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REVISÃO DE GEOGRAFIA 2º ANO
Módulo 20 Continente africano.
O continente africano é o 
terceiro maior do mundo. É 
banhado a leste pelo Oceano 
Atlântico e a Oeste pelo Oceano 
Índico. Ao norte, é separado do 
continente europeu pelo Mar 
Mediterrâneo; e a nordeste, é 
separado da Ásia pelo Mar 
Vermelho e pelo Canal do Suez, 
localizado no Egito.
Muitas pessoas conhecem a África 
pela sua extrema pobreza e miséria, 
porém poucos sabem o porquê disso. 
Segundo a ONU (Organização das 
Nações Unidas), dos países 
considerados com o IDH (Índice de 
Desenvolvimento Humano) baixo, 
todos eles são africanos. Essa situação 
foi causada, principalmente, pela 
exploração colonial e imperialista que 
ocorreu nesses paises.
Primeiramente, houve uma dominação 
colonialista que se iniciou ao final do 
século XV, quando a população negra que 
formava as diversas etnias desse 
continente foi escravizada e levada para 
outros lugares, incluindo o Brasil. Essa 
dominação permaneceu dessa forma até o 
século XIX, quando uma onda imperialista 
(chamada também de neocolonialista) 
resolveu se apropriar do continente, 
dividindo o seu território entre muitos 
outros países.
Por causa disso, muitos conflitos 
internos começaram a acontecer, 
ou em busca de independência, 
ou entre povos rivais em busca 
de controlar um mesmo 
território. Apesar de antes da 
colonização também haver 
disputas territoriais na África, 
elas não eram tão sangrentas e 
intensas como são atualmente.
O continente africano é amplamente 
conhecido pelas suas belezas naturais, 
principalmente quando se refere à 
grandiosa vida selvagem. 
Porém, o que encontramos de imenso 
neste continente é uma enorme 
diversidade física e sócio-econômica, 
pois existe neste espaço desde extensos 
vales férteis, aonde a vida parece não ter 
fim, até desertos gigantes, como é o 
caso do Saara, o maior do mundo.
O termo “berço da humanidade” é 
dado em razão da África abrigar uma 
das civilizações mais antigas e 
intrigantes do globo, os egípcios, que 
formaram um poderoso “império” a 4 
mil anos atrás. Portanto, toda essa 
riqueza cultural e natural existente no 
continente, torna a África um espaço 
muito particular.
Em consequência a esta diversidade, 
não é tarefa fácil dividir a África por 
regiões devido a sua heterogeneidade 
ao longo do continente. Porém, pode-se 
definir duas formas básicas de 
classificação regional: as questões 
físicas (localização geográfica) e 
questões humanas (cultura/ocupação)
Ao visualizar um mapa da África, pode-se 
ver que dividir o mesmo por regiões a 
partir da sua localização espacial nos 
sentidos Norte, Sul, Leste e Oeste é bem 
possível. Dessa forma, classifica-se o 
continente em cinco regiões distintas 
quanto a sua posição geográfica: Norte 
da África, Oeste da África, África Central, 
Leste da África e Sul da África.
Norte da África: como o próprio 
nome já diz, é a área situada ao 
norte do continente e que vem a 
ser banhado pelo Mar 
Mediterrâneo, em sua maioria, 
fazendo parte desta região cinco 
países. Também não se pode 
esquecer que ao sul desta região se 
encontra o deserto do Saara.
Oeste da África: é uma região muito 
confusa do ponto de vista político. São 
quinze nações que dividem um espaço 
caracterizado por áreas desérticas 
(Saara, ao norte) e florestas tropicais. 
Em sua economia local, a exploração de 
petróleo destaca-se com uma atividade 
bem atraente para os países.
África Central: caracterizada pelos 
inúmeros conflitos da década de 90 que 
marcaram profundamente a região, a 
África Central ficou conhecida no mundo 
pelos conflitos no Zaire que o 
transformaram em República 
Democrática do Congo. Oito países 
fazem parte desta região, destacada por 
grandes florestas tropicais em razão de 
estar na latitude 0 do globo.
Leste da África: também conhecida como “Chifre 
da África”, por sua forma física do extremo leste 
africano, é uma área bem diversificada por ter 
países bem estruturados e urbanizados, como é o 
caso do Quênia, e em contraponto a isto, existe à 
Somália e Etiópia, nações mergulhadas em 
problemas gerados pelas suas guerras civis. Nesta 
região encontram-se dez países bem distintos, 
tantos nos aspectos físicos como humanos. É na 
divisa entre Uganda, Tanzânia e Quênia que existe 
o lago Vitória, que é considerado a nascente do 
rio Nilo.
Sul da África: o extremo sul africano é 
representado pelas diferenças existente 
ente os onze países no campo sócio-econômico, 
principalmente, pois o 
contraste entre a África do Sul, nação 
bem desenvolvida, se comparada aos 
outros países africanos, em relação aos 
demais é visivelmente percebido.
Este país exerce um poder 
centralizador nesta região, onde a 
economia é seu ponto forte. Observa-se 
também uma diversidade natural neste 
espaço, em razão de possuir grandes 
vales férteis e vastos desertos como o 
Kalahari, sendo no delta do Okavango 
(Botsuana) acontece uma das maiores e 
mais impressionantes migrações do 
mundo, a dos gnus.
Aspectos Sócio-econômicos 
Agora, analisar a África destacando 
suas características culturais, promove 
uma divisão bem diferente da anterior. 
Ao observar o continente africano pela 
sua ocupação ao longo dos anos, 
classifica-se a África em duas regiões: 
África “branca” (cultura árabe) e África 
“negra” (culturas locais).
Isto é possível em virtude da influência 
que a região norte da África (árabe) 
sofreu da ocupação dos povos do 
Oriente Médio (Ásia) durante os 
tempos, tendo como resultado um 
espaço totalmente adverso da África 
“negra”, sendo esta última 
caracterizada pelas culturas regionais 
provindas de milenares tribos africanas.
Também é possível destacar a própria 
cor da pele dos africanos nessas duas 
regiões: os descendentes de árabes 
possuem uma tez clara, em grande 
parte, enquanto que os africanos 
relacionados com as culturas tribais já 
têm uma cor mais negra.
Sendo assim, a África vem a ser o 
resultado de anos de ocupação e 
influência das mais diversas culturas do 
mundo que remodelaram e 
transformaram seu continente num 
espaço diversificado e muitas vezes 
carente de recursos econômicos, por 
outro lado, suas belezas naturais são 
únicas e, por enquanto, estão 
permanentes em todo seu território
O relevo do continente africano é 
marcado pela presença de dois 
grandes desertos: oDeserto do Saara e 
o Deserto do Kalahari. O primeiro 
encontra-se na região norte do país e 
o segundo encontra-se mais ao sul. A 
maior parte da superfície da África é 
composta por planaltos com médias e 
elevadas altitudes. Na região central e 
ao norte, encontram-se grandes rios 
que estão entre os maiores do mundo, 
como os rios Nilo, Congo e Níger.
O período aberto após 1945, do ponto de 
vista do equilíbrio diplomático, se mostrou 
razoavelmente estável. Houve uma divisão 
de esferas de influências entre os países 
vencedores e a consolidação de blocos 
que apresentavam entre si, entre outras 
coisas, importantes diferenças na 
organização de sua economia e de suas 
sociedades a partir da dicotomia 
socialismo versus capitalismo.
Em relação à vegetação, existem 
diversos tipos, como plantas 
desérticas, florestas equatoriais 
e estepes. No entanto, o tipo 
mais presente são as savanas, 
que são muito semelhantes à 
vegetação do Cerrado brasileiro, 
com árvores de médio e 
pequeno porte com galhos 
muito retorcidos.
A África é dividida em duas regiões 
principais: África Subsaariana e África 
do Norte. A primeira compreende toda 
a região desse continente que se 
encontra abaixo do deserto do Saara, 
caracterizada pela população de 
maioria negra e pela maior diversidade 
étnica. A segunda encontra-se mais ao 
norte e compreende as populações 
africanas árabes.
Apesar de a maior parte do 
território africano ser formada 
por países independentes, isto é, 
sem o domínio colonial de outro 
país, a sua economia é bastante 
subordinada. Além disso, muitas 
guerrilhas internas e ditaduras 
sangrentas existem ou existiram 
recentemente na maioria dos 
países africanos.
As tendências colonialistas não 
passaram ilesas aos conflitos mundiais 
nem às crises econômicas. Hobsbawm, 
já considera a crise econômica iniciada 
em 1929 como um dos elementos da 
gênese da crise colonialista afirmando 
que “No fim da década de 1930, a crise 
do colonialismo já se espalhara para 
outros impérios (...)”.
os momentos I e II da charge do 
continente africano conjuntamente 
com o texto e o momento histórico 
geográfico pode ser explicando da 
seguinte forma:
Após o final da II Guerra, os continentes 
africano e asiático passaram pelo processo 
de descolonização. A emancipação política 
e a luta pela independência transformaram 
a face política do continente. Na primeira 
charge vemos o africano se despedindo do 
colonizador europeu (e o palácio atrás 
significa a troca de poder), ou seja, é o 
período da descolonização. Na segunda 
charge, o retorno do europeu se dá por 
meio da atividade turística. A sangria deu 
lugar ao exótico.
Ainda os momentos I e II pode ser 
assim relacionado : A África do Sul, 
nação mais rica e industrializada do 
continente, foi um caso à parte. Rica 
em recursos naturais, localizada na 
passagem estratégica do “Cabo das 
Tormentas”, o país passou pela mais 
violenta e racista forma de dominação 
branco-europeia na Àfrica
Desde o final do século XIX, leis 
segregacionistas transformaram a maioria 
negra em quase escravos da minoria 
holandesa e britânica no país. Em 1949 
nascia o regime racista do Apartheid, 
portanto no mesmo período da libertação 
dos povos africanos. Nesse regime, o 
controle e a dominação branco-européia 
foi ao extremo, excluindo os negros de 
todos os setores e atividades econômicas, 
sociais e culturais do país.
Quais foram as causas primeiras? As 
imagens da televisão global põem em 
destaque as vítimas da guerra 
civil, da seca e das enchentes. A fome 
na Somália foi atribuída 
mecanicamente (...) “à ausência de 
nuvens de chuva 
e às anomalias da pressão 
atmosférica”. (Chossudovsky, M. A 
globalização da Pobreza, 1999:90)
A partir da leitura articulada do 
texto e da charge, outras 
possibilidades de compreensão, 
distintas da “causalidade natural”, 
para o fenômeno da fome em 
países africanos tais como:
1. A substituição gradativa da 
agricultura de subsistência e de 
produtos alimentares voltados para o 
mercado 
interno pela agricultura de exportação 
provoca desabastecimento e 
encarecimento de gêneros 
alimentícios.
2. A estrutura fundiária injusta, 
associada à expropriação de 
pequenos e médios produtores 
agrícolas, gera 
subaproveitamento de terras 
cultiváveis e consequente limitação 
da produção alimentar.
3. A atuação de transnacionais do setor 
agroalimentar induz à alteração de 
padrões alimentares originais e à busca 
do lucro em detrimento da satisfação 
das necessidades básicas dos 
indivíduos, gerando descompasso na 
relação renda-alimentação.
4. O avanço do capitalismo introduz 
novas relações sociais de produção no 
campo, agravando as condições de 
sobrevivência da massa de 
trabalhadores, lançados em áreas 
urbanas na situação de 
desempregados estruturais.
Os mais graves problemas em que hoje 
estão mergulhados os povos africanos 
ao sul do deserto do Saara: a epidemia 
da AIDS está dizimando parcelas 
crescentes da população em todas as 
faixas etárias, devido à falta de 
assistência médica sistemática e à 
ausência de infra-estrutura sanitária e 
educacional;
a fome, que atinge várias regiões, devido 
ao desmantelamento da agricultura tradicional, às 
guerras e à desertificação; a falta de recursos para 
ações imediatas de controle das doenças; os 
conflitos étnicos, que dão origem a guerras de longa 
duração e alimentam a proliferação de campos de 
refugiados vivendo em condições precárias; a 
instabilidade política, que reflete a grande 
desigualdade de renda e as disputas entre grupos de 
interesse e lideranças de origem 
tribal; a escassez de investimentos em setores 
estratégicos da economia, que agravam as condições 
e a qualidade de vida das populações.
A descolonização, essa ‘troca de soberania’, não 
teve como causa exclusiva a luta dos povos por 
sua libertação.” precisa considerar o 
enfraquecimento das potências colonizadoras 
europeias, fruto da Segunda Guerra Mundial e os 
interesses das potências emergentes, Estados 
Unidos e União Soviética, que não possuíam 
colônias e precisavam aumentar suas áreas de 
influência, no contexto da Guerra Fria. A ideia da 
troca de soberania está associada à manutenção de 
uma situação de dependência das áreas 
descolonizadas que, apesar de terem seus próprios 
governos, sofreram imposições das novas potências
Então chega se a conclusão que: A expansão 
imperialista europeia sobre o continente africano 
esteve articulada a interesses capitalistas de finais do 
século XIX. Esses interesses se relacionavam tanto 
com a necessidade de matéria-prima, daí a 
exploração de riquezas minerais, como diamante, 
ouro e minério de ferro, e do potencial agrícola de 
algumas áreas, quanto com a busca por mão de obra 
e por novos consumidores, levando ao controle de 
territórios estratégicos, como a costa oriental 
africana, e à ampliação de mercados, como os 
protetorados e as áreas de influência no norte da 
África.
Em virtude desses interesses, a partilha das regiões 
africanas foi caracterizada por divergências e 
enfrentamentos entre governos e investidores 
europeus, como as disputas franco-britânicas pelo 
controle do Egito, as franco-germânicas pelo 
controle da Tunísia e as belgo-germânicas pelo 
controle do Congo. Além dessas, destaque-se 
também a disputa pelo controle da África do Sul, 
entre Inglaterra e descendentes de colonização 
holandesa e alemã, relacionada à Guerra dos 
Bôeres, na década de 1880 e entre 1899 e 1902.
Resumindo as principais 
características desse continente 
podemos montar um gráficos 
assim:
Indicadores 
Sociais 
Características 
Saúde O continente é marcado pela baixa 
expectativa de vida, altas taxas de 
mortalidade infantil e baixo IDH. 
Educação A maior parte das crianças têm que 
abandonar os estudos para trabalhar nas 
lavouras ou nas minas. As taxas de 
analfabetismo estão entre as mais altas do 
mundo. 
Economia Está ligada principalmente a extração 
mineral e a exportação de produtos 
primários, ou seja, gêneros tropicais.
Na África do Sul ocorre uma violenta 
segregação racial onde a minoria 
branca domina, política, social e 
economicamente a grande maioria 
negra. Essa segregação tem 
prejudicado as relações econômicas 
da África do Sul com os países 
americanos e europeus. É conhecido 
como Apartheid
Nos últimos anos intensificou-se o 
processo de libertação dos países 
mais ricos da África, sendo 
bastante reduzida a dominação 
branca. São exemplos dessa 
dominação República da África do 
Sul
Do ponto de vista demográfico a 
República Sul-Africana é um país 
predominantemente habitado 
por negros
Sobre o continente africano, 
A "África Branca" corresponde à faixa norte do 
continente que tem extensa área desértica 
interrompida por faixas agrícolas, localizadas no 
vale do Nilo e no litoral mediterrâneo do Magreb. 
Líbia, Argélia, Nigéria e Gabão são os maiores 
produtores de petróleo da África. 
O lago Vitória é o mais extenso da África. 
Na produção mineral da África destacam-se as 
minas de diamantes do Zaire e da República Sul- 
Africana e as jazidas de fosfatos do Marrocos. 
Alguns dos maiores desertos do mundo estão 
localizados na África, como os do Saara e 
Kalahari.
Sobretudo, a partir da década de 60, o 
continente africano tem passado por 
um processo de descolonização, isto é, 
de independência política formal que 
desacompanhada da respectiva 
independência econômica e financeira 
não conseguiu alterar de forma efetiva 
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Revisão Geografia 2o Ano - Continente Africano

  • 3.
  • 4. O continente africano é o terceiro maior do mundo. É banhado a leste pelo Oceano Atlântico e a Oeste pelo Oceano Índico. Ao norte, é separado do continente europeu pelo Mar Mediterrâneo; e a nordeste, é separado da Ásia pelo Mar Vermelho e pelo Canal do Suez, localizado no Egito.
  • 5. Muitas pessoas conhecem a África pela sua extrema pobreza e miséria, porém poucos sabem o porquê disso. Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), dos países considerados com o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) baixo, todos eles são africanos. Essa situação foi causada, principalmente, pela exploração colonial e imperialista que ocorreu nesses paises.
  • 6. Primeiramente, houve uma dominação colonialista que se iniciou ao final do século XV, quando a população negra que formava as diversas etnias desse continente foi escravizada e levada para outros lugares, incluindo o Brasil. Essa dominação permaneceu dessa forma até o século XIX, quando uma onda imperialista (chamada também de neocolonialista) resolveu se apropriar do continente, dividindo o seu território entre muitos outros países.
  • 7. Por causa disso, muitos conflitos internos começaram a acontecer, ou em busca de independência, ou entre povos rivais em busca de controlar um mesmo território. Apesar de antes da colonização também haver disputas territoriais na África, elas não eram tão sangrentas e intensas como são atualmente.
  • 8. O continente africano é amplamente conhecido pelas suas belezas naturais, principalmente quando se refere à grandiosa vida selvagem. Porém, o que encontramos de imenso neste continente é uma enorme diversidade física e sócio-econômica, pois existe neste espaço desde extensos vales férteis, aonde a vida parece não ter fim, até desertos gigantes, como é o caso do Saara, o maior do mundo.
  • 9. O termo “berço da humanidade” é dado em razão da África abrigar uma das civilizações mais antigas e intrigantes do globo, os egípcios, que formaram um poderoso “império” a 4 mil anos atrás. Portanto, toda essa riqueza cultural e natural existente no continente, torna a África um espaço muito particular.
  • 10. Em consequência a esta diversidade, não é tarefa fácil dividir a África por regiões devido a sua heterogeneidade ao longo do continente. Porém, pode-se definir duas formas básicas de classificação regional: as questões físicas (localização geográfica) e questões humanas (cultura/ocupação)
  • 11. Ao visualizar um mapa da África, pode-se ver que dividir o mesmo por regiões a partir da sua localização espacial nos sentidos Norte, Sul, Leste e Oeste é bem possível. Dessa forma, classifica-se o continente em cinco regiões distintas quanto a sua posição geográfica: Norte da África, Oeste da África, África Central, Leste da África e Sul da África.
  • 12. Norte da África: como o próprio nome já diz, é a área situada ao norte do continente e que vem a ser banhado pelo Mar Mediterrâneo, em sua maioria, fazendo parte desta região cinco países. Também não se pode esquecer que ao sul desta região se encontra o deserto do Saara.
  • 13. Oeste da África: é uma região muito confusa do ponto de vista político. São quinze nações que dividem um espaço caracterizado por áreas desérticas (Saara, ao norte) e florestas tropicais. Em sua economia local, a exploração de petróleo destaca-se com uma atividade bem atraente para os países.
  • 14. África Central: caracterizada pelos inúmeros conflitos da década de 90 que marcaram profundamente a região, a África Central ficou conhecida no mundo pelos conflitos no Zaire que o transformaram em República Democrática do Congo. Oito países fazem parte desta região, destacada por grandes florestas tropicais em razão de estar na latitude 0 do globo.
  • 15. Leste da África: também conhecida como “Chifre da África”, por sua forma física do extremo leste africano, é uma área bem diversificada por ter países bem estruturados e urbanizados, como é o caso do Quênia, e em contraponto a isto, existe à Somália e Etiópia, nações mergulhadas em problemas gerados pelas suas guerras civis. Nesta região encontram-se dez países bem distintos, tantos nos aspectos físicos como humanos. É na divisa entre Uganda, Tanzânia e Quênia que existe o lago Vitória, que é considerado a nascente do rio Nilo.
  • 16. Sul da África: o extremo sul africano é representado pelas diferenças existente ente os onze países no campo sócio-econômico, principalmente, pois o contraste entre a África do Sul, nação bem desenvolvida, se comparada aos outros países africanos, em relação aos demais é visivelmente percebido.
  • 17. Este país exerce um poder centralizador nesta região, onde a economia é seu ponto forte. Observa-se também uma diversidade natural neste espaço, em razão de possuir grandes vales férteis e vastos desertos como o Kalahari, sendo no delta do Okavango (Botsuana) acontece uma das maiores e mais impressionantes migrações do mundo, a dos gnus.
  • 18. Aspectos Sócio-econômicos Agora, analisar a África destacando suas características culturais, promove uma divisão bem diferente da anterior. Ao observar o continente africano pela sua ocupação ao longo dos anos, classifica-se a África em duas regiões: África “branca” (cultura árabe) e África “negra” (culturas locais).
  • 19. Isto é possível em virtude da influência que a região norte da África (árabe) sofreu da ocupação dos povos do Oriente Médio (Ásia) durante os tempos, tendo como resultado um espaço totalmente adverso da África “negra”, sendo esta última caracterizada pelas culturas regionais provindas de milenares tribos africanas.
  • 20. Também é possível destacar a própria cor da pele dos africanos nessas duas regiões: os descendentes de árabes possuem uma tez clara, em grande parte, enquanto que os africanos relacionados com as culturas tribais já têm uma cor mais negra.
  • 21. Sendo assim, a África vem a ser o resultado de anos de ocupação e influência das mais diversas culturas do mundo que remodelaram e transformaram seu continente num espaço diversificado e muitas vezes carente de recursos econômicos, por outro lado, suas belezas naturais são únicas e, por enquanto, estão permanentes em todo seu território
  • 22. O relevo do continente africano é marcado pela presença de dois grandes desertos: oDeserto do Saara e o Deserto do Kalahari. O primeiro encontra-se na região norte do país e o segundo encontra-se mais ao sul. A maior parte da superfície da África é composta por planaltos com médias e elevadas altitudes. Na região central e ao norte, encontram-se grandes rios que estão entre os maiores do mundo, como os rios Nilo, Congo e Níger.
  • 23. O período aberto após 1945, do ponto de vista do equilíbrio diplomático, se mostrou razoavelmente estável. Houve uma divisão de esferas de influências entre os países vencedores e a consolidação de blocos que apresentavam entre si, entre outras coisas, importantes diferenças na organização de sua economia e de suas sociedades a partir da dicotomia socialismo versus capitalismo.
  • 24.
  • 25. Em relação à vegetação, existem diversos tipos, como plantas desérticas, florestas equatoriais e estepes. No entanto, o tipo mais presente são as savanas, que são muito semelhantes à vegetação do Cerrado brasileiro, com árvores de médio e pequeno porte com galhos muito retorcidos.
  • 26. A África é dividida em duas regiões principais: África Subsaariana e África do Norte. A primeira compreende toda a região desse continente que se encontra abaixo do deserto do Saara, caracterizada pela população de maioria negra e pela maior diversidade étnica. A segunda encontra-se mais ao norte e compreende as populações africanas árabes.
  • 27. Apesar de a maior parte do território africano ser formada por países independentes, isto é, sem o domínio colonial de outro país, a sua economia é bastante subordinada. Além disso, muitas guerrilhas internas e ditaduras sangrentas existem ou existiram recentemente na maioria dos países africanos.
  • 28. As tendências colonialistas não passaram ilesas aos conflitos mundiais nem às crises econômicas. Hobsbawm, já considera a crise econômica iniciada em 1929 como um dos elementos da gênese da crise colonialista afirmando que “No fim da década de 1930, a crise do colonialismo já se espalhara para outros impérios (...)”.
  • 29.
  • 30. os momentos I e II da charge do continente africano conjuntamente com o texto e o momento histórico geográfico pode ser explicando da seguinte forma:
  • 31. Após o final da II Guerra, os continentes africano e asiático passaram pelo processo de descolonização. A emancipação política e a luta pela independência transformaram a face política do continente. Na primeira charge vemos o africano se despedindo do colonizador europeu (e o palácio atrás significa a troca de poder), ou seja, é o período da descolonização. Na segunda charge, o retorno do europeu se dá por meio da atividade turística. A sangria deu lugar ao exótico.
  • 32. Ainda os momentos I e II pode ser assim relacionado : A África do Sul, nação mais rica e industrializada do continente, foi um caso à parte. Rica em recursos naturais, localizada na passagem estratégica do “Cabo das Tormentas”, o país passou pela mais violenta e racista forma de dominação branco-europeia na Àfrica
  • 33. Desde o final do século XIX, leis segregacionistas transformaram a maioria negra em quase escravos da minoria holandesa e britânica no país. Em 1949 nascia o regime racista do Apartheid, portanto no mesmo período da libertação dos povos africanos. Nesse regime, o controle e a dominação branco-européia foi ao extremo, excluindo os negros de todos os setores e atividades econômicas, sociais e culturais do país.
  • 34. Quais foram as causas primeiras? As imagens da televisão global põem em destaque as vítimas da guerra civil, da seca e das enchentes. A fome na Somália foi atribuída mecanicamente (...) “à ausência de nuvens de chuva e às anomalias da pressão atmosférica”. (Chossudovsky, M. A globalização da Pobreza, 1999:90)
  • 35.
  • 36. A partir da leitura articulada do texto e da charge, outras possibilidades de compreensão, distintas da “causalidade natural”, para o fenômeno da fome em países africanos tais como:
  • 37. 1. A substituição gradativa da agricultura de subsistência e de produtos alimentares voltados para o mercado interno pela agricultura de exportação provoca desabastecimento e encarecimento de gêneros alimentícios.
  • 38. 2. A estrutura fundiária injusta, associada à expropriação de pequenos e médios produtores agrícolas, gera subaproveitamento de terras cultiváveis e consequente limitação da produção alimentar.
  • 39. 3. A atuação de transnacionais do setor agroalimentar induz à alteração de padrões alimentares originais e à busca do lucro em detrimento da satisfação das necessidades básicas dos indivíduos, gerando descompasso na relação renda-alimentação.
  • 40. 4. O avanço do capitalismo introduz novas relações sociais de produção no campo, agravando as condições de sobrevivência da massa de trabalhadores, lançados em áreas urbanas na situação de desempregados estruturais.
  • 41. Os mais graves problemas em que hoje estão mergulhados os povos africanos ao sul do deserto do Saara: a epidemia da AIDS está dizimando parcelas crescentes da população em todas as faixas etárias, devido à falta de assistência médica sistemática e à ausência de infra-estrutura sanitária e educacional;
  • 42. a fome, que atinge várias regiões, devido ao desmantelamento da agricultura tradicional, às guerras e à desertificação; a falta de recursos para ações imediatas de controle das doenças; os conflitos étnicos, que dão origem a guerras de longa duração e alimentam a proliferação de campos de refugiados vivendo em condições precárias; a instabilidade política, que reflete a grande desigualdade de renda e as disputas entre grupos de interesse e lideranças de origem tribal; a escassez de investimentos em setores estratégicos da economia, que agravam as condições e a qualidade de vida das populações.
  • 43. A descolonização, essa ‘troca de soberania’, não teve como causa exclusiva a luta dos povos por sua libertação.” precisa considerar o enfraquecimento das potências colonizadoras europeias, fruto da Segunda Guerra Mundial e os interesses das potências emergentes, Estados Unidos e União Soviética, que não possuíam colônias e precisavam aumentar suas áreas de influência, no contexto da Guerra Fria. A ideia da troca de soberania está associada à manutenção de uma situação de dependência das áreas descolonizadas que, apesar de terem seus próprios governos, sofreram imposições das novas potências
  • 44. Então chega se a conclusão que: A expansão imperialista europeia sobre o continente africano esteve articulada a interesses capitalistas de finais do século XIX. Esses interesses se relacionavam tanto com a necessidade de matéria-prima, daí a exploração de riquezas minerais, como diamante, ouro e minério de ferro, e do potencial agrícola de algumas áreas, quanto com a busca por mão de obra e por novos consumidores, levando ao controle de territórios estratégicos, como a costa oriental africana, e à ampliação de mercados, como os protetorados e as áreas de influência no norte da África.
  • 45. Em virtude desses interesses, a partilha das regiões africanas foi caracterizada por divergências e enfrentamentos entre governos e investidores europeus, como as disputas franco-britânicas pelo controle do Egito, as franco-germânicas pelo controle da Tunísia e as belgo-germânicas pelo controle do Congo. Além dessas, destaque-se também a disputa pelo controle da África do Sul, entre Inglaterra e descendentes de colonização holandesa e alemã, relacionada à Guerra dos Bôeres, na década de 1880 e entre 1899 e 1902.
  • 46. Resumindo as principais características desse continente podemos montar um gráficos assim:
  • 47. Indicadores Sociais Características Saúde O continente é marcado pela baixa expectativa de vida, altas taxas de mortalidade infantil e baixo IDH. Educação A maior parte das crianças têm que abandonar os estudos para trabalhar nas lavouras ou nas minas. As taxas de analfabetismo estão entre as mais altas do mundo. Economia Está ligada principalmente a extração mineral e a exportação de produtos primários, ou seja, gêneros tropicais.
  • 48. Na África do Sul ocorre uma violenta segregação racial onde a minoria branca domina, política, social e economicamente a grande maioria negra. Essa segregação tem prejudicado as relações econômicas da África do Sul com os países americanos e europeus. É conhecido como Apartheid
  • 49. Nos últimos anos intensificou-se o processo de libertação dos países mais ricos da África, sendo bastante reduzida a dominação branca. São exemplos dessa dominação República da África do Sul
  • 50. Do ponto de vista demográfico a República Sul-Africana é um país predominantemente habitado por negros
  • 51. Sobre o continente africano, A "África Branca" corresponde à faixa norte do continente que tem extensa área desértica interrompida por faixas agrícolas, localizadas no vale do Nilo e no litoral mediterrâneo do Magreb. Líbia, Argélia, Nigéria e Gabão são os maiores produtores de petróleo da África. O lago Vitória é o mais extenso da África. Na produção mineral da África destacam-se as minas de diamantes do Zaire e da República Sul- Africana e as jazidas de fosfatos do Marrocos. Alguns dos maiores desertos do mundo estão localizados na África, como os do Saara e Kalahari.
  • 52. Sobretudo, a partir da década de 60, o continente africano tem passado por um processo de descolonização, isto é, de independência política formal que desacompanhada da respectiva independência econômica e financeira não conseguiu alterar de forma efetiva as precárias condições de vida da população.