O documento descreve os eventos em Portugal entre a União Ibérica e a Restauração da independência, incluindo a crise econômica durante o reinado de D. João III, a derrota na Batalha de Alcácer-Quibir que levou à sucessão de Filipe I e à perda da independência, e os levantes populares que eventualmente levaram à Revolta de 1o de Dezembro de 1640 e ao estabelecimento de D. João IV como rei, restaurando a independência portuguesa.
2. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO A SITUAÇÃO ECONÓMICA CAUSAS DA CRISE ECONÓMICA Abandono das activi- dades produtivas e hábitos de luxo Naufrágios e ataques de corsários (piratas) Despesas com a administração e defesa dos territórios
3. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO A SITUAÇÃO ECONÓMICA MEDIDAS DE D. JOÃO III PARA RESOLVER A CRISE Colonização do Brasil Aumento da produção de açúcar Abandono de cidades No norte de África Diminuição das despesas A crise, no reino, mantém-se
4. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO D. Sebastião era neto único de D. Jo- ão III quando este morreu. Por isso, foi ele o herdeiro da coroa, com ape- nas 3 anos. A regência do reino foi entregue à avó, D. Catarina, e depois ao seu tio-avô, o Cardeal D. Henrique. Recebeu uma educação militar, dei- xou-se influenciar por um grupo de nobres que queriam retomar as con- quistas no norte de África, procuran- do a fama e a glória e a luta contra os Mouros. Por isso, com apenas 24 anos, decidiu partir para o norte de África, combater os Mouros com um exército de 17 mil homens.
5. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO A DERROTA DE ALCÁCER-QUIBIR A 4 de Agosto de 1578, o exército português, desorganizado e mal preparado, apesar de ser numeroso, sofreu uma derrota enorme: mais de 9.000 soldados morreram, outros tantos foram feitos prisioneiros. Um dos mortos foi D. Se- bastião, cujo corpo nunca mais apareceu.
6. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO SUCESSÃO AO TRONO A morte de D. Sebastião provocou uma grave crise política: havia 3 candidatos possíveis, todos eles netos de D. Manuel I FILIPE II, rei de Espanha Apoiado pela Nobreza, Clero e alta Burgue- sia D. CATARINA, Duquesa de Bragança Sem apoios suficientes D. ANTÓNIO, Prior do Crato Apoiado pelo povo
7. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO O Cardeal D. Henrique assumiu o go- verno do reino, reuniu cortes em Al- meirim, para se encontrar uma solu- ção para esta crise, mas, entretanto, morreu. Perante uma grave crise de sucessão, D. António é derrotado pelas tropas de D. Filipe II de Espanha que, nas Cortes de Tomar, em 1581, é aclama- do rei com o nome de D. Filipe I. Iniciam-se 60 anos de União Ibérica, isto é, Portugal perdeu a sua indepen- dência. Cardeal D. Henrique
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12. DA UNIÃO IBÉRICA À RESTAURAÇÃO A consolidação da independência A recuperação ou RESTAURAÇÃO da independência não foi tarefa fácil… MEDIDAS DE D. JOÃO IV Enviou embaixadores aos vários países da Europa para obter o reconhecimento de Portugal como reino de novo independente e obter auxílio financeiro e militar Tomaram-se medidas para reforçar as fronteiras do país cons- truindo ou recuperando fortalezas Mandou organizar e treinar os exércitos e desenvolveu o fabrico de armas e de artilharia Travaram-se várias batalhas e escaramuças entre espanhóis e Portugueses, tendo sido, finalmente, assinada a paz em 1668 Nestes anos, Portugal conseguiu recuperar alguns dos territóri- os perdidos durante o período filipino