Este documento discute a relação entre repositórios centrais de dados geográficos e Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE). Defende uma visão de conciliação onde um repositório central armazena e disponibiliza dados fundamentais para múltiplas IDE, eliminando duplicações e garantindo acesso unificado a dados de qualidade.

2. Repositório Central de Dados Geográficos e IDE:Uma relação colaborativa Rodrigo SILVA rodrigo.silva@esri-portugal.pt Esri Portugal Coordenador - Unidade de Negócio da Administração Central Sérgio FERNANDES sergio.fernandes@esri-portugal.pt Esri Portugal Coordenador - Unidade de Negócio da Administração Local Sandro BATISTA sandro.batista@esri-portugal.pt Esri Portugal Director de Estratégia de Desenvolvimento

3. Esta comunicação pretende ser uma REFLEXÃOsobre as infra-estrutura de dados espaciais- IDE - e, em particular, sobre a IDE Nacional, apresentando uma VISÃO DE CONCILIAÇÃOentre repositório central de dados geográficos e o sistema nacional de informação geográfica (SNIG), a infra-estrutura de dados espaciais nacional.

4. Agenda Dados Geográficos e Informação Geográfica IDE e o INSPIRE Duas Gerações de IDE Um Sistema Centralizadamente Desmultiplicado Integração com outras IDE Repositório de Dados - A custódia física da Informação Geográfica Conclusão

5. Dados Geográficos: quaisquer dados com uma referência directa ou indirecta a uma localização ou zona geográfica específica. (Directiva INSPIRE, art. 3º) Dados Geográficos e Informação Geográfica

6. Em 2009 foram criados 0,8 Zettabytesde dados. São 800 biliões de gigabytes ! Em 2010 o número será de 1,2 Zettabytes Dados Geográficos e Informação Geográfica

7. 80% dos dados produzidos tem uma componente geográfica. Em 2010, 960 biliões de gigabytes têm uma componente geográfica. Dados Geográficos e Informação Geográfica

8. muitos dados!!! Dados Geográficos e Informação Geográfica

9. …duplicaçãode Informação Geográfica… …múltiplose distintos modelos e sistemas de dados… essência de uma IDE …duplicação dos custos… …impede que os dados ou a IG possam ser integrados… Dados Geográficos e Informação Geográfica

10. …duplicaçãode Informação Geográfica… CONTENÇÃO ORÇAMENTAL …múltiplose distintos modelos e sistemas de dados… essência de uma IDE …duplicação dos custos… …impede que os dados ou a IG possam ser integrados… Dados Geográficos e Informação Geográfica

11. …reutilização de Informação Geográfica permite a optimização dos dados adquiridos Informação deve ser coerente, a sua proveniência conhecida e facilmente acessível essência de uma IDE essência de uma IDE EFICIENTE GESTÃO Dados Geográficos e Informação Geográfica

12. Dados Geográficos e Informação Geográfica

13. …remover cinco obstáculos que atrasam o pleno desenvolvimento da União Europeia: lacunas existentes nos dados espaciais; falta de documentação; incompatibilidade dos datasetsespaciais; sistemas de informação geográfica incompatíveis; obstrução à partilha e reutilização de dados espaciais. IDE e o INSPIRE

14. Infra-estrutura suportada pela Internet; baseada em regras e permissões; Une os produtores e consumidores de IG numa única comunidade de partilha; Melhora a tomada de decisões e operações . Público-alvo: decisores políticos, planeadores e gestores públicos, empresas privadas e público em geral. IDE e o INSPIRE

15. primeira geração de IDE década de 80 promover o desenvolvimento económico, estimular uma melhor governação e desenvolver a sustentabilidade ambiental IDE e o INSPIRE

16. segunda geração de IDE +- 2000 mudança para uma abordagem baseada em processos, em detrimento dos dados a força motriz para o desenvolvimento da IDE são os utilizadores o uso de dados e informação, e formas para a sua disponibilização Duas Gerações de IDE

17. primeira geração de IDE segunda geração de IDE o que foi deixado para segundo plano? o que correu menos bem? o que surgiu entretanto? Duas Gerações de IDE

18. primeira geração de IDE segunda geração de IDE o que foi deixado para segundo plano? qualidade dos dados! o que correu menos bem? proliferação de geoportais! confusão entre geoportal e visualizador! o que surgiu entretanto? informação em tempo real! Duas Gerações de IDE

19. primeira geração de IDE segunda geração de IDE Duas Gerações de IDE

20. primeira geração de IDE segunda geração de IDE Duas Gerações de IDE

21. primeira geração de IDE segunda geração de IDE Duas Gerações de IDE

22. primeira geração de IDE segunda geração de IDE onde está então o Poder de Acção para o País? Duas Gerações de IDE

23. IDE Nacional, incrementada pelo Repositório Central SISTEMA CENTRALIZADAMENTE DESMULTIPLICADO custódia física dos dados num repositório único, central dados de qualidade e com uma periodicidade até hoje não conseguida diminuição do investimento por parte de todos e do país existência de dados de base usados por todos e para qualquer fim Um Sistema Centralizadamente Desmultiplicado

24. IDE Nacional, incrementada pelo Repositório Central SISTEMA CENTRALIZADAMENTE DESMULTIPLICADO sistema que certifica e aloja a informação fundamental restantes IDE focam-se na informação temática a produzir restantes IDE garantem a disponibilidade actual entidade produtora terá obrigação de alimentar e validar Integração com outras IDE

25. A informação a ficar centralizada no Repositório Central, Informação Fundamental deverá ser a descrita no Anexo I da directiva INSPIRE. Esta informação deverá estar acessível de uma forma expedita a qualquer utilizador. Sistemas de referência Sistemas de quadrículas geográficas Toponímia Unidade Administrativas Endereços Redes de transporte Hidrografia Sítios protegidos Parcelas cadastrais Integração com outras IDE

26. IDE Nacional, incrementada pelo Repositório Central SISTEMA CENTRALIZADAMENTE DESMULTIPLICADO Integração com outras IDE

27. Integração com outras IDE

28. A custódia física de um conjunto de dados fundamentais deverá ser assumida por um órgão da Administração Pública, reconhecido legalmente como tendo a responsabilidade de assegurar que este conjunto de dados é recolhido e mantido de acordo com as especificações e prioridades determinadas por consulta à comunidade, produtores e utilizadores, mas não detendo qualquer propriedade sobre estes dados, dado que pelas suas características eles são propriedade do país. Este órgão deverá, de igual modo, garantir a disponibilização, para a comunidade, em condições e em formatos que estejam em conformidade com as normas e políticas previamente estabelecidas pela entidade responsável. A custódia física da Informação Geográfica

29. REPOSITÓRIO FÍSICO DE INFORMAÇÃO FUNDAMENTAL elimina a duplicação desnecessária de recolha e manutenção de informação geográfica facilita a recolha de conjuntos de dados fundamentais e informação espacial auxilia a produção e gestão de produtos de informação geográfica permite uma gestão da informação produzida por outros agentes A custódia física da Informação Geográfica

30. REPOSITÓRIO FÍSICO DE INFORMAÇÃO FUNDAMENTAL fonte autorizada fiéis depositários definidores dos standards responsáveis pela segurança promotores da manutenção de informação definidores da informação a recolher A custódia física da Informação Geográfica

31. A custódia física da Informação Geográfica

32. A custódia física da Informação Geográfica

33. A custódia física da Informação Geográfica

34. A custódia física da Informação Geográfica

35. passa a existir um elevado grau de coordenação, em que as normas e políticas são bem definidas e executadas A custódia física da Informação Geográfica

36. Em suma, e tendo como pressuposto que toda e qualquer IDE é composta e dissemina informação temática criada tendo por base Informação Geográfica considerada estruturante, esta informação de base deverá ser única e deverá estar acessível num único local para qualquer utilizador. Com a Visão apresentada não são necessários múltiplos investimentos para um mesmo fim e consegue-se garantir o objectivo fundamental que é o de fornecer com a maior exactidão, fiabilidade, credibilidade, segurança e disponibilidade a informação necessária a todos os utilizadores. Conclusão

37. Obrigado! Rodrigo SILVA rodrigo.silva@esri-portugal.pt Esri Portugal Coordenador da Unidade de Negócio da Administração Central Sérgio FERNANDES sergio.fernandes@esri-portugal.pt Esri Portugal Coordenador da Unidade de Negócio da Administração Local Sandro BATISTA sandro.batista@esri-portugal.pt Esri Portugal Director de Estratégia de Desenvolvimento