglesa e a espanhola e as viagens dentro do país serem as mais comuns. 
Por outro lado, alguns fatores, como o Japão ser o terceiro destino mais visitado nos 
surpreendeu, já que o mesmo não é um destino muito almejado pelos jovens. 
O outro fator foi a alimentação sendo citada como o aspecto mais difícil para a adaptação 
no exterior. Acreditamos que, devido a maior parte das viagens durarem até duas semanas, alguns 
aspectos como o clima e a cultura não exercem tanta influência, obviamente por ser um curto 
período de tempo. A língua não representa um grande desafio quando se viaja acompanhado de 
guias ou possui um grau de conhecimento médio ou fluente. Já a alimentação, que varia muito 
entre países diferentes, esteve presente em todos os dias da estadia dos entrevistados, causando 
um estranhamento ou incômodo. 
Algo que chamou nossa atenção foi a discrepância entre a quantidade de viagens ao 
exterior e dentro do Brasil. Chegamos a conclusão de que a língua exerce grande influência, pois 
muitas famílias sentem-se inseguras em viajar ao exterior sem dominar totalmente o idioma. 
Outro fator que interfere é a dificuldade ou até o desconhecimento nos meios para obter toda a 
documentação necessária para uma viagem ao exterior, como passaporte, visto, permissão 
internacional para dirigir, entre outros. Existe também a necessidade de adquirir um cartão de 
crédito internacional e fazer o câmbio da moeda. Isso ocupa um certo tempo, e frequentemente é 
preferível uma viagem nacional. 
Mesmo dentro do país é possível encontrar as mais diversas paisagens e atrações. Sendo o 
Brasil um país vasto, encontram-se diferentes climas, geografias e culturas. Essa grande 
variedade, somada a não existirem barreiras linguísticas propiciam o grande fluxo interno do 
turismo, além é claro, dos preços e das distâncias serem, em geral, menores. 
Por fim, concluímos que tanto o turismo quanto o intercâmbio são extremamente 
almejados pelos jovens, e que esses empenham-se em aprender novos idiomas e dispõem-se a 
realizar intercâmbio que propiciam tanto a satisfação pessoal quanto a experiência profissional.
38 
8 DIFICULDADES E SUGESTÕES 
8.1 Dificuldades 
Durante a confecção do trabalho anual encontramos algumas complicações, porém, 
felizmente, foi possível superá-las e assim concluir o trabalho. 
Houve dificuldade em manipular o rol de respostas, formado por 400 entrevistados, o que 
gerou certa confusão e necessidade de rever todas as tabelas e gráficos, a fim de nos certificarmos 
de que nenhum dado foi perdido no processo. 
Além disso, a função CONT.SE (função do Calc) não conta palavras, ou seja, tivemos que 
contar as respostas que envolviam dados qualitativos manualmente. Outra dificuldade foi usar o 
próprio LibreOffice, já que possui muitas diferenças em relação aos editores do Windows. 
8.2 Sugestões 
Baseando-nos em pesquisas que realizamos em razão do trabalho e nos resultados obtidos, 
chegamos a uma série de sugestões para sobre o tema. Sugerimos que os entrevistados: 
• deem continuidade ao investimento no aprendizado de línguas estrangeiras, já que 
propicia tanto benefícios pessoais, como a autonomia e a segurança em conversar com 
alguém do exterior, quanto profissionais, já que uma ou mais línguas estrangeiras podem 
melhorar o currículo; 
• procurem e participem de programas do governo, como o Ciência Sem Fronteiras, 
interessantes para aqueles que não possuem condições de financiar uma viagem ao 
exterior; 
• continuem investindo no turismo, pois além de conhecer as mais diversas culturas e 
realidades e obter satisfação pessoal, pode adquirir uma bagagem cultural, garantindo 
experiência profissional.
39 
9 REFERÊNCIAS 
• http://www.jcnet.com.br/Geral/2013/09/brasileiros-investem-no-turismo-de-educacao-para-melhorar- 
profissao.html com data de acesso em 05/05/2014. 
• http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/03/sao-paulo-tera-tres-feiras-de-intercambio-neste-fim- 
de-semana.html com data de acesso em 05/05/2014. 
• http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/quem-sao-e-para-onde-vao-os-brasileiros-que-fazem-intercambi 
com data de acesso em 21/05/2014. 
• http://immigration.org.in/visitor/ com data de acesso em 09/10/2014. 
• REIG, H. 200 lugares para amar o inverno. São Paulo: Abril, 2012. 266p. 
• SANCHES, S. N. C. Noções básicas de estatística. Bauru, 2014. 10p.
40 
10 ANEXOS 
10.1 Fórmulas utilizadas para os cálculos estatísticos 
• Média 
• Mediana
41 
• Moda 
• Desvio padrão
42 
10.2 Textos e comentários apresentados na Etapa 2 
10.2.1 TEXTO 1 
Brasileiros investem no turismo de educação para melhorar profissão 
Aprender um novo idioma, aprimorar os conhecimentos da língua estrangeira e conhecer novas 
culturas são os principais motivos que levam os brasileiros a estudar no exterior. No ano passado, 
175 mil viajaram para outros países em busca desses objetivos, de acordo com pesquisa da 
Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta). As agências 
do setor indicam expansão do mercado e a expectativa é que haverá crescimento nos próximos 
anos. 
Os cursos de idiomas, chamados de intercâmbio, são os mais procurados e o principal destino é o 
Canadá, indica a pesquisa. Em seguida estão os cursos de high school, que é o ensino médio no 
exterior, e os cursos de férias. Os cursos de pós-graduação e de intercâmbio para executivos 
também movimentam o setor. A faixa etária predominante de quem busca aprimorar a educação 
no exterior está entre os 18 e os 30 anos. 
A coordenadora da Belta, Maria Aparecida Barbo, diz que é crescente a procura dos brasileiros 
pelo turismo de educação. Segundo ela, o desejo de estudar fora sempre existiu e cresce pela 
necessidade de aprimorar a qualificação profissional. O que mudou, segundo ela, é que o 
intercâmbio está mais acessível por causa do aumento da renda e das facilidades no pagamento. 
“Em primeiro lugar está o aumento da renda, porque vontade de estudar e viajar sempre existiu. 
Outro fator é que o turismo de educação tem o melhor custo-benefício. Você pode escolher ficar 
em casa de família com duas refeições incluídas e uma semana desse tipo de acomodação
43 
corresponde a três dias de hotel, sem as refeições. E, se houver planejamento, dá pra começar a 
pagar um ano antes da viagem”, disse. 
Depois do Canadá, os Estados Unidos e o Reino Unido são os destinos preferidos, conforme a 
pesquisa. Esses destinos indicam que o inglês é o idioma que os brasileiros mais buscam 
aprender. 
Além do aprendizado da língua estrangeira, a experiência de conhecer um país com cultura e 
costumes diferentes atrai os estudantes. Maria Gonçalves Reis, de 19 anos, chegou a cerca de 
dois meses de um intercâmbio nos Estados Unidos e avalia a experiência. “Queria conhecer outra 
cultura e aprimorar o inglês, então fiquei dez meses nos Estados Unidos cursando o último ano do 
ensino médio. Acho que vai me ajudar pela experiência de vida e pela fluência no inglês”. Ela 
conta que já sente o resultado positivo no aprendizado da língua quando faz as provas de 
simulado no cursinho pré-vestibular. 
A pesquisa da Belta identificou um aumento da procura por cursos de línguas no exterior pela 
classe C. Entre as agências entrevistadas, 92% indicaram esse aumento. O presidente da 
Eduexpo, feira de intercâmbio realizada em países da América Latina, Julio Ronchetti, avalia que 
o fortalecimento do real em relação ao dólar contribuiu para esse quadro. “Os cursos lá fora são 
pagos em dólar e aumentamos nosso poder aquisitivo em dólar, então, mais pessoas têm como ir 
estudar fora”, disse. Foram ouvidas 80 agências de intercâmbio brasileiras e 75% apostam em 
expansão do mercado nos próximos anos. 
Quem decide estudar no exterior deve ficar atento na hora de contratar a empresa para não ter 
problemas com a prestação do serviço. Há casos de falência de agências de intercâmbio em que 
os clientes perdem o dinheiro já pago ou em que as escolas e os fornecedores ficam sem 
pagamento. 
“O consumidor deve, antes de tudo, checar a idoneidade da empresa. Fazer uma pesquisa rápida 
na internet para verificar se há reclamações ou buscar indicações de conhecidos”, recomenda o 
diretor jurídico do Procon do Rio de Janeiro, Marcelo Moura. 
Ele alerta que é preciso ficar atento ao contrato e orienta o consumidor a registrar, com fotos e 
documentos, eventuais descumprimentos dos serviços. “O que não foi oferecido ao consumidor,
44 
caberá a ele buscar em um acordo por meio de instituições administrativas, como o Procon-RJ, ou 
ir diretamente ao Judiciário para entrar com um processo”, explica Marcelo Moura.
45 
10.2.2 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 1 
Percebemos que cada vez mais, a quantidade de brasileiros que viajam ao exterior tem 
aumentado. O principal motivo para esse aumento é a facilidade do pagamento. 
As principais finalidades dos cursos no exterior são o aprendizado e aprimoramento de uma 
língua e a possibilidade de conhecer novas culturas.
46 
10.2.3 TEXTO 2 
São Paulo terá três feiras de intercâmbio neste fim de semana 
Eventos reúnem instituições de ensino estrangeiras. Quem pretende estudar no exterior pode 
tirar dúvidas. 
A cidade de São Paulo recebe neste sábado (15) e domingo (16) três feiras de intercâmbio. Os 
eventos reúnem representantes de instituições estrangeiras, oferecem palestras e prometem 
esclarecer as dúvidas de quem têm planos de estudar no exterior. 
A 19º edição do Salão do Estudante começa no Shopping Frei Caneca, em São Paulo, depois 
segue para sete capitais brasileiras. Este ano o evento receberá 200 instituições de ensino. A 
participação de 22 países está confirmada (África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, 
Canadá, Chile, China, Colômbia, Espanha, EUA, França, Irlanda, Israel, Itália, Lituânia, Malásia, 
Nova Zelândia, Peru, Polônia, Reino Unido, Suíça, Uruguai) assim como a presença de cerca de 
20 agências brasileiras. 
No Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, ocorre a G.A.T.E. – Global Access Through Education, 
promovida pela agência STB – Student Travel Bureau. O evento reúne estandes de 70 instituições 
de ensino estrangeiras e oferece aos visitantes palestras que abordam temas sobre carreira e 
empreendedorismo. 
Na Eduexpo serão mais de 100 expositores reunidos no Centro Fecomércio de Eventos. 
Estudantes brasileiros poderão se encontrar com diretores de escolas, universidades e 
representantes de agências de intercâmbio. A expectativa é receber cerca de 30 mil visitantes. 
Depois de São Paulo, a feira passará por seis cidades brasileiras. 
Serviço: 
Salão do Estudante
47 
Dias: 15 e 16 de março 
Horário: Das 14h às 19h 
Local: Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569 (5º andar) 
Mais informações: www.salaodoestudante.com.br 
G.A.T.E. – Global Access Through Education 
Dias: 14, 15 e 16 de março 
Horário: Das 13h às 20h 
Local: Shopping JK Iguatemi – 3º piso - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi 
Mais informações: www.gatesp.net/ 
Eduexpo 
Dias: 15 e 16 de março 
Horário: Das 14h às 19h 
Local: Centro Fecomercio de Eventos - Rua Dr. Plínio Barreto, 285 
Mais informações: edufindme.com/expo/brazil
48 
10.2.4 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 2 
Conforme o interesse em viajar para o exterior aumenta, muitas pessoas ficam em dúvida sobre o 
qual tipo de curso, qual agência de viagens e qual o destino a serem escolhidos. A fim de ajudar 
essas pessoas, no começo do ano ocorreram feiras de intercâmbio, que contaram com a 
participação de 22 países e cerca de 20 agências brasileiras.
49 
10.2.5 TEXTO 3
50 
10.2.1 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 3 
Ao analisarmos o infográfico, pudemos concluir que de 2010 para 2012, houve um aumento de 
4,5% na quantidade de intercâmbios. A maior parte dos intercambistas, cerca de 73%, possuem 
até 17 anos, o que justifica o fato de 60% dos intercâmbios serem cursos de idiomas. 
Os principais destinos para se aprender o inglês são EUA, Canadá, Reino Unido e para o 
Espanhol são Espanha, Argentina e Chile.
51 
10.2.2 TEXTO 4
52
53
54
55
56
57
58
59 
10.2.3 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 4 
Concluímos que o turismo nas cidades brasileiras Gramado e Campos do Jordão é muito forte, 
principalmente nos meses do inverno. Por possuírem o clima, a arquitetura e a cultura diferentes 
da maior parte do país, são considerados como um “pedacinho da Europa” no Brasil, atraindo 
milhares de turistas todos os anos. 
A Argentina é um destino muito escolhido por milhares de brasileiros. Além de ser mais próxima 
e oferecer preços menores do que os EUA e os países da Europa, possui inúmeras atrações. 
No ano de 2012, por conta das cinzas lançadas pelo vulcão Puyehue, o tráfego aéreo foi 
interrompido, diminuindo muito o turismo. Portanto na próxima temporada os argentinos 
pretendem receber até vinte mil brasileiros.
60 
11 MINIATURAS DOS SLIDES
61
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Turismo e intercâmbio: pesquisa sobre preferências de viagens

  • 2. TURISMO E INTERCÂMBIO Turma: 71A Ana Cláudia Ferreira de Almeida – n° 01 Beatriz Gonçalves Ferraz – n° 02 Fabiana Ferreira Vieira – n° 08 Ninna Hirata Silva – n° 29 Tania Sanai Shimabukuro – n° 31 BAURU – 2014
  • 3. Sumário 1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................1 2 JUSTIFICATIVA....................................................................................................................................2 3 OBJETIVOS..........................................................................................................................................3 4 QUESTIONÁRIO..................................................................................................................................4 5 POPULAÇÃO E AMOSTRA................................................................................................................7 6 RESULTADOS......................................................................................................................................8 6.1 Idade...............................................................................................................................................8 6.2 Gênero..........................................................................................................................................12 6.3 Instituição de Ensino....................................................................................................................13 6.4 Nível de inglês..............................................................................................................................15 6.5 Fluência em outro idioma.............................................................................................................16 6.6 Idiomas dominados (com exceção do inglês)...............................................................................17 6.7 Viagens ao exterior.......................................................................................................................19 6.8 Destinos visitados.........................................................................................................................20 6.9 Motivo da viagem.........................................................................................................................22 6.10 Duração da estadia......................................................................................................................23 6.11 Pior aspecto para adaptação........................................................................................................24 6.12 Hospedagem...............................................................................................................................26 6.13 Desejo de viajar ao exterior........................................................................................................28 6.14 Destinos mais almejados............................................................................................................29 6.15 Objetivos da viagem ao exterior.................................................................................................32 6.16 Hospedagem desejada................................................................................................................33 6.17 Visita a cidades turísticas brasileiras..........................................................................................34 6.18 Destinos mais visitados (e almejados)........................................................................................35 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................................................37 8 DIFICULDADES E SUGESTÕES.....................................................................................................38 8.1 Dificuldades..................................................................................................................................38 8.2 Sugestões......................................................................................................................................38 9 REFERÊNCIAS...................................................................................................................................39 10 ANEXOS............................................................................................................................................40 10.1 Fórmulas utilizadas para os cálculos estatísticos.......................................................................40 10.2 Textos e comentários apresentados na Etapa 2...........................................................................42 10.2.1 TEXTO 1......................................................................................................................................42 10.2.2 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 1........................................................................................45 10.2.3 TEXTO 2......................................................................................................................................46 10.2.4 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 2........................................................................................48 10.2.5 TEXTO 3......................................................................................................................................49 10.2.1 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 3........................................................................................50 10.2.2 TEXTO 4......................................................................................................................................51 10.2.3 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 4........................................................................................59 11 MINIATURAS DOS SLIDES............................................................................................................60
  • 4. 1 1 INTRODUÇÃO As alunas Ana Cláudia F. de Almeida, Beatriz G. Ferraz, Fabiana F. Vieira, Ninna H. Silva e Tania Sanai Shimabukuro do primeiro ano do curso de informática do Colégio Técnico Industrial escolheram como tema do trabalho anual “Turismo e Intercâmbio”. Esse trabalho foi desenvolvido no decorrer do ano de 2014 e abrangeu as disciplinas de LIA (Laboratório de Informática Aplicada) e Estatística. Por turismo entende-se: "movimento temporário de pessoas para destinos fora dos seus locais habituais de trabalho e residência, as atividades desenvolvidas durante a permanência nesses destinos e as facilidades criadas para satisfazer as suas necessidades"; e por Intercâmbio: relações (comerciais, culturais, educacionais etc.) que são desenvolvidas de modo recíproco entre nações (ou instituições).
  • 5. 2 2 JUSTIFICATIVA Escolhemos o tema “Turismo e intercâmbio” devido à sua crescente popularidade nos dias atuais, seja por motivos profissionais ou pessoais. Contato com uma nova cultura, aprimoração de um idioma estrangeiro, trabalho ou mesmo satisfação pessoal são algumas das razões que levam inúmeras pessoas a deslocarem-se. As razões citadas são ramificações de um desejo primário: o desejo individual de adquirir conhecimento entrando em contato com a cultura de diferentes localidades, pelo qual tanto a viagem quanto o intercâmbio são impulsionados. Indubitavelmente, há pessoas de todas as idades interessadas em turismo. Entretanto, o desejo aflora durante a adolescência e a juventude. Por tal motivo, decidimos utilizar uma amostra que abrangesse essa faixa etária.
  • 6. 3 3 OBJETIVOS Com este projeto, pretende-se: • apresentar o turismo e o intercâmbio de maneira didática e completa ao público; • abordar temas como as razões que levam à prática do turismo e a preferência de destinos observada na amostra com mais profundidade; • aumentar a ciência acerca do turismo e do intercâmbio; • desencorajar estereótipos culturais.
  • 7. 4 4 QUESTIONÁRIO Nosso questionário foi aplicado virtualmente, via redes sociais. 1- Idade: 2- Gênero: a. Feminino b. Masculino 3- Qual sua instituição de ensino atual? a. Colégio Técnico Industrial b. Colégio São Francisco c. Colégio São José d. Objetivo e. Coolidge f. D'Incao h. ETEC- Centro Paula de Souza i. SESI j. E. E. Prof. Morais Pacheco k. COC l. E. E. Prof. Christino Cabral m. Colégio Dinâmico n. Colégio Infinito o. GBI p. Ensino Superior q. Outro 4- Qual seu nível de inglês? a. Básico b. Intermediário c. Fluente d. Nenhum 5- Domina outro idioma? a. Sim b. Não 5.1 Quais? a. Espanhol b. Italiano c. Francês d. Japonês e. Mandarim f. Alemão g. Outros 6- Já viajou para o exterior? a. Sim b. Não 6.1 – Qual foi o destino de sua viagem? a. Estados Unidos da América b. Austrália c. Canadá d. Portugal e. Alemanha f. Espanha g. Reino Unido h. França
  • 8. 5 I. Hungria j. Índia k. África do Sul Outro: 6.2- Qual foi o motivo principal da viagem? a. Intercâmbio linguístico b. Intercâmbio acadêmico c. Turismo d. Visitar parentes e. Mudança de família f. Outros 6.3- Quanto tempo durou a estadia for a do país? a. Até uma semana b. De 1 a 2 semanas c. De 2 a 4 semanas d. De 1 a 6 meses e. De 6 a 12 meses f. De 1 a 2 anos g. Mais de 2 anos 6.4- Qual dos aspectos foi o mais diferente/difícil para a adaptação? a. Cultura b. Língua c. Clima d. Alimentação e. Falta de familiares f. Outros 6.5- Onde se hospedou? a. Hotel b. Casa de familiares c. República d. Pousada e. Casa Alugada 6.6- Gostaria de realizar uma viagem ao exterior? a. Sim b. Não 6.7- Com qual objetivo? a. Intercâmbio linguístico b. Intercâmbio acadêmico c. Turismo d. Visitar parentes f. Outros 6.8- Para onde iria? a. Estados Unidos da América b. Austrália c. Canadá d. Portugal e. Alemanha f. Espanha g. Reino Unido h. França I. Hungria j. Índia k. África do Sul
  • 9. 6 Outro: 6.9- Onde se hospedaria? a. Hotel b. Casa de familiares c. República d. Pousada e. Casa Alugada 7- Já visitou alguma cidade turística importante do Brasil? a. Sim b. Não 8- Para onde viajou ou viajaria? a. Rio de Janeiro b. São Paulo c. Curitiba d. Brasília e. Belo Horizonte f. Campos do Jordão g. Porto Seguro h. Natal i. Florianópolis j. Foz do Iguaçu Observação: visto que nosso questionário é condicional, ou seja, fica a critério do entrevistado escolher a opção correspondente a ele com base nas questões, não havia nenhum mecanismo que garantisse que o mesmo iria respondê-lo por completo. Portanto, alguns resultados das somas do total de respostas para determinadas perguntas poderão ser inferiores ao esperado.
  • 10. 7 5 POPULAÇÃO E AMOSTRA A população utilizada é formada pelos habitantes da cidade de Bauru (SP), que segundo o último censo demográfico realizado pelo IBGE, é de 343.937 moradores. Uma estimativa mais recente (realizada em 2013) aponta que a cidade possui 362.062. Utilizamos, como amostra da pesquisa, os dados coletados de 400 estudantes entre 12 e 19 anos.
  • 11. 8 6 RESULTADOS 6.1 Idade Rol ordenado 12 14 14 15 15 12 14 14 15 15 12 14 14 15 15 12 14 14 15 15 12 14 14 15 15 12 14 14 15 15 13 14 14 15 15 13 14 14 15 15 13 14 14 15 15 13 14 14 15 15 13 14 14 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 13 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15 14 14 15 15 15
  • 12. 9 15 15 16 16 17 15 15 16 16 17 15 15 16 16 17 15 15 16 16 17 15 15 16 16 17 15 15 16 16 17 15 15 16 17 17 15 15 16 17 17 15 15 16 17 18 15 15 16 17 18 15 15 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 18 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19 15 16 16 17 19
  • 13. 10 Idade fi Fri% FAC FAC% 12 |--- 14 27 7% 27 7% 14 |--- 16 224 56% 251 63% 16 |--- 18 117 29% 368 92% 18 |--- 20 32 8% 400 100% Total 400 100% (Observação: esta legenda é válida para todas as tabelas do documento; fi: frequência, Fri%: frequência relativa, FAC: frequência acumulada, FAC%: frequência acumulada percentual). Idade máxima = 19 Idade mínima = 12 N° de classes = 4 Amplitude = 7 Comprimento de classe = 2 Mediana = 15,4 Média = 15,4 Moda = 15 Desvio Padrão = 1,4
  • 14. 11 Comentário: A faixa etária que mais colaborou com nossa pesquisa foi entre 14 e 16 anos. Isso acontece pois é a média da idade dos alunos do Ensino Médio, que fizeram parte da amostra, além é claro, do questionário ter sido vinculado às redes sociais, onde esses jovens estão muito presentes. A faixa entre 12 e 14 anos pouco colaborou, pois nessa idade, geralmente, os adolescentes ainda não almejam uma viagem ao exterior ou não tiveram oportunidade de realizar intercâmbio.
  • 15. 12 6.2 Gênero Gênero fi Fri% FAC FAC% Feminino 270 68 270 68 Masculino 130 32 400 100 TOTAL 400 100 Comentário: Houve uma grande discrepância entre a presença dos gêneros na amostra utilizada. O sexo feminino obteve participação maior que o dobro dos resultados provenientes de indivíduos do sexo masculino. Essa diferença não era esperada pelo grupo pois o questionário foi veiculado em meios de comunicação igualmente utilizados pelos dois gêneros. Contudo, acredita-se que a intensa participação do gênero feminino deva-se a um maior interesse pelo tema abordado (em relação ao gênero masculino).
  • 16. 13 6.3 Instituição de Ensino Instituição fi Fri% FAC FAC% CTI 129 32 129 32 São Francisco 49 12 178 44 Outros 42 11 220 55 Objetivo 36 9 256 64 SESI 20 5 276 69 Ensino Superior 20 5 296 74 Morais 17 4 313 78 COC 15 4 328 82 Coolidge 13 3 341 85 D'Incao 13 3 354 88 ETEC 11 3 365 91 Christino Cabral 11 3 376 94 São José 9 2 385 96 Dinâmico 9 2 394 98 Anglo 4 1 398 99 GBI 2 1 400 100 TOTAL 400 100 Tabela correspondente ao gráfico (sintetizada por razões estéticas): Instituição fi Fri% FAC FAC% Particular 150 38 150 38 Técnica 140 35 290 73 Pública 48 12 338 85 Superior 20 5 358 90 Outros 42 10 400 100 Total 400 100
  • 17. 14 Comentário: As instituições de ensino que mais colaboraram foram as particulares, das quais fazem parte Colégio São Francisco de Assis, Colégio São José, Objetivo, COC, D'Incao, Dinâmico, Anglo e GBI. Em segundo lugar, aparecem os ensinos técnicos Colégio Técnico Industrial, ETEC e SESI. Em seguida as escolas públicas, que compreendem Moraes Pacheco e Christino Cabral. Aparecem também outras escolas que não foram especificadas. Obtivemos poucas respostas relacionadas ao Ensino Superior por nossa amostra ser composta, principalmente, por jovens de 14 a 16 anos, que cursam o Ensino Médio.
  • 18. 15 6.4 Nível de inglês Nível fi Fri% FAC FAC% Intermediário 171 43 171 43 Básico 162 40 333 83 Fluente 47 12 380 95 Nenhum 20 5 400 100 TOTAL 400 100 Comentário: A partir da análise dos resultados, conclui-se que a maior parte da amostra tem nível básico ou intermediário de proficiência na língua inglesa, enquanto apenas cinco centésimos não têm conhecimento no idioma. Esses resultados revelam um bom nível de escolaridade entre os entrevistados, ainda mais considerando-se que estes são jovens e adolescentes: o domínio do inglês apresentado é muito interessante para uma jovem faixa etária.
  • 19. 16 6.5 Fluência em outro idioma Domina? fi Fri% FAC FAC% Sim 105 26 105 26 Não 295 74 400 100 TOTAL 400 100 Comentário: A quantidade de entrevistados que não possui fluência em outro idioma é superior aos que possuem. Mesmo com a atual importância do domínio de outro idioma, como os entrevistados são adolescentes e jovens, muitos ainda estão em processo de aprendizagem de línguas estrangeiras, que serão muito relevantes no meio profissional.
  • 20. 17 6.6 Idiomas dominados (com exceção do inglês) Idioma fi Fri% FAC FAC% Mandarim 3 2 3 2 Outros 6 5 9 7 Japonês 6 5 15 12 Italiano 8 6 23 18 Alemão 9 7 32 25 Francês 13 10 45 35 Espanhol 88 65 133 100 Total 133 100
  • 21. 18 Comentário: Os resultados sobre a fluência em um idioma diferente do inglês foram surpreendentes: a grande variedade de idiomas e a quantidade de falantes que cada um apresentou não eram esperados pelo grupo. A principal escolhida entre as línguas é, sem dúvida, o espanhol, com mais falantes que todas as outras combinadas. Acredita-se que a escolha desse idioma se deva à sua origem latina e consequente semelhança com a língua portuguesa juntamente com a presença de muitos países vizinhos cuja língua oficial é o espanhol. Em segundo lugar (mas com muito menos falantes) vem o francês, seguido pelo alemão, italiano e japonês, nesta ordem. Outros idiomas não especificados vêm em seguida, superando apenas o mandarim, na última posição. Outro aspecto digno de nota é a quantidade de jovens poliglotas que compõem a amostra. Esses dados não constam no gráfico, mas ficam evidentes com a observação da tabela; o total de falantes desta tabela não é o total de pessoas que afirmaram falar outra língua. Somando esses aspectos, pode-se dizer que boa parte da amostra tem grande interesse no aprendizado de idiomas.
  • 22. 19 6.7 Viagens ao exterior Viajou? fi Fri% FAC FAC% Sim 119 30 119 30 Não 281 70 400 100 TOTAL 400 100 Comentário: Apenas 30% dos entrevistados já viajaram ao exterior. Embora não seja tão alto, esse número é muito superior ao de alguns anos atrás. O barateamento das viagens é a principal causa deste crescimento, pois permite que famílias que não possuíam condição de arcar com uma viagem ao exterior, possam agora realizar esse sonho.
  • 23. 20 6.8 Destinos visitados Países Fi Fri% FAC FAC% Estados Unidos da América 44 37 44 37 Argentina 15 12 59 49 Japão 12 10 71 59 Alemanha 7 6 78 65 Paraguai 7 6 85 71 Canadá 5 4 90 75 Outros países latino americanos 14 12 104 87 Outros países europeus 13 11 117 98 Outros 2 2 119 100 Total 119 100
  • 24. 21 Comentário: O país mais visitado dentre os listados foi os Estados Unidos da América, com aproximadamente um terço das respostas. Acreditamos que a preferência por essa nação se deva à sua popularidade entre os jovens e à grande quantidade de atividades por ela oferecida: visita à pontos históricos, museus, parques nacionais, grandes cidades, praias, entre inúmeros outros atrativos somados à praticidade da língua inglesa. Na segunda posição está a Argentina, provavelmente em razão da proximidade com o Brasil. O Japão vem logo atrás, surpreedendo com sua aparição entre os principais destinos por não ser um dos mais populares atualmente. Alemanha, Paraguai e Canadá vêm em seguida. Os próximos são países latino-americanos não citados anteriormente, englobados em apenas uma categoria. São eles: Uruguai, Chile, Bolívia, México, Venezuela e Cuba. A classe de outros países europeus compreende Espanha, França, Reino Unido, Itália, Portugal, Rússia, Suécia, Áustria e Grécia. Fora dessas categorias, ainda estão África do Sul, Angola e Taiwan. De maneira geral, podemos concluir que os destinos locais mais frequentados são países próximos do Brasil ou nações com alto índice de desenvolvimento, como as nações europeias, os EUA e o Japão.
  • 25. 22 6.9 Motivo da viagem Motivo fi Fri% FAC FAC% Intercâmbio linguístico 7 6 7 6 Intercâmbio acadêmico 2 2 9 8 Turismo 83 70 92 77 Visitar parentes 9 8 101 85 Mudança de família 9 7 110 92 Outros 9 7 119 100 TOTAL 119 100 Comentário: O motivo predominante em 70% das viagens foi o turismo. Isso revela o quanto a indústria do turismo vem crescendo atualmente. Aparecem também o intercâmbio linguístico e o intercâmbio acadêmico já que é grande o interesse dos jovens em estudar em outros países. Os motivos de visitar parentes ou da mudança da família para o exterior aparecem somando 16%. Outros motivos, que não foram especificados, compõem 8% .
  • 26. 23 6.10 Duração da estadia Duração fi Fri% FAC FAC% De 6 a 12 meses 0 0 0 0 De 1 a 2 anos 3 3 3 3 De 1 a 6 meses 9 7 12 10 Mais de 2 anos 10 8 22 18 De 2 a 4 semanas 28 24 50 42 Até uma semana 31 26 81 68 De 1 a 2 semanas 38 32 119 100 TOTAL 119 100 Comentário: Observando o gráfico, nota-se que a maior parte dos entrevistados que já foram ao exterior tiveram uma estadia com duração inferior a quatro semanas. Deduzimos, portanto, que essa parte da amostra provavelmente viajou pelo turismo ou para a prática de um idioma estrangeiro, ou seja, uma ativividade que poderá ser realizada em curto período de tempo. A menor parte da amostra, que passou um ano ou mais no exterior, corresponde às pessoas cujo objetivo era profissional ou, obviamente, estabelecimento definitivo. Percebemos também que nenhum dos entrevistados ficou de 6 a 12 meses no exterior.
  • 27. 24 6.11 Pior aspecto para adaptação Aspecto fi Fri% FAC FAC% Alimentação 35 30 35 30 Língua 31 26 66 56 Clima 18 15 84 71 Outros 16 13 100 84 Cultura 16 13 116 97 Falta de familiares 3 3 119 100 TOTAL 119 100
  • 28. 25 Comentário: O pior aspecto para a adaptação relatado foi a alimentação. Isso é facilmente explicado pelas diferenças culturais entre os países. A alimentação varia de acordo com o modo de vida da população e com os tipos de alimentos comuns na região. A língua também é um aspecto que prejudicou, pois mesmo com o conhecimento da língua, existe uma dificuldade em compreender as gírias e abreviações da mesma. O clima é algo de difícil adaptação, pois todo o modo de vida e costumes dependem dele. Com uma grande variação de clima, há uma grande variação nos costumes. A falta de familiares foi pouco citada, pois os jovens nessa faixa etária viajam geralmente, com os pais, não sentindo a falta dos mesmos.
  • 29. 26 6.12 Hospedagem Hospedagem fi Fri% FAC FAC% Hotel 81 68 81 68 Casa de familiares 17 14 98 82 Casa alugada 11 9 109 91 Host family 4 3 113 94 República 3 3 116 97 Pousada 3 3 119 100 Total 119 100
  • 30. 27 Comentário: Com a observação desses dados, ficou claro que a preferência geral da amostra foi pela estadia em um hotel, como esperava o grupo, devido à praticidade oferecida por essa opção e à abundância de serviços de hospedagem semelhantes (como albergues, por exemplo) que oferecem boa estadia e preço relativamente baixo. Em seguida, vêm as opções por casa de familiares ou casa alugada. Acreditamos que os entrevistados que escolheram estas opções desejem uma estadia mais privativa ou familiar no exterior. Os que optaram por uma casa alugada provavelmente pretendem passar um longo intervalo de tempo for a. Repúblicas, pousadas e host family (situação em que o indivíduo fica na residência de outra família que não a sua) não somam 10%, sendo os últimos colocados.
  • 31. 28 6.13 Desejo de viajar ao exterior Preferência fi Fri% FAC FAC% Sim 276 98 276 98 Não 5 2 281 100 Total 281 100 Comentário: É raro encontrar um jovem que não deseja viajar. Isso refletiu-se em nossa pesquisa, pois somente 5 jovens responderam que não desejam realizar um viagem ao exterior. Nós percebemos que é um tema bastante comum e almejado entre os adolescentes.
  • 32. 29 6.14 Destinos mais almejados Destino fi Fri% FAC FAC% EUA 95 34,5 95 34,5 Canadá 45 16,4 140 50,9 Reino Unido 37 13,5 177 64,4 Alemanha 22 8,0 199 72,4 França 15 5,5 214 77,9 Austrália 13 4,6 227 82,5 Espanha 13 4,6 240 87,1 Japão 6 2,1 246 89,2 Itália 6 2,1 252 91,3 Holanda 5 1,8 257 93,1 Outras respostas** 4 1,5 261 94,6 Hungria 2 0,7 263 95,3 Grécia 2 0,7 265 96,0 Índia 1 0,4 266 96,4 Suécia 1 0,4 267 96,8 Caribe 1 0,4 268 97,2 Coreia 1 0,4 269 97,6 Bélgica 1 0,4 270 98,0 Uruguai 1 0,4 271 98,4 Costa Rica 1 0,4 272 98,8 Líbano 1 0,4 273 99,2 Emirados Árabes Unidos 1 0,4 274 99,6 Nova Zelândia 1 0,4 275 100,0 Portugal 0 0,0 275 100,0 África do Sul 0 0,0 275 100,0 TOTAL 275 100,0 Observação: neste caso, optamos por utilizar uma casa decimal devido à presença de porcentagens demasiadamente pequenas.
  • 33. 30 Tabela correspondente ao gráfico (sintetizada por razões estéticas): Destino fi Fri% FAC FAC% EUA 95 35 95 35 Canadá 45 16 140 51 Reino Unido 37 13 177 64 Alemanha 22 8 199 72 França 15 5 214 77 Outros países europeus 30 11 244 88 Países asiáticos 10 4 254 92 Países latino-americanos 3 1 257 93 Outros países 18 7 275 99 Total 275 100
  • 34. 31 Comentário: O destino mais almejado, sem dúvidas, é os Estados Unidos. Mas, para a surpresa do grupo, ainda há um grande número de jovens que optaram por outros países, deixando a divisão entre os destinos um pouco mais uniforme. Seguindo os EUA, está o Canadá. Mesmo tendo menos que a metade de escolhas dos EUA, ainda apresenta um número considerável. O Reino Unido se localiza em terceiro lugar, seguido por Alemanha e França, respectivamente. O quinto final de opções é composto por países diversos. Percebemos que os três primeiros colocados são países onde a língua oficial (ou, no caso do Canadá, predominantemente falada) é o inglês. Portanto, concluímos que os jovens que responderam ao nosso questionário optaram por esses países com o propósito de praticar o inglês ou ainda pela comodidade de visitar um país cuja língua é “o idioma universal”. Também notamos que Alemanha e França são destinos populares entre os jovens. Isso não era esperado porque jovens não têm, usualmente, contato com as línguas faladas nessas nações. Mas percebemos, com base na análise dos resultados obtidos no gráfico 6, que o francês e o alemão são línguas presentes e com potencial interessante para eles.
  • 35. 32 6.15 Objetivos da viagem ao exterior Objetivo fi Fri% FAC FAC% Intercâmbio linguístico 61 23 61 23 Intercâmbio acadêmico 61 23 122 46 Turismo 144 53 266 99 Visitar parentes 4 1 270 100 Mudança de família 0 0 270 100 Outros 0 0 270 100 Total 270 100 Comentário: O turismo é o principal motivo para o desejo de viajar ao exterior, pois traz o contato com diferentes culturas, gerando satisfação pessoal. O intercâmbio linguístico e acadêmico também aparecem, já que muitos jovens almejam estudar em diferentes países, tanto para aprimorar um idioma quanto para adquirir experiência. Foi citado ainda, visitar familiares que residem no exterior, o que reflete o grande intercâmbio cultural que existe atualmente.
  • 36. 33 6.16 Hospedagem desejada Hospedagem fi Fri% FAC FAC% Hotel 156 57 156 57 Host family 41 15 197 72 República 30 11 227 83 Casa de familiares 21 7 248 90 Casa alugada 19 7 267 97 Pousada 9 3 276 100 TOTAL 276 100 Comentário: Com os resultados obtidos sobre a possível hospedagem, notamos que a preferência dominante continua sendo pelo hotel. Porém, o segundo lugar é ocupado pela host family, diferentemente dos resultados sobre a viagem passada. Percebemos, assim, que os jovens desejam realizar o intercâmbio se hospedando na residência de uma “família adotiva”, prática comum entre os intercambistas. Também observamos que poucos pretendem se hospedar em casa defamiliares, casa alugada, república ou pousada.
  • 37. 34 6.17 Visita a cidades turísticas brasileiras Hospedagem fi Fri% FAC FAC% Sim 325 81 325 81 Não 75 19 400 100 TOTAL 400 100 Comentário: Percebemos que a quantidade de entrevistados que já visitou cidades turísticas brasileiras é muito superior aos que viajaram ao exterior, embora algumas viagens para cidades brasileiras saiam tão caras quanto viagens ao exterior. São mais escolhidas por não haver a diferença da língua nem tantas diferenças culturais comparadas aos países estrangeiros, além de toda a documentação exigida para viajar ao exterior.
  • 38. 35 6.18 Destinos mais visitados (e almejados) Cidade fi Fri% FAC FAC% Brasília 58 4 58 4 Belo Horizonte 77 6 135 10 Natal 104 8 239 18 Foz do Iguaçu 109 8 348 26 Florianópolis 119 9 467 35 Porto Seguro 124 9 591 44 Curitiba 153 12 744 56 Campos do Jordão 172 13 916 69 Rio de Janeiro 178 13 1094 82 São Paulo 247 18 1341 100 TOTAL 1341 100
  • 39. 36 Comentário: Percebemos, com esses resultados, que a cidade de São Paulo (SP) é o destino mais popular, no Brasil, em nossa amostra. Essa preferência era esperada pelo grupo em função da proximidade e baixo custo de viagem que essa opção oferece. Logo em seguida, estão as cidades do Rio de Janeiro (RJ) e Campos do Jordão (SP). Acreditamos que ocupem as três primeiras colocações pois são cidades relativamente próximas do local onde foi aplicado o questionário: a cidade de Bauru, no interior do estado de São Paulo. Seguem as cidades de Curitiba (PR), Porto Seguro (BA) e Florianópolis (SC), respectivamente. Tais cidades são mais distantes de Bauru, razão pela qual acreditamos que sejam destinos menos escolhidos. Nas quatro últimas posições, estão Foz do Iguaçu (PR), Natal (RN), Belo Horizonte (MG) e Brasília (DF). Acreditamos que as principais razões para a menor popularidade de alguns destinos sejam a distância ou um custo elevado da viagem.
  • 40. 37 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao analisar os resultados, percebemos que muitos estão dentro do esperado, como por exemplo a preferência de destino ser os Estados Unidos da América, as línguas mais faladas serem a inglesa e a espanhola e as viagens dentro do país serem as mais comuns. Por outro lado, alguns fatores, como o Japão ser o terceiro destino mais visitado nos surpreendeu, já que o mesmo não é um destino muito almejado pelos jovens. O outro fator foi a alimentação sendo citada como o aspecto mais difícil para a adaptação no exterior. Acreditamos que, devido a maior parte das viagens durarem até duas semanas, alguns aspectos como o clima e a cultura não exercem tanta influência, obviamente por ser um curto período de tempo. A língua não representa um grande desafio quando se viaja acompanhado de guias ou possui um grau de conhecimento médio ou fluente. Já a alimentação, que varia muito entre países diferentes, esteve presente em todos os dias da estadia dos entrevistados, causando um estranhamento ou incômodo. Algo que chamou nossa atenção foi a discrepância entre a quantidade de viagens ao exterior e dentro do Brasil. Chegamos a conclusão de que a língua exerce grande influência, pois muitas famílias sentem-se inseguras em viajar ao exterior sem dominar totalmente o idioma. Outro fator que interfere é a dificuldade ou até o desconhecimento nos meios para obter toda a documentação necessária para uma viagem ao exterior, como passaporte, visto, permissão internacional para dirigir, entre outros. Existe também a necessidade de adquirir um cartão de crédito internacional e fazer o câmbio da moeda. Isso ocupa um certo tempo, e frequentemente é preferível uma viagem nacional. Mesmo dentro do país é possível encontrar as mais diversas paisagens e atrações. Sendo o Brasil um país vasto, encontram-se diferentes climas, geografias e culturas. Essa grande variedade, somada a não existirem barreiras linguísticas propiciam o grande fluxo interno do turismo, além é claro, dos preços e das distâncias serem, em geral, menores. Por fim, concluímos que tanto o turismo quanto o intercâmbio são extremamente almejados pelos jovens, e que esses empenham-se em aprender novos idiomas e dispõem-se a realizar intercâmbio que propiciam tanto a satisfação pessoal quanto a experiência profissional.
  • 41. 38 8 DIFICULDADES E SUGESTÕES 8.1 Dificuldades Durante a confecção do trabalho anual encontramos algumas complicações, porém, felizmente, foi possível superá-las e assim concluir o trabalho. Houve dificuldade em manipular o rol de respostas, formado por 400 entrevistados, o que gerou certa confusão e necessidade de rever todas as tabelas e gráficos, a fim de nos certificarmos de que nenhum dado foi perdido no processo. Além disso, a função CONT.SE (função do Calc) não conta palavras, ou seja, tivemos que contar as respostas que envolviam dados qualitativos manualmente. Outra dificuldade foi usar o próprio LibreOffice, já que possui muitas diferenças em relação aos editores do Windows. 8.2 Sugestões Baseando-nos em pesquisas que realizamos em razão do trabalho e nos resultados obtidos, chegamos a uma série de sugestões para sobre o tema. Sugerimos que os entrevistados: • deem continuidade ao investimento no aprendizado de línguas estrangeiras, já que propicia tanto benefícios pessoais, como a autonomia e a segurança em conversar com alguém do exterior, quanto profissionais, já que uma ou mais línguas estrangeiras podem melhorar o currículo; • procurem e participem de programas do governo, como o Ciência Sem Fronteiras, interessantes para aqueles que não possuem condições de financiar uma viagem ao exterior; • continuem investindo no turismo, pois além de conhecer as mais diversas culturas e realidades e obter satisfação pessoal, pode adquirir uma bagagem cultural, garantindo experiência profissional.
  • 42. 39 9 REFERÊNCIAS • http://www.jcnet.com.br/Geral/2013/09/brasileiros-investem-no-turismo-de-educacao-para-melhorar- profissao.html com data de acesso em 05/05/2014. • http://g1.globo.com/educacao/noticia/2014/03/sao-paulo-tera-tres-feiras-de-intercambio-neste-fim- de-semana.html com data de acesso em 05/05/2014. • http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/quem-sao-e-para-onde-vao-os-brasileiros-que-fazem-intercambi com data de acesso em 21/05/2014. • http://immigration.org.in/visitor/ com data de acesso em 09/10/2014. • REIG, H. 200 lugares para amar o inverno. São Paulo: Abril, 2012. 266p. • SANCHES, S. N. C. Noções básicas de estatística. Bauru, 2014. 10p.
  • 43. 40 10 ANEXOS 10.1 Fórmulas utilizadas para os cálculos estatísticos • Média • Mediana
  • 44. 41 • Moda • Desvio padrão
  • 45. 42 10.2 Textos e comentários apresentados na Etapa 2 10.2.1 TEXTO 1 Brasileiros investem no turismo de educação para melhorar profissão Aprender um novo idioma, aprimorar os conhecimentos da língua estrangeira e conhecer novas culturas são os principais motivos que levam os brasileiros a estudar no exterior. No ano passado, 175 mil viajaram para outros países em busca desses objetivos, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta). As agências do setor indicam expansão do mercado e a expectativa é que haverá crescimento nos próximos anos. Os cursos de idiomas, chamados de intercâmbio, são os mais procurados e o principal destino é o Canadá, indica a pesquisa. Em seguida estão os cursos de high school, que é o ensino médio no exterior, e os cursos de férias. Os cursos de pós-graduação e de intercâmbio para executivos também movimentam o setor. A faixa etária predominante de quem busca aprimorar a educação no exterior está entre os 18 e os 30 anos. A coordenadora da Belta, Maria Aparecida Barbo, diz que é crescente a procura dos brasileiros pelo turismo de educação. Segundo ela, o desejo de estudar fora sempre existiu e cresce pela necessidade de aprimorar a qualificação profissional. O que mudou, segundo ela, é que o intercâmbio está mais acessível por causa do aumento da renda e das facilidades no pagamento. “Em primeiro lugar está o aumento da renda, porque vontade de estudar e viajar sempre existiu. Outro fator é que o turismo de educação tem o melhor custo-benefício. Você pode escolher ficar em casa de família com duas refeições incluídas e uma semana desse tipo de acomodação
  • 46. 43 corresponde a três dias de hotel, sem as refeições. E, se houver planejamento, dá pra começar a pagar um ano antes da viagem”, disse. Depois do Canadá, os Estados Unidos e o Reino Unido são os destinos preferidos, conforme a pesquisa. Esses destinos indicam que o inglês é o idioma que os brasileiros mais buscam aprender. Além do aprendizado da língua estrangeira, a experiência de conhecer um país com cultura e costumes diferentes atrai os estudantes. Maria Gonçalves Reis, de 19 anos, chegou a cerca de dois meses de um intercâmbio nos Estados Unidos e avalia a experiência. “Queria conhecer outra cultura e aprimorar o inglês, então fiquei dez meses nos Estados Unidos cursando o último ano do ensino médio. Acho que vai me ajudar pela experiência de vida e pela fluência no inglês”. Ela conta que já sente o resultado positivo no aprendizado da língua quando faz as provas de simulado no cursinho pré-vestibular. A pesquisa da Belta identificou um aumento da procura por cursos de línguas no exterior pela classe C. Entre as agências entrevistadas, 92% indicaram esse aumento. O presidente da Eduexpo, feira de intercâmbio realizada em países da América Latina, Julio Ronchetti, avalia que o fortalecimento do real em relação ao dólar contribuiu para esse quadro. “Os cursos lá fora são pagos em dólar e aumentamos nosso poder aquisitivo em dólar, então, mais pessoas têm como ir estudar fora”, disse. Foram ouvidas 80 agências de intercâmbio brasileiras e 75% apostam em expansão do mercado nos próximos anos. Quem decide estudar no exterior deve ficar atento na hora de contratar a empresa para não ter problemas com a prestação do serviço. Há casos de falência de agências de intercâmbio em que os clientes perdem o dinheiro já pago ou em que as escolas e os fornecedores ficam sem pagamento. “O consumidor deve, antes de tudo, checar a idoneidade da empresa. Fazer uma pesquisa rápida na internet para verificar se há reclamações ou buscar indicações de conhecidos”, recomenda o diretor jurídico do Procon do Rio de Janeiro, Marcelo Moura. Ele alerta que é preciso ficar atento ao contrato e orienta o consumidor a registrar, com fotos e documentos, eventuais descumprimentos dos serviços. “O que não foi oferecido ao consumidor,
  • 47. 44 caberá a ele buscar em um acordo por meio de instituições administrativas, como o Procon-RJ, ou ir diretamente ao Judiciário para entrar com um processo”, explica Marcelo Moura.
  • 48. 45 10.2.2 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 1 Percebemos que cada vez mais, a quantidade de brasileiros que viajam ao exterior tem aumentado. O principal motivo para esse aumento é a facilidade do pagamento. As principais finalidades dos cursos no exterior são o aprendizado e aprimoramento de uma língua e a possibilidade de conhecer novas culturas.
  • 49. 46 10.2.3 TEXTO 2 São Paulo terá três feiras de intercâmbio neste fim de semana Eventos reúnem instituições de ensino estrangeiras. Quem pretende estudar no exterior pode tirar dúvidas. A cidade de São Paulo recebe neste sábado (15) e domingo (16) três feiras de intercâmbio. Os eventos reúnem representantes de instituições estrangeiras, oferecem palestras e prometem esclarecer as dúvidas de quem têm planos de estudar no exterior. A 19º edição do Salão do Estudante começa no Shopping Frei Caneca, em São Paulo, depois segue para sete capitais brasileiras. Este ano o evento receberá 200 instituições de ensino. A participação de 22 países está confirmada (África do Sul, Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Espanha, EUA, França, Irlanda, Israel, Itália, Lituânia, Malásia, Nova Zelândia, Peru, Polônia, Reino Unido, Suíça, Uruguai) assim como a presença de cerca de 20 agências brasileiras. No Shopping JK Iguatemi, em São Paulo, ocorre a G.A.T.E. – Global Access Through Education, promovida pela agência STB – Student Travel Bureau. O evento reúne estandes de 70 instituições de ensino estrangeiras e oferece aos visitantes palestras que abordam temas sobre carreira e empreendedorismo. Na Eduexpo serão mais de 100 expositores reunidos no Centro Fecomércio de Eventos. Estudantes brasileiros poderão se encontrar com diretores de escolas, universidades e representantes de agências de intercâmbio. A expectativa é receber cerca de 30 mil visitantes. Depois de São Paulo, a feira passará por seis cidades brasileiras. Serviço: Salão do Estudante
  • 50. 47 Dias: 15 e 16 de março Horário: Das 14h às 19h Local: Shopping Frei Caneca - R. Frei Caneca, 569 (5º andar) Mais informações: www.salaodoestudante.com.br G.A.T.E. – Global Access Through Education Dias: 14, 15 e 16 de março Horário: Das 13h às 20h Local: Shopping JK Iguatemi – 3º piso - Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041, Itaim Bibi Mais informações: www.gatesp.net/ Eduexpo Dias: 15 e 16 de março Horário: Das 14h às 19h Local: Centro Fecomercio de Eventos - Rua Dr. Plínio Barreto, 285 Mais informações: edufindme.com/expo/brazil
  • 51. 48 10.2.4 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 2 Conforme o interesse em viajar para o exterior aumenta, muitas pessoas ficam em dúvida sobre o qual tipo de curso, qual agência de viagens e qual o destino a serem escolhidos. A fim de ajudar essas pessoas, no começo do ano ocorreram feiras de intercâmbio, que contaram com a participação de 22 países e cerca de 20 agências brasileiras.
  • 53. 50 10.2.1 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 3 Ao analisarmos o infográfico, pudemos concluir que de 2010 para 2012, houve um aumento de 4,5% na quantidade de intercâmbios. A maior parte dos intercambistas, cerca de 73%, possuem até 17 anos, o que justifica o fato de 60% dos intercâmbios serem cursos de idiomas. Os principais destinos para se aprender o inglês são EUA, Canadá, Reino Unido e para o Espanhol são Espanha, Argentina e Chile.
  • 55. 52
  • 56. 53
  • 57. 54
  • 58. 55
  • 59. 56
  • 60. 57
  • 61. 58
  • 62. 59 10.2.3 COMENTÁRIO SOBRE O TEXTO 4 Concluímos que o turismo nas cidades brasileiras Gramado e Campos do Jordão é muito forte, principalmente nos meses do inverno. Por possuírem o clima, a arquitetura e a cultura diferentes da maior parte do país, são considerados como um “pedacinho da Europa” no Brasil, atraindo milhares de turistas todos os anos. A Argentina é um destino muito escolhido por milhares de brasileiros. Além de ser mais próxima e oferecer preços menores do que os EUA e os países da Europa, possui inúmeras atrações. No ano de 2012, por conta das cinzas lançadas pelo vulcão Puyehue, o tráfego aéreo foi interrompido, diminuindo muito o turismo. Portanto na próxima temporada os argentinos pretendem receber até vinte mil brasileiros.
  • 63. 60 11 MINIATURAS DOS SLIDES
  • 64. 61
  • 65. 62
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  • 70. 67