3. Lição 03 - A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
TEXTO ÁUREO
4. Lição 03 - A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
VERDADE PRÁTICA
5. Lição 03 - A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
LEITURA DIÁRIA
Tg 4.3 - Oração com propósito sábio
Pv 3.35 - A sabedoria resulta em honra
Pv 16.16 - A sabedoria é a maior riqueza
Cl 4.5 - A sabedoria com os não-crentes
Pv 3.21b - A sabedoria inclui a prudência
2Cr 1.10 - Deus dá sabedoria a quem o pede
6. Lição 03 - A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Tiago 1.5; 3.13-18
7. Lição 03 - A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
INTERAÇÃO
A sabedoria do alto gera amor, bondade, benignidade e
humildade. Ela não estimula o crente a tornar-se
soberbo ou arrogante em relação ao próximo, mas nos
dá limites. Faz-nos saber até onde podemos ir. Ainda
que elevemos a nossa cultura, a língua e tantos outros
conhecimentos, nós não temos o direito de nos
mostrarmos altivos, os donos da verdade, pois de fato
não o somos. A sabedoria do alto nos dá bom senso!
Quantos cheios de sabedoria não mais a demonstram
no relacionamento com o outro? Teoricamente são
sábios, mas relacionalmente imaturos. A sabedoria do
8. Lição 03 - A IMPORTÂNCIA DA
SABEDORIA HUMILDE
OBJETIVOS
Após esta lição, deveremos estar aptos a:
Descrever a sabedoria que vem de
Deus.
Demonstrar na prática a sabedoria
humilde.
Compreender a distinção entre a
verdadeira sabedoria e a arrogante.
9. INTRODUÇÃO
Nesta lição estudaremos os ensinamentos da Palavra
de Deus acerca da importância da sabedoria divina
para o nosso viver diário. Tiago inicia a temática em
tom de exortação, enfatizando a necessidade da
sabedoria divina como condição básica de levar a
igreja a viver a Palavra de Deus com alegria,
coerência, segurança e responsabilidade. E isso tudo
sem precisar fugir das tribulações ou negar que o
crente passa por problemas. A nossa expectativa é
que você abrace o estilo de vida proposto pelo Santo
Espírito nesta carta. Não fugindo da realidade da vida,
mas enfrentando-a com sabedoria do alto e na força
do Espírito Santo.
10. I. A NECESSIDADE DE
PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS
1. A sabedoria que vem de Deus. Tiago fala da
sabedoria que vem do alto para distingui-la da
humana, de origem má (Tg 3.13-17).
Irrefutavelmente, a sabedoria que vem de Deus é o
meio pelo qual o homem alcança o discernimento da
boa, agradável e perfeita vontade divina (Pv 2.10-19;
3.1-8,13-15; 9.1-6; Rm 12.1,2). Sem esta sabedoria, o
ser humano vive à mercê de suas próprias iniciativas,
dominado por suas emoções, sujeitando-se aos mais
drásticos efeitos das suas reações. Enfim, a Palavra
de Deus nos orienta a vivermos com prudência.
Todavia, quando nos achamos em meio às aflições é
possível que nos falte sabedoria. Por isso, o texto de
11. I. A NECESSIDADE DE
PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS
2. Deus é o doador da sabedoria. O texto bíblico não
detalha a maneira pela qual Deus concede sabedoria.
Tiago apenas afirma que o Altíssimo a dá. Juntamente
com a súplica pela sabedoria que fazemos ao Pai em
oração, a epístola fornece riquíssimos ensinamentos
(v.5):
a) O Senhor é que dá sabedoria. Jesus ensina que o
Pai atende às orações daqueles que o pedirem (Mt
7.7,8).
b) O Senhor dá todas as coisas. Neste sentido, dizem
as Sagradas Escrituras: “Aquele que nem mesmo a seu
próprio Filho poupou, antes, o entregou por todos nós,
12. I. A NECESSIDADE DE
PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS
c) O Senhor dá a todos os
homens. Ele não faz acepção
de pessoas (At 10.34; Rm 2.11;
Ef 6.9; Tg 2.1,9).
d) O Senhor dá liberalmente.
É de graça! Nosso Deus não
vende bênçãos apesar de
pessoas, em seu nome,
“comercializá-las”.
e) O Senhor dá sem lançar
em rosto. A expressão é
sinônima do adágio popular
13. I. A NECESSIDADE DE
PEDIRMOS SABEDORIA A DEUS
3. Peça a Deus sabedoria.
Ainda no versículo cinco, Tiago
estimula-nos a fazermos as
seguintes perguntas: Falta-nos
sabedoria espiritual?
Sentimental? Emocional? Nos
relacionamentos? Caso ache
em si falta de sabedoria em
alguma área, não desanime!
Peça-a a Deus, pois é Ele
quem dá liberalmente. E mais:
não lança em rosto! Ouça as
Escrituras e ponha em prática
este ensinamento. Fazendo
14. II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
DA SABEDORIA HUMILDE
1. A sabedoria colocada em prática. Tiago
conclama os servos de Deus, mais notadamente
aqueles que exercem alguma liderança na igreja
local, a demonstrarem sabedoria divina através de
ações concretas (Dt 1.13,15; 4.6; Dn 5.12). A
sabedoria é a virtude que devemos buscar e cultivar
em nossos relacionamentos neste mundo (Mt 5.13-
16). O tempo do verbo “mostrar”, utilizado por Tiago
em 3.13, indica uma ação contínua em torno da
finalidade ou do resultado de uma obra. Desta
maneira, a Bíblia está determinando uma atuação
cristã que promova as boas obras no relacionamento
15. II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA
SABEDORIA HUMILDE
2. A humildade como prática cristã. Instruída pela
Palavra de Deus, a humildade cristã promove as boas
obras na vida do crente (Tg 1.17-20; cf. Mt 11.29; 5.5).
Quem é portador dessa humildade revela a verdadeira
sabedoria, produzindo para si alegria e edificação (Mt
5.16). A fim de redundar em honra e glória ao nome do
Senhor Jesus, a humildade deve ser uma virtude
contínua. Isso a torna igualmente uma porta fechada
para o crente não retornar às velhas práticas. O
homem natural, dominado pelo pecado, não tem o
temor de Deus nem o compromisso de viver para a
honra e glória dEle. Porém, o que nasceu de novo e,
portanto, “ressuscitou com Cristo”, busca ajuda do alto
para viver em plena comunhão e humildade com o seu
16. II. A DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA DA
SABEDORIA HUMILDE
3. Obras em mansidão de sabedoria. Vivemos em
um tempo onde as pessoas se aborrecem por pouca
coisa, onde tudo é motivo para desejar o mal ao outro.
Vemos descontrole no trânsito, o destempero na fila, a
pouca cordialidade com o colega de trabalho e coisas
afins. Parece que as pessoas não convivem
espontaneamente com as outras. Apenas se toleram!
Nesse contexto, o ensino de Tiago é de sobremodo
relevante: “Mostre, pelo seu bom trato as suas obras
em mansidão de sabedoria” (v.13). Amor, cordialidade
e solidariedade são valores éticos absolutos
reclamados no Evangelho. Ouçamos a sua voz!
17. III. O VALOR DA VERDADEIRA
SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO
SABER CONTENCIOSO
1. Administrando a sabedoria. A sabedoria
mencionada por Tiago assinala a vontade de Deus
para a vida do crente. Uma vez dada por Deus, tal
sabedoria constitui-se parte da natureza do crente. É
resultado do novo caráter lapidado pelo Espírito
Santo. É um novo pensar, um novo sentir, um novo
agir. Deus dá ao homem essa sabedoria para que ele
administre as bênçãos, os dons e todas as esferas
de relacionamentos da vida humana. Quando Jesus
de Nazaré expressou “assim brilhe a vossa luz diante
dos homens” (Mt 5.16), Ele estava refletindo sobre o
propósito divino de o crente viver a inteireza do Reino
18. III. O VALOR DA VERDADEIRA
SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO
SABER CONTENCIOSO
2. Sabedoria verdadeira e a arrogância do
saber. Há pessoas orgulhosas que, por se
julgarem sábias, não admitem serem
aconselhadas ou advertidas. Sobre tais
pessoas as Escrituras são claras (Jr 9.23).
Entre os filhos de Deus não há uma pessoa
que seja tão sábia que possa abrir mão da
necessidade de aconselhar-se com alguém. O
livro de Provérbios descreve que há sabedoria
e segurança na multidão de conselheiros, pois
19. III. O VALOR DA VERDADEIRA
SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO
SABER CONTENCIOSO
O rei Salomão orou a Deus pedindo-lhe
sabedoria para entrar e sair perante o povo
judeu (2Cr 1.10). Disto podemos concluir
que lidar com o povo sem depender dos
sábios conselhos de Deus é um pedantismo
(aquele que age com extrema arrogância)
trágico para a saúde espiritual da igreja.
Portanto, leve em conta a sabedoria divina!
É um bem indispensável para os filhos de
Deus. Para quem sente falta de sabedoria,
Tiago continua a aconselhar: “peça-a a
20. III. O VALOR DA VERDADEIRA
SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO
SABER CONTENCIOSO
3. Atitudes a serem evitadas. “Onde há inveja e
espírito faccioso, aí há perturbação e toda obra
perversa” (v.16). Aqui o autor da epístola descreve o
resultado de uma “sabedoria” soberba e terrena.
Classificando tal sabedoria, Tiago utiliza dois termos
fortíssimos, afirmando que ela é “animal” e “diabólica”.
Animal, porque é acompanhada por emoções oriundas
de um instinto natural, primitivo, irracional e carnal,
sendo por isso destituída de qualquer preocupação
espiritual. Diabólica, porque o nosso adversário inspira
pessoas a transbordarem desejos que em nada se
assemelham aos que são oriundos do fruto do Espírito,
antes, são sentimentos egoísticos, que se identificam
21. III. O VALOR DA VERDADEIRA
SABEDORIA E A ARROGÂNCIA DO
SABER CONTENCIOSO
Atitudes que trazem
contenda, facções,
divisão, e irritabilidade
devem ser evitadas em
nossa família, em nossa
igreja ou em quaisquer
lugares onde nos
relacionarmos com o
outro. O Senhor nos
chamou para paz e não
para confusão. Vivamos,
pois uma vida cristã sábia
22. CONCLUSÃO
Após estudarmos o tema “sabedoria humilde” é
impossível ao crente admitir a possibilidade de
vivermos a vida cristã em qualquer esfera
humana sem depender da sabedoria do alto. A
sabedoria divina não só garante a saúde espiritual
entre os irmãos, mas da mesma maneira, a
emocional e psíquica. Ela estabelece parâmetros
para o convívio social sadio ao mesmo tempo em
que nos previne para que não caiamos nos
escândalos e pecados que entristecem o Espírito
Santo. Ouçamos o conselho de Deus. Que
Notas do Editor
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