Seminário Saúde Mental na Atenção Básica: "Vínculos e Diálogos Necessários" - 04 e 05 de novembro de 2014
1. CAPS NA RUA
CAPS AD III CENTRO
CAPS INFANTIL SÉ
CAPS ADULTO SÉ
Everton Giusepin do Valle
Agente Redutor de Danos
AÇÃO
1
2. CAPS NA RUA
AÇÃO
2
O Projeto CAPS NA RUA surge, em agosto de 2010, da
necessidade de atender à demanda territorial em que os Caps
Ad, Infantil e Adulto estão localizados.
Surge como estratégia, territorial, de acolher e oferecer
cuidados em saúde para crianças, adolescentes e adultos em
situação de rua, mobilizando, sensibilizando e estabelecendo
uma relação de vínculo e confiança com essa população na
questão do uso de substâncias psicoativas.
As ações no território são desenvolvidas em parceria com o
Consultório na Rua na rua da USB Sé, UBS República e com a
equipe do Consultório na Rua do Ponto de Apoio Braços Abertos
potencializando o trabalho em rede e otimizando o cuidado com
a população atendida.
3. CAPS NA RUA
AÇÃO
3
Dessa forma busca-se criar vínculos com os usuários de álcool e
outras drogas, promovendo ações nas ruas, que visem uma
cultura de autopreservação e cuidados em saúde, bem como,
aproximar essa população dos serviços de saúde do território.
Em março de 2011 foram contratados 06 Redutores de Danos
para compor as ações no território, especificamente na região da
Luz (concentração de usuários de crack).
Dessa forma a região passou a ter a presença diária das equipes
no campo para buscar contato e vínculo com usuários de crack,
dialogando com a população atendida, objetivando a
autopercepção em relação ao padrão de uso do crack e
consequentes agravos à saúde, por meio de orientação e
esclarecimentos sobre os seus direitos e possibilidades de
cuidados, com interface dos recursos de outros setores no
território que integram e/ou complementam o projeto
terapêutico dos usuários.
4. CAPS NA RUA
Redução de Danos
“O tratamento orientado pela lógica da redução de danos é
descrito como de “baixa exigência”, por não exigir dos usuários a
abstinência como um pré-requisito obrigatório, o que não
significa, todavia, que o enfoque da redução de danos
contraponha-se à abstinência como um resultado ideal ao
tratamento. Ao invés de estabelecer a abstinência como única
meta aceitável da prevenção e do tratamento, a redução de
danos concilia o estabelecimento de metas intermediárias. O
foco desta abordagem está na adoção de estratégias para
minimizar os danos sociais e à saúde relacionados ao consumo de
drogas, mesmo que a intervenção não produza uma diminuição
imediata do consumo. A atenção centra-se nas necessidades
sociais de saúde do usuário, que precisa ser engajado de forma
respeitosa no delineamento das metas para o tratamento
buscado.”
(Vânia Sampaio Alves, 2009)
AÇÃO
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