O método de projeto de Gustavo Penna envolve observação da topografia e bioma local para adaptar os espaços, além de considerar a cultura e demanda das pessoas. Seus projetos se caracterizam por formas limpas e volumes retos inspirados na arquitetura moderna, com uso de concreto e integração à paisagem natural. Suas principais referências são Lucio Costa, Oscar Niemeyer e o artista Amilcar de Castro.
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Metodologia de projeto
1. Metodologia de projeto
O método de Gustavo Penna é caracterizado pela observação da topografia e bioma
caracteristicos da regiao, para que os espaços projetados se adaptem a estas. Observa
também a cultura, a demanda das pessoas, ou seja, como se organizam, como ocorrem festas
e reunioes de familia, procurando uma resposta para a demanda daquele lugar. Penna diz
que considera os primeiros momentos do seu ato de criação fundamentais. Deixa que a
intuição e a inspiração se transmutem, proporcionando assim formas, texturas e tons,
originando um croqui base para trabalhar o projeto. Seu foco vai alem do que o cliente pede,
pois segundo ele o arquiteto precisa ser um pouco psicanalista para atender o que o cliente
não consegue exprimir com as palavras.
Seus projetos tem como característica as formas e volumes limpos, traços que se identificam
com a arquitetura moderna. A modernidade está presente em suas criações pelo uso do
concreto, sem, no entanto, perder a leveza. Uma busca constante em seus trabalhos está na
integração com a paisagem, contrapondo o relevo natural às formas retas e bem definidas dos
seus projetos. Assim, coloca em destaque o seu traço singular. Utiliza materiais diversificados,
como o concreto, a madeira, o vidro, dando mais ênfase ao aço e ao metal. Obras com
tecnologia e sustentabilidade é seu forte.
Referências teóricas
Gustavo Penna tem a arquitetura como parte da sua história de vida. Seu avô era poeta e seu
pai, engenheiro civil. Escolheu ser arquiteto para dar formas tridimensionais às palavras. Lucio
Costa e Oscar Niemeyer são suas grandes referências. Mineiro, morador de Belo Horizonte,
acompanhou os traços de Niemayer seja observando a Pampulha, seja ao lado do pai, Roberto
Penna, engenheiro civil que trabalhou na construção de Brasília. Penna se apaixonou pelas
curvas de Niemayer, mas pensou no aço como alternativa para construir as formas com as
quais sonhava. Neste sentido, a influência do artista plástico Amilcar de Castro foi
fundamental.