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Reflexão referente à sessão 3 : tarefa 1 – workshop.

Promover uma política de promoção do valor da biblioteca escolar pareceu-me a base nuclear da sessão. Tal como Ross J
Todd “A necessidade de convencer todas as partes interessadas (políticos, sociedade, académicos, professores, pais e
alunos) e de que a Literacia da Informação é uma responsabilidade essencial da escolaridade. Se se estabelecer que se os
alunos acederem e utilizarem eficientemente a informação, e forem pensadores críticos, a informação pode tornar-se
conhecimento e o conhecimento pode ser transformado em sabedoria, penso que a maioria dos nossos desafios será, de
alguma forma, menor...”
Neste contexto, realizei este workshop que me pôs a questionar de como criar novas formas de apresentação,
recorrendo, por exemplo, ao uso de guiões –protocolo para ajudar a provocar de forma mais activa o envolvimento dos
participantes. As actividades nele propostas foram construídas tendo em conta a rentabilização dos recursos e zonas
funcionais da BE para que dessa forma, os participantes tenham oportunidade de conhecer o espaço da BE e desenvolver
a autonomia, a reflexão e a participação interactiva. Para a concretização do workshop, tal como se referia num dos
documentos propostos: “Porque o professor bibliotecário e a escola desenvolvem um trabalho planeado, integrado nos
objectivos funcionais e de ensino, com impacto no funcionamento global da escola e nas aprendizagens.”tornou-se
importante reflectir e prever com antecedência os instrumentos a produzir:
- Guiões -protocolo para o participante;
- Ficha de avaliação do Workshop;
- Material de divulgação ( cartazes, folhetos, memorandos,...)
- Fichas de Inscrição;
- Material de apoio ( jogo, disticos,...)
- Certificado de Participação;
- Guiões de orientação nas diversas zonas funcionais;
- Apresentação em power point;
- Convite a entidades para estarem presentes;

Em relação à parte teórica devo salientar que, consultada a literatura disponibilizada, o que mais me influenciou foi a
questão da pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares, na medida em que como
Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria apresenta uma organização estrutural e funcional algo
complexa e muito repetitiva.
Inicialmente baralhei-me no mar de informação e não compreendi bem o que se pretendia, posteriormente percebi
que :A diferença ou impacto residem não nos inputs (recursos) ou processos mas na mais valia que estes trazem à escola
e à aprendizagem”Todd (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”.
Por isso, deve-se incentivar cursos de formação de boa qualidade para os novos professores bibliotecários, com ênfase na
educação, não apenas na gestão das bibliotecas, tal como se defendeu na conferência IASL 2001.
Porque o professor bibliotecário efectiva uma prática avaliativa e de recolha de evidências contínuas (prática baseada em
evidências - evidence based practice) e usa essas evidências junto da escola para demonstrar que a BE serve para alguma
coisa e tem impacto na formação e na aprendizagem dos alunos.
O conceito “Evidence-Based practice” traduz-se no desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências,
associadas ao trabalho do dia-a-dia. A quantidade e qualidade das evidências recolhidas deverão informar a prática diária
ou fornecer informação acerca de determinada questão chave para a qual procuramos melhoria ou solução. Ross Todd
associa o conceito às práticas das bibliotecas escolares e à necessidade que estas têm de fazer diferença na escola que
servem e de provar o impacto que têm nas aprendizagens.
“Conseguir este objectivo implica que as bibliotecas escolares recolham evidências que mostrem como as suas práticas
têm impacto nos resultados dos estudantes […]. Uma abordagem holística à prática baseada em evidências envolve três
dimensões: evidências para a prática; evidências na prática e evidências da prática”.
A ênfase é dada, em suma, a uma necessidade de valorizar a recolha e o uso de evidências para fundamentar as práticas
que desenvolvemos, mas também às práticas que efectivamos e sobretudo aos resultados, ao impacto que alcançamos.

As evidências permitem-nos provar que a biblioteca escolar faz a diferença e tem impacto na melhoria do funcionamento
da escola e das aprendizagens.

Outras questões como os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação mencionados na bibliografia sugerida,
levaram-me a concordar em absoluto, destacando que a gestão da BE e a afectação de um professor bibliotecário
qualificado e de uma equipa que assegure as rotinas inerentes à gestão parece, neste momento, algo que as Direcções de
escola não asseguram e nem parece haver vontade politica em dar continuidade tendo em conta as últimas novidades
legislativas.
Fala-se na liderança do professor bibliotecário e da equipa que articule e trabalhe com a escola, professores e alunos.
A articulação já ocorre de uma forma cada vez mais intensa e com maior regularidade no sentido de promover a
integração escola/ biblioteca escolar, isso já é uma realidade devido ao empenho dos professores bibliotecários, mas
apenas a eles!...Daí que, o modelo de auto-avaliação veio oferecer um reforço “ superiormente”assumido ( pela RBE) e
dar crédito à acção do prof bibliotecário, e desta forma a assegurar as mudanças que tenham de ser feitas. Embora
quanto à “liderança” é um pouco ainda subtil porque o professor bibliotecário pode até ter muita vontade mas as
oportunidades e constrangimentos ainda coexistem.
Por tal, a gestão participada das mudanças impõe-se ao nível da participação de toda a escola, assim como é essencial
reter e valorizar os seguintes aspectos:
-A implementação do Modelo de Auto-Avaliação requer uma liderança forte e uma mudança de atitude e de práticas por
parte do professor bibliotecário e da escola.
- A missão da biblioteca escolar no contexto da escola/ agrupamento e que a relacionam com as aprendizagens, com o
desenvolvimento curricular e com o sucesso educativo.
- Novos contextos e conceitos de aprendizagem em que o sujeito/aluno se apresenta como actor activo, construtor do
próprio conhecimento (Construtivismo).
- Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento baseadas no questionamento e inquirição contínuas e
no trabalho baseado na pesquisa e no uso de fontes de informação (livros, outros suportes impressos ou digitais e World
Wide Web) (Inquiry Based Learning) e a introdução das TIC, desenvolvimento de redes sociais, surgimento de novos
ambientes de disponibilização da informação, de trabalho e de construção do conhecimento (Web 2.0) que obrigam ao
desenvolvimento de novas literacias e a uma aprendizagem contínua ao longo da vida..

A modificação global das estruturas sociais e dos processos de aprendizagem e de acesso à informação requer a
necessidade de gerir a mudança, adaptando a BE e as práticas tornando-a num espaço com oportunidades de leitura e
aprendizagem acrescidas:
-Através de uma colecção de recursos organizados de acordo com os interesses dos utilizadores e com os conteúdos
curriculares de cada disciplina.
-Através da produção de instrumentos de apoio ao desenvolvimento da leitura e do desenvolvimento curricular.
Através da orientação dada aos alunos nas suas pesquisas e na realização dos trabalhos.
-Através da promoção/ formação para a leitura/ literacias digitais e da informação (orientadas pela BE ou integrada no
trabalho curricular colaborativo com os docentes).
-Através do acesso online vinte e quatro horas (blogues da BE e do catálogo on line começa a despoletar um
funcionamento aberto 24 horas) assegurando um serviço a quem está doente em casa ou solitário em aulas privadas em
casa por motivos de NEE. Esta vertente é de valorizar na medida em que abre a vertente social da BE.
-Através do trabalho articulado com a escola no cumprimento da sua missão e com os docentes, com sentido e virado
para objectivos formativos e de aprendizagem bem definido no âmbito do trabalho de projecto ou do desenvolvimento
curricular.
- Num espaço valorizado e usado pela escola! – esta é a grande problemática!

 Para este último aspecto focado torna-se essencial a formação dos utilizadores e, principalmente a divulgação do
modelo de auto-avaliação, pois dessa forma toda a comunidade educativa de perceber a estrutura e os conceitos
implicados na construção do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares.

E avaliar o quê? Como? Com que instrumentos?
Parece-me que aqui o Modelo de Auto-avaliação ganha maior valor na medida em que apresenta uma qualidade de
exigência que ajuda o prof bibliotecário a se orientar e garante uma pista de apoio orientador e regulador ao seu serviço.

Finalmente, coloco aqui o texto que mais sensibilizou porque veio literalmente traduzir as minhas ansiedades/minhas
vivências e se enquadra no momento presente português:

                                                                “Não sou capaz de fazer o trabalho que quero fazer
                      N Encontrar TEMPO, TEMPO, Tempo. Encontrar tempo suficiente para fazer tudo o que quero fazer.

                                                                Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares
                        T Gasto mais tempo do que pensava que ia precisar: gestão de alunos (primeiro ano nesta escola,
                                   pelo que os alunos ainda não me conhecem); disciplina dos alunos (estamos numa área
                         demográfica difícil); trabalho burocrático relacionado com as aquisições, recolha de assinaturas e
                               envio de fax (deve haver uma maneira melhor); demasiadas reuniões (na escola e em rede -
                                geralmente valiosas, mas são demasiadas); trabalho de manutenção como a arrumação de
                                                           prateleiras, e formação e venda de cartões para a fotocopiadora!
                       p A gestão do tempo... para fazer menos e melhor. Encontrar o tempo para ensinar E supervisionar
                                                                    os arquivos que faz com que a base de dados seja eficaz.
                          o Gostaria de ter mais tempo disponível: para o planeamento e implementação de um plano de
                            competências de investigação significativo para os alunos; para ensinar os professores sobre o
                                 valor da intranet da nossa escola e como ela pode tornar o ensino e a aprendizagem uma
                                                                                                   experiência mais positiva.
                            e Tempo - para fazer o meu próprio desenvolvimento profissional, apresentá-lo aos colegas, a
                           discussão cooperativa, ler a literatura mais recente, estar disponível para alunos fora do tempo
lectivo, para recolher informações com os colegas! “
                                                                                                               Ross Todd



Bibliografia consultada

- Texto da sessão, disponibilizado na plataforma.

- Modelo de Auto-Avaliação

- Excerto de texto: “Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências”.


Todd, Ross (2001). O Manifesto das bibliotecas escolares sobre a prática baseada em evidências.

Todd, Ross (2001). Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares.

Todd, Ross (2002) Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática
baseada em evidências (Texto integral)

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Workshop programa
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Sessão 3 reflexao

  • 1. Reflexão referente à sessão 3 : tarefa 1 – workshop. Promover uma política de promoção do valor da biblioteca escolar pareceu-me a base nuclear da sessão. Tal como Ross J Todd “A necessidade de convencer todas as partes interessadas (políticos, sociedade, académicos, professores, pais e alunos) e de que a Literacia da Informação é uma responsabilidade essencial da escolaridade. Se se estabelecer que se os alunos acederem e utilizarem eficientemente a informação, e forem pensadores críticos, a informação pode tornar-se conhecimento e o conhecimento pode ser transformado em sabedoria, penso que a maioria dos nossos desafios será, de alguma forma, menor...” Neste contexto, realizei este workshop que me pôs a questionar de como criar novas formas de apresentação, recorrendo, por exemplo, ao uso de guiões –protocolo para ajudar a provocar de forma mais activa o envolvimento dos participantes. As actividades nele propostas foram construídas tendo em conta a rentabilização dos recursos e zonas funcionais da BE para que dessa forma, os participantes tenham oportunidade de conhecer o espaço da BE e desenvolver a autonomia, a reflexão e a participação interactiva. Para a concretização do workshop, tal como se referia num dos documentos propostos: “Porque o professor bibliotecário e a escola desenvolvem um trabalho planeado, integrado nos objectivos funcionais e de ensino, com impacto no funcionamento global da escola e nas aprendizagens.”tornou-se importante reflectir e prever com antecedência os instrumentos a produzir: - Guiões -protocolo para o participante; - Ficha de avaliação do Workshop; - Material de divulgação ( cartazes, folhetos, memorandos,...) - Fichas de Inscrição; - Material de apoio ( jogo, disticos,...) - Certificado de Participação; - Guiões de orientação nas diversas zonas funcionais; - Apresentação em power point; - Convite a entidades para estarem presentes; Em relação à parte teórica devo salientar que, consultada a literatura disponibilizada, o que mais me influenciou foi a questão da pertinência da existência de um Modelo de Avaliação para as bibliotecas escolares, na medida em que como Modelo enquanto instrumento pedagógico e de melhoria apresenta uma organização estrutural e funcional algo complexa e muito repetitiva. Inicialmente baralhei-me no mar de informação e não compreendi bem o que se pretendia, posteriormente percebi que :A diferença ou impacto residem não nos inputs (recursos) ou processos mas na mais valia que estes trazem à escola e à aprendizagem”Todd (2008) “The Evidence-Based Manifesto for School Librarians”. Por isso, deve-se incentivar cursos de formação de boa qualidade para os novos professores bibliotecários, com ênfase na educação, não apenas na gestão das bibliotecas, tal como se defendeu na conferência IASL 2001. Porque o professor bibliotecário efectiva uma prática avaliativa e de recolha de evidências contínuas (prática baseada em evidências - evidence based practice) e usa essas evidências junto da escola para demonstrar que a BE serve para alguma coisa e tem impacto na formação e na aprendizagem dos alunos. O conceito “Evidence-Based practice” traduz-se no desenvolvimento de práticas sistemáticas de recolha de evidências, associadas ao trabalho do dia-a-dia. A quantidade e qualidade das evidências recolhidas deverão informar a prática diária ou fornecer informação acerca de determinada questão chave para a qual procuramos melhoria ou solução. Ross Todd associa o conceito às práticas das bibliotecas escolares e à necessidade que estas têm de fazer diferença na escola que servem e de provar o impacto que têm nas aprendizagens. “Conseguir este objectivo implica que as bibliotecas escolares recolham evidências que mostrem como as suas práticas têm impacto nos resultados dos estudantes […]. Uma abordagem holística à prática baseada em evidências envolve três dimensões: evidências para a prática; evidências na prática e evidências da prática”. A ênfase é dada, em suma, a uma necessidade de valorizar a recolha e o uso de evidências para fundamentar as práticas que desenvolvemos, mas também às práticas que efectivamos e sobretudo aos resultados, ao impacto que alcançamos. As evidências permitem-nos provar que a biblioteca escolar faz a diferença e tem impacto na melhoria do funcionamento da escola e das aprendizagens. Outras questões como os factores críticos de sucesso inerentes à sua aplicação mencionados na bibliografia sugerida, levaram-me a concordar em absoluto, destacando que a gestão da BE e a afectação de um professor bibliotecário qualificado e de uma equipa que assegure as rotinas inerentes à gestão parece, neste momento, algo que as Direcções de escola não asseguram e nem parece haver vontade politica em dar continuidade tendo em conta as últimas novidades legislativas. Fala-se na liderança do professor bibliotecário e da equipa que articule e trabalhe com a escola, professores e alunos. A articulação já ocorre de uma forma cada vez mais intensa e com maior regularidade no sentido de promover a integração escola/ biblioteca escolar, isso já é uma realidade devido ao empenho dos professores bibliotecários, mas apenas a eles!...Daí que, o modelo de auto-avaliação veio oferecer um reforço “ superiormente”assumido ( pela RBE) e
  • 2. dar crédito à acção do prof bibliotecário, e desta forma a assegurar as mudanças que tenham de ser feitas. Embora quanto à “liderança” é um pouco ainda subtil porque o professor bibliotecário pode até ter muita vontade mas as oportunidades e constrangimentos ainda coexistem. Por tal, a gestão participada das mudanças impõe-se ao nível da participação de toda a escola, assim como é essencial reter e valorizar os seguintes aspectos: -A implementação do Modelo de Auto-Avaliação requer uma liderança forte e uma mudança de atitude e de práticas por parte do professor bibliotecário e da escola. - A missão da biblioteca escolar no contexto da escola/ agrupamento e que a relacionam com as aprendizagens, com o desenvolvimento curricular e com o sucesso educativo. - Novos contextos e conceitos de aprendizagem em que o sujeito/aluno se apresenta como actor activo, construtor do próprio conhecimento (Construtivismo). - Novas estratégias de abordagem à realidade e ao conhecimento baseadas no questionamento e inquirição contínuas e no trabalho baseado na pesquisa e no uso de fontes de informação (livros, outros suportes impressos ou digitais e World Wide Web) (Inquiry Based Learning) e a introdução das TIC, desenvolvimento de redes sociais, surgimento de novos ambientes de disponibilização da informação, de trabalho e de construção do conhecimento (Web 2.0) que obrigam ao desenvolvimento de novas literacias e a uma aprendizagem contínua ao longo da vida.. A modificação global das estruturas sociais e dos processos de aprendizagem e de acesso à informação requer a necessidade de gerir a mudança, adaptando a BE e as práticas tornando-a num espaço com oportunidades de leitura e aprendizagem acrescidas: -Através de uma colecção de recursos organizados de acordo com os interesses dos utilizadores e com os conteúdos curriculares de cada disciplina. -Através da produção de instrumentos de apoio ao desenvolvimento da leitura e do desenvolvimento curricular. Através da orientação dada aos alunos nas suas pesquisas e na realização dos trabalhos. -Através da promoção/ formação para a leitura/ literacias digitais e da informação (orientadas pela BE ou integrada no trabalho curricular colaborativo com os docentes). -Através do acesso online vinte e quatro horas (blogues da BE e do catálogo on line começa a despoletar um funcionamento aberto 24 horas) assegurando um serviço a quem está doente em casa ou solitário em aulas privadas em casa por motivos de NEE. Esta vertente é de valorizar na medida em que abre a vertente social da BE. -Através do trabalho articulado com a escola no cumprimento da sua missão e com os docentes, com sentido e virado para objectivos formativos e de aprendizagem bem definido no âmbito do trabalho de projecto ou do desenvolvimento curricular. - Num espaço valorizado e usado pela escola! – esta é a grande problemática! Para este último aspecto focado torna-se essencial a formação dos utilizadores e, principalmente a divulgação do modelo de auto-avaliação, pois dessa forma toda a comunidade educativa de perceber a estrutura e os conceitos implicados na construção do Modelo de Auto-Avaliação das Bibliotecas Escolares. E avaliar o quê? Como? Com que instrumentos? Parece-me que aqui o Modelo de Auto-avaliação ganha maior valor na medida em que apresenta uma qualidade de exigência que ajuda o prof bibliotecário a se orientar e garante uma pista de apoio orientador e regulador ao seu serviço. Finalmente, coloco aqui o texto que mais sensibilizou porque veio literalmente traduzir as minhas ansiedades/minhas vivências e se enquadra no momento presente português: “Não sou capaz de fazer o trabalho que quero fazer N Encontrar TEMPO, TEMPO, Tempo. Encontrar tempo suficiente para fazer tudo o que quero fazer. Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares T Gasto mais tempo do que pensava que ia precisar: gestão de alunos (primeiro ano nesta escola, pelo que os alunos ainda não me conhecem); disciplina dos alunos (estamos numa área demográfica difícil); trabalho burocrático relacionado com as aquisições, recolha de assinaturas e envio de fax (deve haver uma maneira melhor); demasiadas reuniões (na escola e em rede - geralmente valiosas, mas são demasiadas); trabalho de manutenção como a arrumação de prateleiras, e formação e venda de cartões para a fotocopiadora! p A gestão do tempo... para fazer menos e melhor. Encontrar o tempo para ensinar E supervisionar os arquivos que faz com que a base de dados seja eficaz. o Gostaria de ter mais tempo disponível: para o planeamento e implementação de um plano de competências de investigação significativo para os alunos; para ensinar os professores sobre o valor da intranet da nossa escola e como ela pode tornar o ensino e a aprendizagem uma experiência mais positiva. e Tempo - para fazer o meu próprio desenvolvimento profissional, apresentá-lo aos colegas, a discussão cooperativa, ler a literatura mais recente, estar disponível para alunos fora do tempo
  • 3. lectivo, para recolher informações com os colegas! “ Ross Todd Bibliografia consultada - Texto da sessão, disponibilizado na plataforma. - Modelo de Auto-Avaliação - Excerto de texto: “Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências”. Todd, Ross (2001). O Manifesto das bibliotecas escolares sobre a prática baseada em evidências. Todd, Ross (2001). Transições para futuros desejáveis das bibliotecas escolares. Todd, Ross (2002) Professores Bibliotecários Escolares: resultados da aprendizagem e prática baseada em evidências (Texto integral)