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REVISÃO DE PROVA MENSAL 2º
BIMESTRE DE GEOGRAFIA 3º ANO
AGROPECUÁRIA NO
BRASIL
A atividade da agropecuária pertence ao setor
primário da economia.
Apesar de não ser mais a atividade de maior
importância na economia brasileira continua se
destacando pela significativa participação em
nosso comércio exterior, pelo emprego de
aproximadamente 1/5 da PEA, pela produção
de alimentos para uma população numerosa
(com uma parcela que, infelizmente, não
possui renda suficiente para um bom padrão
alimentar) e pela produção de matérias-primas
para vários setores industriais e energéticos.
O Brasil possui um extenso território
com relativa variedade de climas,
predominantemente quentes, que nos
permite o cultivo de quase todos os
produtos em larga escala. Há
dificuldades em se obter uma grande
produção de gêneros de climas de
temperaturas moderadas com custos
aceitáveis.
Enfrentamos problemas de geadas no
Sul e Sudeste durante o inverno,
inundações de verão em algumas
porções do território nacional e secas
prolongadas especialmente no Sertão.
Mas, de uma maneira geral, não temos
grandes problemas climáticos que nos
impeça a prática agrícola.
Encontramos vários tipos de solos no país,
alguns de grande fertilidade como a terra-roxa,
o massapé e o solo de várzea ou aluvial. Mas,
em muitas áreas do território brasileiro, os
solos possuem baixa fertilidade ou problemas
como acidez elevada. Muitos solos do país,
para produzirem satisfatoriamente, necessitam
da aplicação de adubos, corretivos químicos e
fertilizantes. Alguns problemas específicos
também afetam os solos do Brasil:
*lixiviação – constitui no
empobrecimento dos solos em
regiões de climas muito úmidos
com chuvas frequentes que através
do escoamento superficial retiram
o material fértil do solo;
*laterização – constitui na formação de
uma crosta ferruginosa endurecida
próxima à superfície do solo pela
concentração de óxidos de ferro e
alumínio.
Ocorre em áreas de clima tropical em
que se alternam uma estação chuvosa
(dissolução desses óxidos) e seca
(quando esse material se acumula
próximo à
superfície e forma a crosta).
*erosão e esgotamento do solo – provoca a
destruição física do solo e a perda de sua
qualidade. Quando desprotegido, pela
retirada da vegetação, acentua-se esse
processo, retirando-se as partículas que
formam o solo, seus constituintes minerais e
orgânicos. Quando em estágio avançado
provoca a formação de sulcos profundos
denominados voçorocas. É causado pela ação
do clima, em áreas com chuvas intensas.
Mas é agravado pelo uso de técnicas
agropecuárias incorretas, predatórias e
prejudiciais ao solo: desmatamento
(especialmente junto às margens dos rios),
monocultura sem os cuidados necessários
(reposição do material fértil ao solo),
cultivo seguindo a mesma linha do declive
do terreno (sem a aplicação das curvas de
nível e/ou terraceamento), excesso de
animais sobre o solo e excesso de peso
sobre o mesmo.
O Brasil é um país de grande
diversidade regional e fundiária. A
história do muitos sertanejos
retrata aspectos significativos da
realidade do campo brasileiro e
suas contradições tais como:
A concentração da propriedade da terra
é um dos traços marcantes da estrutura
fundiária brasileira, cujas origens
remontam ao modelo de colonização
implantado no país. Muita terra nas
mãos dos grandes proprietários e pouca
terra nas mãos dos pequenos
produtores, determinando uma forma
desigual de distribuição e acesso à
terra.
*- No Nordeste, em especial na Zona da
Mata, a herança colonial de dominação
levou a apropriação da terra pelos senhores
de engenho, em cujas propriedades a
principal atividade econômica sempre
foi o cultivo da cana e a produção de
açúcar.
*- A "modernização conservadora" levou à
valorização da terra, acentuou a
concentração fundiária e liberou a mão-de-
obra rural.
*Dispensa em massa de trabalhadores rurais e
utilização da mão-de-obra temporária, como
também
o uso do trabalho infantil
*- Descapitalização do homem do campo,
forçado a sair à busca de trabalho, o que vai
configurar o fluxo migratório temporário em
diferentes escalas
*Reduzidos incentivos governamentais à
pequena produção familiar, obrigando esses
pequenos
produtores a abandonar suas atividades
A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos
aspectos que chamam a atenção. Entre os
aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos
movimentos do campesinato e, entre os aspectos
negativos, a violência que manchou de sangue
essa história. Os movimentos pela reforma agrária
articularam-se por todo o território nacional,
principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram
de maneira expressiva a inserção desse tema nas
discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte
apresenta a distribuição dos conflitos agrários em
todas as regiões do Brasil nesse período, e o
número de mortes ocorridas nessas lutas.
Revisão de prova mensal 2º bimestre de geografia
Tomando como base nas informações
do mapa acerca dos conflitos pela
posse de terra no Brasil, pode se
perceber que a região do Bico do
Papagaio apresenta os números mais
expressivos seguindo para o Pará e
Maranhão.
BRASIL ENERGIA
Com 87% da sua matriz energética
provenientes de hidroelétricas, o Brasil está
à beira de um colapso, devido ao baixo nível
dos reservatórios nas usinas do Sudeste, pois
esse tipo de fonte de energia depende das
chuvas. O resto da energia é produzido pelas
centrais termoelétricas (10%) e pelos
reatores das centrais nucleares de Angra dos
Reis (2%). Mas a situação caótica, explicam
analistas, se deve principalmente à falta de
investimentos no setor.
• A recente expansão hidrelétrica da Região Norte
se deve ao avanço das fronteiras econômicas —
sobretudo do agronegócio —, ao crescimento da
população total e, em particular, da população
urbana, além de investimentos públicos e
privados. O seu grande potencial hidráulico, o
maior do país, no momento, está relacionado não
só às suas atividades tradicionais, mas também
como força motriz para a solução dos grandes
problemas regionais e visando suprir as
deficiências energéticas do país, evitando futuros
“apagões”.
No Nordeste brasileiro, que podem ser
aproveitadas para geração de energia
alternativa e limpa; pois há
Alto índice de insolação anual,
sobretudo no Agreste e no Sertão
(energia solar); excelente regime de
ventos, principalmente no litoral, em
particular na faixa setentrional (energia
eólica).
• Como exemplos do aproveitamento
da Bacia Amazônica, podem ser citados
projetos como Belo Monte, no rio
Xingu, no Pará; Jirau e Santo Antônio,
no rio Madeira, em Rondônia; Teles
Pires e o Complexo do Tapajós, no Pará,
além do potencial de outros afluentes
do Amazonas.
A energia eólica tem aumentado sua
participação entre as alternativas não-
poluentes de geração energética. Uma
das zonas preferenciais para o
aproveitamento da energia eólica são as
áreas costeiras. O elevado potencial de
energia eólica na interface oceano-
continente se deve aos ventos regulares e
constantes resultantes das diferenças
térmicas e barométricas entre terra e mar.
.
A estrutura geológica do Brasil é privilegiada em
comparação com outros países. O potencial
hidrelétrico brasileiro é elevado, as possibilidades
de obtenção de energia usando a biomassa como
parte primária são enormes e a produção do
petróleo e gás natural vem aumentando
gradualmente. O que falta para atingir a auto-
suficiência energética é a política energética com
planejamento e execução bem intencionados. No
setor petrolífero o Brasil já é auto-suficiente.
Petróleo
Em 1938, foi perfurado o primeiro poço
de petróleo em território nacional. Foi
no município de Lobato, na bacia do
Recôncavo Baiano, que a cidade de
Salvador. Com a criação do CNP
(Conselho de Petróleo) o governo
passou a planejar, organizar e finalizar o
setor petrolífero.
Em 1953, Getulio Vargas criou a
Petrobrás e instituiu o monopólio
estatal na extração, transporte e refino
de petróleo no Brasil; monopólio
exercido em 1995. Com a crise do
petróleo, em 1973, houve a
necessidade de se aumentar a
produção interna para diminuir o
petróleo importado, mas a Petrobrás
não tinha capacidade de investimento.
O governo brasileiro, diante dessa
realidade, autorizou a extração por
parte de grupos privados, através da lei
dos contratos de risco. Se uma empresa
encontrasse petróleo, os investimentos
feitos seriam reembolsados e ela se
tornaria sócia da Petrobrás naquela
área. Caso a procura resultasse em
nada, a empresa arcaria sozinha com os
prejuízos da prospecção, por isso o
nome contratado de risco.
Mais da metade do petróleo consumido
no Brasil é gasto no setor de transporte,
cujo modelo de desenvolvimento é o
rodoviarismo. Essa opção é a que mais
consome energia no transporte de
mercadorias e pessoas pelo território.
Por isso há uma necessidade de o país
investir nos transportes ferroviários e
hidroviários para diminuir custos e o
consumo de uma fonte não-renovável de
energia.
Energia elétrica
O maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil
encontra-se na bacia do rio Paraná. Essa bacia
drena a região onde se iniciou efetivamente o
processo de industrialização brasileiro e que por
isso conseguiu receber mais recursos investidos em
infra-estrutura. Mas, o maior potencial disponível
do país está nos afluente do rio Amazonas, na
região norte, onde a básico adensamento de
ocupação humana e econômica não atraiu
investimentos.
Durante a década de 70 e inicio da
década de 80, foi dão grande impulso
ao setor. A partir dos dois choques do
petróleo de 1973 e 1979, a produção de
energia elétrica passou a receber
grandes investimentos, por se tratar de
fonte alternativa ao petróleo. Apolítica
governamental estabeleceu como
prioridade a construção de grandes
usinas.
Quando analisamos seus aspectos
técnicos essas obras são polemicas e
questionáveis. Usinas com grande
potencial exigem a construção de uma
enorme represa, que causa sérios
danos ambientais, além de exigir a
instalação de uma extensa, sofisticada
e caríssima rede de transmissão de
energia, que chega a estender-se por
um raio de mais de 2 mil quilômetros.
O Álcool
O álcool é uma fonte renovável de energia e sua
queima em motores a explosão é menos poluentes,
se comparada com a queima dos derivados do
petróleo.
Em 1975, o Brasil criou o Programa Nacional do Álcool
(Proálcool), com a intenção de substituir o petróleo
por outras fontes de energia. Tratou-se de um
programa bem custoso aos cofres públicos, que só se
estruturou e continua existindo a custa de enormes
subsídios. A partir de 1989, quando o governo
diminuiu os subsídios para a produção e consumo do
álcool, o setor entrou em crise e o país passou a
importar o combustível da Europa.
Em função do Proálcool, as alterações ocorridas no
campo para que alguns cidadãos circulassem com
carros a álcool foram desastrosas. Por não
estabelecer preço mínimo para a tonelada cana-de-
açúcar até 1989, o governo praticamente
abandonou os pequenos e médios produtores as
mãos da ganância dos grandes usineiros. O governo
não compra cana apenas álcool produzido nas
usinas. Os donos das usinas costumavam pagar um
preço muito baixo pela cana-de-açúcar, levando
milhares de pequenos e médios proprietários a
falência, obrigando-os a vender suas
terras.
Os combustíveis fósseis como o
petróleo, o carvão mineral e o gás
natural representam ainda 80% das
fontes energéticas do planeta,
sendo justamente eles as fontes
responsáveis pela maior parcela da
poluição ambiental e do efeito
estufa, em particular.
Os combustíveis fósseis são encontrados
em bacias sedimentares e formados pela
decomposição de matéria orgânica. Esse
processo leva milhões de anos e uma vez
esgotadas essas formações, não haverá
tempo suficiente para que elas sejam
respostas na escala da vida humana. É
por isso que podemos dizer que a matriz
energética atual não é sustentável.
Energia Nuclear
As crises internacionais do petróleo, na década de
1970, e a crise energética subsequente levaram à
busca de fontes alternativas de geração de
eletricidade. Nesse contexto, a energia nuclear
passou a ser vista como a alternativa mais
promissora, recebendo a atenção de muitos
analistas e empreendedores, assim como vultosos
investimentos. Em pouco mais de duas décadas,
passou de uma participação desprezível (0,1%) para
17% da produção mundial de energia elétrica,
ocupando assim o terceiro lugar entre as fontes de
geração.
Contudo, o futuro da energia nuclear não
parece favorável, em razão dos problemas
de segurança (risco de um vazamento
nuclear) e dos altos custos de disposição
dos rejeitos nucleares (lixo atômico). Com
exceção de poucos países, dentre os quais
a França e o Japão, a opinião pública
internacional tem sido sistematicamente
contrária à geração termonuclear de
energia elétrica.
Brasil
O Brasil não é autossuficiente em energia,
mas produz cerca de 90% do total que consome,
importando o restante. O país é um dos poucos do
mundo que apresenta possibilidade múltipla de
ampliar as suas alternativas energéticas, devido à
abundância dos seus recursos naturais e de sua
extensão territorial. Em 2004, as fontes renováveis
representavam 44% da oferta de energia gerada no
país enquanto que no mundo estas fontes não
ultrapassavam 14%, com destaque para a biomassa
(etanol, lenha, carvão vegetal e biodiesel)
e hidroeletricidade.
PROBLEMAS AMBIENTAIS
DO BRASIL
Em junho de 2012, foi realizada, no Rio
de Janeiro, a Conferência das Nações
Unidas sobre Desenvolvimento
Sustentável, denominada Rio+20. A
ilustração abaixo chama a atenção para
os principais problemas abordados no
evento e que foi abordado no filminho
a história das coisas.
Revisão de prova mensal 2º bimestre de geografia
Na ilustração, são apresentados os padrões
médios de consumo por região do mundo em
comparação aos recursos existentes no
planeta. Assim, se todo o mundo consumisse
nos mesmos padrões norte-americanos, mais
de cinco planetas Terra seriam necessários, o
que mostra que a adoção do modelo de
consumo norte-americano é insustentável. Os
recursos necessários à sustentação de um
padrão de consumo elevado como esse são
explorados em todo o planeta.
Os países desenvolvidos e industrializados
produzem artigos com tecnologias mais
avançadas e aplicam estratégias comerciais
para renovação rápida desses artigos. A
economia se mantém aquecida, mas as
consequências ambientais são negativas, seja
pela superexploração dos recursos naturais,
pela matriz energética adotada (baseada no
petróleo), seja pela produção de lixo e pela
poluição atmosférica.
Os países latino-americanos são, em geral,
industrializados e em desenvolvimento, sendo, ao
mesmo tempo, fornecedores de bens primários
(commodities) e consumidores dos produtos e das
tecnologias dos países industrializados
desenvolvidos. Entre todas as regiões apontadas na
figura, os níveis de consumo dos países da América
Latina seriam relativamente próximos ao que o
planeta Terra poderia suportar; contudo, os níveis
de consumo nesses países são muito desiguais,
havendo áreas de consumo equivalente ao dos
países desenvolvidos e áreas de extrema pobreza.
Nos jornais em todo o mundo, cotidianamente a
palavra crise está presente e associada à
economia. Várias reuniões de lideranças mundiais
são realizadas para discutir a crise econômica e,
nelas, a questão ambiental é geralmente tratada
com menor profundidade com que se discutem os
problemas econômicos. Um dos grandes desafios
para diminuir o peso da crise ambiental é
desenvolver pesquisas de novas tecnologias para
incentivar o uso de recursos naturais menos
susceptíveis ao esgotamento.
Atualmente, os principais problemas
estão relacionados com as práticas
agropecuárias predatórias, o
extrativismo vegetal (atividade
madeireira) e a má gestão dos
resíduos urbanos.
Poluição do ar:
A poluição atmosférica é causada
pela emissão de gases poluentes no
ar, como monóxido de carbono
(CO), dióxido de carbono (CO2),
dióxido de enxofre (SO2), entre
outros, causando problemas para a
saúde e para o meio ambiente.
Poluição das águas:
A situação dos rios e córregos é
preocupante, pois a poluição das águas
afeta diretamente a saúde da
população. Uma grande quantidade de
lixo e esgoto é jogada nos rios, em
razão da irresponsabilidade das
pessoas, da falta de coleta de lixo e
tratamento de esgoto.
Ilha de calor:
É o aumento da temperatura em
determinadas partes de uma cidade, na
qual a região com maior concentração
predial, asfalto, vidros e concreto tem
maior temperatura; enquanto que em
outra parte da cidade, que tem mais
áreas verdes, a temperatura é menor,
com variações de até 10° C no mesmo
dia.
Inversão térmica:
É quando a poluição do ar impede
a troca normal de temperatura do
ar na superfície, ou seja, o ar frio e
pesado (por causa das partículas
da poluição) fica em baixo e o ar
quente e mais leve fica em cima.
Efeito estufa:
Fenômeno causado pelo aumento da
temperatura no planeta em virtude dos
gases poluentes emitidos pelas cidades.
A camada poluente impede que o calor
da atmosfera se dissipe. É chamado de
estufa, pois o planeta mantém a
temperatura aquecida.
Erosão:
Causada pelo uso e pela ocupação
irregular de áreas de preservação
ambiental nas grandes cidades,
como encostas, margens de rios,
excesso de peso das edificações,
compactação do solo, etc
Chuva ácida:
Causada pela poluição do ar, em que os
gases poluentes reagem com a água da
umidade do ar, ocasionando chuvas
com presença de componentes ácidos e
prejudicando plantações, edificações,
automóveis e o ser humano.

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  • 1. REVISÃO DE PROVA MENSAL 2º BIMESTRE DE GEOGRAFIA 3º ANO
  • 3. A atividade da agropecuária pertence ao setor primário da economia. Apesar de não ser mais a atividade de maior importância na economia brasileira continua se destacando pela significativa participação em nosso comércio exterior, pelo emprego de aproximadamente 1/5 da PEA, pela produção de alimentos para uma população numerosa (com uma parcela que, infelizmente, não possui renda suficiente para um bom padrão alimentar) e pela produção de matérias-primas para vários setores industriais e energéticos.
  • 4. O Brasil possui um extenso território com relativa variedade de climas, predominantemente quentes, que nos permite o cultivo de quase todos os produtos em larga escala. Há dificuldades em se obter uma grande produção de gêneros de climas de temperaturas moderadas com custos aceitáveis.
  • 5. Enfrentamos problemas de geadas no Sul e Sudeste durante o inverno, inundações de verão em algumas porções do território nacional e secas prolongadas especialmente no Sertão. Mas, de uma maneira geral, não temos grandes problemas climáticos que nos impeça a prática agrícola.
  • 6. Encontramos vários tipos de solos no país, alguns de grande fertilidade como a terra-roxa, o massapé e o solo de várzea ou aluvial. Mas, em muitas áreas do território brasileiro, os solos possuem baixa fertilidade ou problemas como acidez elevada. Muitos solos do país, para produzirem satisfatoriamente, necessitam da aplicação de adubos, corretivos químicos e fertilizantes. Alguns problemas específicos também afetam os solos do Brasil:
  • 7. *lixiviação – constitui no empobrecimento dos solos em regiões de climas muito úmidos com chuvas frequentes que através do escoamento superficial retiram o material fértil do solo;
  • 8. *laterização – constitui na formação de uma crosta ferruginosa endurecida próxima à superfície do solo pela concentração de óxidos de ferro e alumínio. Ocorre em áreas de clima tropical em que se alternam uma estação chuvosa (dissolução desses óxidos) e seca (quando esse material se acumula próximo à superfície e forma a crosta).
  • 9. *erosão e esgotamento do solo – provoca a destruição física do solo e a perda de sua qualidade. Quando desprotegido, pela retirada da vegetação, acentua-se esse processo, retirando-se as partículas que formam o solo, seus constituintes minerais e orgânicos. Quando em estágio avançado provoca a formação de sulcos profundos denominados voçorocas. É causado pela ação do clima, em áreas com chuvas intensas.
  • 10. Mas é agravado pelo uso de técnicas agropecuárias incorretas, predatórias e prejudiciais ao solo: desmatamento (especialmente junto às margens dos rios), monocultura sem os cuidados necessários (reposição do material fértil ao solo), cultivo seguindo a mesma linha do declive do terreno (sem a aplicação das curvas de nível e/ou terraceamento), excesso de animais sobre o solo e excesso de peso sobre o mesmo.
  • 11. O Brasil é um país de grande diversidade regional e fundiária. A história do muitos sertanejos retrata aspectos significativos da realidade do campo brasileiro e suas contradições tais como:
  • 12. A concentração da propriedade da terra é um dos traços marcantes da estrutura fundiária brasileira, cujas origens remontam ao modelo de colonização implantado no país. Muita terra nas mãos dos grandes proprietários e pouca terra nas mãos dos pequenos produtores, determinando uma forma desigual de distribuição e acesso à terra.
  • 13. *- No Nordeste, em especial na Zona da Mata, a herança colonial de dominação levou a apropriação da terra pelos senhores de engenho, em cujas propriedades a principal atividade econômica sempre foi o cultivo da cana e a produção de açúcar. *- A "modernização conservadora" levou à valorização da terra, acentuou a concentração fundiária e liberou a mão-de- obra rural.
  • 14. *Dispensa em massa de trabalhadores rurais e utilização da mão-de-obra temporária, como também o uso do trabalho infantil *- Descapitalização do homem do campo, forçado a sair à busca de trabalho, o que vai configurar o fluxo migratório temporário em diferentes escalas *Reduzidos incentivos governamentais à pequena produção familiar, obrigando esses pequenos produtores a abandonar suas atividades
  • 15. A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
  • 17. Tomando como base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, pode se perceber que a região do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos seguindo para o Pará e Maranhão.
  • 19. Com 87% da sua matriz energética provenientes de hidroelétricas, o Brasil está à beira de um colapso, devido ao baixo nível dos reservatórios nas usinas do Sudeste, pois esse tipo de fonte de energia depende das chuvas. O resto da energia é produzido pelas centrais termoelétricas (10%) e pelos reatores das centrais nucleares de Angra dos Reis (2%). Mas a situação caótica, explicam analistas, se deve principalmente à falta de investimentos no setor.
  • 20. • A recente expansão hidrelétrica da Região Norte se deve ao avanço das fronteiras econômicas — sobretudo do agronegócio —, ao crescimento da população total e, em particular, da população urbana, além de investimentos públicos e privados. O seu grande potencial hidráulico, o maior do país, no momento, está relacionado não só às suas atividades tradicionais, mas também como força motriz para a solução dos grandes problemas regionais e visando suprir as deficiências energéticas do país, evitando futuros “apagões”.
  • 21. No Nordeste brasileiro, que podem ser aproveitadas para geração de energia alternativa e limpa; pois há Alto índice de insolação anual, sobretudo no Agreste e no Sertão (energia solar); excelente regime de ventos, principalmente no litoral, em particular na faixa setentrional (energia eólica).
  • 22. • Como exemplos do aproveitamento da Bacia Amazônica, podem ser citados projetos como Belo Monte, no rio Xingu, no Pará; Jirau e Santo Antônio, no rio Madeira, em Rondônia; Teles Pires e o Complexo do Tapajós, no Pará, além do potencial de outros afluentes do Amazonas.
  • 23. A energia eólica tem aumentado sua participação entre as alternativas não- poluentes de geração energética. Uma das zonas preferenciais para o aproveitamento da energia eólica são as áreas costeiras. O elevado potencial de energia eólica na interface oceano- continente se deve aos ventos regulares e constantes resultantes das diferenças térmicas e barométricas entre terra e mar. .
  • 24. A estrutura geológica do Brasil é privilegiada em comparação com outros países. O potencial hidrelétrico brasileiro é elevado, as possibilidades de obtenção de energia usando a biomassa como parte primária são enormes e a produção do petróleo e gás natural vem aumentando gradualmente. O que falta para atingir a auto- suficiência energética é a política energética com planejamento e execução bem intencionados. No setor petrolífero o Brasil já é auto-suficiente.
  • 25. Petróleo Em 1938, foi perfurado o primeiro poço de petróleo em território nacional. Foi no município de Lobato, na bacia do Recôncavo Baiano, que a cidade de Salvador. Com a criação do CNP (Conselho de Petróleo) o governo passou a planejar, organizar e finalizar o setor petrolífero.
  • 26. Em 1953, Getulio Vargas criou a Petrobrás e instituiu o monopólio estatal na extração, transporte e refino de petróleo no Brasil; monopólio exercido em 1995. Com a crise do petróleo, em 1973, houve a necessidade de se aumentar a produção interna para diminuir o petróleo importado, mas a Petrobrás não tinha capacidade de investimento.
  • 27. O governo brasileiro, diante dessa realidade, autorizou a extração por parte de grupos privados, através da lei dos contratos de risco. Se uma empresa encontrasse petróleo, os investimentos feitos seriam reembolsados e ela se tornaria sócia da Petrobrás naquela área. Caso a procura resultasse em nada, a empresa arcaria sozinha com os prejuízos da prospecção, por isso o nome contratado de risco.
  • 28. Mais da metade do petróleo consumido no Brasil é gasto no setor de transporte, cujo modelo de desenvolvimento é o rodoviarismo. Essa opção é a que mais consome energia no transporte de mercadorias e pessoas pelo território. Por isso há uma necessidade de o país investir nos transportes ferroviários e hidroviários para diminuir custos e o consumo de uma fonte não-renovável de energia.
  • 29. Energia elétrica O maior potencial hidrelétrico instalado no Brasil encontra-se na bacia do rio Paraná. Essa bacia drena a região onde se iniciou efetivamente o processo de industrialização brasileiro e que por isso conseguiu receber mais recursos investidos em infra-estrutura. Mas, o maior potencial disponível do país está nos afluente do rio Amazonas, na região norte, onde a básico adensamento de ocupação humana e econômica não atraiu investimentos.
  • 30. Durante a década de 70 e inicio da década de 80, foi dão grande impulso ao setor. A partir dos dois choques do petróleo de 1973 e 1979, a produção de energia elétrica passou a receber grandes investimentos, por se tratar de fonte alternativa ao petróleo. Apolítica governamental estabeleceu como prioridade a construção de grandes usinas.
  • 31. Quando analisamos seus aspectos técnicos essas obras são polemicas e questionáveis. Usinas com grande potencial exigem a construção de uma enorme represa, que causa sérios danos ambientais, além de exigir a instalação de uma extensa, sofisticada e caríssima rede de transmissão de energia, que chega a estender-se por um raio de mais de 2 mil quilômetros.
  • 32. O Álcool O álcool é uma fonte renovável de energia e sua queima em motores a explosão é menos poluentes, se comparada com a queima dos derivados do petróleo. Em 1975, o Brasil criou o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), com a intenção de substituir o petróleo por outras fontes de energia. Tratou-se de um programa bem custoso aos cofres públicos, que só se estruturou e continua existindo a custa de enormes subsídios. A partir de 1989, quando o governo diminuiu os subsídios para a produção e consumo do álcool, o setor entrou em crise e o país passou a importar o combustível da Europa.
  • 33. Em função do Proálcool, as alterações ocorridas no campo para que alguns cidadãos circulassem com carros a álcool foram desastrosas. Por não estabelecer preço mínimo para a tonelada cana-de- açúcar até 1989, o governo praticamente abandonou os pequenos e médios produtores as mãos da ganância dos grandes usineiros. O governo não compra cana apenas álcool produzido nas usinas. Os donos das usinas costumavam pagar um preço muito baixo pela cana-de-açúcar, levando milhares de pequenos e médios proprietários a falência, obrigando-os a vender suas terras.
  • 34. Os combustíveis fósseis como o petróleo, o carvão mineral e o gás natural representam ainda 80% das fontes energéticas do planeta, sendo justamente eles as fontes responsáveis pela maior parcela da poluição ambiental e do efeito estufa, em particular.
  • 35. Os combustíveis fósseis são encontrados em bacias sedimentares e formados pela decomposição de matéria orgânica. Esse processo leva milhões de anos e uma vez esgotadas essas formações, não haverá tempo suficiente para que elas sejam respostas na escala da vida humana. É por isso que podemos dizer que a matriz energética atual não é sustentável.
  • 36. Energia Nuclear As crises internacionais do petróleo, na década de 1970, e a crise energética subsequente levaram à busca de fontes alternativas de geração de eletricidade. Nesse contexto, a energia nuclear passou a ser vista como a alternativa mais promissora, recebendo a atenção de muitos analistas e empreendedores, assim como vultosos investimentos. Em pouco mais de duas décadas, passou de uma participação desprezível (0,1%) para 17% da produção mundial de energia elétrica, ocupando assim o terceiro lugar entre as fontes de geração.
  • 37. Contudo, o futuro da energia nuclear não parece favorável, em razão dos problemas de segurança (risco de um vazamento nuclear) e dos altos custos de disposição dos rejeitos nucleares (lixo atômico). Com exceção de poucos países, dentre os quais a França e o Japão, a opinião pública internacional tem sido sistematicamente contrária à geração termonuclear de energia elétrica.
  • 38. Brasil O Brasil não é autossuficiente em energia, mas produz cerca de 90% do total que consome, importando o restante. O país é um dos poucos do mundo que apresenta possibilidade múltipla de ampliar as suas alternativas energéticas, devido à abundância dos seus recursos naturais e de sua extensão territorial. Em 2004, as fontes renováveis representavam 44% da oferta de energia gerada no país enquanto que no mundo estas fontes não ultrapassavam 14%, com destaque para a biomassa (etanol, lenha, carvão vegetal e biodiesel) e hidroeletricidade.
  • 40. Em junho de 2012, foi realizada, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, denominada Rio+20. A ilustração abaixo chama a atenção para os principais problemas abordados no evento e que foi abordado no filminho a história das coisas.
  • 42. Na ilustração, são apresentados os padrões médios de consumo por região do mundo em comparação aos recursos existentes no planeta. Assim, se todo o mundo consumisse nos mesmos padrões norte-americanos, mais de cinco planetas Terra seriam necessários, o que mostra que a adoção do modelo de consumo norte-americano é insustentável. Os recursos necessários à sustentação de um padrão de consumo elevado como esse são explorados em todo o planeta.
  • 43. Os países desenvolvidos e industrializados produzem artigos com tecnologias mais avançadas e aplicam estratégias comerciais para renovação rápida desses artigos. A economia se mantém aquecida, mas as consequências ambientais são negativas, seja pela superexploração dos recursos naturais, pela matriz energética adotada (baseada no petróleo), seja pela produção de lixo e pela poluição atmosférica.
  • 44. Os países latino-americanos são, em geral, industrializados e em desenvolvimento, sendo, ao mesmo tempo, fornecedores de bens primários (commodities) e consumidores dos produtos e das tecnologias dos países industrializados desenvolvidos. Entre todas as regiões apontadas na figura, os níveis de consumo dos países da América Latina seriam relativamente próximos ao que o planeta Terra poderia suportar; contudo, os níveis de consumo nesses países são muito desiguais, havendo áreas de consumo equivalente ao dos países desenvolvidos e áreas de extrema pobreza.
  • 45. Nos jornais em todo o mundo, cotidianamente a palavra crise está presente e associada à economia. Várias reuniões de lideranças mundiais são realizadas para discutir a crise econômica e, nelas, a questão ambiental é geralmente tratada com menor profundidade com que se discutem os problemas econômicos. Um dos grandes desafios para diminuir o peso da crise ambiental é desenvolver pesquisas de novas tecnologias para incentivar o uso de recursos naturais menos susceptíveis ao esgotamento.
  • 46. Atualmente, os principais problemas estão relacionados com as práticas agropecuárias predatórias, o extrativismo vegetal (atividade madeireira) e a má gestão dos resíduos urbanos.
  • 47. Poluição do ar: A poluição atmosférica é causada pela emissão de gases poluentes no ar, como monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), dióxido de enxofre (SO2), entre outros, causando problemas para a saúde e para o meio ambiente.
  • 48. Poluição das águas: A situação dos rios e córregos é preocupante, pois a poluição das águas afeta diretamente a saúde da população. Uma grande quantidade de lixo e esgoto é jogada nos rios, em razão da irresponsabilidade das pessoas, da falta de coleta de lixo e tratamento de esgoto.
  • 49. Ilha de calor: É o aumento da temperatura em determinadas partes de uma cidade, na qual a região com maior concentração predial, asfalto, vidros e concreto tem maior temperatura; enquanto que em outra parte da cidade, que tem mais áreas verdes, a temperatura é menor, com variações de até 10° C no mesmo dia.
  • 50. Inversão térmica: É quando a poluição do ar impede a troca normal de temperatura do ar na superfície, ou seja, o ar frio e pesado (por causa das partículas da poluição) fica em baixo e o ar quente e mais leve fica em cima.
  • 51. Efeito estufa: Fenômeno causado pelo aumento da temperatura no planeta em virtude dos gases poluentes emitidos pelas cidades. A camada poluente impede que o calor da atmosfera se dissipe. É chamado de estufa, pois o planeta mantém a temperatura aquecida.
  • 52. Erosão: Causada pelo uso e pela ocupação irregular de áreas de preservação ambiental nas grandes cidades, como encostas, margens de rios, excesso de peso das edificações, compactação do solo, etc
  • 53. Chuva ácida: Causada pela poluição do ar, em que os gases poluentes reagem com a água da umidade do ar, ocasionando chuvas com presença de componentes ácidos e prejudicando plantações, edificações, automóveis e o ser humano.