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REVISÃO PARA PROVA BIMESTRAL
DE GEOGRAFIA 2º BIMESTRE/14 3º
ano
Mód. 30 Geografia regional do
Brasil, Norte, Nordeste e Centro
Oeste, Mód. 31 sul e Sudeste
Maior Região do Brasil, o Norte é
formado pelos estados do Acre,
Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins. Sua grande
extensão territorial, além da
localização, proporciona fronteiras
com seis países sul-americanos
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Guiana e Suriname, além do território
da Guiana Francesa).
A Região Norte possui extensão territorial
de 3.853.322,2 quilômetros quadrados,
correspondendo a, aproximadamente, 45%
da área total do Brasil. A floresta Amazônica
cobre a maioria do território dos estados
que integram o Norte, com predominância
do clima equatorial e temperatura elevada,
além dos altos índices pluviométricos
(chuvas). A hidrografia é composta pelos
grandes rios que formam as bacias
hidrográficas Amazônica e do Tocantins.
Apesar de ser a maior Região do país, o Norte
é o segundo menos habitado, somente o
Centro-Oeste possui quantidade de habitantes
inferior. Conforme contagem populacional
realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a população
nortista soma 15.864.454 habitantes, sendo a
densidade demográfica (população relativa) de
4,1 habitantes por quilometro quadrado; o
crescimento demográfico é de 2,1% ao ano,
considerada a maior média do país.
Há uma grande heterogeneidade na
composição dos habitantes da Região
Norte: cerca de 128.149 índios de
diversas etnias; nos estados do Pará,
Amazonas e Tocantins é significativo o
número de imigrantes nordestinos, em
especial do Ceará e do Maranhão; no
Acre e em Rondônia há grande
concentração de imigrantes
paranaenses e gaúchos.
Com participação de apenas 5% no
Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro,
sendo a menor contribuição entre todas
as regiões do país, a Região Norte tem sua
economia impulsionada pelo extrativismo
(látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela
mineração, com destaque para a Serra
dos Carajás (Pará), de onde se extrai a
maior quantidade de minério de ferro no
país, além da Serra do Navio (Amapá),
grande produtora de manganês.
A indústria também exerce grande
importância na capitação de receitas
financeiras. O Polo Industrial de Manaus,
composto por mais de 500 indústrias de
variados segmentos (eletroeletrônico,
químico, informática, fabricação de motos,
bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes
destaques desse setor da economia. A
Superintendência da Zona Franca de Manaus
(SUFRAMA), que se expandiu através de
políticas de incentivos ficais, é outro destaque
na Região Norte.
Um dos grandes problemas dos estados
nortistas é o déficit de saneamento
ambiental nas residências, fato que
reflete diretamente nas taxas de
mortalidade infantil, que, atualmente, é
de 23,5 óbitos a cada mil nascidos vivos,
sendo a segunda maior média do país.
A Floresta Amazônica, com toda a sua
imensidão, não vai estar aí para
sempre. Foi preciso alcançar toda essa
taxa de desmatamento de quase 20 mil
quilômetros quadrados ao ano, na
última década do século XX, para que
uma pequena parcela de brasileiros se
desse conta de que o maior patrimônio
natural do país está sendo torrado.
A Floresta Amazônica é a maior
formação original de floresta tropical
úmida contínua no planeta. Sua
localização expõe grandes extensões de
terra em contato com áreas de cerrado,
onde a expansão agropecuária (arco de
desmatamento) exerce forte pressão
sobre a floresta. Principalmente
lavouras mecanizadas de cultivo de
soja.
O processo de ocupação da Amazônia
teve início com
a criação do forte de Belém, em 1616. A
partir dessa
cidade, a ocupação amazônica se
interiorizou utilizando os vales fluviais
como eixo de penetração e
assentamento, ato que caracteriza a
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Os jazimentos de minerais metálicos,
sobretudo a
Hematita (Fe) e Pirolusita (Mn), estão
associados a terrenos metamórficos do
Proterozoico, em intrusões graníticas
do Pré-cambriano. São três as áreas de
plataforma de crátons no Brasil: a das
Guianas, a Sul-Amazônica e a São
Francisco
As regiões cratônicas das Guianas
(no norte do território nacional) e a
sul amazônica destacam-se pele
presença de ricas jazidas minerais,
como o manganês explorado na
Serra do Navio (AP) e o ferro na
Serra dos Carajás (PA) dentre outras
províncias mineralógicas da região.
O Brasil apresenta uma grande
contradição no seu espaço agrário.
Enquanto ano após ano as safras batem
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grande parcela da população com
subnutrição. Os avanços na
biotecnologia ajudaram na expansão
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desigualdade social no campo.
A adoção de transgênicos possibilitou a
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geral, a adoção de técnicas modernas
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relacionados à produção, como a má
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As transformações que ocorrem no
setor agrícola relacionadas com o
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produção, como no campo da
biotecnologia (transgênicos), embora
resultem em expansão das terras
agricultáveis e
na elevação da produtividade, não
contribuem de forma direta para a
diminuição das desigualdades sociais.
A desconcentração industrial, tayotismo ou a Terceira
Revolução Industrial, ganhou maior intensidade através
da globalização, pois através dos meios de comunicação
(infovias) e da tecnologia de ponta, permitiu que o
empresário mesmo distante do sistema de produção
tenha o controle de gestão da empresa. Esse momento de
descentralização industrial, levou as empresas as
localidades mais vantajosas do ponto de vista operacional
(incentivos fiscais, legislações flexíveis, mão de obra
salarial mais baixa), deslocando suas unidades produtivas
a partir das grandes cidades do sudeste em direção as
demais regiões brasileiras, principalmente o nordeste e o
norte, refletindo no crescimento dos municípios
interioranos.
o desenvolvimento dos meios de
comunicação permite que o empresário,
mesmo distante do sistema de
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remotamente. Essa condição ganhou
maior intensidade com o advento da
globalização, reforçando uma das
características marcantes do chamado
Toyotismo ou Terceira Revolução
Industrial, a desconcentração industrial.
O principal fator que levou ao processo
de desconcentração industrial no Brasil
foi o aumento dos custos de produção
nas áreas mais concentradas da Região
Sudeste. Foi graças a ampliação da
disponibilidade dos meios de
comunicação, aliado aos incentivos
fiscais e à mão de obra barata e
disponível, que houve uma maior
proliferação dos parques industriais no
país.
A Região Nordeste do território brasileiro é
composta por nove estados: Alagoas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí,
Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão
territorial é de 1.554.257,0 quilômetros
quadrados, sendo o terceiro maior complexo
regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do
país. O território nordestino limita-se com as
regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a
sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser
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leste).
O Nordeste apresenta
características físicas e
socioeconômicas que variam de
acordo com a região, fato que criou
as sub-regiões do Nordeste: Meio-
Norte, Zona da Mata, Agreste e
Sertão.
A economia nordestina está em
constante processo de desenvolvimento.
A Região vem recebendo várias
indústrias, um dos motivos é a concessão
de benefícios fiscais pelos governos
estaduais (isenção de impostos, doação
de terrenos, etc.), além de mão de obra
mais barata; um dos exemplos foi a
instalação da Ford, na Bahia, e diversas
empresas têxteis, no Ceará.
Outro elemento essencial para a
economia do Nordeste é a exploração
de petróleo: a região é a segunda
produtora de petróleo do país e a
maior na extração de petróleo em
terra. Possui também um dos principais
polos petroquímicos do Brasil –
Camaçari, na Bahia.
A região apresenta vários problemas de ordem
socioeconômica. Os estados nordestinos ocupam as
últimas colocações no ranking nacional de Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de
mortalidade infantil é a maior do país – 33,2 óbitos a
cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das
residências não possuem saneamento ambiental. A
expectativa de vida do nordestino é a menor do
Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem
apresentado melhoras significativas nos aspectos
sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu
redução de 67% num período de 10 anos (1996 –
2006), conforme dados divulgados pelo Ministério
da Saúde.
existe no Brasil uma grande deficiência de
infraestrutura nos modais de transporte. O
congestionamento no porto de Santos, é
decorrente de uma grande sobrecarga por causa
da burocracia estatal e da ausência de mão de
obra para agilizar o processo. Com isso, há uma
diminuição da produção, motivada pela ausência
de matérias-primas e máquinas e o
comprometimento da exportação de gêneros
agrícolas em função do difícil escoamento. Assim,
o país não consegue mais mercados internacionais
e acaba perdendo a competitividade no mercado
internacional.
Luiz Gonzaga foi um grande difusor da
música sertaneja a partir da década de
1940 e serviu de referência a diversos
cantores, dentre eles, Gilberto Gil e
Caetano Veloso. Pode-se dizer que a
música sertaneja de Luiz Gonzaga teve
forte influência sobre o que, mais tarde,
foi chamado de música popular
brasileira onde retratava sempre com
muita poesia o nordeste brasileiro ,sua
gente, sua terra, clima etc.
Retratou o movimento migratório
interno, em um país de grandes
proporções territoriais e diversos
momentos climáticos. Nessas andanças
ele mostra que o migrante depara-se
com ambientes e povos diferentes, cujo
contato é, por vezes, traumático e, por
vezes enriquecedor, ressaltando
experiência de
deslocamento vivenciada pelo
migrante.
Em versos musicais, Luiz Gonzaga aponta as
experiências das andanças de um migrante pelo
país, característico dos movimentos populacionais
ocorridos no Brasil. Esses movimentos são gerados
por diversos motivos, como o êxodo rural, onde
muitas pessoas necessitam sair das zonas rurais
em direção as áreas urbanas em busca de
melhores condições vida. Também podemos citar
os trabalhadores rurais – bóia-frias – que se
deslocam sazonalmente nas diferentes regiões
produtoras do país.
A Região Centro-Oeste é composta
pelos estados de Goiás, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul e o
Distrito Federal, onde está situada a
capital do país, Brasília.
Com a mudança da capital do Brasil do
Rio de Janeiro para Brasília, em 1960,
houve uma grande mudança na região.
O aumento da população e a
construção de estradas e ferrovias
foram intensos. Hoje, a taxa de
urbanização da região é de 81,3%. Sua
área total é de 1.612.077,2 km², sendo
a segunda maior região brasileira em
território.
O relevo da Região Centro-
Oeste não possui lugares de
grandes altitudes. Ele é composto
por três relevos predominantes:
• Planalto Central: ocupa a maior parte
da região e é formado por um grande bloco de
rochas cristalinas que são encobertas por rochas
sedimentares. Existem algumas partes em que as
rochas cristalinas aparecem na superfície
fazendo com que o relevo apresente ondulações.
Nas áreas onde as rochas sedimentares cobrem
todo o relevo são formadas as chapadas. As
principais chapadas são: Chapada dos Parecis,
Chapada dos Veadeiros e Espigão Mestre que
divide a Bacia do Tocantins da Bacia do
São Francisco;
• Planície do Pantanal: é uma planície
que, periodicamente, é inundada pelo
rio Paraguai e tem formação recente.
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Meridional e o relevo pré-andino;
• Planalto Meridional: vai da região Sul
até os estados do Mato Grosso do Sul e
Goiás, possui as terras mais férteis da
região;
O Brasil se encontra entre os países com
maior biodiversidade no mundo. Os
diversos ecossistemas brasileiros estão
relacionados à sua posição geográfica,
altitude e climas, principalmente. Saindo
do sul em direção morte desloca da
Mata de Araucária, passando pelo
cerrado região central. Saindo do
nordeste observa a Mata ou Zona dos
Cocais, à Caatinga.
A Região Sul é composta por três
estados: Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. Com 576.409,6
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do Brasil fazendo fronteira com a
região sudeste e centro-oeste, além
dos países Uruguai, Paraguai e
Argentina.
Com grande influência europeia devido
à imigração no século XIX,
principalmente alemã e italiana, é
possível notar a marca de seus
costumes na arquitetura de algumas
cidades, no idioma e na culinária, além
de introduzirem a policultura e o
sistema de pequenas propriedades na
região.
O relevo da Região Sul é dominado,
em sua maior parte, pelo planalto,
algumas planícies e a campanha
gaúcha. O planalto da Região Sul é
dividido em Planalto Atlântico ou
Cristalino e o Planalto Meridional
que é subdividido em Planalto
arenito-basáltico e Depressão
periférica.
O clima da Região Sul é o subtropical, exceto
pelo norte do Paraná onde predomina o clima
tropical. Com grandes variações de temperatura,
é a região mais fria do país onde, durante o
inverno ocorre geadas, e em algumas localidades
como a região central do Paraná, e o planalto
serrano do Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
pode ocorrer até neve. As estações do ano são
bastante diferenciadas e as chuvas caem sobre
toda a região com uma certa regularidade
durante todo o ano, mas no norte do Paraná elas
se concentram no verão
Região Sul possui duas importantes
bacias hidrográficas: Bacia do Rio
Paraná, onde está situada a Usina
Hidroelétrica de Itaipu na divisa do
Brasil com o Paraguai, e a Bacia do Rio
Uruguai. A hidrografia da Região
Sul pode ser dividia em: Região
hidrográfica da bacia do rio Uruguai,
Região hidrográfica da bacia do Guaíba e
Região hidrográfica das bacias do Litoral
Portanto Os pinheiros são árvores
característica das Matas de Araucária
no sul do Brasil, o aspecto de árvores
tortuosas e cascas grossas é
característico do Cerrado, as palmeiras
são árvores típicas da Zona dos Cocais
e a aridez e plantas com espinhos é
característico da Caatinga.
As Araucárias são encontradas principalmente no
sul do Brasil (clima subtropical). E esse local, por
volta dos séculos XIX e XX, sofreu com uma grande
degradação, a favor da agropecuária e expansão
urbana, e ainda mais tarde esse desmatamento foi
a favor da necessidade de madeira para móveis,
papel e celulose.
Portanto, a ação humana que influenciou
diretamente na degradação das araucárias foi o
avanço da indústria de papel e celulose a partir da
exploração da madeira, extraída principalmente no
Sul do Brasil.
A Região Sudeste é a mais rica e populosa
do Brasil. Seus estados são: Espírito Santo,
Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A
região faz divisa com a região Nordeste ao
norte, com o oceano Atlântico ao leste, ao
sul com a região Sul, e a oeste com a região
Centro-Oeste. Apesar de ser a região mais
populosa do país, possui densidade
demográfica de 84,21 hab./km² e ocupa
apenas 11% do território nacional.
A vegetação da Região Sudeste varia de
acordo com o clima e encontrar-se
bastante devastada por causa da
expansão agrícola. A Floresta Tropical é
predominante na Região Sudeste. Nas
encostas próximas do oceano, a Mata
Atlântica é bastante rica em árvores
altas, cipós, etc. Na medida em que ela
adentra o continente, devido ao clima
seco, a mata fica menos densa.
A hidrografia da Região Sudeste varia de
acordo com o relevo, onde a
predominância é de rios de planaltos e
bacias, onde podemos destacar algumas:
• Bacia do Paraná: é formada
principalmente, pelos rios Paranaíba e
Grande;
• Bacia do São Francisco: seu principal rio
é o São Francisco, que nasce em Minas
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A população da Região Sudeste é
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Região Norte: características físicas e socioeconômicas

  • 1. REVISÃO PARA PROVA BIMESTRAL DE GEOGRAFIA 2º BIMESTRE/14 3º ano Mód. 30 Geografia regional do Brasil, Norte, Nordeste e Centro Oeste, Mód. 31 sul e Sudeste
  • 2.
  • 3. Maior Região do Brasil, o Norte é formado pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Sua grande extensão territorial, além da localização, proporciona fronteiras com seis países sul-americanos (Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname, além do território da Guiana Francesa).
  • 4. A Região Norte possui extensão territorial de 3.853.322,2 quilômetros quadrados, correspondendo a, aproximadamente, 45% da área total do Brasil. A floresta Amazônica cobre a maioria do território dos estados que integram o Norte, com predominância do clima equatorial e temperatura elevada, além dos altos índices pluviométricos (chuvas). A hidrografia é composta pelos grandes rios que formam as bacias hidrográficas Amazônica e do Tocantins.
  • 5. Apesar de ser a maior Região do país, o Norte é o segundo menos habitado, somente o Centro-Oeste possui quantidade de habitantes inferior. Conforme contagem populacional realizada em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população nortista soma 15.864.454 habitantes, sendo a densidade demográfica (população relativa) de 4,1 habitantes por quilometro quadrado; o crescimento demográfico é de 2,1% ao ano, considerada a maior média do país.
  • 6. Há uma grande heterogeneidade na composição dos habitantes da Região Norte: cerca de 128.149 índios de diversas etnias; nos estados do Pará, Amazonas e Tocantins é significativo o número de imigrantes nordestinos, em especial do Ceará e do Maranhão; no Acre e em Rondônia há grande concentração de imigrantes paranaenses e gaúchos.
  • 7. Com participação de apenas 5% no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo (látex, açaí, madeira, castanha, etc.) e pela mineração, com destaque para a Serra dos Carajás (Pará), de onde se extrai a maior quantidade de minério de ferro no país, além da Serra do Navio (Amapá), grande produtora de manganês.
  • 8. A indústria também exerce grande importância na capitação de receitas financeiras. O Polo Industrial de Manaus, composto por mais de 500 indústrias de variados segmentos (eletroeletrônico, químico, informática, fabricação de motos, bicicletas, alimentício, etc.), é um dos grandes destaques desse setor da economia. A Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), que se expandiu através de políticas de incentivos ficais, é outro destaque na Região Norte.
  • 9. Um dos grandes problemas dos estados nortistas é o déficit de saneamento ambiental nas residências, fato que reflete diretamente nas taxas de mortalidade infantil, que, atualmente, é de 23,5 óbitos a cada mil nascidos vivos, sendo a segunda maior média do país.
  • 10. A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado.
  • 11. A Floresta Amazônica é a maior formação original de floresta tropical úmida contínua no planeta. Sua localização expõe grandes extensões de terra em contato com áreas de cerrado, onde a expansão agropecuária (arco de desmatamento) exerce forte pressão sobre a floresta. Principalmente lavouras mecanizadas de cultivo de soja.
  • 12. O processo de ocupação da Amazônia teve início com a criação do forte de Belém, em 1616. A partir dessa cidade, a ocupação amazônica se interiorizou utilizando os vales fluviais como eixo de penetração e assentamento, ato que caracteriza a distribuição populacional da região até hoje.
  • 13. Os jazimentos de minerais metálicos, sobretudo a Hematita (Fe) e Pirolusita (Mn), estão associados a terrenos metamórficos do Proterozoico, em intrusões graníticas do Pré-cambriano. São três as áreas de plataforma de crátons no Brasil: a das Guianas, a Sul-Amazônica e a São Francisco
  • 14. As regiões cratônicas das Guianas (no norte do território nacional) e a sul amazônica destacam-se pele presença de ricas jazidas minerais, como o manganês explorado na Serra do Navio (AP) e o ferro na Serra dos Carajás (PA) dentre outras províncias mineralógicas da região.
  • 15. O Brasil apresenta uma grande contradição no seu espaço agrário. Enquanto ano após ano as safras batem recordes de produção, ainda há uma grande parcela da população com subnutrição. Os avanços na biotecnologia ajudaram na expansão das terras agricultáveis, mas não apagaram os problemas de desigualdade social no campo.
  • 16. A adoção de transgênicos possibilitou a expansão da agricultura da soja, por exemplo, por áreas tropicais. De modo geral, a adoção de técnicas modernas permitiu a expansão das áreas agrícolas, mas essa evolução técnica não se preocupou com os problemas sociais relacionados à produção, como a má distribuição de terras, a proletarização do trabalhador rural e as desigualdades sociais no campo.
  • 17. As transformações que ocorrem no setor agrícola relacionadas com o desenvolvimento tecnológico de produção, como no campo da biotecnologia (transgênicos), embora resultem em expansão das terras agricultáveis e na elevação da produtividade, não contribuem de forma direta para a diminuição das desigualdades sociais.
  • 18. A desconcentração industrial, tayotismo ou a Terceira Revolução Industrial, ganhou maior intensidade através da globalização, pois através dos meios de comunicação (infovias) e da tecnologia de ponta, permitiu que o empresário mesmo distante do sistema de produção tenha o controle de gestão da empresa. Esse momento de descentralização industrial, levou as empresas as localidades mais vantajosas do ponto de vista operacional (incentivos fiscais, legislações flexíveis, mão de obra salarial mais baixa), deslocando suas unidades produtivas a partir das grandes cidades do sudeste em direção as demais regiões brasileiras, principalmente o nordeste e o norte, refletindo no crescimento dos municípios interioranos.
  • 19. o desenvolvimento dos meios de comunicação permite que o empresário, mesmo distante do sistema de produção, controle a empresa remotamente. Essa condição ganhou maior intensidade com o advento da globalização, reforçando uma das características marcantes do chamado Toyotismo ou Terceira Revolução Industrial, a desconcentração industrial.
  • 20. O principal fator que levou ao processo de desconcentração industrial no Brasil foi o aumento dos custos de produção nas áreas mais concentradas da Região Sudeste. Foi graças a ampliação da disponibilidade dos meios de comunicação, aliado aos incentivos fiscais e à mão de obra barata e disponível, que houve uma maior proliferação dos parques industriais no país.
  • 21.
  • 22. A Região Nordeste do território brasileiro é composta por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe. Sua extensão territorial é de 1.554.257,0 quilômetros quadrados, sendo o terceiro maior complexo regional do Brasil, ocupando 18,2% da área do país. O território nordestino limita-se com as regiões Norte (a oeste), Centro-Oeste (a sudoeste), Sudoeste (ao sul), além de ser banhado pelo oceano Atlântico (ao norte e leste).
  • 23. O Nordeste apresenta características físicas e socioeconômicas que variam de acordo com a região, fato que criou as sub-regiões do Nordeste: Meio- Norte, Zona da Mata, Agreste e Sertão.
  • 24. A economia nordestina está em constante processo de desenvolvimento. A Região vem recebendo várias indústrias, um dos motivos é a concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos, doação de terrenos, etc.), além de mão de obra mais barata; um dos exemplos foi a instalação da Ford, na Bahia, e diversas empresas têxteis, no Ceará.
  • 25. Outro elemento essencial para a economia do Nordeste é a exploração de petróleo: a região é a segunda produtora de petróleo do país e a maior na extração de petróleo em terra. Possui também um dos principais polos petroquímicos do Brasil – Camaçari, na Bahia.
  • 26. A região apresenta vários problemas de ordem socioeconômica. Os estados nordestinos ocupam as últimas colocações no ranking nacional de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A taxa de mortalidade infantil é a maior do país – 33,2 óbitos a cada mil nascidos vivos. Cerca de 55% das residências não possuem saneamento ambiental. A expectativa de vida do nordestino é a menor do Brasil (70 anos). No entanto, o Nordeste tem apresentado melhoras significativas nos aspectos sociais. A desnutrição infantil, por exemplo, sofreu redução de 67% num período de 10 anos (1996 – 2006), conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde.
  • 27. existe no Brasil uma grande deficiência de infraestrutura nos modais de transporte. O congestionamento no porto de Santos, é decorrente de uma grande sobrecarga por causa da burocracia estatal e da ausência de mão de obra para agilizar o processo. Com isso, há uma diminuição da produção, motivada pela ausência de matérias-primas e máquinas e o comprometimento da exportação de gêneros agrícolas em função do difícil escoamento. Assim, o país não consegue mais mercados internacionais e acaba perdendo a competitividade no mercado internacional.
  • 28. Luiz Gonzaga foi um grande difusor da música sertaneja a partir da década de 1940 e serviu de referência a diversos cantores, dentre eles, Gilberto Gil e Caetano Veloso. Pode-se dizer que a música sertaneja de Luiz Gonzaga teve forte influência sobre o que, mais tarde, foi chamado de música popular brasileira onde retratava sempre com muita poesia o nordeste brasileiro ,sua gente, sua terra, clima etc.
  • 29. Retratou o movimento migratório interno, em um país de grandes proporções territoriais e diversos momentos climáticos. Nessas andanças ele mostra que o migrante depara-se com ambientes e povos diferentes, cujo contato é, por vezes, traumático e, por vezes enriquecedor, ressaltando experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante.
  • 30. Em versos musicais, Luiz Gonzaga aponta as experiências das andanças de um migrante pelo país, característico dos movimentos populacionais ocorridos no Brasil. Esses movimentos são gerados por diversos motivos, como o êxodo rural, onde muitas pessoas necessitam sair das zonas rurais em direção as áreas urbanas em busca de melhores condições vida. Também podemos citar os trabalhadores rurais – bóia-frias – que se deslocam sazonalmente nas diferentes regiões produtoras do país.
  • 31.
  • 32. A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde está situada a capital do país, Brasília.
  • 33. Com a mudança da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, houve uma grande mudança na região. O aumento da população e a construção de estradas e ferrovias foram intensos. Hoje, a taxa de urbanização da região é de 81,3%. Sua área total é de 1.612.077,2 km², sendo a segunda maior região brasileira em território.
  • 34. O relevo da Região Centro- Oeste não possui lugares de grandes altitudes. Ele é composto por três relevos predominantes:
  • 35. • Planalto Central: ocupa a maior parte da região e é formado por um grande bloco de rochas cristalinas que são encobertas por rochas sedimentares. Existem algumas partes em que as rochas cristalinas aparecem na superfície fazendo com que o relevo apresente ondulações. Nas áreas onde as rochas sedimentares cobrem todo o relevo são formadas as chapadas. As principais chapadas são: Chapada dos Parecis, Chapada dos Veadeiros e Espigão Mestre que divide a Bacia do Tocantins da Bacia do São Francisco;
  • 36. • Planície do Pantanal: é uma planície que, periodicamente, é inundada pelo rio Paraguai e tem formação recente. Está situada entre os planaltos Central, Meridional e o relevo pré-andino; • Planalto Meridional: vai da região Sul até os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, possui as terras mais férteis da região;
  • 37. O Brasil se encontra entre os países com maior biodiversidade no mundo. Os diversos ecossistemas brasileiros estão relacionados à sua posição geográfica, altitude e climas, principalmente. Saindo do sul em direção morte desloca da Mata de Araucária, passando pelo cerrado região central. Saindo do nordeste observa a Mata ou Zona dos Cocais, à Caatinga.
  • 38.
  • 39. A Região Sul é composta por três estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com 576.409,6 km² de extensão, é a menor região do Brasil fazendo fronteira com a região sudeste e centro-oeste, além dos países Uruguai, Paraguai e Argentina.
  • 40. Com grande influência europeia devido à imigração no século XIX, principalmente alemã e italiana, é possível notar a marca de seus costumes na arquitetura de algumas cidades, no idioma e na culinária, além de introduzirem a policultura e o sistema de pequenas propriedades na região.
  • 41. O relevo da Região Sul é dominado, em sua maior parte, pelo planalto, algumas planícies e a campanha gaúcha. O planalto da Região Sul é dividido em Planalto Atlântico ou Cristalino e o Planalto Meridional que é subdividido em Planalto arenito-basáltico e Depressão periférica.
  • 42. O clima da Região Sul é o subtropical, exceto pelo norte do Paraná onde predomina o clima tropical. Com grandes variações de temperatura, é a região mais fria do país onde, durante o inverno ocorre geadas, e em algumas localidades como a região central do Paraná, e o planalto serrano do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, pode ocorrer até neve. As estações do ano são bastante diferenciadas e as chuvas caem sobre toda a região com uma certa regularidade durante todo o ano, mas no norte do Paraná elas se concentram no verão
  • 43. Região Sul possui duas importantes bacias hidrográficas: Bacia do Rio Paraná, onde está situada a Usina Hidroelétrica de Itaipu na divisa do Brasil com o Paraguai, e a Bacia do Rio Uruguai. A hidrografia da Região Sul pode ser dividia em: Região hidrográfica da bacia do rio Uruguai, Região hidrográfica da bacia do Guaíba e Região hidrográfica das bacias do Litoral
  • 44. Portanto Os pinheiros são árvores característica das Matas de Araucária no sul do Brasil, o aspecto de árvores tortuosas e cascas grossas é característico do Cerrado, as palmeiras são árvores típicas da Zona dos Cocais e a aridez e plantas com espinhos é característico da Caatinga.
  • 45. As Araucárias são encontradas principalmente no sul do Brasil (clima subtropical). E esse local, por volta dos séculos XIX e XX, sofreu com uma grande degradação, a favor da agropecuária e expansão urbana, e ainda mais tarde esse desmatamento foi a favor da necessidade de madeira para móveis, papel e celulose. Portanto, a ação humana que influenciou diretamente na degradação das araucárias foi o avanço da indústria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraída principalmente no Sul do Brasil.
  • 46.
  • 47. A Região Sudeste é a mais rica e populosa do Brasil. Seus estados são: Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A região faz divisa com a região Nordeste ao norte, com o oceano Atlântico ao leste, ao sul com a região Sul, e a oeste com a região Centro-Oeste. Apesar de ser a região mais populosa do país, possui densidade demográfica de 84,21 hab./km² e ocupa apenas 11% do território nacional.
  • 48. A vegetação da Região Sudeste varia de acordo com o clima e encontrar-se bastante devastada por causa da expansão agrícola. A Floresta Tropical é predominante na Região Sudeste. Nas encostas próximas do oceano, a Mata Atlântica é bastante rica em árvores altas, cipós, etc. Na medida em que ela adentra o continente, devido ao clima seco, a mata fica menos densa.
  • 49. A hidrografia da Região Sudeste varia de acordo com o relevo, onde a predominância é de rios de planaltos e bacias, onde podemos destacar algumas: • Bacia do Paraná: é formada principalmente, pelos rios Paranaíba e Grande; • Bacia do São Francisco: seu principal rio é o São Francisco, que nasce em Minas Gerais;
  • 50. A população da Região Sudeste é predominantemente urbana. Suas principais cidades são: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Guarulhos, Campinas, entre outras